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DE VENDAS
APRESENTAÇÃO .......................................................................... 5
CAPÍTULO 1
GEsTÃO EsTRATÉGICA DE VENDAs:
FUNDAMENTOs DO PROCEssO DE VENDAs ..........................................7
CAPÍTULO 2
COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E
ORGANIZAçÃO DE VENDAs ................................................................. 55
CAPÍTULO 3
RELACIONAMENTO COM O ClIENTE E
Os AsPECTOs ORGANIZACIONAIs ..........................................................103
CAPÍTULO 1
GEsTÃO EsTRATÉgicA DE VENDAs:
FuNDAMENTOs Do PROCEsso DE
VENDAs
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes
objetivos de aprendizagem:
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Quando analisamos a importância da gestão estratégica de vendas, nos de-
paramos com os processos de planejar ações, assumir controles e de desenvol-
ver competências que certifiquem valor para os clientes e para as organizações.
A atividade de vendas precisa de boas práticas e estratégias da gestão para con-
seguir transformar a performance da equipe de vendas, orientar a tomada de de-
cisão nas empresas e gerenciar os recursos e estruturas envolvidas para alcançar
os resultados desejados.
2 GESTÃO ESTRATÉGICA DE
VENDAS
Para conseguirmos avançar no assunto de gestão estratégica de vendas, é
importante, primeiramente, apresentarmos o conceito de estratégia. Segundo
Miller e Dess (1996), estratégia é um conjunto de planos elaborados ou decisões
tomadas através do esforço para ajudar as organizações a atingirem seus ob-
jetivos. A partir dessa concepção, podemos identificar que os objetivos são os
resultados que a organização pretende alcançar. Por sua vez, Green et al. (2008)
conceitua estratégia como um esforço coletivo promulgado por um grupo de ato-
res individuais. Nessa abordagem, podemos perceber como é importante o papel
do indivíduo para o desempenho da força de vendas. Dessa forma, fica mais fácil
observar os cenários para a tomada de decisões.
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Para aumentar o conhecimento sobre gestão estratégica de
vendas, leia o livro: Meinberg, J. L. et al. Gestão estratégica de ven-
das. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.
Assim, no mundo dos negócios em que nos deparamos com cenários e clien-
tes mais imprevisíveis, surge a necessidade da adoção de estratégias que favore-
çam os propósitos da empresa. De acordo com Magaldi (2009, p. 68), dentro dos
nossos objetivos, a questão fundamental é como esse processo se desenrola no
ambiente de vendas. A atividade de vendas tem se transformado de uma visão táti-
ca e operacional para uma visão mais integradora e estratégica. Mesmo tendo em
conta que seu impacto diz respeito às características de cada ambiente, essa mu-
dança ocorre independentemente do modelo de vendas que a organização pratica.
de-
O gerente de vendas, segundo Las Casas (2008), é responsável pelo
ad-
sempenho e resultados da equipe de vendas. Além disso, fica incumbido de
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GEsTÃo EsTRATÉgicA DE VENDAs: FuNDAMENTos Do
Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
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GEsTÃo EsTRATÉgicA DE VENDAs: FuNDAMENTos Do
Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
De acordo com Cobra (2009, p. 327), o vendedor deve obedecer aos seguin-
tes passos da venda, respectivamente:
Já se foi o tempo em que a força de vendas tinha apenas que vender. O ven-
dedor precisa saber solucionar problemas do cliente e ainda ser capaz de aumen-
tar as vendas e o lucro. Dessa forma, para Kotler e Keller (2018), as empresas
precisam estabelecer os objetivos específicos de suas forças de vendas. Os ven-
dedores precisarão se dedicar em uma ou mais das seguintes tarefas específicas:
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
A força de vendas de uma empresa é o recurso mais produtivo e caro que ela
possui. Logo, quanto maior for a equipe de vendas, não somente aumentará suas
vendas como também os custos envolvidos em sua manutenção. Para Kotler e Kel-
ler (2012, p. 597), o tamanho da força de vendas pode ser determinado com o uso
da abordagem de carga de trabalho, dado que já foi estabelecida a quantidade de
clientes que a organização deseja. Para isso, vamos observar as seguintes etapas:
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Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
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GEsTÃo EsTRATÉgicA DE VENDAs: FuNDAMENTos Do
Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
a) Perguntas situacionais: que sistema você usa para faturar seus clientes?
Você toma as decisões de compra?
b) Perguntas sobre problemas: que partes do sistema geram erros? Você
está satisfeito com seu equipamento atual?
c) Perguntas de implicação: como esse problema afeta a produtividade de
sua equipe?
d) Perguntas de necessidade de retorno: quanto você economizaria se nos-
sa empresa pudesse ajudá-lo a reduzir os erros em 80 por cento?
• Prospecção e qualificação.
• Pré-abordagem.
• Apresentação e demonstração.
• Superação de objeções.
• Fechamento.
• Acompanhamento e manutenção.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
Nos dias atuais, verificamos o grande crescimento das vendas on-line. Se-
gundo Armstrong et al. (2017), muitas empresas não têm vendedores, pois ven-
dem apenas pela internet, e outras empresas ainda vendem por meio de repre-
sentantes, agentes de vendas ou corretores, mas, na maioria das empresas, a
força de vendas desempenha um papel importante, trabalhando diretamente com
os clientes.
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GEsTÃo EsTRATÉgicA DE VENDAs: FuNDAMENTos Do
Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
3 CONHECENDO O CLIENTE
Discutimos, na seção anterior, diversos elementos da gestão estratégica de
vendas direcionados aos aspectos gerenciais, na construção da força de vendas
e no importante papel que representa o vendedor para o alinhamento e funcio-
namento da atividade de vendas. Agora, vamos buscar entender mais sobre os
clientes e consumidores. O que procuram no quesito de recursos? Como se com-
portam em termos de valor percebido? E como estão estruturados?
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Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
• A pirâmide de Maslow
o Reconhecimento o problema.
o Busca de informações.
o Avaliação de alternativas.
o Decisão de compra.
o Comportamento pós-compra.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
4 ABORDAGEM E DEFINIÇÃO DE
VENDA
O processo de venda dentro de uma empresa envolve, além do marketing,
outras áreas, como produção e finanças, distribuição e revenda, publicidade, for-
necedores, entre tantas outras. Segundo Cobra (2009), para a empresa conseguir
concretizar suas ações de vendas e levar o produto ou serviço até o mercado, ela
conta com os meios da propaganda, promoção de vendas, merchandising, força
de vendas, relacionamento e serviços ao cliente.
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GEsTÃo EsTRATÉgicA DE VENDAs: FuNDAMENTos Do
Capítulo 1
PRocEsso DE VENDAs
Isso quer dizer que, para conseguirmos atender às necessidades dos con-
sumidores, é necessário que as ofertas de produtos ou serviços sejam de boa
qualidade, estejam adequados às expectativas dos consumidores e que, com o
uso dessas ferramentas promocionais, sejam garantidas a eficiência e o bom de-
sempenho das vendas.
Muitas empresas são orientadas por vendas, ou sales oriented, sendo o foco
principal o desenvolvimento de técnicas de vendas. Essas empresas estão modifi-
cando seu foco, pois detectaram que, quando as vendas são o foco principal, bus-
cam suprir as necessidades do vendedor e as suas. No entanto, são orientadas
a investirem em marketing para conhecer as necessidades do consumidor e, ao
mesmo tempo, satisfazê-las.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
Para observarmos de uma forma geral, segundo Meinberg et al. (2011), es-
ses são os mecanismos operacionais que, utilizados em conjunto com a atividade
de marketing e de vendas, certificam coerência entre a política de produto, a ope-
racionalidade que a função de vendas exerce (condições de venda, agilidade de
reações, promoções entre outros) e a de marketing em planejamento.
A partir disso, podemos buscar uma nova definição entre vendas e o marke-
ting de acordo com Kotler (2021), como segue abaixo:
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Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
a) Marketing
b) Vendas
O marketing tem como foco o mercado e coloca o cliente como figura central
das atividades da empresa. Assim, o conceito de marketing envolve ações como
vender, divulgar, propagar, promover, distribuir, definir preço, construir marca,
atender o cliente e, além de tudo, encantá-lo e fidelizá-lo. Embora as atividades
do marketing tenham suas ações centradas no mercado e no cliente, também es-
tão diretamente relacionadas com o fluxo de bens e serviços que vão do produtor
para o consumidor.
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GEsTÃo EsTRATÉgicA DE VENDAs: FuNDAMENTos Do
Capítulo 1
PRocEsso DE VENDAs
Conforme observamos até aqui, para que ocorra o funcionamento das ativi-
dades de vendas nas empresas, estas precisam ter algo a oferecer e saber como
podem oferecer para os seus clientes. A seguir, analisaremos o papel das vendas
na organização.
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No entanto, as empresas nem sempre vão conseguir atuar para todo o mer-
cado, assim, a tendência é direcionar seus esforços para uma parte do mercado,
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• Lojas de varejo:
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
A missão pode ser alterada com o passar do tempo para que sejam aprovei-
tadas as novas oportunidades ou para que mudanças nas condições de mercado
sejam incorporadas. Para a empresa definir sua missão, pode utilizar algumas
perguntas de Peter Drucker: qual é o nosso negócio? Quem é o cliente? Como
deveria ser nosso negócio? Essas questões são ferramentas importantes que de-
vem ser abordadas continuamente para o sucesso da empresa.
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GEsTÃo EsTRATÉgicA DE VENDAs: FuNDAMENTos Do
Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
Observar negócios a partir das necessidades dos clientes pode ser benéfico
para o crescimento. Muitas empresas já migraram de uma orientação de produto
para outra de mercado para a definição de seu negócio.
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GEsTÃo EsTRATÉgicA DE VENDAs: FuNDAMENTos Do
Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
1) A missão do negócio
2) A análise SWOT
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Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
5.4 A FORMULAÇÃO DE
ESTRATÉGIAS
As metas sugerem aquilo que a unidade de negócios pretende atingir. A es-
tratégia é um plano de ação que indica como chegar no ponto determinado. Para
alcançar suas metas, todos os negócios precisam organizar estratégias de marke-
ting compatíveis com uma estratégia de tecnologia, uma estratégia de vendas e
uma estratégia de busca de recursos.
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Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
• Análise de vendas.
• Análise de custos.
• Análise de comportamento.
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Kotler e Keller (2018), por isso, uma organização pode permanecer eficiente en-
quanto perde eficácia.
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GEsTÃo EsTRATÉgicA DE VENDAs: FuNDAMENTos Do
Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
a) V – V – V - F.
b) V – F – V - V.
c) F – V – V - F.
d) V – V – F - F.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
6 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, discutimos as vendas no contexto da gestão estratégica,
apresentando argumentos de apoio para desenvolver caminhos e traçar objeti-
vos que contribuam para discussão de técnicas e métodos eficientes necessários
para orientar a gestão estratégica de vendas nas organizações.
REFERÊNCIAS
ALVAREZ, F. J. S. M. Gestão estratégica de clientes. São Paulo: Saraiva, 2015.
ARMSTRONG, G.; KOTLER, P.; TRIFTS, V.; BUCHWITZ, L. A. Marketing:
on introduction. Contributing author: David Gaudet, SAIT Polytechnic.- Sixth
Canadian edition, 2017.
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GEsTÃo EsTRATÉgicA DE VENDAs: FuNDAMENTos Do
Capítulo 1 PRocEsso DE VENDAs
MAGALDI, S. Vendas 3.0: uma nova visão para crescer na era das ideias. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009.
MILLER, D.; DESS, G. Strategic management. 2 ed. New York: McGraw Hill,
1996.
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CAPÍTULO 2
COMPORTAMENTO
DOs VENDEDOREs E
ORgANIZAçÃO DE VENDAs
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes
objetivos de aprendizagem:
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A partir do momento em que consideramos que oferecer produtos e serviços
é uma função fundamental para a existência de qualquer organização, precisa-
mos compreender, também, os diversos fatores-chave que podem contribuir para
o sucesso de vendas da empresa. Isso quer dizer que o desempenho de cada
indivíduo possui influências na performance da equipe de vendas, e que existem
processos que funcionam como diretrizes necessárias para estabelecer o posicio-
namento da empresa com os seus clientes e com o mercado.
2 ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
DO VENDEDOR
No primeiro capítulo, abordamos os vendedores em seus aspectos funcio-
nais e estruturais para a construção de uma força de vendas de sucesso. Verifica-
mos diversos procedimentos usados pelas organizações que direcionam a forma-
ção de equipes de vendas eficientes e com capacidade de atingir bons resultados.
Neste segundo capítulo, trataremos dos vendedores, no sentido do desenvolvi-
mento de aspectos comportamentais e de desempenho, destacando, para a sua
performance, percepções e satisfação com a função. Na próxima seção, serão
abordados os processos para avaliação de desempenho do vendedor.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
podem ajudar para entender melhor o desempenho das vendas”. É muito impor-
tante que os gerentes de vendas compreendam de forma clara o desempenho do
vendedor para que possam maximizar da melhor forma possível a capacidade da
equipe de vendas da organização.
2.1 ENTENDENDO O
COMPORTAMENTO DO VENDEDOR
Podemos começar o nosso estudo através de uma visão externa do com-
portamento do vendedor, isto é, a partir da visão do cliente e da empresa. Logo
em seguida, discutiremos o comportamento do vendedor a partir de suas próprias
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
percepções e, até mesmo, como a percepção que o cliente tem dele pode influen-
ciar no seu comportamento.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
1. Percepções de funções: a função do vendedor é definida, em grande parte, por meio de expectativas,
demandas e pressões comunicadas ao vendedor ou a seus parceiros. Esses parceiros incluem
pessoas de fora ou de dentro da empresa do indivíduo que têm interesse em como o vendedor realiza
o trabalho, como, por exemplo, a alta administração, o supervisor do indivíduo, clientes e membros da
família. As percepções do vendedor sobre essas expectativas influenciam fortemente o indivíduo na
definição do seu papel na empresa e comportamento no trabalho.
2. Aptidão: o modelo de desempenho de vendas trata a aptidão de vendas de um indivíduo em
grande parte como uma restrição à capacidade da pessoa de realizar o trabalho de vendas. Isso
pressupõe que há uma compreensão adequada do papel a ser desempenhado, a motivação, e
as habilidades aprendidas. A aptidão para vendas inclui vários fatores, como inteligência verbal,
habilidade matemática e experiência em vendas. Podemos descrever, também, que a aptidão
consiste em habilidades pessoais duradouras.
3. Nível de habilidade: o nível de habilidade se refere à proficiência aprendida do indivíduo na
execução das tarefas necessárias e inclui habilidades aprendidas, como habilidades interpessoais,
liderança, conhecimento técnico e habilidades de apresentação. As habilidades são níveis de
proficiência que podem mudar rapidamente com aprendizado e experiência.
4. Motivação: para esse propósito, a motivação é vista como a quantidade de esforço que o
vendedor deseja despender em cada atividade ou tarefa associada ao trabalho. A motivação do
vendedor para despender esforço em qualquer tarefa parece ser uma função das expectativas e
valências do indivíduo para o desempenho.
5. Variáveis pessoais, organizacionais e ambientais: o modelo de desempenho de vendas sugere
que variáveis pessoais, organizacionais e ambientais influenciam o desempenho de vendas de
duas maneiras: (1) facilitando ou restringindo diretamente o desempenho e (2) influenciando e
interagindo com os outros determinantes de desempenho, como percepções de papel e motivação.
FONTE: Johnston e Marshall (2020)
O que podemos constatar nesse modelo, através da ideia dos autores, mesmo
que não seja retratado diretamente, é que há uma interação substancial ocorren-
do entre os determinantes. Além disso, é provável que esses fatores variem pouco
com cada indivíduo. Então, caso um vendedor não tenha um desses fatores, o seu
desempenho pode ser considerado insatisfatório pelo modelo. Se o vendedor tiver
habilidade e motivação para realizar, mas não conseguir compreender como o tra-
balho deve ser feito, ainda será considerado o seu desempenho ruim.
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
1. Recompensas
2. Satisfação
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
Uma grande parte dos vendedores percebe conflito entre algumas políticas
ou expectativas da empresa e as demandas de seus clientes. Os clientes exigem
preços, serviços, honestidade e assim por diante. Os gerentes de vendas exigem
o controle de despesa de vendas e as concessões aos clientes. A partir dessa
constatação, Bradford e Weitz (2009) destacam que os conflitos e tensões subja-
centes são uma parte inerente dos relacionamentos entre comprador e vendedor.
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
Percebemos, nessa análise, que os diversos conflitos que surgem pela im-
precisão de expectativas, não podem ser tratados como apenas um problema do
vendedor, pois sua influência na força de vendas deve ser reconhecida como algo
relevante que produz impactos na satisfação e no desempenho da função.
6. Precisão do papel
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
empresas, e o seu papel para a gestão de vendas pode ser considerado crítico.
Consequentemente, os vendedores podem estar aplicando esforço e desenvol-
vendo suas atividades de maneiras ineficientes. Ou seja, a eficácia em vendas e
a produtividade podem estar sendo afetados. Portanto, a motivação precisa ser
avaliada como um processo de variáveis ambientais, organizacionais e pessoais.
Além disso, os planos de remuneração e programas de incentivos estimulam e
direcionam os esforços dos vendedores.
Segundo Johnston e Marshall (2020), a motivação pode ser vista como a es-
colha de um indivíduo para iniciar uma ação em uma determinada tarefa e gastar
um certo esforço nessa tarefa durante um período. Para esse fim, a motivação é
vista como a quantidade de esforço que o vendedor deseja despender em cada
atividade ou tarefa associada ao trabalho. Isso pode incluir ligações para novas
contas em potencial, através do desenvolvimento das apresentações de vendas e
do gerenciamento de tecnologia.
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
a) V – F – F - F.
b) F – V – V - F.
c) V – V – V - F.
d) V – V – F - F.
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Capítulo 2 DE VENDAs
Mas será que existe uma avaliação que seja melhor do que outra? Para a nos-
sa compreensão, as medidas objetivas são mais claras e precisas que as subjeti-
vas, ou as medidas subjetivas podem detectar performances que seriam difíceis de
captar de outra maneira? Diante disso, Churchill et al. (1985) defendem que não
existe uma concordância entre os estudiosos sobre qual seria a forma mais eficien-
te para mensurar o desempenho dos vendedores, principalmente entre as opções
objetivas e subjetivas. Nesse caso, vamos discutir, nesta seção, como podem fun-
cionar as medidas subjetivas, ou, até mesmo, o uso combinado delas.
Para a análise do vendedor, para Johnston e Marshall (2020), pode ser uti-
lizado um formulário de avaliação de desempenho por meio de vários atributos,
usando algum tipo de escala de classificação. Os atributos mais comuns para a
avaliação de desempenho do vendedor incluem o seguinte:
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
4 DESENVOLVIMENTO DO PLANO
ESTRATÉGICO
Para entendermos os elementos e passos necessários para o desenvolvi-
mento do plano estratégico de vendas, é necessário observarmos alguns aspec-
tos que servem como base para a construção deste documento tão importante
no contexto da gestão. Desenvolver um plano estratégico para as vendas orienta
para as ações concebidas da gestão de vendas da empresa. Um plano está vol-
tado para compreender como a organização se encontra no momento atual, onde
pretende chegar no futuro e como serão organizados os processos e recursos
para alcançar os resultados determinados.
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
Para elaborar um plano de vendas, você precisa definir alguns objetivos principais:
• Estabelecer as metas.
• Analisar as estratégias que serão utilizadas para alcançar o público-alvo.
• Treinar a equipe de vendas.
• Definir as métricas e o que ser alcançar com o plano (aumento de clien-
tes, de um produto específico, aumentar a margem de venda de um de-
terminado território etc.).
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2
DE VENDAs
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
• Formular o problema.
• Obter informações.
• Selecionar métodos.
• Implementar métodos.
• Métodos de avaliação.
• Usar previsões.
Para Churchill et al. (2000), as cotas podem ser definidas em quotas de re-
sultados, baseadas em volume financeiro, quantidade de produtos vendidos ou
produtos específicos, entre outros; em quotas de atividades que podem ser atra-
vés de visitas a clientes e clientes potenciais, serviços realizados a clientes etc.; e
quotas financeiras, como despesas de vendas, lucro líquido, dentre outras alter-
nativas.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
• Por produto.
• Por tipo de clientes.
• Por processos.
• Híbrida (combinação de critérios).
As características da estrutura de vendas podem ser:
• Estrutura territorial.
• Estrutura por produtos.
• Estrutura por clientes.
• Estrutura de vendas por processos.
Desenho de territórios de vendas (tem como ideal a obtenção de territórios que possuam o
mesmo potencial de vendas):
• Método da divisão de metas (breakdown): total de vendas previsto dividido pelo potencial de
um vendedor mediano (produtividade).
• Método da divisão do trabalho (Workload): recomenda-se para chegar ao número de vende-
dores determinados classificar os clientes em categorias como lucro, volume, determinar a
frequência de visitas, entre outras opções.
• Método incremental: vendedores devem ser adicionados desde que a receita marginal gerada
seja maior que o custo marginal, gerando lucros.
FONTE: Adaptado de Castro et al. (2018).
As formas de remuneração podem ser por salário fixo, comissões sobre ven-
das, incentivos de vendas e concursos de vendas (CHURCHILL et al., 2000). O
plano de remuneração deve estar integrado com os planos e objetivos da em-
presa no mercado, podendo ser variável de acordo com a introdução de novos
produtos, abertura de novos mercados, enfrentamento da concorrência, entre ou-
tros (ALVAREZ, 2015). Assim, cabe à empresa determinar qual será a renda do
vendedor, quais elementos podem ser utilizados no pacote de remuneração e o
percentual que cada um pode representar para a formação de uma renda consi-
derável e motivadora para os profissionais de vendas.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
• Especificar o objetivo.
• Determinar a remuneração total.
• Definir a relação entre remuneração fixa e variável.
• Decidir sobre componentes variáveis específicos.
• Vincular desempenho com remuneração.
Agora que definimos o modelo de governança que será utilizado para reunir
a força de vendas, será necessário determinar a alocação de outros recursos,
como seleção, contratação e treinamentos (que veremos no próximo item), ma-
teriais de vendas, folders, apresentações, campanha integrada com o marketing,
equipamentos que complementam e auxiliam os vendedores, como celulares,
computadores, veículos e outros, para efetivar as vendas.
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
Dado que os candidatos tenham sido recrutados, são necessários outros cri-
térios para a seleção dos vendedores. Segundo Castro et al. (2018), para identi-
ficar as características selecionadas, podem ser utilizados argumentos como for-
mação, idade, experiência profissional de atividades e na área de vendas, entre
outras opções. Desse modo, podemos obter variáveis que conduzem a resultados
de sucesso para a área de vendas da empresa. Como determinadas faixas de
idade, formação e estado civil que podem contribuir para alcançar melhor desem-
penho e resultados de vendas.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
4.6 ACOMPANHAMENTO E
CONTROLE DE VENDAS
Com o plano em andamento, devemos acompanhar os resultados, corrigir
falhas e buscar novas ações que possibilitem a continuidade do que foi plane-
jado. Para demonstrar o controle dos esforços de vendas, precisamos gerenciar
os conflitos em vendas e determinar os mecanismos de controle e de avaliação,
identificando desvios e propondo soluções para o que já está sendo realizado.
Por isso, os processos de controle estratégico podem ser uma medida para
resolver certos conflitos gerados no decorrer dessas ações. Além do mais, um
controle estratégico eficaz precisa assegurar que os objetivos e metas propostos
no plano estejam sendo atingidos e avaliar o nível de impacto que essas ações
estão tendo na organização de maneira periódica e tomar providências conforme
necessário. Por outro lado, o controle operacional vai se basear no sucesso como
garantia para que as ações estabelecidas por um processo de gestão operacional
sejam executadas de acordo com o que foi planejado.
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
• Avaliação do ambiente interno e externo da empresa por meio dos dados coletados para a
compreensão das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (análise SWOT).
• Observação da concorrência por meio das cinco forças competitivas de Porter.
• Definição dos cenários prováveis para as vendas.
3 Objetivos e quotas de vendas: potencial de vendas
• Definição dos objetivos e atribuição das metas de cada vendedor de acordo com o seu desem-
penho e área de atuação.
• Determinação das quotas de vendas, que podem ser a partir de resultados, atividades finan-
ceiras, territórios, dentre outras.
4 Governança da força de vendas, alocação de recursos e administração de clientes
• Organização da força de vendas (tipos de vendedores que serão utilizados e o plano de remu-
neração).
• Definição do modelo de entrada da força de vendas (recrutamento, seleção etc.).
• Determinação de materiais de vendas e equipamentos para auxiliar e efetivar as vendas.
• Gerenciamento de clientes por meio de critérios de classificação e ordenamento.
5 Implementação do plano de vendas: recrutamento, seleção, treinamento e motivação
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
a) V – V – F - V.
b) F – V – F - V.
c) F – F – V - F.
d) V – F – F - V.
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
5 PÓS-VENDA
Quando constatamos a importância do pós-vendas, podemos aproveitar, da
melhor forma possível, as oportunidades de estreitar o relacionamento com os
clientes e de transformá-los em compradores recorrentes (recompra), além de tor-
ná-los grandes divulgadores do negócio da empresa. É nesse momento que o
processo das vendas tem como propósito reter o cliente para continuar entregan-
do valor e alcançar ainda mais prestígio com a atividade da organização. De certa
forma, as necessidades e desejos dos consumidores tem sido tratados com maior
importância pelas empresas, pois este é um ativo que tem grande valor para a
construção de relacionamento com os clientes.
Visto que é nessa etapa, segundo a visão de Gummeson (2008), que surgem
oportunidades para novas vendas. Se os relacionamentos são desenvolvidos com
sucesso, novos negócios virão. O próximo contrato passa pelos mesmos estágios
de antes, mas, geralmente, de uma forma mais simplificada. O comprador não
pode pedir ofertas de outros, e a avaliação da oferta do fornecedor é negociada
sem competição direta, embora com a ameaça de competição potencial.
89
PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
Como o perfil do consumidor tem mudado muito nos últimos anos e, princi-
palmente, diante de novas tecnologias, as empresas precisam se esforçar para
acompanhar esse movimento (VERGARA et al., 2014). É nesse cenário que as
estratégias do marketing de relacionamento se tornam indispensáveis para o
aprofundamento das interações que envolvem o pós-venda. A partir disso, preci-
samos compreender com mais clareza a importância do marketing de relaciona-
mento nesse ambiente que veremos a seguir.
Segundo Las Casas (2012), qualquer que seja o período de duração das re-
lações no contato de serviços, é indicado que as pessoas dominem algumas téc-
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
A partir disso, Kotler e Keller (2018) avaliam que as empresas oferecem maior
diversidade de produtos aos seus clientes, treinando funcionários em cross-selling
(venda cruzada) e up-selling (venda incremental). Outro ponto é que o marketing
deve conduzir a gestão do relacionamento com o cliente (CRM – Customer Re-
lationship Management) e, também, a gestão do relacionamento com parceiros
(PRM – Partner Relationship Management). Assim, as empresas estão intensifi-
cando seus acordos de parceria com os principais fornecedores e distribuidores,
estabelecendo cooperação na entrega de valor aos consumidores finais, de uma
maneira que seja bom para todos.
91
PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
Para os autores, o esforço de uma empresa para manter uma cultura voltada
para o mercado e centrado no cliente exige um alto nível de formalização dentro
da organização. O que significa que estrutura, ferramentas e processos, assim
como o conhecimento gerencial e o compromisso, são formalmente estabelecidos
em apoio à cultura. Com todas as coisas organizadas, programas e estratégias
podem ser desenvolvidos e implementados com êxito em direção aos objetivos
relacionados à centralização do cliente. Conforme já mencionamos, o intuito está
em estabelecer e manter relacionamentos de longo prazo com os clientes. Assim,
atualmente, o processo de formalização que mais predomina em uma cultura cen-
trada no cliente é o gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM).
93
PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
A partir das informações de cada cliente, o CRM permite que as empresas re-
alizem atendimento aos seus clientes em tempo real e de forma satisfatória. Com
base nos dados de cada um, as empresas conseguem direcionar produtos, ser-
viços, mídia e programas para estabelecer relações relevantes e sempre fechar
novos negócios com eles. Investir em ações do pós-venda é fundamental para se
destacar diante da concorrência e para redução de custos da empresa. Conforme
já mencionamos antes, clientes satisfeitos e fidelizados indicam os produtos e ser-
viços da empresa para outras pessoas.
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
ramenta estratégica para decidir quais clientes merecem maior nível de investi-
mento a partir de vários recursos (dinheiro, pessoas, tempo, informações, dentre
outros) conforme analisam Johnston e Marshall (2020).
Nessa mesma observação dos autores, verificamos que o ciclo do CRM pode
ser divido nos seguintes quatro elementos:
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
a) V – V – F - V.
b) V – F – V - F.
c) V – V – F - F.
d) F – V – F - V.
6 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, foram discutidas questões ligadas a dois pontos principais.
No primeiro, abordamos o comportamento dos vendedores por meio de percep-
ções próprias e das percepções que se tem dele, por meio da visão da empresa
e dos clientes. Além disso, tratamos da avaliação de desempenho do vendedor
considerando aspectos técnicos de comportamento para garantir um entendimen-
to amplo do seu papel. Em segundo lugar, exploramos a organização de vendas
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COMPORTAMENTO DOs VENDEDOREs E ORgANizAçÃO
Capítulo 2 DE VENDAs
Desse modo, constatamos que a avaliação pode ser uma garantia e estraté-
gia de um demonstrativo individual de conhecimento, motivação, competências,
resultados, habilidades e assim por diante, que sugerem uma ideia ampla de de-
sempenho de cada vendedor. Ter uma equipe de vendas produtiva é muito impor-
tante para a organização, pois essa é a base para o seu funcionamento.
99
PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
REFERÊNCIAS
ALVAREZ, F. J. S. M. Gestão estratégica de clientes. São Paulo: Saraiva, 2015.
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the-existing-ones/?sh=544c6ea5a8e0. Acesso em: 4 nov. 2021.
102
CAPÍTULO 3
RELACIONAMENTO COM o ClIENTE E
Os AsPECTOs ORgANIZACIONAIs
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes
objetivos de aprendizagem:
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RElAcioNAMENTo CoM o CliENTE E Os AsPEcTos
Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Devemos observar que as recentes transformações digitais e tecnológicas
influenciaram os processos de vendas dentro das empresas. Como medida de
solucionar problemas e otimizar cada uma das etapas do funil de vendas, surgem
técnicas e estratégias de vendas mais modernas, adaptadas às necessidades e
expectativas dos clientes. Essas novas metodologias reorganizam os papéis do
vendedor e do cliente, trazem novos significados para a gestão de vendas e para
o ambiente corporativo, bem como a todo o ecossistema de vendas que precisa
se apoiar aos novos meios tecnológicos para ser mais competitivo.
2 AS TÉCNICAS MODERNAS
DE VENDAS, PROSPECÇÃO E
PRODUTIVIDADE EM VENDAS
Conforme temos visto, as vendas têm se transformado muito rapidamente
nos últimos anos. Portanto, é reconhecido que novas técnicas e métodos surgem
para facilitar as práticas de vendas diante de ambientes cada vez mais comple-
xos. Essas abordagens oferecem uma nova perspectiva para a gestão de vendas,
com base no interesse de melhorar as capacidades da função de vendas através
de estratégias para a prospecção, geração e qualificação de leads, construção do
relacionamento com clientes-alvo e aumento da produtividade em vendas.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
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Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
Venda SPIN
No Capítulo 1, já falamos um pouco sobre esse método, que pode ser usado
por vendedores que querem desenvolver relacionamentos de longo prazo. Ago-
ra, vamos abordá-lo como parte do contexto das técnicas modernas de vendas.
Vender SPIN é fazer as perguntas certas para despertar o interesse de um cliente
em potencial e conseguir direcioná-lo para o fechamento de uma venda. Segundo
Rackham (2009, p. 81-103), “o método SPIN – também conhecido como venda
consultiva – se baseia em quatro tipo de perguntas de vendas – Situação, Proble-
ma, Implicação e Necessidade de Solução – e podem ser utilizadas para ajudar
nesse processo de desenvolvimento de necessidades”. A seguir, podemos obser-
var como estão definidas:
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
Venda SNAP
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Venda Challenger
Venda Sandler
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Venda conceitual
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Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
As sete regras de ouro, segundo Gerhardt (2015, p. 45-46), podem ser de-
finidas como: (1) estabelecer um foco, ou seja, definir um segmento rentável; (2)
investigar esse segmento mais profundamente, buscando o máximo de informa-
ções e procurando entender suas principais dificuldades, permitindo que você se
prepare para a abordagem e, também, escolha prioridades de contato; (3) definir
a persona, ou seja, as características da pessoa com quem deve se relacionar,
assim dizendo, formar listas de potenciais clientes adequados a suas vendas; (4)
111
PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
Todas essas ferramentas que abordamos até agora no Capítulo 3 são rele-
vantes para aumentar a produtividade em vendas, mas que dependem de outros
fatores como a eficiência das vendas e o esforço dos vendedores, que conduzem
a um resultado satisfatório da equipe de vendas e, consequentemente, ao aumen-
to da produtividade em vendas. Na seção seguinte, discutiremos as estratégias de
persuasão.
( ) Uma das sete regras de ouro pode ser definida como atrair po-
tenciais clientes para as suas páginas por meio de conteúdos de
interesse.
( ) Para desenvolver um perfil de cliente em potencial, pode ser
usada a metodologia de prospecção previsível.
( ) Definir a persona pode ser uma maneira de formar listas de po-
tenciais clientes adequados às vendas.
( ) O raspador web é uma ferramenta que auxilia na captura de da-
dos de páginas da web.
a) F – F – V – V – F.
b) F – V – V – V – V.
c) V – F – V – V – V.
d) V – V – F – V – V.
e) F – V – V – F – F.
3 ESTRATÉGIAS DE PERSUASÃO
Vamos observar, agora, as técnicas de persuasão em vendas e como elas po-
dem ser importantes e necessárias para o fechamento de uma venda. Mesmo que
algumas vendas sejam fáceis, outras podem exigir um pouco mais de empenho do
vendedor e da equipe de vendas. Manter a autoconfiança e atingir uma postura de
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
Assim, segundo Stangor et al. (2014, n.p.), “para sermos mais persuasivos,
devemos primeiro chamar a atenção das pessoas, depois, enviar-lhes uma men-
sagem eficiente e, em seguida, garantir que processem a mensagem da maneira
que gostaríamos”. Além disso, para atingir esses objetivos, os persuasores pre-
cisam considerar os aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais de seus
métodos. Vendedores persuasivos também devem compreender como a comu-
nicação que estão apresentando se relaciona com o destinatário da mensagem
– suas motivações, desejos e objetivos. Quando a mensagem for entregue por um
comunicador mais persuasivo, será mais eficiente. Podemos considerar alguns
determinantes da persuasão, segundo os autores:
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Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
Já sabemos que a persuasão pode ser usada como um meio estratégico para
melhorar a taxa de fechamento de vendas de uma empresa, mas nossa habilida-
de de convencer nem sempre é o suficiente para termos sucesso em vendas. Por
isso, devemos buscar conhecimento sobre técnicas e estratégias de persuasão
que colaborem para as nossas ações de vendas diariamente. Como vimos duran-
te o nosso estudo, a persuasão está no ato de se comunicar, no saber agir e se
colocar de maneira adequada em todas as situações de vendas. Dessa forma, é
primordial estabelecer que tipo de mensagem queremos passar e o que ela está
transmitindo para os clientes. Por fim, a comunicação persuasiva só será eficaz
quando as pessoas estiverem prestando atenção, compreendendo e incorporan-
do os seus conceitos. Na próxima seção vamos abordar as vendas corporativas
para as empresas.
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Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
Desse modo, cabe enfatizar que é importante a integração dos canais di-
gitais com os físicos para atingir melhores resultados nas vendas corporativas.
Outro fator relevante que não podemos deixar de destacar é que a digitalização,
segundo Corsaro (2019), também acelerou os processos de interação de clien-
tes potenciais e clientes B2B. Os clientes empresariais esperam receber ofertas
de compra em menos tempo do que no passado, eles frequentemente interagem
com os vendedores usando as mídias sociais em tempo real e tendem a se en-
127
PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
Para Rossmann e Stei (2015), a mídia social é uma fonte potencial de in-
formações relevantes nos relacionamentos B2B. Por isso, vendedores a utilizam
como uma fonte importante de clientes, gerenciamento de oportunidades e gera-
ção de conteúdo corporativo. O relacionamento com os clientes existentes pode
ser fundamentado através da facilidade do processo de transação. Dessa forma,
o uso da mídia social por representantes de vendas pode ser observado a partir
de três concepções independentes: (1) consumo passivo de informações; (2) ge-
ração ativa de conteúdo; e (3) interação direta com clientes atuais e potenciais.
Itani et al. (2017) compreendem que as redes estendem a influência dos ven-
dedores e fornecem-lhes oportunidades de melhorar seus comportamentos e seu
desempenho, bem como a oportunidade de se conectar com clientes em um novo
nível. Além disso, a mídia social oferece uma oportunidade de experiência única
de comunicação, pois a escuta social pode ajudar os vendedores a ver o que está
sendo dito sobre sua própria marca e concorrentes. Uma das principais vantagens
das mídias sociais é o baixo custo associado ao seu uso em comparação com
outras tecnologias de vendas implantadas.
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Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
que considera cada conta como uma abordagem comercial única, que
tem como o objetivo entrar em contato com as pessoas certas da organi-
zação. Essa estratégia busca identificar os leads que possuem capacida-
de e autonomia de tomar decisões de compra dentro da empresa.
• Conhecer os concorrentes: reunir informações sobre a concorrência con-
tribui para identificar os pontos fortes dos produtos e serviços da empre-
sa que faltam aos concorrentes. É importante compreender as fraquezas
da empresa e estar ciente dos pontos fortes para efeito de comparação
com os seus concorrentes.
Discutimos as vendas corporativas para empresas por meio dos avanços nas
tecnologias digitais que motivam as empresas a aderirem canais para a comuni-
cação eletrônica e para interações de negócios. Essa tendência das vendas B2B
tem se manifestado no mundo todo, mas, segundo Weingarden (2020), apesar
do aumento das negociações eletrônicas B2B, pouco se sabe sobre sua eficácia.
Em comparação com as comunicações face a face, as comunicações eletrônicas
oferecem menos dicas contextuais e menos interatividade e flexibilidade, mas se
beneficiam de fácil acessibilidade, transparência e capacidade de fornecer diver-
sos materiais por meio de anexos e links.
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RElAcioNAMENTo CoM o CliENTE E Os AsPEcTos
Capítulo 3
ORgANizAcioNAis
Por fim, nas vendas B2B, quando tratamos de táticas de influência por meios
eletrônicos, verificamos várias implicações para os vendedores e os gerentes de
vendas. Por isso é importante introduzir diretrizes que atraiam a atenção dos com-
pradores durante o processo de negociações eletrônicas de vendas. A atenção do
comprador deve ser vista como uma métrica ou indicador de desempenho do pro-
cesso que permite identificar habilidades e falhas que garantem um atendimento
mais bem direcionado, com maior probabilidade de ganhar contratos, ou seja, fe-
char mais vendas. Portanto as combinações de táticas de influências certas podem
gerar resultados eficazes nas vendas B2B. Apesar disso, sabemos que, na prática,
os vendedores acabam usando várias táticas de influência instintivamente.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
a) V – V – F – F.
b) V – F – V – F.
c) V – V – F – V.
d) F – V – F – V.
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Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
5 VENDA CONSULTIVA
Abordamos, na primeira seção deste capítulo, algumas técnicas de vendas
modernas que possuem o propósito de facilitar o fechamento de negócios, mas dei-
xamos para tratar nesta última seção, devido à importância do tema, de uma técni-
ca de vendas em que o vendedor atua como consultor de seus clientes. Estamos
nos referindo à “venda consultiva”. A venda consultiva pode ser apresentada como
uma técnica de venda focada nas necessidades e desejos dos clientes. Por isso, o
vendedor precisa exercer o papel de um especialista de venda pessoal, obtendo in-
formações de seus clientes para, assim, entender as demandas do cliente potencial
e/ou conhecer o seu perfil. A partir disso, podem ser direcionadas propostas de pro-
dutos, serviços, ideias e soluções que atinjam as expectativas e interesses deles.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
pessoas, e não com empresas. E isso se atribui também às vendas B2B (busi-
ness-to-business), que são pessoas que estão tomando decisões em nome da
organização em que trabalham. Toda a venda começa com algum tipo de rela-
cionamento. Quando há um relacionamento mais engajado, a probabilidade de
fechar uma venda ou de conseguir a fidelização de um cliente é sempre maior.
O que quer dizer que é preciso conhecer o cliente de forma individual para saber
o que ele realmente quer ou necessita. Esse tipo de venda pode ser definido por
trabalhar pessoalmente com o cliente (ou de forma interativa por meios digitais),
e coloca as necessidades do cliente em ordem principal, fornecendo atendimento
consultivo para auxiliá-lo a tomar decisões de negócios.
Isso posto, fica evidente a abordagem das vendas consultivas pelas empre-
sas voltadas ao customer centric (foco no consumidor), e estão diretamente liga-
das aos índices de satisfação do cliente. Porém adotar uma postura consultiva
em vendas não impacta apenas no sentido da relação do vendedor com o cliente
ou rotinas de vendas, mas também nos processos organizacionais mais amplos,
sendo amparados por um ecossistema de vendas. Segundo McLeod (2019), a
venda consultiva precisa de um ecossistema de vendas para sobreviver, sendo
que o ecossistema ao redor do vendedor é o maior preditor de sucesso de merca-
do. Identificamos oito elementos principais do ecossistema de vendas que têm um
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Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
impacto profundo nos resultados de vendas. Nesse caso, uma abordagem consul-
tiva baseada em valor e com foco no cliente requer ajustes em cada uma dessas
áreas, que podemos ver a seguir:
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Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
lhorias conjuntas. Tudo isso pode ser aplicado se estiver operando com parceiros
de canal ou vendendo diretamente para contas de usuário final.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
Ter uma relação mais próxima com os compradores durante todo o processo
de compra pode auxiliar os vendedores a desenvolverem confiança e a construí-
rem relacionamentos mais sólidos. Vendedores precisam se tornar especialistas
dos negócios de seus clientes, solucionar os problemas deles e observar mais as
necessidades e desafios dos clientes durante todo o processo de compra, dando
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Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
menor ênfase em seu próprio processo de vendas. Isso acaba gerando uma orga-
nização de vendas focada no cliente.
Outra coisa que devemos saber, conforme destaca Harrison (2014), é que,
no processo de venda consultiva, a chamada do cliente, ou interface, é a ativida-
de-chave, e somente durante essa fase o cliente consegue ver os benefícios de-
rivados de seus produtos e serviços. Conforme podemos ver, todo esse processo
pode ser dividido em três fases: (1) interface pré-cliente: o vendedor deve conhe-
cer seu cliente, suas metas e objetivos, seus planos, atitudes, gostos e descon-
fianças. A quantidade de tempo de preparação depende do relacionamento com o
cliente, e nunca deve ser omitida; (2) interface do cliente: todos os conhecimentos
e habilidades adquiridos pelo vendedor serão colocados em jogo para maximizar
o benefício da oportunidade, que possui tempo limitado; e (3) interface pós-clien-
te: depois de concluir a reunião com o cliente, devem ser analisados os prós e
contras, os “altos” e “baixos”, e as objeções que ocorreram. Logo, é necessário
estar pronto para os novos acontecimentos que devem acontecer a seguir.
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PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
a) V – V – F – F.
b) V – F – V – V.
c) F – F – V – V.
d) F – V – F – F.
6 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O nosso objetivo foi apresentar diversos métodos e técnicas que podem ser
utilizados para melhorar o funcionamento de todo o ambiente de vendas. Discu-
timos ferramentas, diretrizes e estratégias importantes para o desenvolvimento e
implementação para as boas práticas da gestão de vendas das empresas. Tudo
isso como maneira de estabelecer a eficiência dos processos, aumentar a produti-
vidade e alcançar os resultados desejados em vendas.
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RElAcioNAMENTo CoM o CliENTE E Os AsPEcTos
Capítulo 3 ORgANizAcioNAis
serviços para as vendas, cujo foco principal é o cliente, acompanhados por técni-
cas e estratégias mais modernas que otimizam o tempo do vendedor e do cliente
e ganham mais alternativas de comunicação. Dessa forma, abordamos que essas
práticas de vendas garantem fundamentos da prospecção que convertem (com
a geração e a qualificação de leads), trazem melhorias para a produtividade em
vendas, adotam estratégias de comunicação e de comportamentos persuasivos
para os negócios, instituem maior dinamismo para as vendas realizadas entre em-
presas (vendas B2B) e colaboram para as novas formas de atender as necessida-
des e expectativas dos clientes por meio das vendas consultivas.
No caso da persuasão, vimos que esta pode ser usada como um meio estra-
tégico para melhorar o fechamento de vendas de uma empresa. No entanto nem
sempre temos habilidades suficientes para convencer os clientes e alcançarem
o sucesso em vendas. Conforme discutimos, a persuasão está vinculada ao ato
de se comunicar, na atitude e no saber se colocar adequadamente diante de si-
tuações de vendas. Assim, é necessário que seja definido que tipo de mensagem
queremos passar e qual está sendo a percepção dos clientes. Quando um cliente
estiver prestando atenção, compreendendo e incorporando as ideias do vendedor,
é que podemos garantir que a comunicação persuasiva está sendo eficaz.
Com relação à abordagem das vendas B2B, percebemos que, quando trata-
mos de táticas de influência por meios eletrônicos, verificamos várias implicações
para os vendedores e os gerentes de vendas. Por esse motivo, inserir diretrizes
que contribuam para atenção dos compradores durante uma negociação de ven-
da eletrônica é muito importante. A atenção do comprador deve ser avaliada por
meio de um indicador de desempenho relacionado ao processo, com a permissão
de identificar habilidades e falhas que garantem um atendimento mais bem dire-
cionado, com maior probabilidade de fechar mais vendas.
145
PRINCípIOs E TÉCNICAs DE VENDAs
REFERÊNCIAS
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