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honorários
Sobre a gratuidade de justiça
NOVOS PARADIGMAS PARA DEFERIMENTO DO BENEFÍCIO:
a) Presunção relativa da declaração de pobreza (artigo 99, §
3º).
b) O juiz determinará que o postulante demonstre que não
tem condições de antecipar as custas e despesas processuais
(artigo 99, § 2º).
c) O deferimento da gratuidade judiciária – integral e
irrestrito – passa a ser a exceção.
REAPRECIAÇÃO IMPORTANTE: O INDEFERIMENTO OU O
DEFERIMENTO PARCIAL DO BENEFÍCIO NÃO OBSTA QUE O
BENEFÍCIO SEJA REAPRECIADO E DEFERIDO, A QUALQUER ÉPOCA,
bastando a constatação de alteração da situação financeira da
parte ou de necessidade de produção de provas, como a pericial,
que elevem o custo do processo a ponto de torná-lo
excessivamente oneroso.
PRÉVIO CONTRADITÓRIO O deferimento, de plano, do benefício, de
forma integral, continua plenamente possível. Contudo, para o
indeferimento, parcelamento e/ou deferimento parcial,
indispensável a intimação da parte para comprovar a
impossibilidade de antecipar, no todo ou em parte, as custas e
despesas processuais.
Lei 1060/1950
Art. 1º. Os poderes públicos federal e estadual,
independente da colaboração que possam receber dos
municípios e da Ordem dos Advogados do Brasil, - OAB,
concederão assistência judiciária aos necessitados nos termos
da presente Lei.
Art. 9º. Os benefícios da assistência judiciária compreendem
todos os atos do processo até decisão final do litígio, em todas
as instâncias.
Código de Processo Civil
Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a
requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou da
Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.
§ 1º As perícias requeridas pela Fazenda Pública, pelo Ministério
Público ou pela Defensoria Pública poderão ser realizadas por
entidade pública ou, havendo previsão orçamentária, ter os valores
adiantados por aquele que requerer a prova.
§ 2º Não havendo previsão orçamentária no exercício financeiro
para adiantamento dos honorários periciais, eles serão pagos no
exercício seguinte ou ao final, pelo vencido, caso o processo se
encerre antes do adiantamento a ser feito pelo ente público.
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos
para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à
gratuidade da justiça, na forma da lei. § 1º A gratuidade da justiça compreende
(...)
§ (...)
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de
indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos.
Art. 100. (...)
Parágrafo único. Revogado o benefício, a parte arcará com as despesas processuais
que tiver deixado de adiantar e pagará, em caso de má-fé, até o décuplo de seu valor
a título de multa, que será revertida em benefício da Fazenda Pública estadual ou
federal e poderá ser inscrita em dívida ativa.
Art. 101. (...)
§ 2º Confirmada a denegação ou a revogação da gratuidade, o relator ou o órgão
colegiado determinará ao recorrente o recolhimento das custas
Art. 102. Sobrevindo o trânsito em julgado de decisão que revoga a gratuidade, a
parte deverá efetuar o recolhimento de todas as despesas de cujo adiantamento foi
dispensada, inclusive as relativas ao recurso interposto, se houver, no prazo fixado pelo
juiz, sem prejuízo de aplicação das sanções previstas em lei.
Julgado a respeito: