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Gestão de Redes Sociais

Universidade da Madeira
Comunicação, Cultura e Organizações
2023/2024
BREVE APRESENTAÇÃO

Formação: Ensino:

2
Gestão de Redes Sociais
Conteúdos programáticos

▶ Redes sociais: história e conceitos críticos

▶ Caracterização: produtores, consumidores, principais


fluxos e ciclo de vida.

▶ Estratégia de comunicação em Redes Sociais

▶ Técnicas e Ferramentas
▶ Princípios de Comunicação e de Criação de
Conteúdos
Gestão de Redes Sociais
Avaliação

▶ Teste individual escrito

▶ Análise de estudo de caso

▶ Avaliação contínua / outros

As mudanças no comportamento do consumidor


Face às mudanças tecnológicas e a uma variada oferta neste âmbito os
consumidores também passaram a evidenciar novos comportamentos
de procura e de compra.
«Esta geração de jovens, já nascidos na era digital, com correio eletrónico,
telemóvel e mp3, é frequentemente chamada de “Digital Native”, numa
Gestão de Redes Sociais
clara alusão àquilo que é, incontornavelmente, a ferramenta e o palco
de aprendizagem preferencial desta geração: os novos meios digitais»,
in Publicitor, pág 542.
Geração de conteúdos: Esta geração não se inibe de colocar conteúdos
no Instagram, Twitter ou Tick Tock. Deste modo deixam de ser
consumidores passivos. «Neste contexto social, entre muitos outros
assuntos, os utilizadores falam também sobre marcas e experiências
de compra e de consumo, trocam opiniões, recomendações e
críticas» in Publicitor, pág 542.
Desta forma não é apenas a marca que comunica com o público, mas
passou a ser também o público a comunicar com a marca e sobre a
marca com todos os outros consumidores (atuais e potenciais).
Skip forward generation: com uma oferta muito variada o consumidor
assume posições muitas vezes errantes, optando por marcas às quais
já sabe que não vai ser fiel. Hoje em dia também é possível ver ou
gravar programas evitando os anúncios; o consumidor consegue omitir
o que para ele não tem interesse com mais facilidade do que no
passado. Salta-se o que não se quer ver. Isto muda a forma como os
anunciantes e as marcas se tentam fazer ver e ouvir pelos
consumidores, seja na TV ou na Internet.
Gestão de Redes Sociais
Infolust: os consumidores habituaram-se a estar sempre ligados, a ter
internet móvel e connetados em redes sociais. Deste modo, as marcas
também conseguem estar presentes em redes ondes os seus clientes
se encontram e socializam com outros consumidores.
Mobile privatization: o facto de termos toda a Internet no telemóvel tornou
por um lado as marcas mais próximas dos clientes, mas também as
tornou mais permeáveis, pois factos menos positivos sobre elas podem
“correr mundo” mais facilmente.

As alterações nos meios de comunicação


Do foco nos meios para o foco nos consumidores: os meios de
comunicação clássicos estão a perder importância em prol do
conteúdo.
Isto é, os grupos de comunicação social tornaram-se “fábricas” de
conteúdos que depois emitem em canais diversos para grupos-alvo
específicos. «Consumidores de informação(…) são alvos cuja
atenção seletiva se torna cada vez mais difícil de adaptar,
comprometendo a eficácia das mensagens. A comunicação passa a
ser concebida fundamentalmente em função dos alvos e não dos
meios», in Publicitor, pag. 544.
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Atomização e fragmentação dos media: Nos últimos anos os diferentes
meios têm visto crescer exponencialmente o mercado em que atuam. Hoje,
grande parte da população tem acesso a milhares de canais de
comunicação online, em múltiplas plataformas e sem a mediação
tradicional.
Na imprensa aumentaram os títulos, os jornais gratuitos e as revistas ou
publicações de “nicho” de mercado. É mas difícil encontrar o nosso público-
alvo nestas condições. Os mupis continuam igualmente sempre a evoluir.
A proliferação da Internet também aumentou o número de publicações online
para públicos muito específicos.
Além da atomização, assistimos também a uma fragmentação dos media, dado
que são muitos meios (clássicos, online, móveis) a difundirem conteúdos
idênticos. Ex: vemos filmes no pc, ouvimos rádio na internet, consultamos o
mail no telemóvel, etc…
Esta fragmentação de meios trouxe vários desafios sobre como escolher o
melhor suporte para publicitar, assim como a sobrevivência de alguns
meios: os jornais ao estarem online perdem receitas e leitores no formato
papel.
Gestão de Redes Sociais
Mass media Social Media
As redes sociais (social media) referem-se à Web das pessoas, aquela que
nos aproxima à informação das últimas notícias em tempo real, que nos
permite expressar as nossas opiniões e manter o contacto com pessoas e
instituições de uma forma amigável. Por outras palavras, esta é a Web que
causou uma mudança na forma como nos informamos e comunicamos,
tornando este processo muito mais dinâmico e participativo.

Desta forma, podemos dizer que as redes sociais se referem a elementos como:
- Ligação das pessoas
- Adaptação ao meio - Colaboração online
- Interação entre utilizadores
- Participação na geração de conteúdos
- Inteligência social
As redes sociais baseiam, assim, a sua presença na Web em três
vetores fundamentais de atuação:

- Compartilhar informação
- Interoperabilidade
Gestão de Redes Sociais
- O utilizador é concebido como o centro de tudo

Foram as mudanças operadas na web que permitiram o


surgimento das redes sociais ou, por outro prisma, foram as redes
sociais que deram corpo ao desenvolvimento da evolução da web

Web 1.0 Web 2.0 Web 3.0


Web 1.0

A primeira geração da Internet não deixou de ser um enorme disrupção


no fornecimento de informação, conhecimento e forma de partilha de
saber na rede, disponível a todos e de forma democratizada.
No entanto, tinha características que embora hoje em dia ainda
persistam em algumas páginas, foram ultrapassadas, sendo à época
caracterizadas pelas seguintes características:

- Conteúdos estáticos em html


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- Pouco ou nada interativos; centrados no emissor
- Consumidores passivos, conteúdos com velocidades de acesso mais
lentas
- Menos conteúdos, menos interação entre diferentes sites
Web 2.0
A segunda geração da Internet é caracterizada pela transição de
páginas estáticas da web para conteúdo dinâmico e interativo. As
páginas deixam de ser unidirecionais, passando para plataformas de
media social, com conteúdos gerados pelos próprios utilizadores.

Exemplos de apps e sites que caracterizam as principais


características da Web 2.0 incluem o Facebook, o Twitter, o YouTube
ou a Wikipedia, por exemplo. A Web 2.0 enfatiza a participação do
utilizador, tornando-se relevantes a colaboração e a partilha de
informações.
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Web 3.0

A nova geração da Internet incorpora não apenas interações, mas


conexões mais inteligentes, direcionadas e aprofundadas entre
utilizadores, bases de dados e máquinas. Tem, entre as principais
características, um ecosistema de internet mais centrada no utilizador,
sendo mais segura e eficiente.
Deixa de ser centralizada e passa a ser mais personalizada, utilizando
Inteligência Artificial ou Blockchain, que permite um armazenamento
seguro e transparente de informações numa rede descentralizada de
computadores.
É introduzida uma camada de semântica que permite melhorar e
apurar o sentido das pesquisas, a conectividade entre aplicações e
plataformas é cada vez maior, gerando novos fluxos de integração. O
uso da Inteligência Artificial ajuda a mudar a nossa relação com o
mundo digital, abrindo novas possibilidades.
As redes sociais fornecem às empresas, instituições e pessoas várias
ferramentas que permitem expandir negócios, difundir ideias, gerar
conetividade entre pessoas, entre muitas outras finalidades.
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Destacam-se quatro funções revelantes que a redes sociais permitem
alcançar:

- Reconhecimento
- Alcance/interação
- Tráfego
- Conversão

Reconhecimento: Está ligada à notoriedade e ao conhecimento que uma


marca ou empresa procuram, para estarem presentes na mente do
consumidor. O expoente máximo é ser “top of mind” em termos de
notoriedade. Pode ser medido através de dados quantificáveis como
exibições de conteúdos, menções à marca ou número de partilhas.
Alcance/interação: Está ligado à quantificação de quantas pessoas viram
a minha mensagem, o meu post ou o meu conteúdo. Essa visualização
pode ser orgânica ou patrocinada (paga). Serve também para medir a
evolução do número de seguidores.

Tráfego: O tráfego está relacionado com o número de pessoas que


passaram por uma página ou quantas clicaram em links nas redes
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sociais que, tendo gerado links, acabam por direcionar o utilizador para
o site. Pode ser medido através do tempo médio de permanência na
página, o número de clicks vs. número de visitas, etc.

Conversão: É uma medida que se relaciona com o efetivar de um


consumidor com uma marca ou empresa. Acontece quando o
consumidor é impelido a uma ação e acaba por a realizar: comprar um
artigo, inscrever-se num sorteio, preencher um questionário, etc. É
quando as marcas conseguem “fazer agir” e pode ser medido por
métricas que revelam, por exemplo, quantos consumidores compraram
vs. visitas efetuadas à página ou quantos concluíram o processo de
compra vs. os que a iniciaram.
Em cada momento a marca ou empresa deve saber que objetivos
procura com cada ação nas redes sociais, porque diferentes ações
geram diferentes resultados e cada conteúdo partilhado deve ter um
propósito bem definido, sob pena de não poder surtir o efeito desejado
nem tão pouco ser objeto de posterior medição/avaliação.

Para isso uma empresa, uma marca, ou uma organização devem saber:
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O QUE COMUNICAR (Briefing)

COMO COMUNICAR (Forma)

COMO DIFERENCIAR-SE (Criatividade)

Objetivos
Gestão de Redes Sociais
www.vascomarques.digital

Retargeting
Estratégia de marketing digital que se destina exibir anúncios
específicos para utilizadores que de alguma forma já comunicaram ou
interagiram digitalmente com a marca, ou com o site da mesma, ou
ainda com alguma plataforma onde ela esteja presente.

É uma técnica utilizada para voltar a ganhar engajamento com


utilizadores que em algum momento demonstraram interesse na
marca ou nos seus produtos mas que, por alguma razão, não
concluíram uma compra ou outra ação desejada. Trata-se de voltar a
ter contacto com um público altamente segmentado e com “taxas de
desperdício” bastante reduzidas para o anunciante.
Retargeting
Via website: depois de um utilizador navegar num site ele poderá
comerçar a visualizar anúncios da mesma marca, mas noutros sites em
que ele navegue.
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Via motores de busca ou agregadores: na mesma ótica do anterior,
começam a surgir ofertas e publicidades com conteúdos similares aos que
o utilizador pesquisou em certo motor de busca ou agregador.

Via pesquisa: acontece quando são exibidos anúncios a utilizadores que


fizeram pesquisa sobre determinados conteúdos mas não clicaram nos
resultados.

Via app’s: quando um utilizador instala uma app e após um período de


utilização, deixa de utilizar. É natural que venha a receber “convites” para
que volte a utilizar e a usufruir.

Retargeting
Via redes sociais: Acontece quando os utilizadores de uma rede social
são destinatários de anúncios que têm como base a sua navegação
passada dentro do site da marca.

Via e-mails: utilizadores que receberam e abriram emails mas que


acabaram por não fazer a compra ou não concluíram alguma ação que o
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emissor do email pretendia. Nesses casos podem receber um segundo
email com uma nova proposta comercial mais costumizada.
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www.vascomarques.digita
l

Funil de conversão

www.vascomarques.digital

A propósito da estratégia Objetivos


Gestão de Redes Sociais
Interação, vendas, notoriedade, conversões ou tráfego para o
site, etc
Onde estar
Em que redes pretendo
marcar presença? Quais
as redes usadas pelo
Público-alvo meu público-alvo?
A quem me quero dirigir:
demografia, hábitos e
estilos de vida, poder de
compra, gostos, etc.
Conteúdos
O que pretendo
comunicar e como o vou
fazer? Em que temas me
Orçamento quero focar?
Que recursos
humanos e verbas
possuo, que empresas
ou parceiros vou
Avaliação
contratar ou envolver Que métricas vou usar e
que KPI’s (Key
Performance Indicator)
vou definir?
Gestão de Redes Sociais
A propósito da estratégia
- De nada serve apostar nas redes sociais se elas não fizerem parte
de uma estratégia de marketing digital e que não tenha uma
planificação sobre o que se quer e para onde se quer ir.
- Para depois podermos ter um ROI considerável isso não se faz sem
uma medição concreta dos resultados. E os resultados só podem ser
medidos de tivermos definidos quais são os KPI’s (Key Performance
Indicator’s) que identificámos como válidos.
- A seleção das redes em que desejamos estar presentes deve ter
subjacente objetivos bem definidos sobre o que desejamos fazer em
cada rede e que objetivos perseguimos: Queremos aumentar vendas?
Criar relação com clientes? Queremos obter conversões? Queremos
apenas publicitar produtos ou serviços?
- Que orçamento e que recursos vamos ter? Conseguimos gerir,
depois de criarmos a nossa presença nas redes?
Gestão de Redes Sociais
A propósito da estratégia
Um bom KPI (indicador de performance que decidimos criar)
deve ter três características:

A. Capacidade de ser medido;


B. Importância para a base do negócio;
C. Periodicidade.

1. Alcançar o público certo, na hora certa, no local certo: As


empresas concentram-se nos canais digitais em detrimento dos
tradicionais porque permite-lhes atingir o seu público-alvo, onde
passam mais tempo: Online.
A propósito da estratégia
2. Obter resultados mensuráveis: Quando fazemos um anúncio
numa plataforma digital podemos saber, em tempo real, qual foi o ROI
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da ação, e se o objetivo foi cumprido. Em alguns casos a medição dos
KPI’s pode levar mais tempo.
Se o nosso objetivo era que o utilizador entrasse no site e ele apenas
“gostou” da publicação então é uma métrica de reconhecimento. Mas
se depois do “gosto” o utlizador se tornar num potencial comprador,
então valerá muito mais.

Algumas importantes perguntas a que devem ser dadas respostas:

– Estamos a alcançar as pessoas certas? (Notoriedade de marca)


– Estamos a interagir com as pessoas certas? (Engagement)
– Quantos deles se tornaram nossos leads/consumidores?
(Conversão)
https://www.youtube.com/watch?v=Rjm129AoRno
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A propósito da estratégia

https://www.youtube.com/watch?v=OOQPFV1y6T0
Gestão de Redes Sociais
A propósito da estratégia
Gestão de Redes Sociais
A propósito da estratégia
Específicos – Quanto mais claro for o objetivo e quanto mais
quantificável o mesmo for, mais fácil será para poder saber se atngiu,
assim como será mais fácil de ser compreendido por todos os que
estão envolvidos para o alcançar. Conseguir “sucesso” ou “boas
vendas” não são objetivos quantificáveis nem nos dão pistas como
poderemos alcançá-los.
Mensuráveis – Têm de ser capazes de serem medidos através de
números, percentagens ou outra forma de poder expressar de forma
entendível se o objetivo foi ou não atingido, ou em que medida ele foi
atingido.
Alcançáveis – Não podem ser tão fáceis de atingir que não motivem
(“objetivos bebé”), nem tão difícieis que possam frustar quem tem de
os alcançar (“objetivos guru”). Um erro neste pronto pode comprometer
toda a estratégia.
Gestão de Redes Sociais
A propósito da estratégia
Realista/Relevante: os objetivos devem ser relevantes e ter um
carácter absolutamente estratégico para a organização. Devem ser
relevantes para o crescimento estrutural da organização. Entre outros
fatores, isso galvanizará toda a organização para a obtenção dos
mesmos.

Temporalidade: os objetivos devem estar alinhados com o calendário


e ter com ele um compromisso. Ao terem um “deadline” os objetivos
adquirem um prazo e com ele uma prioridade com a qual também
devem estar alinhados.
A propósito da estratégia
Galp: https://www.instagram.com/p/CySn3IRMiUq/

Nike: https://www.instagram.com/p/CzDkB2iu67A/

Pingo Doce: https://www.instagram.com/pingodoce/


Gestão de Redes Sociais
NOS Alive: https://www.instagram.com/p/Cua3SR5oUaB/?img_index=1

T-shirts corner: https://www.instagram.com/t_shirts_corner/


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A escolha das Redes


Gestão de Redes Sociais
https://www.instagram.com/p/Cv4UxoCNKGk/

https://www.forbes.com/sites/forbescommunicationscouncil/2 019/07/31/13-
top-tips-for-choosing-the-right-social-mediaplatform-for-your-business/?
sh=4335037378eb
- Páginas de perfil onde pessoas, ou organizações partilham
notícias suas no feed ou em stories.
- Páginas de eventos que são criadas gerando interações entre
grupos admitidos para o efeito.
- Páginas para empresas, indiviualidades e organizações
compartilharem informações e interagirem com os seguidores.
- Criação de grupos para discussões sobre assuntos temáticos e específicos.
- Plataforma de mensagem (Messenger) que permite interação entre pessoas ou
entre grupos e comunidades criadas para o efeito. - Forte potencial publicitário,
com alcance targetizado.

- Plataforma concebida para a partilha de conteúdos em vídeo. -


Podem ser criados canais por pessoas e organizações podendo
interagir com aderentes ao canal. Sentimento de pertença.
- Conteúdos “competem” por visualizações atingidas e por comentários positivos
feitos pelos aderentes, que podem conversar entre si no canal. -
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Plataforma que permite partilhar imagens e vídeos, com stories e que apresenta
sugestões conforme os interesses e gostos do utilizador.
- Forte potencial publicitário, com alcance targetizado.
- Permite carregar vídeos mais longos e apresenta um feed bastante
impulsionado pela pegada digital do utilizador. - Está interligado com o Facebook
(Meta Business).

- Elevado perfil profissional, ligado à gestão de carreiras,


oportunidades de emprego e tendências do mundo laboral e dos
negócios.
- Possibilidade de contacto com setor profissional, conhecer novas áreas em
desenvolvimento. Contactar colegas profissionais com interesses convergentes.
- Possibilidade de angariação de novos colaboradores por parte das empresas e
organizações.
- Rede caracterizada pela difusão de mensagens curtas (limite de
caracteres), que também podem incluir fotografia e vídeo. -
Rede transversal que tanto une políticos mundiais como
adolescentes de todo o Mundo.
Gestão de Redes Sociais
- “Repost’s” são frequentes e virais.
- Poder criar listas de utilizadores por interesses comuns.

- Rede que permite criar, assistir e partilhar vídeos feitos pelos


utilizadores.
- Rede com carácter muito informal, muito frequentada por públicos
mais jovens.
- Capacidade facilitada de incluir efeitos diversos em vídeos e de partilhar em
simultâneo com outros utilizadores.
- Rede muito informal, com target de baixa idade etária, e que
permite a partilha de conteúdos por um tempo limitado.
- Conteúdo de criadores, marcas, editores e influenciadores.
Gestão de Redes Sociais
- Plataforma de envio de mensagens em texto, fotografia ou vídeo. -
Chat de conversação em grupos criados para o efeito, seguindo
tendências ou gostos comuns, quer sejam duradouros ou
temporários.
- Possibilidade de chamadas via web, ultrapassando barreiras criadas pelos
operadores de telecomunicações.
- Rede muito baseada no visual de diversas áreas como arquitetura,
design, culinária, viagens, fotografia, etc.
- Permite aos utilizadores criar quadros com temas específicos do
seu interesse e com isso partilhar tendências.
- Pins: permitem ao utilizador “marcar” conteúdos de que gosta e com eles ir
preenchendo os seus quadros. Alto grau de personalização na página pessoal,
conforme a preferência do utilizador.
- Mediante a navegação dos utilizadores, a plataforma e o algoritmo adicionam no
feed do utilizador sugestões que facilitam a descoberta de novas tendências,
produtos e projetos.
- Possibilidade das marcas anunciaram nos temas pesquisados pelos utilizadores.
- Rede muito caraterizada pela inspiração quer proporciona aos utilizadores que
procuram soluções.
RGPD
(1) A proteção das pessoas singulares relativamente ao tratamento de dados
pessoais é um direito fundamental. O artigo 8.º, n.º 1, da Carta dos Direitos
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Fundamentais da União Europeia («Carta») e o artigo 16.º, n.º 1, do Tratado
sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) estabelecem que todas as
pessoas têm direito à proteção dos dados de caráter pessoal que lhes digam
respeito.

(2) Os princípios e as regras em matéria de proteção das pessoas singulares


relativamente ao tratamento dos seus dados pessoais deverão respeitar,
independentemente da nacionalidade ou do local de residência dessas
pessoas, os seus direitos e liberdades fundamentais, nomeadamente o direito
à proteção dos dados pessoais. O presente regulamento tem como objetivo
contribuir para a realização de um espaço de liberdade, segurança e justiça e
de uma união económica, para o progresso económico e social, a
consolidação e a convergência das economias a nível do mercado interno e
para o bem-estar das pessoas singulares.

https://www.youtube.com/watch?v=XTMGETyc6G4
RGPD
A aplicação das regras RGPD podem ser aplicadas ”por defeito” ou "por concepção”.
O que difere ambas?
Gestão de Redes Sociais
- “Por defeito” é quando um consumidor compra um produto ou serviço e as
configurações de privacidade mais restritivas são aplicadas automaticamente, sem
que o utilizador tenha de intervir. Neste caso a proteção de dados pessoais é
assumida de forma padrão e os utilizadores têm a opção de mudar essas
configurações caso opcionalmente o queiram fazer.
- “Por concepção” acontece quando na compra de um produto ou na ligação
entre uma entidade comercial ou institucional com um consumidor ou utilizador, as
regras de convivência entre ambos têm de ser definidas – ou simplesmente
consentidas pelo utilizador ou comprador – entre as duas partes.

Exemplo: Se um utilizador adere a um serviço cujo pagamento é mensal, o envio


da fatura física ou eletrónica é aplicada por defeito porque faz parte da natureza
contractual entre ambos. Se o serviço pretende enviar uma newsletter regular ao
utilizador, isso só pode ser conseguido com (por concepção) a aprovação do
utilizador.

O que identifica cada geração?


Gestão de Redes Sociais

Perfil comportamental das gerações

“Cada geração está associada a um conjunto de pessoas nascidas


num
Gestão de Redes Sociais
determinado período que tendem a evidenciar experiências,
comportamentos e pensamentos comuns”, Jeffries e Hunte 2003

“Quem quer agradar a todos não agrada a ninguém.” Jean-Jacques


Rousseau

Gerir redes sociais no âmbito de uma estratégia de marketing digital


requere que conheçamos de forma bastante aprofundada as
caraterísticas que estão globalmente associadas ao nosso público-
alvo.

Não compreender que a cada público corresponde uma abordagem


mais personalizda de comunicação, o que passa antes de mais pela
escolha do canal de comunicação adequado, é o primeiro passo para
não atingir o sucesso.
Veteranos
Denominados de veteranos, constituem a geração que tem hoje
idades mais avançadas. Vêm de uma sociedade que tinha um tipo de
gestão mais “autoritária”, numa sociedade mais hierarquizada,
Gestão de Redes Sociais
procuravam a estabilidade no emprego e valorizavam a fieldade. Têm
muitas vezes valores tradicionais e uma abordagem mais
conservadora da vida.

Muitas das pessoas desta geração terminaram a sua carreira


professional tendo já nos últimos anos tido contacto professional com
as ferramentas online e também com o uso de algumas redes sociais.

São neste momento a geração que está mais afastada das redes –
ainda que muitos as frequentem - no sentido em que são a geração
que teve mais tempo de vida em ambientes offline.
Babyboomers
Constituem a geração que faz parte da explosão populacional do
pósGuerra. Ainda crêem na hierarquia e estão muito habituados a
trabalhar em equipa.

afirmam que essas pessoas possuem


Veloso, Dutra e Nakata (2008) “(…)
um senso de procura por oportunidades de inserção económica
Gestão de Redes Sociais
em diversas ocupações no campo do trabalho social e que
valorizam o status e a ascensão profissional dentro da empresa à
qual são leais”.

São hoje em dia utilizadores das redes e embora boa parte das suas
vidas tenha sido em ambiente offline estão globalmente integrados,
em especial nas redes mais tradicionais. Tradições, estabilidade e
segurança são valores e características a que estão fortemente
ligados.
Geração X
Esta geração caracteriza-se por ter vivido a transição da era pré-
digital para a digital, tornando-se adaptáveis a mudanças
tecnológicas, pois integraram-nas nos seus hábitos pessoais e
profissionais.
Relativamente à geração anterior começam a ser muitas vezes
céticos em relação à autoridade e às instituições.

Segundo alguns autores “nesse período, além do estímulo da


televisão, os pais (desta geração) também demonstravam que para
Gestão de Redes Sociais
obter sucesso na vida era necessário trabalhar para conquistar o
que se desejasse, o que fez com que os indivíduos desta geração,
desde jovens, buscassem a independência financeira e pessoal”.

Tanto trabalham em grupo e em equipas como individualmente,


sendo que ambicionam construir carreira e melhorar as suas
condições de vida, criando os seus próprios negócios baseados num
espírito empreendedor.
Geração Y
São a geração que já respira interatividade desde cedo no mundo
digital. Dominam as ferramentas digitais como suportes de lazer, de
trabalho e de consumo.

Não pocuram apenas o sucesso profissional e começam a dar forte


valorização ao equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional. ”A
geração Y é pouco fiel às organizações em que trabalha, importando-
se prioritariamente com a realização pessoal”, referem alguns autores.
Questionam mais as instituições e as normas sociais estabelecidas e
são caracterizados por crescerem em economias globais.
Gestão de Redes Sociais
São mais individualistas e trabalham num mundo em que a mulher já
conquistou uma igualdade quase plena em muitos casos. São
fortemente utilizadores de redes sociais, dão grande utilização ao e-
commerce e valorizam experiências e consumos customizados e
personalizados.
Geração Z
Cresceram com a internet e as redes sociais a fazerem parte dos seus
hábitos sociais mais regulares. Valorizam fortemente a diversidade
nos mais diferentes temas e são conhecidos por serem tolerantes e
inclusivos.

Criam o seu próprio emprego através do mundo digital e exploram


novas áreas de negócio. Valorizam experiências em detrimento de
aquisição de bens.

Algumas características identificadas nesta geração: aprendem


muito rápido, porém têm dificuldade de concentração devido ao
mundo multiconectado em que cresceram e vivem. São críticos,
Gestão de Redes Sociais
dinâmicos, exigentes, sabem o que querem, autodidatas, não
gostam de hierarquias, nem de horários poucos flexíveis.
Qual a próxima geração?
GERAÇÃO ALPHA - darão atenção exclusiva a aplicações visuais
e fáceis de usar, esperando que tudo seja personalizado.

A "Geração Alpha" é a denominação dada às crianças nascidas a


partir de 2010 e que crescerão na primeira metade do século XXI.
Esta geração surge após a Geração Z e é a primeira a nascer de
forma completamente imersiva na era digital, com acesso fácil à
tecnologia desde o nascimento. São nativos digitais, com tudo o
que isso acarreta, não sabem, não conhecem, nem saberão
conceber pela experiência o que é um mundo offline.

Estas características fazem desta geração um tipo de consumidores


substancialmente diferentes dos que os sucederam. E isso é um
desafio para marcas e organizações.

“No mundo de hoje as pessoas estão a dormir ou connectadas”; Janice H.


Reinold
Gestão de Redes Sociais
Dados Intergeracionais
A urgência de comunicar e de partilhar:

● Surge o consumidor móvel.


● Cresce o poder dos consumidores através de um acesso à
informação cada vez mais veloz e imediato.
● Verifica-se a tendência para uma personalização na experiência. ●
Assiste-se a um intercâmbio imediato entre o cliente e a marca. ●
A marca possui informação disponível sobre o cliente, o que lhe
possibilita conhecer melhor o seu perfil.
Conteúdo orgânico vs. Conteúdo pago
O que distingue o conteúdo pago do conteúdo orgânico?
-O conteúdo e as conversões orgânicas são aquelas que chegam à minha
plataforma (rede social) de forma natural e por interesse do próprio ou por ter
aceite convite da minha empresa ou organização.
-O conteúdo e as conversões orgânicas são gratuitas. São adquiridas pelo
interesse demonstrado pelos utilizadores pelo nosso conteúdo.
Gestão de Redes Sociais
-O tráfego gratuito gera um engajamento mais sólido que é feito por interesses
genuínos e à partida mais duradouros.
-O conteúdo orgânico, por ser mais genuíno, acaba por ser mais leal a potencia
uma legião de seguidores mais fiéis e com quem será possível estabelecer mais
relações.

-O orgânico acaba por originar um crescimento mais lento e requer paciência


para poder gerar resultados mais palpáveis.
-Os algoritmos priorizam o engajamento orgânico e potenciam visualizações
geradas desta forma, mas a constante atualização não permite garantir
longevidade nesta estratégia.
Conteúdo orgânico vs. Conteúdo pago
-O conteúdo pago é impulsionado pelo pagamento de impulsão de comunicação
que potencia conversões.
-O conteúdo pago gera resultados rápidos e pode impulsionar conversões e
vendas. Permite segmentação e é muito apropriado para eventos ou promoções
temporárias.
-O conteúdo pago é muito rápido a gerar resultados - especialmente se o
investimento for elevado – mas cai abruptamente após a campanha estar no ar.
Gestão de Redes Sociais
-O conteúdo pago é altamente definido em função do público-alvo, diminuindo a
taxa de desperdício e alcançando de forma selecionado os consumidores
desejados.
-Ao fazermos um investimento poderemos ter relatórios da entrega dos nossos
anúncios e poderemos ir ajustando a estratégia e o investimento em função dos
resultados.
-O conteúdo pago – como qualquer “anúncio” em qualquer suporte online e offline
– pode ser visto com menos credibilidade e gerar taxas de rejeição maiores junto
do público.
Conteúdo orgânico vs. Conteúdo pago
-Não existe apenas uma estratégia de sucesso, nem tão pouco uma estratégia
tem de apostar só num ou noutro tipo de ação: pago ou orgânico.
-As duas estratégias pode e devem ser utilizadas em simultâneo. Por exemplo:
algumas marcas apostam em posts orgânicos e stories patrocinadas.
-O conteúdo orgânico é uma base sólida mas de crescimento mais lento, que
pode ser alavancada com conteúdo para para aumentar seguidores, promover
ofertas especiais e potenciar crescimento de vendas.
-Cada empresa, organização ou instituição deve analisar – e avaliar após os
primeiros investimentos – quais as melhores estratégias que combinem
Gestão de Redes Sociais
conteúdos orgânicos e pagos, sendo que em cada rede pode odebecer a uma
estratégia específica.

https://www.youtube.com/watch?v=uZMitpH5Nhs

Algoritmo
“Um algoritmo é um conjunto de regras e instruções definidas para
realizar uma tarefa ou resolver um problema específico. Na
computação e na ciência da computação, os algoritmos são
amplamente utilizados para processar dados, fazer cálculos,
automatizar tarefas e tomar decisões”.

Os algoritmos são a forma que as redes sociais utilizam para darem


uma ordem de hierarquia nas publicações que vemos nos nossos
“feeds”, com base na relevância que cada conteúdo tem para cada
um de nós e não obedece necessariamente à ordem cronológica em
que as publicações ocorreram.

As redes sociais definem que conteúdos vemos primeiro, com base


na probabilidade de de facto os querermos ver. Este tipo de atuação
tem por base o objetivo de costumização da nossa experiência
Gestão de Redes Sociais
mostrandonos conteúdos que serão relevantes para nós consoante
as atividades e os interesses do utilizador (pegada digital).
Algoritmo
As redes sociais produzem o seu próprio algoritmo em função daquilo
que pretendem que seja a jornada do consumidor. Em regra e
pela sua semelhança as principais redes usam algoritmos muito
semelhantes e obedecem a certos critérios que perseguem
objetivos. Vejamos alguns dos principais:

Relevância: o algoritmo vai mostrar-me mais, aqueles que são os


conteúdos que mais fazem sentido para mim. Ele descobre isso
através daqueles conteúdos que eu mais pesquiso, procuro, assisto
ou faço likes. Se eu procuro e interajo com frequência com vídeos,
a rede vai apresentar vídeos com frequência no meu feed.
Atualidade: postagens mais recentes são priorizadas, dado que
são mais novas e a possibilidade de o utilizador já as ter visto são
menores.
Gestão de Redes Sociais
Algoritmo
Engagement: os conteúdos que recebem mais likes, comentários e são
alvo de maior número de partilhas têm mais possibilidade de surgirem
nos feeds de um maior número de pessoas.

Cliques: conteúdos que são mais clicados pelo utilizador têm também
maior probabilidade de, dentro desse género de conteúdos, voltarem a
ser mostrados no feed desse utilizador.

Diversidade: no âmbito da pegada que o utilizador já deixou, o algoritmo


vai tentar diversificar conteúdos no feed, evitando o tédio ou a
monotonia.

Relações: as redes priorizam as relações emocionais e familiares do


utilizador, privilegiando as suas notícias nos respetivos fedds.

Clique: onde clicamos, o algoritmo “dispara” para o nosso feed conteúdos


relacionados com o cliques que demos em links, vídeos, fotografias, etc.
https://www.youtube.com/watch?v=jSMp3ZZEsqU youtube.com/watch?
v=H_gZB9tRsjM&t=134s
Gestão de Redes Sociais
Numa campanha de comunicação, podemos ter diversos meios de,
incluindo as redes sociais, mas nem todos são utilizados da mesma
forma, ou o nosso acesso aos mesmos não é feito da mesma forma.
Podemos dividir em três, as formas como chegamos aos canais de
comunicação utilizados numa campanha ou numa estratégia de
comunicação:

- Meios Próprios
- Meios Pagos - Meios Ganhos

https://www.youtube.com/watch?v=WS0Z9bxfiEM
Meios Próprios – são os meios de comunicação que a empresa ou a
organização já possui e de que se socorre para comunicar, sem ter
de pagar por isso. O seu site, a sua página de Facebook, canal de
Youtube próprio, etc, são exemplos.

Meios Pagos – como o próprio nome indica são meios em que a


empresa paga para veicular o seu conteúdo (post, vídeo, texto, etc).
Gestão de Redes Sociais
Costumam ser usados de forma temporária dado que têm um custo
de permanênia elevado e que tem de ser usado com critério.

Meios Ganhos – São todos os meios ganhos e não pagos e que podem
ser republicações de publicações nossas, artigos de imprensa sobre
ações de comunicação da nossa organização, influenciadores que
repostam conteúdos nossos, publicações com citações da nossa
campanha, etc.
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