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CONTEXTOS CONTEMPORÂNEOS

Cibercultura

● Trechos importantes sobre o tema

1 - O termo cibercultura, inspirado nesse imaginário, ganhou repercussão na


comunicação social, tornando-se disciplina ou grupos de pesquisa em alguns cursos
superiores, em razão da publicação do livro homônimo, escrito em 1999 por Pierre
Levy. A expressão diz respeito às novas culturas alimentadas e disseminadas com a
ascensão das tecnologias ou modos de fazer, que surgiram a partir da popularização
da internet.

2 - Não há que negar a influência que as redes digitais imprimiram sobre a


contemporaneidade. A internet, no entanto, não foi determinante para a configuração
do nosso tempo, mas condicionante, uma vez que deu condições para que as
mudanças pudessem ocorrer em diversas redes.

3 - Lembramos também que as pessoas não vivem em mundos separados, dentro


ou fora dos computadores. Em um mesmo mundo utilizam as mais diversas
tecnologias, como extensões dos corpos, das mentes e da natureza. As pessoas
não amam ou odeiam na internet ou em um suposto mundo real. Elas amam e
utilizam a internet para expressar tal amor, assim como podem expressar o mesmo
sentido por meio de um bilhete escrito em papel, um vídeo gravado com uma
câmera filmadora ou a partir de um cartão postal, acompanhado por uma dúzia de
rosas, pois, obviamente, cada meio carrega consigo a mensagem, como já afirmou
Marshall McLuhan (2002).

4 - Por isso insisto em dizer que os meios de comunicação mais poderosos da


contemporaneidade são as próprias pessoas.

5 - A cibercultura seria, então, um tipo de cultura em que circulam as práticas e as


linguagens peculiares em torno das redes digitais, mas que não se restringem a
elas. Uma cultura formada e alimentada pelos memes, pelas novas economias,
pelas diferentes maneiras de expressar opinião e de produzir conteúdo para as
pessoas ou para as marcas e também pelas formas de promover o relacionamento
interpessoal, educar e aprender com a internet.
Plataformas

Internet háptica e das coisas

● Trechos importantes sobre o tema

1 - A internet háptica é aquela capaz de produzir uma resposta física à uma


interação com o usuário. Imagine que você esteja caminhando em um
supermercado e esteja à procura de um tipo específico de produto. Uma luva
conectada à internet vibra em posições específicas da mão, mostrando a direção
que o usuário deve seguir até encontrar o produto. Os controles de videogame já
exemplificam a internet háptica há um bom tempo. Alguns pesquisadores já estão
avançando bastante nesse sentido, com aplicações na medicina, na educação e no
setor produtivo. Telas digitais que respondem ao toque, com a simulação da
sensação do toque nas mais diferentes texturas e controles de videogame capazes
de simular mudanças de temperatura, vibração sonora e até mesmo olfativa.

2 - Com a internet vestível poderemos utilizar roupas capazes de transmitir a exata


pressão, temperatura e movimento dos abraços à distância. Óculos, calçados, fones,
relógios, capacetes e até mesmo a implantação sob a pele de chip de cartão de
crédito já exemplificam até onde podem chegar as aplicações da internet vestível.

3 - A internet das coisas diz respeito à integração das cidades e seus objetos em
redes de comunicação. Por exemplo, imagine que você tenha agendado uma
consulta médica no Google Agenda. Ao entrar no prédio onde fica o consultório, o
elevador é capaz de identificar o horário e o seu compromisso, solicitando
confirmação para ir ao andar específico, sem a necessidade de perguntar na
portaria. Isso é integrado à agenda do consultório, com a organização da ordem de
chegada. Em escala ainda maior, a tendência é a de que aviões, navios, fábricas,
companhias ferroviárias e centros de distribuição de produtos estejam interligados
em rede, otimizando a entrega de produtos e a melhoria dos serviços.

Omnichannel

O que é omnichannel? Omnichannel é uma tendência do varejo que se baseia na


concentração de todos os canais utilizados por uma empresa. Trata-se da
possibilidade de fazer com que o consumidor não veja diferença entre o mundo
on-line e o off-line. O omnichannel integra lojas físicas, virtuais e compradores.

Cultura da convergência e narrativas transmidiáticas

● Trechos importantes sobre o tema

1 - A convergência consiste então nesse novo paradigma baseado em alguns


aspectos que se apresentam frente às novas condições permeadas pelas
tecnologias digitais. Em primeiro lugar, a conexão de consumidores que se tornam
fás e criam comunidades colaborativas em torno dos conteúdos de seus interesses,
utilizando a inteligência coletiva. Em segundo lugar, a cultura colaborativa, expressa,
por exemplo, na fusão de diferentes mercados de mídia e a união dos públicos aos
esforços da marca. E em terceiro lugar, as narrativas transmidiáticas, que se libertam
dos suportes originais e constroem universos ficcionais que atravessam múltiplas
plataformas.

2 - As editoras, por exemplo, precisam compreender que para além dos livros elas
produzem franquias, como a do Harry Potter. Uma personagem criada para a
literatura, neste novo contexto, expande seu universo imaginal para o cinema, os
videogames, os quadrinhos, os parques de diversões, o teatro, a TV e os diversos
suportes audiovisuais e interativos. As narrativas transmidiáticas permitem aos
públicos acompanhar os conteúdos de entretenimento por diversos pontos de
entrada e por diferentes tecnologias de comunicação. Compreender tal cultura
permite a construção de campanhas de comunicação que abandonem a ideia de
peças publicitárias adaptadas aos formatos, mas que consigam inserir os
consumidores como co-partícipes de novos universos narrativos.

Startups

Exemplos
Estratégias em mídias sociais

● Trechos importantes sobre o tema

1 - É importante ressaltar que as redes são formadas por conexões,


independentemente das tecnologias utilizadas. Pessoas, como as que se conhecem
em uma turma na Universidade, formam uma rede atravessada por outras redes,
como os outros cursos, as salas de aula, o mercado de trabalho, as famílias dos
outros estudantes, os professores e os funcionários administrativos. Os funcionários
que trabalham nas cantinas formam redes com seus fornecedores, que fazem parte
de outras redes nas igrejas que frequentam e nos bairros onde moram. Praticamente
todas essas pessoas usam mídias para se conectarem. Utilizam os telefones fixos e
celulares, a internet e os videogames multiplayer, assim como muitos reúnem os
amigos ou a família para que possam assistir televisão, teatro ou cinema juntos.

2 - Redes não são formadas por computadores, mas por pessoas que usam suas
diferentes tecnologias como mediações de tais processos. Sendo assim, no contexto
da comunicação estratégica, gerenciar as redes de humanos se torna mais
importante do que administrar as mídias. Por isso, ao contrário do que muitos
acreditam, a principal competência profissional, neste caso, reside na comunicação
e não na tecnologia bruta. A próxima sequência de lições abordará as principais
atividades exercidas pelos estrategistas de mídias sociais.

Mobile First
● Trechos importantes sobre o tema

1 - Mobile First é um conceito que prioriza as tecnologias móveis, como os telefones


celulares, como as principais interfaces de interação das marcas. Antigamente as
empresas produziam websites para as telas de desktop ou computadores pessoais.
Hoje em dia, a maioria das marcas entende que os smartphones são os principais
meios de interação com os consumidores, onde estes dedicam maior tempo de
atenção. Quando os usuários permitem as notificações das marcas, a interação se
torna ainda mais dinâmica. Por exemplo, como coordenador de curso tenho
dificuldade para enviar mensagens de e-mail instantâneas e importantes aos
estudantes, como por exemplo os prazos para que efetuem suas matrículas nas
disciplinas do curso de Comunicação Social-Publicidade e Propaganda na Ufes.
Muitas dessas mensagens vão parar na caixa de spam, ou concorrem pela a
atenção com dezenas de outras mensagens que os alunos recebem de diferentes
fontes (marcas, bots ou pessoas) pelo e-mail. Com um aplicativo da Universidade o
estudante é capaz de receber lembretes e notificações, que os levarão diretamente
para o sistema de matrícula.

2 - Assim, “móvel primeiro”, ou mobile first deve fazer parte da filosofia de gestão
das marcas. Compreendemos como móveis não somente o smartphone, mas os
smart watches (relógios) e fones conectados em aplicativos e todos os dispositivos
que acompanham os consumidores em seus deslocamentos diários.

3 - A grande vantagem de colocar os dispositivos móveis como interfaces centrais,


está na capacidade de integração com os demais dispositivos vestíveis, com as
casas conectadas, assistentes pessoais, caixa de e-mail, gadgets, website, loja
on-line, SMS, programas de mensagens instantâneas (Whatsapp e Telegram)
câmera e leitores de códigos (QR CODE, código de barras, PIX, Realidade
Aumentada, RFID, etc). Isso sem falar que ao usar smartphones, muitas pessoas
estão em ambientes de interação out of home, como nas escolas, no trabalho ou em
quaisquer outros espaços físicos urbanos, podendo compartilhar presencialmente o
que sabem em conversas presenciais.

Data driven marketing (marketing orientado pelos dados)

● Trechos importantes sobre o tema

1 - O “Rock in Rio- the Experience” é um curso promovido pela HSM em parceria


com o Rock in Rio, onde os palestrantes, a maioria deles envolvidos na organização
do evento, compartilham suas experiências sobre os bastidores da gestão. Participei
como ouvinte em uma das edições do curso e ouvi da palestrante, que o setlist, ou
seja, a organização da contratação, das agendas e da ordem de apresentação dos
vários artistas convidados para os vários dias de eventos é feita de forma
automatizada. O jovem acredita que a playlist foi feita exclusivamente para ele...
mas é claro!

2 - Os bots rastreiam, entre o turbilhão de dados deixados por centenas de milhares


de jovens nas redes. Os cliques, compras, comentários e reações às notícias
deixam rastros de comportamento e predisposição de ações. A palestrante do Rock
in Rio Academy disse, então, que todo o setlist do festival é decidido com orientação
resultante da análise dos dados. Complementou, dizendo que nenhuma empresa
deve ignorar este tipo de estratégia na tomada de decisões.

Machine Learning

Machine learning também é um conceito com várias definições possíveis. Aqui vai
uma que nos permite assimilar bem sua essência: aprendizado de máquina é um
sistema que pode modificar seu comportamento autonomamente tendo como base a
sua própria experiência — o treinamento que abordamos anteriormente. A
interferência humana aqui é mínima.

A tal modificação comportamental consiste, basicamente, no estabelecimento de


regras lógicas, vamos dizer assim, que visam melhorar o desempenho de uma tarefa
ou, dependendo da aplicação, tomar a decisão mais apropriada para o contexto.
Essas regras são geradas com base no reconhecimento de padrões dentro dos
dados analisados.

Pense em uma pessoa que digita a palavra bravo em um site de busca. O serviço
precisa analisar uma série de parâmetros para decidir se exibe resultados
equivalentes a enfurecido ou corajoso, dois significados possíveis. Entre os
numerosos parâmetros disponíveis está o histórico de pesquisa do usuário: se
minutos antes ele tiver buscado por coragem, por exemplo, o segundo significado é
o mais provável.

Há várias abordagens para o machine learning. Uma bastante conhecida é chamada


de deep learning ou aprendizagem profunda. Nela, grandes quantidades de dados
são tratadas a partir de várias camadas de redes neurais artificiais (algoritmos
inspirados na estrutura de neurônios do cérebro) que resolvem problemas muito
complexos, como reconhecimento de objetos em imagens.

O uso do machine learning nas mais diversas aplicações só tende a crescer. Não é
por capricho, mas por necessidade: muitos recursos tecnológicos que temos hoje só
funcionam ou são viáveis por conta da inteligência artificial. Eis alguns exemplos:

Banco de dados autônomo: com auxílio do machine learning, bancos de dados


autônomos lidam de modo automatizado com várias tarefas até então realizadas por
um administrador (DBA), permitindo que o profissional cuide de outras atividades e
diminuindo o risco de indisponibilidade da aplicação por falha humana;

Combate a fraudes em sistemas de pagamento: diversas tentativas de fraudes com


cartões de crédito e outros meios de pagamentos são geradas a cada segundo no
mundo todo; felizmente, o machine learning tem permitido que sistemas de combate
a fraudes barrem a maior parte dessas ações;

Tradução de textos: uma tradução nunca pode ser feita ao pé da letra; é preciso
levar em conta contextos, expressões regionais e outros parâmetros. Graças ao
machine learning, os tradutores automáticos estão ficando cada vez mais precisos;

Recomendação de conteúdo: plataformas de streaming de vídeo e áudio usam o


machine learning para analisar o histórico de conteúdo reproduzido ou rejeitado pelo
usuário para dar a ele recomendações condizentes com os seus gostos.

Marketing
O marketing é um processo contínuo e complexo que consiste no gerenciamento de
todo o ecossistema de mercado. A administração do marketing envolve o contínuo
controle de vários fatores, como:
● Produtos, serviços / consumidores
● Preços e Custos
● Pontos de contato e conveniência
● Promoção e Comunicação Integrada.

Além disso, cabe ao marketing gerenciar o relacionamento com diferentes públicos,


como os clientes, os fornecedores, os concorrentes, os novos entrantes, os produtos
e serviços substitutos, a mídia, a comunidade impactada pelo negócio, os
influenciadores, os poderes públicos, entre outros.

Publicidade e Propaganda

Uma vez compreendido o fato de que publicity não é publicidade, mas


assessoria de imprensa, abordaremos a questão sobre a atividade publicitária,
que é resumidamente aquilo que se faz na agência, uma empresa que
tradicionalmente viabiliza a intermediação comercial entre os anunciantes, que
desejam vender seus produtos e serviços; e os veículos de comunicação, que
disponibilizam espaços comercializáveis. Além disso, as agências
tradicionalmente realizam o trabalho de atendimento, pesquisa, planejamento,
criação, produção, veiculação e controle de ações estratégicas por conta
(quem paga) e ordem (quem autoriza) de anunciantes. São consideradas
agências de publicidade justamente pelo trabalho de intermediação entre os
interesses dos anunciantes, veículos de comunicação e públicos, que por sua
vez possuem demandas baseadas em suas necessidades (dormir), suas
vontades (dormir em um local tranquilo) e seus desejos, sendo estes os
impulsos inconscientes com imenso poder simbólico (dormir em um quarto de
hotel no Caribe).

No decorrer dos anos e com um aumento vertiginoso de anunciantes


concorrentes, não bastaria para as agências repetir indefinidamente o nome
dos produtos para que fossem lembrados. Seria necessário que fossem bem
lembrados ou, melhor que isso, imaginados como símbolos de representação
cultural. Os anunciantes queriam então criar marcas com o poder das religiões
e, por isso, decidiram que precisam fazer mais do que a publicidade
informativa, mas implantar a estratégia da propaganda. Este tipo de linguagem
persuasiva que foi amplamente utilizada pela igreja católica desde o século XV,
assim como por uma série de estadistas políticos, líderes carismáticos e
artistas, caiu nas graças das agências de publicidade, que construíram
verdadeiras mitologias em torno das marcas.

A persuasão, por sua vez, é um tipo de recurso de linguagem que se foca em


estudar as crenças, os valores, os desejos, as necessidades e as vontades dos
públicos. As intenções do discurso persuasivo são baseadas nas expectativas
de respostas, como a compra de um determinado produto, serviço ou ideia.
Usa a função conativa da linguagem à medida em que seu objetivo não está na
expressão de um sentimento, mas na intenção de convencer. Por isso são
estudadas as predisposições dos públicos.

Consideramos então a propaganda como o resultado dos esforços desta


linguagem que transforma produtos em marcas, símbolos de pertencimento e
traduz os desejos, movendo multidões em torno de ideais, como no caso dos
esportes, da religião, da política, do show business e do consumo em sentido
lato. Em resumo, a publicidade diz respeito à atividade profissional com sua
estrutura, linguagem, mercado e tecnologias; já a propaganda se refere ao
caráter ideológico, mitológico e discursivo que envolve um ou vários signos,
como por exemplo uma marca. Dessa forma podemos dizer que atividade
publicitária é uma entre muitas das ferramentas que têm a função de ampliar a
eficácia da propaganda.

Branding

As marcas devem estar posicionadas nos corações e nas almas das pessoas.
Nesse sentido, transformar produtos em marcas significa ampliar os valores, criar
laços afetivos, promover o engajamento, enfim, conquistar espaços físicos e
mentais, ampliando as possibilidades de mercado.

Desenvolver canais de comunicação e distribuição transparentes e integrados,


assim como estabelecer uma identidade clara a partir do processo de naming
(escolha do nome), do design gráfico e de serviços, que transmitam a sua visão, a
sua missão e os seus valores por meio de embalagens, canais digitais, campanhas
publicitárias, relações públicas, assessoria de imprensa e ponto de vendas.

A marca eficaz não é aquela que fortalece o produto, mas a que liberta a sua alma
por meio da criação e do gerenciamento de um conceito, expansível para infinitas
possibilidades estratégicas.

Os esforços metodológicos que transformam os produtos em marcas, garantindo a


confiança por parte de seus públicos, vão muito além do desenho gráfico ou das
cores institucionais, pois partem de um trabalho complexo que consiste na criação e
promoção de valores. Tais valores como o dinheiro, o tempo, a confiança, o respeito,
à sustentabilidade, o conforto, a qualidade e a experiência, entre tantos outros, são
promovidos pela empresa em um processo conhecido como branding, que
resumidamente faz a criação e o gerenciamento das marcas.

Não é exagero dizer que o design, a linguística, a comunicação, a economia, a


estatística, as ciências da informação, a ergonomia, o marketing, as neurociências, a
filosofia, a política, a moda é uma série de disciplinas em redes, que ajudaram a
criar as bases da propaganda e do branding em suas formas contemporâneas.
Nenhuma outra área tem nos ensinado mais sobre o consumo, a propaganda e o
branding do que a gastronomia. Olfato, paladar, tato, visão e audição estão
envolvidos nas experiências gastronômicas.

User Experience e User Interface


Relações públicas

É a atividade capaz de coordenar a comunicação de uma instituição com seus


diferentes públicos. Profissionais de relações públicas são responsáveis por
organizar a comunicação corporativa, institucional, interna e administrativa. Sua
função também contempla a criação de projetos e ações responsáveis pela
manutenção da boa imagem e da reputação institucional. São capazes, nesse
sentido, para alinhar o entendimento, o respeito e a colaboração e a boa vontade
entre uma entidade e todos os seus públicos.

Assessoria de imprensa

A assessoria de imprensa é a função ou setor, geralmente sob a responsabilidade


de um jornalista ou um profissional de relações públicas em uma instituição. Sua
função, tradicionalmente, consiste em administrar a relação com a imprensa.
Atualmente podemos dizer que também podem gerenciar o relacionamento com os
demais canais de informação, como os blogs, portais, podcasts, entre outros. Entre
as principais entregas dos assessores de imprensa, destacam-se:

● Elaboração do release e envio para a imprensa: um documento que reúne


informações sobre a marca ou empresa e que podem gerar pauta. O release
informa o que, quem, onde, como, quando, além de informações
complementares. O novo single de uma cantora; a chegada de um parque de
diversões em um Shopping Center; a nova medida provisória de um governo,
ou seja, qualquer notícia de interesse público deve ser compartilhada com a
imprensa, que por sua vez se transformará em linguagem jornalística
publicando em canais específicos. Portanto, o release é justamente o
documento oficial enviado pela assessoria de imprensa, capaz de legitimar as
informações que serão repassadas à sociedade pelos jornalistas.
● Elaboração de notícias e reportagens em canais institucionais voltados para o
público interno, como os jornais-murais e as newsletters.
● Treinamento dos porta-vozes institucionais com técnicas de media training, ou
seja, o preparo para que possam lidar com as perguntas em entrevistas ou
debates. Isso inclui a simulação da linguagem corporal, postura,
posicionamento discursivo e segurança nas respostas.

Design
Promoção em Mídias Digitais

SEO - Search Engine Optimization


Place Branding

Branding, como já dissemos, consiste no trabalho de criar e gerenciar marcas.


Também reforçamos que se trata de um processo contínuo. Assim, nos referimos à
estratégia de place branding, quando aplicamos tal metodologia aos lugares.

O Castelo de Bran, na Transilvânia, atrai milhares de visitantes não apenas pela sua
beleza, tampouco pelos ítens de lazer ou opções de entretenimento. Em torno do
lugar há a mitologia da marca.
Existem algumas formas de transformar lugares em marcas:
● Explorando histórias que já aconteceram no lugar: Em Buenos Aires, temos
como áreas de visitação o Café Tortoni, famoso por ter sido a meca de
intelectuais, já tendo sido frequentado pelo escritor Jorge Luís Borges, o
cantor Carlos Gardel e o físico Albert Einstein.
● Criando experiências únicas: O mercado municipal, em Santiago, no Chile,
poderia ser como outro qualquer, exceto pela comercialização de um prato
muito peculiar, a Centolla, também conhecido como King Crab, um crustáceo
gigante que parece um caranguejo.
● Gastronomia: A Bahia e o Espírito Santo também são estados brasileiros
conhecidos por suas moquecas, preparadas de forma peculiar em cada um
desses Estados. Alguns restaurantes exploram o prato como fator identitário.
Os gaúchos fazem isso, ao elegerem o churrasco como uma espécie de
símbolo de identidade no Rio Grande do Sul e o bairro da Mooca em São
Paulo se posiciona na mente dos consumidores, particularmente pelas suas
pizzas.
● Explorando um tema específico, por exemplo, já vi um bar temático totalmente
inspirado no universo do Batman e uma cafeteria feita para fãs de gatos, onde
os felinos são bem-vindos.

Inbound Marketing

Também chamado de marketing de atração, novo marketing ou marketing de


entrada, independente da nomenclatura escolhida entre as perspectivas que se
popularizaram, o que nos interessa é conhecer a efetividade deste tipo de estratégia,
que consiste na criação de conteúdos e ferramentas responsáveis por atrair os
clientes. Tal perspectiva se opõe às tradicionais práticas que tentam empurrar
ofertas por meio de repetição e interrupção, como é o caso do chamado outbound.

A ação de atração geralmente é feita a partir de um call to action, ou seja, a


chamada para a ação. Isso pode funcionar por meio da oferta gratuita de um
capítulo de livro, dos slides de uma palestra, de um infográfico, de um vídeo tutorial,
de um curso completo, de um ebook, de uma enquete, de um webinar, entre outros
diferentes tipos de chamadas.
Enquanto tentamos atrair a atenção daqueles que ainda não conhecem o produto,
precisamos despertar o interesse dos que já foram atingidos por algum tipo de
informação. Assim, temos que ativar nesse público o desejo pelo consumo. Uma vez
que ele adquire um produto de entrada, todo o trabalho é voltado para a criação de
engajamento e fidelização. E este é o início de uma significativa e duradoura relação
com a marca.

As landing pages são construídas de forma simplificada, sem poluições visuais e


apresentam soluções para as demandas dos usuários. Primeiro é realizado o
esforço para atrair a atenção, depois em produzir relacionamento com uma base de
públicos, trabalhando a reputação e a confiança. E finalmente ocorrem as vendas e
o trabalho de retenção constante dos clientes.

A Pirâmide de Maslow

De acordo com a ideia de Maslow, os seres humanos vivem para satisfazer as suas
necessidades, com o objetivo de conquistar a sonhada autorrealização plena. O
esquema descrito na Pirâmide de Maslow trata justamente da hierarquização dessas
necessidades ao longo da vida do ser humano.

A Pirâmide de Maslow é dividida em cinco níveis hierárquicos, cada um formado por


um conjunto de necessidades. Na base da pirâmide estão os elementos que são
considerados primordiais para a sobrevivência de uma pessoa, como a fome, a
sede, o sexo e a respiração. Para progredir na hierarquia é necessária a conquista
das condições elementares da Pirâmide, passando para os próximos níveis, um a
um, até alcançar o topo.

Etapas da Hierarquia das Necessidades de Maslow


​ Necessidades fisiológicas: está é a base da Pirâmide, onde estão as necessidades
básicas de qualquer ser humano, como a fome, a sede, a respiração, a excreção, o
abrigo e o sexo, por exemplo.

​ Necessidades de segurança: é o segundo nível da hierarquia, onde estão os
elementos que fazem os indivíduos se sentirem seguros, desde a segurança em
casa até meios mais complexos, como a segurança no trabalho, segurança com a
saúde (planos de saúde), etc.

​ Necessidades sociais: é o terceiro nível da Pirâmide. Neste grupo estão as
necessidades de se sentir parte de um grupo social, como ter amigos, constituir
família, receber carinho de parceiros sexuais, etc.

​ Necessidades de Status ou Estima: é a quarta etapa da Pirâmide de Maslow, que
agrupa duas principais necessidades - a de reconhecer as próprias capacidades e
de ser reconhecido por outras pessoas, devido à capacidade de adequação do
indivíduo. Ou seja, é a necessidade que uma pessoa tem de se orgulhar de si
própria, sentir a admiração e orgulho de outros indivíduos, ser respeitada por si e
pelos outros, entre outras características que envolvam o poder, o reconhecimento e
o orgulho, por exemplo.

​ Necessidades de autorrealização: este é o topo da Pirâmide, quando o indivíduo
consegue aproveitar todo o potencial de si próprio, com auto controle de suas ações,
independência, a capacidade de fazer aquilo que gosta e que é apto a fazer, com
satisfação.

​ Arquétipos
​ Arquétipo é um conceito da psicologia utilizado para representar padrões de
comportamento associados a um personagem ou papel social.

A mãe, o sábio e o herói são exemplos de arquétipos. Esses “personagens” têm


características percebidas de maneira semelhante por todos os seres humanos.

Jung dizia que os arquétipos são uma herança psicológica, ou seja, resultam das
experiências de milhares de gerações de seres humanos no enfrentamento das
situações cotidianas.

As imagens dos arquétipos são encontradas em mitos, lendas, na literatura, nos


filmes e até mesmo nos nossos sonhos. Também são utilizados na publicidade.
Quando um animal é utilizado em uma marca, espera-se que os clientes associem a
marca às características daquele animal.

Os 12 arquétipos e seus significados


A partir do conceito de Jung, desenvolveu-se uma classificação com 12 arquétipos
que simbolizam algumas motivações básicas dos seres humanos.

Um indivíduo pode manifestar diversos arquétipos em sua personalidade, mas


geralmente um deles é predominante. Os psicólogos costumam usar esses padrões
para estudar as personalidades e desenvolver as potencialidades dos indivíduos.

Sábio: pessoa que busca o conhecimento e pratica a autorreflexão. Ela analisa as


situações e age com sabedoria e inteligência.

Mago: acredita que o mundo pode ser diferente, crê na transformação e na


revolução, age no sentido de renovar as relações.

Explorador: gosta de liberdade para agir e descobrir o mundo. Busca por


experiências novas e foge das situações rotineiras.

Criador: é o arquétipo do artista, do inventor. Essa pessoa dá vida à imaginação e às


coisas que ainda não existem.

Herói: arquétipo presente em filmes e lendas, o herói é o guerreiro e destemido. Luta


para proteger os seus e não teme os perigos.

Rebelde: pensa de maneiras diferentes, foge dos padrões. Acredita que as regras
podem ser quebradas.

Amante: dá grande importância para as relações. É sensível e se sente feliz ao amar


e ser amado.

Tolo: é alegre e gosta de se divertir, de aproveitar a vida e fazer piadas. Também


conhecido como louco, é autêntico e não tem vergonha de rir de si mesmo.

Cuidador: gosta de cuidar dos outros e faz o possível para que todos estejam bem.
Costuma ser muito prestativo e ajudar quem precisa.

Homem comum: age em conformidade com o que a sociedade espera. É bom para
quem o rodeia, mas pode perder sua individualidade.

Inocente: sabe enxergar os aspectos positivos em todas as situações. É


espontâneo, mas pode ser ingênuo às vezes.

Governante: é o arquétipo do líder. Tem autoridade e sabe se impor, mas pode se


tornar autoritário para fazer valer a sua vontade.

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