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Gestão de Redes Sociais

Meire Queiroz
Redes Sociais e redes sociais digitais
Redes Sociais

Redes sociais são estruturas sociais


que existem desde a antiguidade e
vem se tornando mais complexas
com a tecnologia da comunicação e
da informação.

Tem a ver com “como usar as


tecnologias” em benefício do
relacionamento social.
Redes Sociais

Teoria das Redes Sociais:

Final do século XIX.

Uma rede social é composta por


atores (nós) e por laços.
O capital social de cada nó
(indivíduos) pode ser medido pelos
laços.
Capital Social

Capital social: é o valor que cada nó,


indivíduo adquire por meio das redes
sociais a que pertence.

O capital social é composto de vários


valores decorrentes das relações
entre nós (capital social relacional) e
das percepções que os nós tem
sobre os outros (capital social
cognitivo)
Capital Social

Alguns dos valores mais comumente


relacionados aos sites de redes
sociais: visibilidade, reputação,
popularidade e autoridade.
Capital Social - visibilidade

Visibilidade: valor decorrente da


presença do ator na rede social.
quanto mais laços um nó tem, maior
a visibilidade.

A visibilidade é um capital social


relacional.
.
Capital Social - reputação

Reputação: percepção construída de


um nó pelos demais atores da rede,
que implica em três elementos: eu, o
outro e a relação entre ambos.

A reputação é um capital relacional


cognitivo.

.
Capital Social - Popularidade

Popularidade: valor relacionado a


audiência de um nó - medida
quantitativa da localização de um nó
na rede.
Quanto mais conexões um nó tem,
mais popular é e mais centralizado
na rede se torna.
A popularidade é um capital social
relacional.

.
Capital Social - Autoridade

Autoridade: poder de influência de


um nó na rede, do qual depende a
sua reputação. A autoridade não é
apenas do capital social relacional,
mas também do capital social
cognitivo.

.
Redes Sociais

Redes Sociais: pessoas conectadas


por um interesse comum.
Mídias Sociais: conteúdos gerados e
compartilhados pelas pessoas nas
redes sociais.

Pessoas e conexões.
Conexões entre comunidade, comunidades
virtuais e redes sociais
Redes Sociais

Conceitos iniciais:

Mídia, multimídia e hipermídia.


Comunidade, sociabilidade e cultura.
Redes Sociais

• Comunidade
• liberdade
• individualidade
• globalismo
• localismo
• território
• segurança
• transitoriedade
Redes Sociais

• Comunidade
“Há um preço a pagar pelo privilégio de
viver em comunidade. O preço é pago
em forma de liberdade, também
chamado direito à autonomia, à auto-
afirmação e à identidade. Qualquer que
seja a escolha, ganha-se alguma coisa e
perde-se outra. Não ter comunidade
significa não ter proteção; alcançar a
comunidade, se isso ocorrer, poderá em
breve significar perder a liberdade”
Bauman, Z. Comunidade: a busca por segurança no
mundo atual. Zahar, RJ, 2003
Redes Sociais

• Comunidade
- vizinhança
- proximidade
- segurança
- interesse local
- compromissos de longo prazo
- direitos inalienáveis
- parentesco
- consistência
Redes Sociais

• Comunidade virtual
- interesse
- distância
- interação
- interesse global
- compromissos
- direitos circunstanciais
- afinidade
- potência
Redes Sociais

• Comunidades → Comunidades
virtuais→ redes sociais
Redes Sociais e Cibercultura
Ambiente digital

Cenário do mercado em
constantes mudanças
econômicas, sociais, ambientais
e politicas.

“Como fazer qualquer planejamento


ou criar as bases para qualquer
estratégia sobre um mercado que
muda a cada segundo?”
Ambiente digital

Estamos na era do
relacionamento direto com o
mercado.

Esse homem contemporâneo em


constante mudança entende o “tudo
flui” que Heráclito defendia em
2.500 anos atrás.
Ambiente digital

Era da informação e da verdade

A informação como moeda:

“A internet é o tecido de nossas


vidas. Se a tecnologia da
informação é hoje o que a
eletricidade foi na Era Industrial, em
nossa época a internet poderia ser
equiparada tanto a uma rede elétrica
quanto a um motor elétrico em razão
de sua capacidade de distribuir a
força da informação por todo o
domínio da atividade humana.”

A Galáxia da internet, Manuel


Castells
Ambiente digital

A economia dos átomos e dos bits: a


terceira onda

1 onda: agricultura
2 onda: Revolução Industrial
3 onda: a sociedade da informação,
conhecimento como riqueza

Consumidor informado é
consumidor comprador/ Cidadão
como centro do mundo/ renascença
digital/ cibridismo (conectados com
extensões fora do nosso corpo)
Ambiente digital

A economia dos átomos e dos


bits: a terceira onda

Novo conceito de preço na


economia digital
Dilema: preço X valor. Mito das
cavernas, Matrix e Gestalt –
realidade percebida
Ambiente digital

•Tecnologias digitais presentes


no cotidiano dos consumidores

•Poder do usuário

•Impacto digital

•Ser ou estar conectado –


cibridismo

•De espectadores a
multiteleinterativos
Ambiente digital

• Inversão do vetor de marketing


– o consumidor procura a marca

•Web conversação, web


interação, web semântica, a
internet das coisas
Ambiente digital

Socialnomics: termo com o qual


Qualman descreve a economia na
era das redes sociais digitais.

Era da mobilidade

Geolocalização

Tempo real – Nowism (o passado e o


futuro perdem a importância, e o
agora é o que importa.

Mensuração – foco nas pessoas


Ambiente digital

Engenharia social e Behavioral


Targeting –

Obtenção de análise de dados dos


indivíduos para se alcançar
determinados objetivos por meio
deles.

Influenciar atitudes e
comportamentos dos indivíduos por
meio da obtenção e análise dos
dados pessoais deles.
Comunicação e redes sociais: Criação de
Conteúdo
Criação de Conteúdo

Aplicativos que ajudem o consumidor a


escolher o melhor produto para ele.

Ofereça um conteúdo que o usuário espera:


comunicação, informação e entretenimento.

Dentro do ramo de atividade de seu negócio,


algo que o usuário: lembre, aprenda, divirta-
se, interaja e que utilize em sua vida diária.
Criação de Conteúdo

A internet é uma grande conversa.


As empresas precisam aprender a conversar.

O conteúdo fará com que sua empresa seja


vista como conhecedora do assunto,
prestando serviços ou vendendo produtos.
Redes Sociais e interação
Relação com o usuário/consumidor

Cada mídia tem sua particularidade e pode ser usada de acordo com
o que a empresa busca. As ferramentas facilitam a interação, mas
deve-se ter cuidado com o uso em excesso, pois redes sociais são
formadas por pessoas, e não por aplicativos.
Relação com o conteúdo produzido pelo
usuário/consumidor

Com a formação da cibercultura na era digital, há uma maior participação


e engajamento dos usuários, especificamente, em comunidades de fãs
que criticam, modificam, adaptam e até mesmo recriam o conteúdo das
mídias, como fala o próprio Jenkins:

Os fãs sempre foram os primeiros a se adaptar às novas tecnologias de mídia; a fascinação


pelos universos ficcionais muitas vezes inspira novas formas de produção cultural, de
figurinos a fanzines e, hoje, cinema digital.
Relação com o conteúdo produzido pelo
usuário/consumidor

Os fãs são o segmento mais ativo do público das mídias, aquele que se
recusa a simplesmente aceitar o que recebe, insistindo no direito de se
tornar um participante pleno. Nada disso é novo. O que mudou foi a
visibilidade da cultura dos fãs. A web proporciona um poderoso canal de
distribuição para a produção cultural amadora. (JENKINS, 2008, p. 181)
Relação com o conteúdo produzido pelo
usuário/consumidor e com a marca

Humanizar as marcas é um aspecto fundamental no mundo


empresarial de hoje
Atualmente, grande parte dos usuários não se sentem confortáveis, interagindo
com empresas robóticas, caraterizadas pela burocracia e, de forma geral,
oferecendo um serviço frio e impessoal.
Pelo contrário, preferem marcas próximas, amigáveis e transparentes, que
realmente se preocupem com suas necessidades, problemas, preocupações e
objetivos.
Relação com o conteúdo produzido pelo
usuário/consumidor e com a marca

Tudo isso deve ser considerado na gestão de marca, já que, de acordo com uma
pesquisa de Forrester, em 2020, 25% das empresas poderiam perder mais de 1%
de sua receita anual ao não responder satisfatoriamente aos problemas e
eventos sociais com os quais seus clientes se identificam.

Diante desse cenário, é fundamental compreender em detalhes a importância de


humanizar as marcas e os aspectos que devem ser considerados para
desenvolver essa característica.
Relação com o conteúdo produzido pelo
usuário/consumidor e com a marca

O posicionamento da humanização de uma marca como chave do sucesso surgiu,


em grande parte, graças à Internet. O mundo web tem representado grandes
oportunidades para as marcas e, ao mesmo tempo, empoderou aos
consumidores.
Agora, os usuários têm um papel muito mais ativo nos processos de
comercialização e, com simples buscas, podem conhecer múltiplas opções e
alternativas para satisfazer suas necessidades ou solucionar diversos problemas.
Isso fez com que aspectos tradicionais, como o preço e a qualidade, não sejam
mais os grandes protagonistas e, sim, o compromisso das marcas e sua
preocupação com os usuários, assim como sua autoridade em temas relevantes
para a sociedade e seu segmento de mercado.
Relação com o conteúdo produzido pelo
usuário/consumidor e com a marca

Considerando esse aspecto, podemos dizer que, em termos gerais, as pessoas


preferem as marcas humanas porque percebem que podem ajudá-las a cumprir
com seus objetivos por meio do apoio contínuo e o acompanhamento
personalizado.

Realmente, são valorizadas como aliadas para a vida diária, e não como simples
alternativas comerciais ou produtos e serviços dos quais podem prescindir em
qualquer momento.

Além disso, existem algumas particularidades e caraterísticas das marcas


humanizadas que fazem com que os usuários sejam cativados por elas.
Relação com o conteúdo produzido pelo
usuário/consumidor e com a marca

Humanizar marcas significa adquirir diferentes atributos associados com a


satisfação dos usuários, a retenção e a sustentabilidade.

Entre as principais caraterísticas das empresas que experimentam esse processo


de transformação, destacamos as principais.
Sustentabilidade
Acessibilidade
Comunicação natural e educativa
Redes sociais e convergência: constituição
e fundamentos

O termo “convergência”, presente no vocabulário das mídias digitais


desde os anos 1970, continua até hoje sendo utilizado para os mais
diversos fins. Desde 2006, ganhou mais uma nova acepção com a
publicação de Cultura da Convergência, de Henry Jenkins (2014).

O conceito é agora utilizado para compreender a emergência de uma forma ativa de


consumir cultura possibilitada pelas tecnologias digitais. Comentando, editando,
parodiando e compartilhando filmes, séries, livros e demais artefatos, os usuários estariam
reconfigurando todo o circuito midiático a ponto de fundar uma nova cultura: a cultura da
convergência. A ideia tornou-se extremamente influente, seduzindo tanto acadêmicos
como profissionais de marketing.
Redes sociais e convergência: constituição
e fundamentos

Convergência era a palavra utilizada para mostrar que a então tímida


interseção entre os três principais ramos da comunicação e informação se
tornaria, até o ano 2000, uma tendência dominante. Por conta da fusão
tanto das empresas, quanto das linguagens, não seria mais possível lidar
com cada área em separado (FIDLER, 1997).
Análise
Desafio
de redes
3 sociais:
pré-planejamento Mídias
Identifique um/o produto, um/o Sociais
problema, um/a solução,
em/a público e crie uma solução baseada em orientação de
criação de conteúdo.

- Tempo: 20 minutos para produzir e 5 para apresentar.


Pré-planejamento Midias Sociais

Além do Briefing

Diagnóstico de Presença digital


(digital benchmarking)
Pré-planejamento Mídias Sociais

O que é Benchmarking?

Processo de avaliação da
empresa frente a concorrência,
por qual incorpora os melhores
desempenhos de outras
empresas e/ou aperfeiçoa os
seus próprios métodos.
Pré-planejamento Mídias Sociais

Antes de fazer qualquer coisa


olhe para você, para sua
empresa. Avalie você primeiro,
depois os outros.

Pense: o que os outros pensam


de mim?

O que acham da minha marca?

Que critérios devo me avaliar?


Pré-planejamento Midias Sociais

Mídias sociais: quais canais está


e com que dinheiro?

Está no Facebook? Linkedin,


Pinterest, Instagran, Snapchat.
Verificar canais no Youtube,
Periscope, Medium, Podcast,
entre outros.

Sua marca está produzindo


conteúdo ou só anunciando?
Pré-planejamento Mídias Sociais

Avaliar canal de maior


relevância para a marca

-Número expressivo ou não?


-Quantos fazem parte dos
funcionários? O que limita novos
negócios?
Pré-planejamento Mídias Sociais

Publicação dos visitantes

Vale a pena fazer prints para


avaliar a saúde da marca.

O monitoramento alinhado com


o posicionamento do público
(positivo, neutro, misto ou
negativo).
Pré-planejamento Midias Sociais

Necessário um posicionamento
da empresa sobre críticas, tanto
negativas quanto positivas.

Sempre responder as críticas.


Pré-planejamento Mídias Sociais

Como a marca se descreve?

Observe e seja objetivo para


descrever a empresa. Cuidado
com o endereço, os telefones, o
site de referência.
Pré-planejamento Mídias Sociais

Outras mídias....

Para onde o site da empresa


linka?

Ir além e investigar outros


conteúdos
Pré-planejamento Mídias Sociais

Saúde da marca

O que falam da marca no


Reclame Aqui

Quais reclamações e
frustrações?

A marca tem dialogado com seu


público?
Pré-planejamento - Site

Vamos fazer a faxina e


arrumar tudo...

Sua empresa tem um


propósito claro expresso
nas mídias sociais e no
site?
Pré-planejamento - Site

Avaliar

- Tempo de realização do projeto


- Design
- Navegação /UX
- Dar preferência a projetos limpos e intuitivos
- SEO – Search Engine Optimization
- Compartilhamento de conteúdo no Facebook
- Como aparece o descritivo do site no Google?
- Imagem de compartilhamento é agregadora?
- Tenho um bom descritivo?
- Que palavras-chave foram escolhidas?
- Evitar pop-ups
Pré-planejamento - Site

SEO (Search Engine Optimization) : quando sua marca é referência


no que faz, ela se posiciona naturalmente nas melhores colocações
dos resultados de pesquisa do Google.

SEM (Search Engine Marketing): mesmo com boa presença


orgânica, as marcas precisam estar na mente do público-alvo por
meio de campanhas de palavras-chave ou anúncios em sites
parceiros do Google. E importante adotar remarketing e perceber as
necessidades do cliente neste ambiente.
Pré-planejamento - Site

Há duas maneiras de impactar o público nesse ambiente, via


resultados pagos no Google:

1 – Anúncios rede de pesquisa: adwords, campanha composta por


palavras-chave;

2- Anúncios de display: campanha composta por imagens que


sairão em sites parceiros como o NE10 e outros.

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