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E ESTRATÉGIAS PARA
AS REDES SOCIAIS
MARKETING 4.0
E ESTRATÉGIAS PARA
AS REDES SOCIAIS
L aura G lüer
2ª E dição | 2022
APRESENTANDO O AUTOR
LAURA GLÜER
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SINOPSE
Este e-book aborda uma série de pontos que se relacionam com o marketing
digital nos dias de hoje, sua aplicação para as marcas, a evolução do conceito de
marketing, a interconexão entre os usuários e aspectos que compõem um novo cenário
para as relações empresariais nas redes. Aborda também o perfil de cada rede social,
ferramentas e métricas, bem como discorre sobre o comportamento do consumidor
nas redes. Traz distinções e recomendações importantes sobre o uso do marketing de
conteúdo, como aplicar tendências como storytelling, cross marketing e co-marketing
e os cuidados que as marcas devem ter na gestão de crises nas redes sociais. Por fim,
elucida a importância da inteligência artificial para acelerar os processos do marketing
digital, principalmente no contexto atual.
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Marketing 4.0 e Estratégias para as Redes Sociais | Laura Glüer
A venda é uma parte importante desse processo, mas o objetivo maior é agregar
valor para as marcas, por meio de uma série de estratégias, técnicas e práticas. Para
Cobra (2009, p. 4), o marketing “passou a ser entendido como uma função empresarial
que cria valor para o cliente e gera vantagem competitiva duradora para a empresa por
meio da gestão estratégica do composto de marketing”.
O chamado marketing digital é uma das áreas que mais se desenvolve, buscando
atender exigências cada vez maiores dos usuários das diferentes plataformas digitais.
Limeira (2010, p. 10) define marketing digital ou e-marketing como “o conjunto de ações
de marketing intermediadas por canais eletrônicos, como a internet, em que o cliente
controla a quantidade e o tipo de informação recebida”.
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A internet é a tecnologia que permeia o tecido social vigente nos dias atuais. Na
visão de Castells (2003, p. 255), tecnologia tornou-se “meio de comunicação, de interação
e de organização social”. Para o referido autor, internet e sociedade se confundem,
expressando processos, interesses, valores e instituições sociais.
Para Rez (2016), a internet deixou de ser uma alternativa das marcas para se
comunicar somente com o mundo jovem. Isso porque a democratização dos meios
digitais, a pulverização tecnológica e o avanço das redes sociais revelaram um novo perfil
de consumidor, muito mais heterogêneo e com forte comportamento de pesquisa. São
pessoas muito mais atentas aos atributos de um produto ou serviço e na experiência de
outros usuários que adquiriram aquele bem.
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Essa subdisciplina também avalia como ocorre relativismo cultural nas redes,
conceito que se relaciona com as subculturas digitais vistas anteriormente. De acordo
com Machado (2018), o entendimento é de que as mídias sociais não são produtoras de
homogeneização, mas de expressões digitais plurais e diacrônicas. “É preciso investir
sempre em um olhar para o ambiente digital como uma invenção local dos seus
usuários”, afirma a referida autora.
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Os dois termos possuem diferenças. Redes sociais são, segundo Recuero (2014),
conjuntos de atores (pessoas, instituições ou grupos) e suas conexões (interações
ou laços sociais). Dessa forma, uma rede, conforme a autora, é uma metáfora para
observar os padrões de conexão de um grupo social, a partir das conexões estabelecidas
entre os diversos atores. Assim, é preciso fazer uma distinção entre redes sociais e as
plataformas ou sites de redes sociais, uma vez que no ambiente digital essas plataformas
(Facebook, Instagram, Linkedin, YouTube e outras) oferecem as condições para que
as redes se constituam.
Então, podemos considerar que as mídias sociais são formadas por todos os
tipos de canais por onde circulam produções midiáticas na internet – blogs, redes
sociais, sites, publicidade etc. – mas nem todos esses canais constituem redes sociais.
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Nas redes, via de regra, todos são usuários. Porém, alguns desses usuários
assumem papéis diferenciados e precisam ser observados com maior atenção nas
estratégias de marketing. Destacam-se aqui os influenciadores, perfis que possuem uma
rede considerável de relacionamentos, capazes de influenciar outros consumidores em
suas decisões de compra. Hoje existem vários tipos de influenciadores nas redes, de
nano-influenciadores (voltados para nichos de mercado específicos) a influenciadores
com milhões de seguidores.
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se deparam nos dias de hoje e, com cada um deles, é preciso estabelecer uma boa
comunicação. Às vezes, um mesmo consumidor pode reunir mais de uma característica
em seu comportamento nas redes e as estratégias de marketing também devem levar
em consideração essa simbiose de perfis.
Nessa mesma linha, Lopes (2000, p. 67) enfatiza que: “qualquer coisa negativa
que escape ao controle da empresa e ganhe visibilidade tem potencial para detonar uma
crise”. Segundo Duarte (2002), a característica mais perigosa de uma crise é a surpresa.
Glüer (2014) enfatiza que, tão logo um comentário desordenado seja lançado na mídia,
um novo produto seja danoso a um consumidor ou um serviço não o satisfaça, é gerada
uma onda inusitada de negatividade, o que abala a imagem de qualquer organização.
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Na visão de Glüer (2014), um plano de crise envolve ações estruturadas por uma
equipe responsável a fim de evitar que a crise avance e ultrapasse as fronteiras visíveis
do horizonte, tornando-se incontroláveis e, por fim, lesando a Imagem das organizações.
Admitir erros, demonstrar compaixão com os envolvidos, oferecer informações para
evitar especulações e, principalmente, agir com agilidade e cautela nas respostas aos
usuários são as principais recomendações no caso de crises nas redes sociais.
4 Marketing de Conteúdo
Marketing de conteúdo é a estratégia de marketing que usa o conteúdo como
ferramenta de descoberta, informação, vendas e relacionamento com os públicos.
A produção de conteúdos melhora a performance do marketing digital e de todo o
marketing, afirma Rez (2016).
Engana-se quem pensa que ele nasceu junto com a internet. O conceito
de publicações personalizadas existe há muito tempo e se potencializou com os
canais digitais.
É importante enfatizar que conteúdo é uma estratégia que deve ser adotada
por empresas que têm algo a dizer. Estão mais propícias ao marketing de conteúdo,
conforme Rez (2016), empresas que acreditam na própria missão e querem fazer parte
da vida de seus clientes.
Essa é uma estratégia que não pode ser adotada de forma superficial. Não é
apenas discurso, é diálogo. “Não é mera tendência, mas uma estratégia efetiva que
determina uma nova forma de comunicação” (REZ, 2016, p. 22).
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Já o cross marketing é uma promoção cruzada que pode ser feita isoladamente
por uma marca ou em co-marketing. Nela são feitas diferentes ações de marketing em
várias plataformas diferentes, mas há uma relação entre elas, não são peças isoladas de
uma campanha. Sorteios nas redes sociais são exemplos de cross marketing.
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Uma métrica que deve ser acompanhada com muita atenção, servindo de alerta
para o planejamento de marketing, é taxa de Rejeição, também chamada Bounce Rate.
Ela é a porcentagem de visitantes que acessam um site e saem sem acessar novas
páginas ou interagir com seu conteúdo, acionando apenas uma visualização de página.
Quanto maior a taxa de rejeição, pior o engajamento dos visitantes.
6 Estratégias de E-Commerce
As estratégias de e-commerce evoluíram juntamente com o marketing digital
para garantir experiências satisfatórias de compra aos usuários e imagem positiva das
marcas, usando a tecnologia como aliada nos processos. Veja alguns exemplos.
Uma boa página precisa ser interativa, sobretudo, intuitiva, ou seja, de fácil
acesso e usabilidade. Tudo isso garante que o usuário não desista de navegar, gerando
taxa de rejeição, como vimos, e, pior, migrando para a concorrência.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I.Marketing 4.0: do tradicional ao digital. Rio
de Janeiro: Sextante, 2017.
LOPES, M. Quem tem medo de ser notícia? São Paulo: Makron Books, 2000.
REZ, R. Marketing de conteúdo – a moeda do século XXI. São Paulo: DVS Editora, 2016.
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