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QUESITOS DA PERÍCIA

Determinada a realização do exame, a autoridade policial ou judiciária e as


partes podem formular quesitos, ou seja, perguntas pertinentes à perícia e que
versem sobre pontos a serem esclarecidos. Tais quesitos podem ser formulados até
o ato da diligência, consequentemente não podem ser propostos durante sua
realização. Cabe o oferecimento tempestivo de quesitos em qualquer espécie de
perícia.
No caso de perícia judicial, constitui o indeferimento do pedido ilegalidade e
restrição ao direito das partes, que importa nulidade da decisão e da perícia que
assim se realizar. Não cabe quesito do acusado quando se trata de perícia realizada
em inquérito policial.
Quesitos são os elaborados pelas partes para obtiverem respostas,
esclarecimentos sobre o laudo pericial. Isto é, a parte requer ao juiz que mande
intimar o perito e o assistente técnico para comparecerem à audiência, formulando
desde logo as perguntas, sob forma de quesitos. Compete ao juiz indeferir quesitos
impertinentes e formular os que entender necessários ao esclarecimento da causa.
Da juntada dos quesitos aos autos dará o escrivão ciência à parte contrária,
conforme o art. 425 CPC, que poderá impugnar quesitos do adversário, apontando-
os para o juiz, quando os entender incabíveis. É fundamental que ao formular os
quesitos nos autos o profissional operador do direito tenha como escopo que há uma
linha que dirige as indagações, e que dela não deve se afastar, por que assim
fazendo estará desvirtuando o objeto da perícia. Os quesitos são essenciais, pois é
por ele que o perito irá se guiar para aduzir aos autos um documento que auxiliará o
juízo na decisão a ser tomada.

PERÍCIAS JUDICIAIS

As perícias podem ser judiciais, quando realizadas dentro do processo, por


determinação do juiz, ou extrajudiciais, quando realizadas fora do processo, por
iniciativa dos interessados.
DEFINIÇÃO DE PERÍCIA JUDICIAL

A perícia é realizada por requisição formal de instituição, pública ou privada,


ou de pessoa jurídica. Seus resultados são apresentados por meio de parecer
sucinto, apenas com respostas aos quesitos formulados, ou de laudo técnico com
exposição detalhada dos elementos investigados, sua análise e fundamentação
técnica-científica das conclusões, além da resposta aos quesitos formulados.
Podemos definir a perícia judicial como o exame de situações ou fatos
relacionados a coisas e pessoas, praticado por especialistas na matéria que lhe é
submetida, com o objetivo de elucidar determinados aspectos técnicos. Isto é, pode
ser definida como um trabalho técnico-científico sobre fatos controversos entre as
partes, em que o perito do juiz, profissional qualificado e de confiança do juízo,
aplicará uma metodologia sistemática, precisa e quantitativa sobre os pontos a
serem analisados, estruturando assim sua conclusão pericial.
Em resumo, perícias judiciais são aquelas que ocorrem no âmbito da justiça,
em diferentes tipos de ações, em que o perito para poder atuar no processo precisa
ser nomeado pelo juiz. Tem seu fundamento em uma ação postulada em juízo,
podendo ser determinada diretamente pelo juiz dirigente do processo ou a ele
requerida pelas partes em litígio. A principal fonte legal que rege as perícias judiciais
é o Código de Processo Civil na justiça, havendo ainda a Lei de Falência ou
recuperação judicial, a legislação trabalhista e outras leis específicas que tratam do
assunto.
A nomeação e habilitação do perito judicial encontram-se citados nos artigos
145, 146 e 147 do CPC, pois uma vez que o perito é o representante técnico do juiz
nas causas judiciais tem de possuir e comprovar a sua capacidade técnica para tal
feito. Portanto, o CPC montra as caracterizações essenciais em que o perito judicial
tem de se enquadrar.

DEFINIÇÃO DE PERÍCIAS EXTRAJUDICIAIS

As extrajudiciais são aquelas que não envolvem a justiça e que o perito pode
ser escolhido livremente pelas partes envolvidas na questão, que podem optar por
uma forma diferente de resolver o litígio sem ser pela via judicial. Há também a
perícia arbitral, que é aquela realizada no juízo arbitral, instância decisória criada
pela vontade das partes.

ASPECTOS PERICIAIS

Para atuar no campo da perícia judicial é preciso tomar ciência de alguns


conhecimentos úteis, relevantes, são eles:
• Lide ou Litígio: Conflito de interesses caracterizado por uma pretensão
requerida e não atendida.
• Ação Judicial (ou Ação): É o direito de obter um interesse pretendido
por meio da justiça. No caso da justiça do trabalho, a ação é denominada
Reclamação.
• Petição Inicial (ou Inicial): É o meio legal utilizado para a apreciação do
juízo da causa pretendida por uma determinada ação.
• Autor e Réu: Autor (é o interessado em requerer o julgamento do
interesse requerido) e Réu (é aquele contra qual a ação é proposta).
• Competência: É a atribuição conferida a cada ramo ou instância do
poder judiciário para apreciar os diferentes tipos de ação.
• Processo Judicial ou Processo: É o meio pelo qual a jurisdição
provocada pela ação de uma das partes interessadas informa-se, analisa e decide.
O processo é constituído por uma sequência de atos interdependentes, do juízo e
seus auxiliares e das partes que são denominadas sujeitos do processo.

• Procedimento Judicial (ou Procedimento): É a forma como se


desencadeia os atos do processo, isto é, o modo pelo qual o processo se instaura,
desenvolve e finaliza.
• Atos Processuais: São as ações dos sujeitos do processo como, por
exemplo, a contestação do réu. O requerimento pedindo a juntada de um
documento, numerando e rubricando as folhas dos autos, a nomeação do perito, a
apresentação do laudo entre outras.
• Autos do Processo (ou Autos): É o conjunto material de documentos
referentes aos diferentes atos do processo, que vão sendo juntados no andamento.
• Carga dos Autos: É a retirada do processo no cartório ou na secretaria
da junta, pelos advogados ou pelo perito, por prazo determinado, para estudo e ou
fixação de honorários. A retirada do processo pelos assistentes técnicos é vedada,
podendo eles consultá-lo no balcão do cartório ou da secretaria.
• Prazo: É o tempo máximo, previsto pelo CPC ou determinado pelo
juízo, para que os sujeitos do processo se manifestem como, por exemplo: contestar
a ação, elaborar quesitos, indicar assistentes técnicos, recorrer da sentença, entre
outros.
• Preclusão: Perda do direito das partes em se manifestarem devido a
não obediência dos prazos.
• Intimação: O art. 234 do CPC define como o ato pelo qual se dá ciência
a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma
coisa.
• Jurisprudência: É o conjunto de interpretações reiteradas que os
tribunais superiores dão à lei, baseado na solução de casos concretos, submetidos a
julgamento e que se transformam em Súmulas e Enunciados.
O perito necessita dessas informações acima mencionadas, pois a perícia
constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinados a levar à
instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do
litígio, mediante laudo pericial, em conformidade com as normas jurídicas e
profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.
A perícia estabelece a diligência (execução de certos serviços judiciais fora
dos respectivos tribunais ou cartório) a ser realizada, a fim de que se apurem,
esclareçam ou se evidenciem certos fatos obscuros. Significa, portanto,
basicamente, a pesquisa, o exame, a verificação acerca da verdade ou da realidade.

ASPECTO JURÍDICO DA PERÍCIA (LAUDO PERICIAL)

CONCEITO DE LAUDO PERICIAL

O laudo pericial é apenas uma parte dentro das diversas fases do processo
judicial. A perícia visa o convencimento do juiz por meio de argumentações
exclusivamente técnicas. Caso o laudo pericial não esclareça, a contento, o deslinde
da questão envolvida, o juiz poderá solicitar uma nova perícia, podendo, inclusive,
substituir o perito.
O laudo pericial é uma peça técnica formal que apresenta o resultado de uma
perícia. Nele deve ser relatado tudo o que fora objeto dos exames levado a efeito
pelos peritos. É um documento técnico-formal que exprime o resultado do trabalho
do perito. Isto é, o produto final da perícia, é uma história contada, limitadamente,
sobre os fatos que motivaram e deram andamento ao processo judicial, mais as
conclusões a que chegou o perito sobre a matéria em que se pautou independente
da área de atuação.
Dentre as várias peças técnicas podemos dizer que o laudo pericial é o
documento mais completo, em razão da sua origem, que é um exame de natureza
pericial, feito por peritos.

REQUISITOS DO LAUDO PERICIAL

São eles:
• Objetividade;
• Rigor tecnológico;
• Concisão;
• Argumentação;
• Exatidão;
• Clareza.

É preciso ter a identificação completa do caso (número do processo, data,


partes envolvidas), do perito e da autoridade a quem se destina.

• Metodologia adotada;
• Resposta aos quesitos;
• Conclusões;
• Anexos;
• Data e assinatura.

O CPC e o CPP não mencionam tal conceituação, dando ênfase somente aos
prazos de entrega.
ELABORAÇÃO DE LAUDO PERICIAL

A estrutura na elaboração do laudo deve seguir uma construção lógica que


permita o bom entendimento da linha de raciocínio do perito, no sentido de conduzir
à conclusão final.
Elaboramos um laudo da seguinte forma:

I) Cabeçalho
• Identificação da Vara por onde está tramitando a ação.
• Tipo de ação e número do processo.

II) Introdução
• Identificação do perito, folha dos autos onde consta sua nomeação.
Espécie de perícia a que se refere o laudo.
• Data e local onde a diligência fora efetuada, mencionando o dia e a
hora do seu início e do seu término.
• Pessoas que assistiram à diligência.

III) Visão do conjunto


• Firma ou estabelecimento comercial, atividades, etc.

IV) Documentos e livros examinados

V) Comentários periciais

VI) Resposta aos quesitos e encerramento.

Para a fundamentação dos trabalhos periciais, os quais resultam o Laudo


Pericial, faz-se necessária a aplicação de técnicas, que em sua maioria são comuns
a todas as espécies de perícia, como:
• Exame: É a análise de livros e documentos ou de qualquer outro
elemento constitutivos da matéria.
• Vistoria: É a diligência que objetiva a verificação e a constatação de
situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.
• Indagação: É a obtenção de testemunho de conhecedores do objeto da
perícia, ou seja, daqueles que têm ou deveriam ter conhecimento dos fatos ou atos
concernentes à matéria periciada.
• Investigação: É a pesquisa que busca trazer ao laudo o que está oculto
por quaisquer circunstâncias.
• Arbitramento: É a determinação de valores (procedimentos estatísticos
– média, mediana, desvio padrão) ou solução de controvérsia por critério técnico.
• Avaliação: É o ato de determinar valor de coisas, bens, direitos,
obrigações, despesas e receitas.
Certificação: Em resumo, a preparação e a redação do laudo pericial são de
exclusiva responsabilidade do perito, que adotará um padrão próprio, e deve conter
no mínimo a identificação do processo e das partes (n° do processo, vara em que
tramita, nome da parte autora e da parte ré, tipo de ação); a síntese do objeto da
perícia (relato sucinto sobre as questões básicas que resultaram na nomeação ou na
contratação do perito); a metodologia adotada para os trabalhos periciais (conjunto
de técnicas e processo utilizados); a identificação das diligências realizadas (todos
os procedimentos e atitudes adotados pelo perito na busca de informações e
subsídios necessários à elaboração do laudo pericial); a transcrição dos quesitos
formulados, na forma explícita; respostas aos quesitos, de forma clara, objetiva,
concisa e completa; a conclusão (qualificação, quando possível, do valor da
demanda, lide, litígio, podendo reportar-se a demonstrativos apresentados, como
anexos, no corpo do laudo pericial ou em documentos auxiliares) e apresentação de
alternativas, condicionadas às teses apresentadas pelas partes, de forma a não
representar a opinião pessoal do perito.
O Laudo Pericial é o resultado do trabalho pericial, isto é, a peça final do
trabalho em que o expert se pronuncia sobre questões submetidas à sua
apreciação.
LAUDO PERICIAL NOS RAMOS DE DIREITO

Quanto ao ramo do direito, existe perícia em diversos ramos, como, por


exemplo: cível, criminal, ambiental, contábil, entre outras.

Laudo Pericial Cível

O laudo pericial cível visa esclarecer dúvidas levantadas pelo magistrado que
esteja apreciando um processo. No exame pericial, um perito será nomeado pelo
juiz e mais dois nomeados pelas partes de interesse no processo. A perícia
realizada na esfera da justiça cível não é obrigação do Estado. Dessa forma, se o
magistrado entender necessário o auxílio especializado, ele nomeará um profissional
de nível superior, cujo pagamento será feito inicialmente pelo autor da ação judicial
cível.
De acordo com o CPC: “as partes envolvidas no processo cível poderão
nomear assistentes técnicos para atuarem no acompanhamento do exame que o
perito do juízo esteja realizando”. Importante frisar que tanto o magistrado quanto as
partes deverão procurar profissionais que, além das exigências previstas no CPC,
tenham formação e especialização adequadas ao tipo de exame que se faça
necessário naquele processo.
Em todas as esferas da justiça existem acórdãos que demonstram a
relevância do laudo pericial para as decisões judiciais.

Laudo Pericial Criminal

O laudo pericial tem como suporte uma série de formalidades e de


regulamentos emanados, principalmente do CPP, que o diferencia em vários
aspectos daqueles destinados à Justiça Cível. O CPP determina que qualquer
necessidade de perícia no âmbito da Justiça Criminal deve ser feita por peritos
oficiais, que são aqueles profissionais de nível superior ingressos no serviço público
(Institutos de Criminalística ou Institutos de Medicina Legal) mediante concurso
público, com a função específica de fazer perícias.
Por ser uma obrigação do Estado de prestar os serviços de perícia na esfera
da justiça criminal, os peritos oficiais devem ser funcionários públicos com a função
específica de fazer perícia, não havendo qualquer remuneração direta aos peritos
signatários do laudo pericial. Os peritos receberão seus vencimentos normais como
funcionários que são, jamais poderão ser remunerados diretamente por cada laudo
emitido, com pagamento oriundo das partes envolvidas no processo.

Laudo Pericial Ambiental

O laudo ambiental é a peça mais importante para a quantificação e


caracterização da exposição do trabalhador ao agente de risco. Dependendo de sua
finalidade ele deve possuir redação e forma de abordagem diferenciada. O
levantamento ambiental pode parecer uma ação isolada no campo da Higiene
Ocupacional ou no Aspecto Pericial. Na verdade, ele possui uma função mais nobre
e abrangente do que se imagina, no campo preventivo, estando diretamente
relacionado com a PPRA (Mapa de Riscos Ambientais) e até mesmo com o
PCMSOL (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).
De acordo com a NR n° 7 (Norma regulamentadora): O PPRA é parte
integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado
com o disposto nas demais NR, em especial com o PCMSO, também previsto na NR
7.
Atualmente, é realizado um trabalho conjunto entre o engenheiro responsável
pelo ambiente do trabalho do funcionário e o médico responsável pela sua saúde. O
PPRA foi estabelecido pela Legislação Federal, por intermédio da Portaria 25, de 29
de dezembro de 1994.
O PCMSO está alinhado com o que prevê o inciso II do art. 198 da CF. Este
programa possui caráter preventivo muito importante, mediante rastreamento e
diagnóstico precoce dos agravos à saúde, relacionados ao trabalho. O laudo
ambiental é uma obrigação a ser cumprida pelo empregador, cuja periodicidade não
foi definida pelo legislador, que simplesmente apresentou no texto legal a NR n° 9
(PPRA) e a necessidade de monitoramento dos agentes insalubres, sempre que
necessário.

Laudo Pericial Contábil


Entende-se por laudo pericial contábil a peça escrita, fundamentada, na qual
os peritos expõem as observações e estudos que fizeram e registram as conclusões
da perícia. Isto é, laudo pericial contábil é uma peça escrita na qual o perito
expressa, de forma circunstanciada, clara e objetiva, as sínteses do objeto da
perícia, os estudos e as observações que realizou, as diligências realizadas, os
critérios adotados, os resultados fundamentados e as suas conclusões.
O perito contador deve registrar no laudo pericial contábil os estudos, as
pesquisas, as diligências ou as buscas de elementos de provas necessárias para a
conclusão dos seus trabalhos e, no encerramento, deve apresentar, de forma clara e
precisa, as suas conclusões. Diante disso, o perito deve visualizar, de forma
abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que
envolvam a demanda, a lide, o litígio, e deve ser elaborado de forma sequencial e
lógica, para que o trabalho seja reconhecido também pela padronização estrutural.
As respostas aos quesitos serão circunstanciadas, devendo o perito evitar
respostas como sim ou não, ressalvando-se os quesitos que contemplam
especificamente este tipo de resposta. Como exemplo de resposta aos quesitos,
temos:

Quesito

O contrato celebrado entre as partes contém cláusula de estipulação de juros


de mora? Referida taxa encontra-se dentro dos limites praticados no mercado
financeiro?

Resposta
Afirmativa a resposta, com base nos documentos de fls. 30/42, constando
cláusula com estipulação de juros moratórios de 1% ao mês. Para a parte final
quesitada, a resposta é positiva, com base no mercado financeiro.
Por ocasião da elaboração do laudo pericial alguns peritos fazem uma
introdução, com base no que consta dos autos, principalmente no que faz parte das
petições inicial e contestatória. Em conformidade com o CPC, o perito apresentará o
laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz.
Importante frisar que o planejamento da perícia judicial contábil requer que o
perito tenha um nível conveniente de conhecimento contábil, o que o possibilitará
exercer seu trabalho.

Modelo de Laudo Pericial Judicial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA


CÍVEL DA COMARCA DE
__________ UF ___
Natureza do Processo: Embargos à Execução
Número do Processo: 5905/2003-9
Requerente/Embargante: ________
Requerido/Embargada: _________
LAUDO PERICIAL
(Nome completo do perito) ___________, perito do juízo, já qualificado nos
autos acima identificados, tendo concluído os serviços, vem à presença de Vossa
Excelência apresentar o Laudo Pericial.

A) OBJETO
O presente laudo tem como objetivo apresentar o resultado da perícia
realizada nos livros e documentos Contábeis dos Litigantes.
B) RESPOSTA AOS QUESITOS
B.1) QUESITOS DO EMBARGANTE
1
2.
B.2) QUESITOS DO EMBARGADO
1.
2.
C) CONCLUSÕES DO PERITO
(descrever as atividades executadas e as conclusões das diligências
realizadas).
D) CONCLUSÕES FINAIS DO PERITO
Pelas pesquisas e análises feitas, conclui o Perito que:
(fazer uma síntese, concluindo o resultado da perícia)
Local e data: ____________
_____________________________
(Nome e assinatura do Perito do Juízo)
(Se houver anexos, fazer a indicação dos mesmos no laudo, numerando-os e
anexando-os).

DIVISÃO DE PERÍCIA JUDICIAL (DIPEJ)

A Divisão de Perícia Judicial é uma espécie de banco de dados com os


nomes de peritos que normalmente acabam sendo solicitados pelos juízes
diretamente nesse órgão.
A estrutura divide-se em:
• Setor de Cadastro e Indicação de Perícias (SECAI)
• Setor de Controle e Pagamento de Perícias (SECOP)
• Setor de Perícias Acidentárias do INSS (SAC)
• Setor de Perícias de DNA

LAUDOS PERICIAIS EXTRAJUDICIAIS

O laudo pericial extrajudicial é também a peça escrita na qual o perito


expressa, de forma circunstanciada, clara e objetiva, as sínteses do objeto da
perícia, os estudos e as observações que realizou, as diligências realizadas, os
critérios adotados e os resultados fundamentados, e as suas conclusões.
A exemplo da perícia judicial, a perícia extrajudicial também é de competência
exclusiva de um profissional com experiência na área, por exemplo, a perícia
contábil extrajudicial também é de alçada exclusiva de um contador registrado no
Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e constitui o conjunto de procedimentos
técnicos e científicos destinado a levar à instância decisória elementos de prova
necessários a subsidiar a justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil,
em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica
no que for pertinente.
O laudo pericial extrajudicial deve sempre ser encaminhado por meio que
possa comprovar a sua entrega. Cada perito deverá estabelecer seu próprio estilo
na elaboração de seus laudos periciais, inclusive com apresentação ou não de parte
introdutória. Assim, a perícia contábil extrajudicial, que demos como exemplo, é a
que se realiza fora do processo, extraprocesso, por encomenda, isto é, por meio de
escolha, de consulta ao profissional da área.

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