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(PT_56_2019_2020)
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Índice
Índice 3
Objetivos 5
Glossário de termos 56
Bibliografia 59
Condições de utilização
do manual
A aplicação e exploração deste Manual é feita da seguinte forma: é facultado aos
formandos
É utilizado na primeira
pelo sessão,
Formador para em suporte
situar digital em situações que exijam a tomada
o formando
de notas.
Redes Sociais
Quer as redes sociais, quer a discussão à volta delas fazem-nos pensar, por vezes, que
se trata de um fenómeno recente. Contudo, desde que o ser humano existe que ele se
define como sendo um animal social, que estabelece interações com o meio e com
outros seres vivos, nomeadamente (mas não só), com outros seres humanos.
Este contacto com os seus pares, seja pelos laços familiares ou por coincidência
espacial ou circunstancial ou até por uma questão prática, tende a repetir-se, gerando
relações. Essas relações estabelecem estatutos - papéis que imbuem cada um de
deveres e obrigações perante os seus pares.
Estas relações estabelecem cadeias de interação que se cruzam entre si, formando
redes de sociabilização e influência. Essas são as redes sociais originais, já nossas
conhecidas, da nossa experiência offline, com as quais convivemos desde sempre,
enquanto seres que fazem parte
de uma sociedade estruturada e a partir das quais definimos a nossa realidade e nos
definimos a nós mesmos.
Estas cadeias tendem a tornar-se cada vez mais complexas, consoante cada indivíduo
se torna um ponto de cruzamento (ou nodo) entre mais e mais linhas de força.
Assim, o que acontece, quando falamos nos dias de hoje de redes sociais, é que nos
estamos a referir a plataformas digitais que facilitam essa mesma expansão da rede
de influência de cada utilizador. Por facilitismo, chamamos a estas plataformas digitais
“redes sociais” mas elas serão, quando muito, redes sociais digitais ou melhor ainda,
plataformas digitais em que essas redes sociais encontram expressão.
Redes sociais digitais
O número de redes sociais (digitais) é realmente difícil de seguir, com a diversidade
de plataformas que existem, que aparecem e desaparecem à velocidade da própria
internet
Contudo, as plataformas sociais digitais não são todas iguais. Elas têm diferentes
perfis, que apelam a públicos de natureza e necessidades distintas.
Mesmo a nível dos tipos de conteúdo, umas são focadas no vídeo, como o YouTube
ou o Vimeo, outras, no texto, como a Quora; o Soundcloud e o Spotify, da sua parte,
focam-se em som; outras há, ainda, que são conhecidas justamente por abrirem as
possibilidades a uma diversidade alargada de formatos, como o Tumblr ou o
Facebook.
Mas esse é apenas um exemplo: se a nossa área de negócio for a hotelaria, fará
mais sentido estar atento a plataformas de reviews como o Yelp, dedicado a pequenos
negócios locais, ou ao TripAdvisor, que é definitivamente mais voltado para essa área
em particular.
Ou tentar explorar o Foursquare e o Swarm, redes sociais relacionadas, que usam a
geolocalização como ponto de partida para um jogo urbano em que os utilizadores
competem semanalmente para conquistar rankings de check-ins dos espaços a que
vão.
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A área de negócio também é muito importante para determinar as
plataformas sociais mais relevantes. Neste caso, e para hotelaria, podemos
citar o TripAdvisor, o Foursquare/Swarm e o Yelp, como redes muito mais
interessantes onde encontrar o nosso público
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De igual modo, o nosso público-alvo pode ser tão definido que frequenta
especialmente determinadas redes sociais. Por exemplo: o Pinterest é notório por ser
frequentado por designers. Assim como a Ello, que foi, aliás, fundada por um grupo de
designers. O Behance, por sua vez, é uma rede social da Adobe, uma das marcas mais
conhecidas em termos de software utilizado por profissionais digitais, através de
marcas como a Photoshop, InDesign, Illustrator, Premiere, etc. Nesta plataforma, os
criadores podem criar portfólios dos seus trabalhos, com a ajuda dos mais diversos
tipos de multimédia, desde texto, som, imagem estática ou em movimento.
O Tumblr, adquirido entretanto pela Yahoo, apesar de ser conhecido - dada as suas
normas de funcionamento serem altamente permissivas - por altos índices de
pornografia, é também uma rede social usada por Millennials e pelos nomes mais
sonantes de criadores da moda.
Não faltarão razões que nos levem a preterir uma rede social em função de outra, mas
o importante é sempre ter em conta os elementos estratégicos já referidos: o nosso
público-alvo, o momento em que ele está, no seu caminho para resolver as suas
questões e os vários momentos de interação com a nossa marca; isto tudo, claro,
cruzando com os nossos próprios constrangimentos, como por exemplo os nossos
objetivos e modelo de negócio, o nosso orçamento, o tempo e pessoal que temos
disponível para alocar, etc.
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Isto porque apesar de ser importante estar presente onde é relevante a nossa marca
contactar com os seus públicos, é necessário ter presente que cada novo ponto de
contacto que abrimos é um canal a alimentar, a gerir, a supervisionar.
Como sabemos, todos os utilizadores web têm diversas necessidades que procuram
resolver através da internet, justamente. Contudo, esses grandes grupos de
necessidades podem ser genericamente agrupados em dois grandes grupos:
conteúdo e interação.
Todas estas plataformas contêm em si, por definição, o elemento social, o elemento
da interação e do relacionamento. E é através do conteúdo que nelas circula - nem
que ele seja meramente texto - que estabelecem a comunicação que propicia essa
sociabilização. Contudo, algumas dão mais ênfase ao lado social e outras focam-se
mais no conteúdo.
Por isso, as redes sociais (digitais, está bem de ver) propriamente ditas serão, em
verdade, aquelas como o Facebook ou a Whisper ou o Twitter ou o LinkedIn, que
focam-se principalmente na agilização do networking, do relacionamento, etc.
Já os social media serão as plataformas sociais que colocam mais enfoque nos
conteúdos - não deixando de proporcionar a socialização entre os utilizadores, mas em
que se nota claramente que esta está mais em segundo plano. O exemplo típico disso
seria o Instagram, que gira à volta das fotografias dos utilizadores e em que, por
exemplo, as possibilidades de comentar são mais limitadas do que as do Facebook;
em que, por exemplo, a ferramenta de chat aparece mais tardiamente, só existe na
versão mobile e nem sequer tem a autonomia de um Facebook Messenger.
Isso significa que nas plataformas sociais às marcas resta, para se poderem
diferenciar, uma
boa estratégia de conteúdo e de gestão de comunidade.
Capítulo 2 – Mobile
social media
Objetivos
Indicar alguns aspetos relevantes da psicologia de um utilizador web em mobile e as
consequências que esses aspetos têm para a gestão das plataformas sociais nesse
ângulo; indicar algumas das novas tendências mobile.
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Introdução
A crescente deslocação dos utilizadores para o mercado mobile é uma revolução
dentro da própria revolução digital. Foi principalmente entre 2014 e 2015 que o
tráfego de mobile suplantou globalmente o tráfego desktop.
Bons exemplos disso são o Pinterest e o Instagram. As próprias entidades que gerem
estas plataformas acabam por privilegiar o uso mobile, já que isso representa uma
fatia maior do tempo em que podem acompanhar o utilizador.
Utilizador mobile
Por experiência própria e por observação sabemos que o utilizador web já é altamente
impaciente por natureza. O visitante mobile, por sua vez, tem muito mais distrações, o
que significa que tem um índice de atenção mais baixo.
Além de que pode até estar a olhar para o telemóvel ou tablet entre dois momentos
críticos. Isto obriga-nos, enquanto estrategas que estão a tentar ter impacto sobre
estes públicos, a ter muito mais cuidado com o conteúdo que lhes fornecemos. 16
Não estamos meramente a falar da qualidade destes conteúdos, que nunca pode estar
em causa: o próprio tempo de consumo do conteúdo é um facto a ter em
consideração, já que, tendencialmente, o utilizador preferirá conteúdos mais curtos.
Isso não quer dizer que certos perfis de utilizador não possam eventualmente estar
predispostos a conteúdos mais extensos, mas terá de ser, então conteúdo
altamente especializado e autoritário.
Outros elementos pragmáticos têm de ser contabilizados: este utilizador está limitado
a nível de tráfego, muitas vezes ou, pelo menos, dependente de wi-fi, o que significa
que vai ser reticente quanto a conteúdos mais pesados.
A própria fadiga de estar a olhar para um ecrã, que, ainda por cima, no caso do
mobile, é caracteristicamente mais pequeno, obriga a apostar em conteúdos mais
visuais, com especial atenção à legibilidade.
Isso implica, por exemplo, apostar em textos mais curtos no Facebook, para que o
copy não apareça truncado na versão mobile.
Ao truncar o texto, o Facebook dirá que há mais para ler, mas o utilizador não sabe
quanto mais. Como pode ser muito mais, a tendência é ignorar estes posts. Por isso
mesmo, é
importante também assegurar-se que o CTA que se inclua no copy não fique
definitivamente ocultado pela truncagem, pelo menos.
É importante não usar as plataformas sociais como «aterros onde se despeja tudo o
que é peça de comunicação. Os conteúdos - e, por vezes, as próprias mensagens -
devem ser atualizadas face ao destino que lhes cabe.
Outro exemplo será os vídeos: em muitas plataformas, o vídeo pode até começar a 17
tocar automaticamente, como acontece no Facebook, se o utilizador não mudar as
definições nativas da sua app. Mas estes vídeos começam, por regra, em silêncio e só
se ouve a trilha sonora se o utilizador efetivamente clicar no vídeo.
Assim, convém criar vídeos que vivam autonomamente, sem necessitar do som para
passar a sua mensagem, mas que sejam vídeos em que o som complementa o
conteúdo visual. Se necessita de narrar alguma coisa, acompanhe com legendas
gráficas.
Estas são apenas algumas considerações que deve ter em conta, quando cria
conteúdos para as plataformas sociais digitais que podem estar a ser consumidos em
mobile. Mas não esgotam de todo as diferentes questões que podem surgir.
O social messaging
Uma tendência em crescimento são os chamados social messaging - apps que estão
de algum modo relacionadas com o universo das plataformas sociais, mas que não
possuem o equivalente a um feed de posts e a sua atividade é essencialmente chat,
seja através de imagens, textos, videoconferência, chamada telefónica, etc.
Estas plataformas fogem um pouco à classificação entre social network e social media
e por isso é que são consideradas um grupo à parte. Poderíamos até chamá-las, em
alternativa - já que o ato de gerar ou receber uma mensagem é intrinsecamente social
- digital messaging.
Dada a alargada utilização destes meios, surgem naturalmente marcas que decidem
apostar neles, como forma de chegarem mais rápido e contextualizadamente aos seus
públicos. Por cá, por exemplo foi notório o destaque que o Norte Shopping, no Porto,
deu ao seu serviço de
apoio via WhatsApp. A artista pop Madonna também fez a estreia do seu videoclip
“Looking for Love” exclusivamente via SnapChat. E já existem marcas que integram
outros meios, como o Telegram, para live events, como o abaixo indicado:
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Os novos mobile
Até aqui, quando falamos de “mobile” estávamos normalmente a referir-nos a tablets
e smartphones, quando muito considerando a categoria híbrida dos phablets. Mas a
tendência será cada vez mais incluir nos gadgets mobile toda uma série de novos
equipamentos, como os smartwatches ou os óculos de realidade virtual.
Apesar de ainda não serem dominantes, o importante a reter aqui é que estes novos
produtos exigirão também estratégias - incluindo conteúdos e dinâmicas de interação
- especificamente adaptados não só aos seus constrangimentos físicos, mas também à
natureza da utilização a que se destinam e proporcionam e o contexto do próprio
utilizador que deles se sirva e a quem queremos chegar através destes novos
hardwares.
Introdução
Como já anteriormente referimos, as redes sociais são diferentes entre si e entre as
várias formas que temos de as distinguir, o tipo de conteúdos que permitem e as
características técnicas que exigem a esses mesmos conteúdos servem como
exemplo de parâmetros que podem ser aplicados para as discernir - entre outros
fatores, como as características do público-alvo que pretendemos envolver.
Em verdade, este tipo de conteúdos sempre existiu, mas as redes sociais têm se
mostrado particularmente responsáveis na criação destes mesmos fenómenos. Como
estas redes digitais têm um impacto exponencial, as marcas demonstraram um
intenso desejo de, tirando partido delas, procurar descobrir a fórmula que criaria
conteúdos seus que pudessem ter um impacto orgânico igualmente poderoso, levando
assim o seu nome mais longe.
Mas até que ponto a viralidade é importante? O que verificamos é que estes
fenómenos nunca são de grande duração e devem parte da sua popularidade à sua
originalidade. A capacidade de manter a surpresa constantemente é extremamente
limitada e, naturalmente, passado o pico inicial, a realidade quotidiana volta a
instalar-se.
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Exemplo de um gráfico de analíticos de um período que compreende uma
ação que se tornou viral: após o pico da ação, instala-se novamente o
tráfego habitual. A viralidade é insustentável
Como uma marca não pode viver de picos tão extremos, isolados e imprevisíveis, o
ideal será basear a estratégia numa série de boas práticas pelas quais se guie e, em
vez de procurar ter um único sucesso estrondoso, deve procurar fazer da sua prática
uma atividade congruente e consistente.
Faça também conteúdo que o seu público quererá partilhar (porque ele se identifica
com ele, porque ele quer ser validado pelo seu conteúdo, porque esse conteúdo é
válido, valioso para o seu público, etc.).
Lembre-se que conteúdo que é revelador - isto é, conteúdo que traz informação útil
ou surpreendente - tende a ser mais facilmente partilhável, assim como o conteúdo
que apela à expressão do eu e é inspiracional.
Mostre que trabalha para o seu público e não para si. Faça mais e
extraordinariamente bem. Não tenha medo de ser (positivamente) original, desde que
isso realmente agregue valor para o seu público. Se vai falar do seu produto, tenha a
certeza que vai valer a pena.
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Podemos dizer que o Facebook é a rede social digital por excelência, que marca o
paradigma das restantes. Criada em 2004, a rede conta com 2 mil milhões de MAU
(monthly active users ou utilizadores mensais ativos).
Em Portugal, a rede inclui 5,8 milhões de utilizadores, sendo, portanto, a rede social
com mais impacto - uma tendência do mundo Ocidental, diga-se de passagem.
As faixas de penetração são principalmente a dos 18-24, 25-34 e 35-44, com uma
certa predominância do género masculino.
Mal se tenta criar a página, o Facebook pergunta justamente qual é o tipo de página
que pretendemos gerar. Deve optar por aquele que melhor se coaduna aos seus
objetivos.
Cargos de Página
Atualmente, as páginas permitem o cargo de Administrador, de Editor, de Moderador,
de Anunciante, de Analista e de Contribuidor de Diretos. Cada um tem os seus
próprios poderes, sendo o menos limitado o de Administrador.
Outras considerações
É também importante referir que quando falamos em conteúdo para plataformas
sociais, temos de considerar não só os tipos e formatos de conteúdo, mas as
especificações técnicas típicas a que o conteúdo deve obedecer nessas mesmas
plataformas: tamanhos, formatos de ficheiros, etc. 23
CTA
Desde há já algum tempo as páginas permitem personalizar um pequeno botão de
call-to-action (CTA), que serve a função de incitar os visitantes da página a clicarem
nele e a realizarem uma determinada ação que o estratega pretende que elas façam,
desde visitar o site ou fazer o download de um documento ou de uma app ou a
subscrição de uma newsletter ou até a venda direta de um produto.
Quando cria a sua página, deve procurar perceber qual é a conversão final que
pretende que os seus seguidores cumpram a partir da sua página de Facebook e usar
um CTA que se adeque a esse objetivo.
Foto de perfil
A foto de perfil é dos elementos que convém menos mudar numa página de Facebook,
já que ela é a manifestação mais visível e identificativa da presença num feed de
notícias. Portanto, é importante que ela se mantenha estável e recorrente, isto é, que
ela seja identificável e duradoura. Normalmente, utiliza-se o logótipo da marca,
porque ele é igualmente um elemento que muda muito pouco nas marcas.
Para evitar compressão, a foto deve medir entre 720 e 960 pixels de lado, já que a
imagem normalmente deve ter um formato sobre o quadrado. Contudo, é de referir
que quanto a este aspeto as fotos de perfil de Facebook receberam recentemente
uma alteração: antes, eram quadradas em todas as apresentações - atualmente, elas
são apresentadas em quase todo o lado sob a forma de um círculo. Esta é, aliás, uma
tendência que se está a verificar na esmagadora maioria das plataformas sociais. Isto
significa que parte da imagem pode aparecer cortada, na conversão entre um recorte
e o outro.
É de notar que esta imagem aparecerá com um aspeto equivalente a uma área de 40
por 40 pixels na timeline. Este pormenor é importante, quando entram considerações
como a inclusão ou não da logomarca ou do lettering do logótipo habitual da marca, já
que a legibilidade é baixa. Até porque o formato preferencial deve ser o .JPEG, que
não é o ideal para imagens que incluam texto. Estas questões tornam-se ainda mais
importantes quando pensamos no ambiente mobile, em que o aspeto final será o de 24
uma imagem ainda menor do que a versão em desktop.
Foto de capa
Outro elemento importante da identidade de uma presença de Facebook é a foto de
capa. As medidas sugeridas serão os 820 por 312 pixels. Contudo, em mobile, apenas
será visível uma área de 640 por 360 pixels, portanto, é absolutamente importante
manter o conteúdo essencial dentro destes limites, para evitar que este seja excluído,
na passagem de um ambiente para outro.
As fotos de capa são menos duradouras que as fotos de perfil e mais permanentes
que as fotos de posts. É possível usar as mesmas, por exemplo, para periodicamente
destacar um produto, uma campanha ou um evento no qual a marca irá participar.
Inicialmente, o Facebook tinha
uma política de proibição de fotos de capa que incluíssem demasiado texto, mas essa
política está a cair em desuso, mesmo em outras instâncias da plataforma.
Vídeo de capa
Uma das mais recentes alterações do Facebook são os vídeos de capa, que vêm
substituir as fotos de capa por um formato muito mais rico e dinâmico. Estes podem
incluir som, mas como outros vídeos, começam a tocar sem este: é o visitante que
tem de indicar que quer ouvir a faixa sonora que acompanha o vídeo.
Texto
Entre as várias práticas aconselháveis relativamente aos posts de texto - sejam
atualizações de estado ou mesmo os copies que acompanha outros posts - aconselha-
se a ter cuidado quanto à extensão dos mesmos, para evitar que estes apareçam
truncados (cortados).
Exemplos de alguns emojis que podem ser usados para pontuar mensagens
Link
Dividimos os links em internos e externos consoante eles apontam para o nosso
próprio website ou para websites de terceiros. Naturalmente, sempre que possível, é
importante dar prioridade aos que apontam para as nossas propriedades, a menos
que estejamos a realizar uma ação de curadoria.
Quando deposita um link num post, o Facebook vai gerar uma previsão baseada nos
elementos que ele recolhe dessa página - imagens, descrições, etc. É preferível
apagar o link, uma vez o Facebook tenha feito o scraping da página de destino.
Melhor ainda será, sempre que possível, fazer o post diretamente dos plugins que
estão presentes na página web original, sempre que o webmaster desse website os
disponibiliza. Contudo, tal já não permite o agendamento do post.
Esteja atento às descrições que surgem, quando faz o post e prefira os sites que têm
boas descrições da página que pretende partilhar em particular. De igual modo, faça
questão de ter descrições únicas e bem conseguidas dos seus conteúdos, para que
outros tenham interesse em partilhá-los nas suas próprias presenças de redes sociais,
nomeadamente, de Facebook.
Imagem estática
Entre os vários formatos de imagem estática podemos incluir a fotografia, a ilustração,
os álbuns de fotografia, os infográficos e as imagens em 360º.
Ela foi criada principalmente para ajudar os anunciantes a criar anúncios que incluam
imagem, mas pode ser usada para qualquer tipo de post. Anteriormente, o Facebook
não aprovava sequer anúncios com mais de 20% de texto. Atualmente, ele apenas
limita o alcance desses mesmos posts.
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As dimensões preferenciais das imagens de post serão os 1200 por 9000 pixels.
As novas fotografias panorama ou 360º vieram trazer uma nova vida às timelines,
já que é possível navegar nelas, ainda que elas sejam efetivamente estáticas. Elas
permitem capturar uma imagem mais completa de uma determinada situação, mas,
por isso mesmo, é importante ter em atenção alguns aspetos, como ter cuidado
quanto ao que acaba por ser incluído na imagem e a relevância de usar este formato
em detrimento de uma fotografia normal.
Imagem cinética
Entre os grandes elementos de imagem cinética permitidos no Facebook temos os
GIFs animados e os vídeos.
Deve ser colocada uma miniatura que serve de previsão ao vídeo que seja apelativa e
o essencial do vídeo deve estar logo nos primeiros 15 segundos, já que a partir daí as
taxas de visualização decrescem abruptamente. Tal como referimos em relação aos
vídeos de capa, o som deve funcionar aqui como um complemento e não como a
forma principal de veicular a mensagem.
Já no caso dos vídeos 360º, é importante tirar partido dos mesmos para criar uma
experiência envolvente, que justifique o seu uso. Tal como no caso das imagens
estáticas, é importante que se tenha ainda mais atenção a tudo o que é captado pelo
vídeo - incluindo no áudio deste. Também é importante referir que se deve optar pela
melhor sonorização possível.
Os vídeos 360º podem estender-se até aos 30 minutos. Preferencialmente, devem ter
um input do tipo 4K e uma resolução final de 4096 por 2048 pixels no máximo. A
proporção ideal será o 2:1 e para o áudio prefere-se o .mp3 com um bitrate de
128kbps.
Ainda podemos referir os vídeos live ou diretos, que são um formato cujo potencial
ainda está a ser descoberto. Promova os seus lives com antecedência, de modo a criar
eventos digitais ou expansões digitais de alcance de eventos offline que permitem não
só guardar um registo para reutilização posterior, como também uma forma interativa
de chegar à sua comunidade atual e potencial e fornecer-lhe conteúdo que esta vai
querer partilhar.
Outros formatos
É possível ainda explorar outros formatos, como o carrossel, que permitem expor
várias fotos seguidas, que é possível fazer deslizar para ver, as apresentações
multimédia (que, inclusive, incluem som) e o canvas. Recentemente também
surgiram os chamados posts press & hold.
Instagram
O Instagram faz também parte da grande família de apps e plataformas da companhia
Facebook. A missão da plataforma é “Partilhe a sua vida com os seus amigos através
de fotos subidas através de um equipamento móvel “, o que denuncia desde logo a
sua natureza mobile nativa. A plataforma foi criada em 2010 e oficialmente adquirida
pela Facebook dois anos depois.
Neste momento, conta com cerca de 800 milhões de MAUs, sendo 500 milhões
diariamente ativos, com alta tendência a aumentar - sendo que 80% destes
utilizadores estão fora dos EUA, o seu país de origem. Em Portugal é já a segunda
plataforma mais usada.
Dos utilizadores mundiais, 68% são mulheres. 59% dos seus utilizadores estão entre
os 18 e os 29 anos e 33% entre os 30 e os 49, o que significa que temos uma fatia 29
considerável da sua comunidade concentrada nas gerações Millennial e X.
Perfil Instagram
Ao contrário do Facebook, o Instagram faz pouca distinção entre perfis de utilizadores
e presença de marcas. A marca só avançou para soluções mais profissionais nos
últimos anos, sendo que agora já é possível obter um perfil definido como sendo
“profissional”, que já dá acesso a algumas funcionalidades adicionais, como analíticos
e acesso a publicidade paga.
Conteúdo de perfil
Um perfil de Instagram, mesmo na versão profissional, é substancialmente mais
simples que uma página de Facebook. Basicamente, ele inclui uma foto de perfil, o
texto da descrição ou biografia, podendo incluir links.
Foto de perfil
Antes de mais, lembramos que a utilização característica do Instagram é mobile. Logo,
a visualização é substancialmente reduzida. Isso torna-se particularmente importante
em relação ao lettering, já que em desktop a imagem aparece com um raio de 180
pixels e em mobile, 110.
Tal como em outras redes sociais, a foto de perfil aparece com um recorte redondo, o
que significa que temos de ter atenção ao que poderá sair do enquadramento. E,
como já referimos, aconselha-se a utilização do logótipo da marca, para facilitar o
reconhecimento da origem dos posts. Portanto, há que fazer os ajustes necessários.
Bio
O texto da bio é extremamente importante, porque apresenta a proposta da marca.
Pode incluir a missão ou a visão da mesma, mas também pode ser utilizado para
passar logo contactos ou links importantes, até porque é o único ponto em que é
possível colocar um link funcional no Instagram. Também podem ser incluídos emojis,
se for a propósito, mas é preciso ter em conta que só se tem disponíveis 150
caracteres. A bio também aceita hashtags,
note-se.
O texto da bio é também importante, porque o Instagram pode ler o mesmo à procura
de palavras-chave ou keywords, que lhe possam indicar de que fala a conta e os
seus posts, para a propor a públicos potencialmente interessados nesse tema. Por
isso, escolha bem o que vai colocar aí, mas não se limite a colocar palavras-chave.
Tente agregar valor em tudo o que faz na net.
Pode ir alterando o link da bio conforme for a propósito - por exemplo, se tiver uma
promoção a decorrer, use o espaço para a destacar. Também pode fazer o que
algumas marcas estão a fazer, que é integrar uma app de chat, como o Whatsapp,
com o Instagram, oferecendo um link direto para o mesmo, mas como agora o
Instagram também já possui um chat próprio, poderá aproveitar o espaço para outras
funcionalidades.
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Conteúdo de posts
Inicialmente, o Instagram só aceitava fotografias -e estas, de formato quadrado - mas
tem alargado o leque de opções mais recentemente.
Assim, naturalmente, ele aceita texto, mas apenas enquanto descrição de posts, o que
distingue logo esta plataforma do Facebook, que permite posts de texto, apenas.
Como posts em si, ele aceita imagem estática - que pode ser naturalmente fotografia
ou ilustração - mas agora as imagens podem ser quadradas ou retangulares, com
orientação de retrato ou paisagem.
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Também já é possível publicar várias fotografias num só post, como uma galeria ou
um carrossel. Os posts podem ainda incluir GIFs e vídeos convencionais e, apesar de
não permitirem a introdução de links, os posts aceitam hashtags. Aliás, esta foi a
segunda plataforma a aderir às mesmas.
Imagem estática
O formato mais tradicional é a imagem quadrada, como dissemos, com 1080 por 1080
pixels. Contudo, e nas situações em que tal realmente agregue valor, é possível
publicar uma fotografia em modo retrato (1080 por 1350 pixels) ou paisagem (1080
por 566 pixels).
Pode também agregar até 10 fotografias num só post, para gerar uma espécie de
carrossel de imagens relacionadas.
Filtros
Não é possível falar do Instagram sem mencionar a questão dos filtros. O Instagram
possui algumas ferramentas de edição nativas básicas, sendo que a função de filtros é
a mais célebre de todas.
GIF animado
Tal como o Facebook, o Instagram aceita GIFs animados, preferencialmente de 640
por 640 pixels, com o tamanho máximo de 10Mb.
Vídeo
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Tal como dissemos, o Instagram também já aceita vídeos. Estes podem ter entre 3 e
60 segundos e 4Gb no máximo. Aconselha-se que sejam filmados em 30 frames por
segundo, em formato .mp4 (preferencial) ou .mov. Tal como em outros casos, eles
começam sem som, podendo o utilizador clicar neles para os ouvir.
O LinkedIn é a rede social mais importante do mundo e foi criada inclusive antes do
próprio Facebook, em 2002. Demorou muito tempo a adaptar-se às exigências do
mercado digital - e isso nota-se no seu crescimento e popularidade, muito abaixo do
seu potencial - mas a rede está agora, rapidamente, a tomar o seu lugar.
Neste momento, conta com 500 utilizadores, globalmente, sendo 106 MAUs. Em
Portugal, segundo os últimos números, conta com 1,8 milhões de utilizadores.
Como dissemos, a rede tem expandido a rede tem apostado em desenvolver a sua
plataforma, introduzindo funcionalidades como um chat e expandindo o seu
ecossistema.
Não é de todo de bom tom não ter foto de perfil no LinkedIn, por exemplo. Quanto
maior o nosso ranking, mais tendência temos de ser expostos como sugestão a
outros, o que nos permite expandir a nossa rede de contacto profissional. Isto revela
um elemento interessante: enquanto no Facebook procuramos manter a nossa
privacidade e mantemos o nosso perfil muitas vezes privado e vedado a terceiros, no
LinkedIn dá-se o oposto - queremos expor-nos ao máximo, porque isso pode
revelar novas oportunidades laborais.
Um perfil possui, assim, não só a típica foto de perfil (redonda), como uma foto de
capa; um nome de utilizador, a posição atual que este ocupa e em que empresa a
ocupa, a sua área geográfica e o número de conexões (o equivalente aos “amigos” do
Facebook no LinkedIn) e ainda um pequeno texto de apresentação do utilizador. Note-
se que este texto também contribui para a classificação do profissional em questão, o
que significa que será sempre bom tentar introduzir palavras relevantes para a
indústria de cada um, que funcionarão como keywords para indexar o dito perfil.
Os perfis ainda contam com uma secção onde se pode expor a cronologia da
experiência profissional, assim como a da sua formação. Como profissionais com
perfis semelhantes tendem ainda assim a destacar-se por tenderem a desenvolver
mais uma determinada competência, existe uma secção dedicada ao efeito, onde
podemos colocar competências que achamos que nos definem, mais especificamente
e em que terceiros podem votar e até acrescentar mais. Como é óbvio, estas
competências servem para distinguir profissionais quando, por exemplo, um
recrutador está à procura de um determinado perfil.
A maioria destas secções é deslocável, para nos permitir destacar elementos que
achamos mais importantes sobre o nosso próprio trajeto. Assim, aconselha-se, por
exemplo, a um
estudante ou candidato a estágio que coloque a sua formação primeiro, enquanto um
profissional deve colocar o seu trajeto laboral primeiro. Mas tudo depende, claro está,
da estratégia de cada um.
O perfil pode ainda ser partilhado ou convertido em PDF, como um currículo normal
(ainda que não em formato Europass). Recentemente, a Microsoft decidiu integrar o
seu Word, de maneira a permitir gerar CVs ainda mais personalizados, o que significa
que poderemos contar com futuros desenvolvimentos. Note-se que, atualmente, o PDF
é extraído sem fotografia da pessoa, porque em muitas partes do mundo tal é exigido
- isto é, para evitar discriminação, muitas companhias não aceitam CVs com
fotografia.
Independentemente disso, a tab Overall está disponível para quem necessitar de uma
presença para promover a sua marca num contexto mais profissional. Para tal,
necessitará apenas de ter um email que tenha um domínio do da marca que pretende
administrar e alguns elementos constitutivos mínimos: foto de capa, foto de perfil e
descrição da marca.
A foto de perfil irá sempre ser recortada em formato redondo. Convém que ela tenha
um formato quadrado de 300 por 300 pixels.
Já a foto de capa deverá ter idealmente 1536 por 768 pixels. Note-se que esta
presença poderá estar a ser visualizada em mobile, portanto, convém que tenha
atenção à área útil que tem disponível.
Tem ainda entre 250 e 2000 caracteres disponíveis (incluindo espaços) para
acrescentar uma descrição da sua marca. Pode incluir a sua área de negócio, um
pouco da sua história, a sua assinatura ou slogan ou a sua missão.
Considere que os seus posts devem ser orientados para uma ação clara: visitar uma
página, ver um vídeo, realizar uma subscrição. Nesse sentido, integre um bom CTA
(call-to-action) no texto, que seja claro, de modo ao seu utilizador saber o que deve
fazer a seguir. Depois, avalie se o post, em geral, é apelativo e realmente acrescenta
valor ao ponto de gerar a tal ação, antes de o postar.
Se vai colocar uma imagem, certifique-se que esta tem um formato 1200 por 627
pixels. Use imagens atraentes e relevantes, que se destaquem no feed dos seus
seguidores. Prefira imagens que estejam de algum modo personalizadas para refletir o
seu branding em vez de imagens genéricas que, ainda por cima, são pouco originais.
Evite escrever texto nestas imagens.
Pinterest
O Pinterest é uma plataforma de social media com características muito próprias. A
plataforma surgiu em 2010 - o mesmo ano que o Instagram - definindo-se como “o
lugar onde as pessoas descobrem e guardam ideias”. Atualmente, conta já com 200
milhões de MAUs, sendo que 81% destes são do género feminino.
Em Portugal, conta já com pelo menos 60 mil utilizadores, 55% dos quais entre os 15 e
os 34 anos - portanto, uma fatia claramente jovem. Ao contrário da média
internacional, em Portugal, a distribuição por géneros está bastante mais equilibrada,
com 56% dos utilizadores sendo mulheres e, 44, homens.
Note-se que é possível criar pins novos ou “repinar” um pin do board de alguém num
board nosso.
Ao contrário de outras redes, os likes que damos aparecem num feed próprio. O
Tumblr é outra plataforma que faz o mesmo.
Tem uma utilização particularmente demarcada através da app móvel, tal como o
Instagram, apesar de, ao contrário deste, ter uma plataforma desktop muito
semelhante.
Perfil Pinterest
O Pinterest não faz grande distinção entre perfis de marcas e de utilizadores. A
diferença está principalmente a nível mais subtis, como a verificação de perfil (um
processo relativamente simples que indica que determinado perfil está efetivamente a
ser gerido por alguém que representa a marca).
39
Um perfil de Pinterest terá sempre um nome e uma descrição, que inclui o link para o
site da marca, uma foto de perfil e alguma informação relativamente ao número de
seguidores que a conta tem e de contas que a marca segue, por sua vez.
Em relação à foto de perfil, convém que se diga, mais uma vez, que convém que seja
o logótipo da marca e que esta imagem (com 165 por 165 pixels) irá estar enquadrada
num círculo.
Boards no Pinterest
Ao contrário de outras plataformas, o Pinterest permite que se siga apenas um
determinado board de uma conta, em vez de toda uma conta. Isso faz com que os
utilizadores possam selecionar conteúdos de modo mais específico e que um board
tenha um número de seguidores distintos dos da conta toda.
Um board tem um nome, uma descrição - que inclui o seu número de seguidores e o
número de pins que inclui - e os pins propriamente ditos. Tal como a conta, inclui o
botão de seguir e a imagem da foto de perfil da conta em que se está a ver o board.
Os boards têm ainda mais algumas funções interessantes: podem ser partilhados, no
sentido em que podem ser construídos boards de modo colaborativo. Por sua vez, é
possível gerar boards secretos, que permitem a criação dos mesmos em bastidores,
sendo estes revelados apenas quando prontos. É possível gerar até três boards
secretos.
O board pode ainda ter uma imagem de capa de 217 por 146 pixels. O formato
preferencial é
.JPEG.
Para fazer um pin, existem várias opções: ou se faz o upload do mesmo manualmente,
introduzindo a imagem ou vídeo que se pretende ou introduzindo o URL da página
onde está o conteúdo que se pretende “pinar”. Em alternativa, é possível instalar uma
extensão de browser chamada “botão de pin it”, que permite, em cada momento, ao
visitar uma página, guardar conteúdos desta num board relevante da nossa conta de
Pinterest. Também é possível subir pins através da app móvel.
Uma vez gerado o pin, vai nos ser perguntado em qual board o queremos colocar ou
se queremos gerar um novo. Podemos imediatamente ou posteriormente inserir uma
descrição. Mas se quisermos inserir um link, só o poderemos fazer posteriormente.
Quando fazemos um pin a partir de uma página web o link é incorporado, por defeito.
41
Convém que as imagens subidas sejam .JPEG. Eles podem ter a altura que se
necessitar até aos 2061 pixels, sendo que a largura é sempre fixa - 736 pixels. O ideal,
para a altura, é que ela esteja entre os 1104 e os já referidos 2061 pixels.
Rich pins
Existem ainda formatos mais específicos e avançados de pins, mas que requerem
algum trabalho adicional - nomeadamente, de programação - nomeadamente os pins
de produtos, de receitas, de artigos e de apps.
Os pins de produto inclui informações de produto, como links diretos para compra,
preço, descrição, etc., e são um passo do Pinterest para entrar de algum modo no
ecommerce. Os de receitas são exatamente o que o nome diz - pins num formato
mais orientado para receitas de culinária, que é uma temática bastante popular nesta
plataforma. Já os de artigo são o equivalente a artigos de blogue em formato de pin,
enquanto os de app servem para promover aplicações móveis diretamente.
YouTube
Um canal incluirá sempre um título (no fundo, o nome do canal), que poderá ter até 42
100 caracteres. A descrição do canal pode ir até 5000, por sua vez, mas convém não
ser demasiado extensa e incluir keywords.
O ícone do canal deve ter 800 por 800 pixels (será recortado em círculo) e pode ser
subido em diversos formatos de imagem (.jpg, .gif, .bmp ou .png). Note-se que ele
poderá ter apresentações tão reduzidas quanto 98 por 98 pixels, logo, convém que
seja uma imagem claramente identificável mesmo a essa escala.
A foto de capa deve ser subida com as dimensões 2560 por 1440 pixels, mas não se
pode contar com o tamanho todo da imagem, já que existe uma sensível redução da
área que permanecerá sempre visível de desktop para mobile. Contudo, há que
manter presente que o canal pode estar a ser acedido também por TV. O mais seguro
é manter o conteúdo essencial numa área de 1540 por 427 pixels - o que, em
comparação, é bastante reduzido. Contudo, é uma área que nos garante que estamos
com a nossa mensagem adaptada a todas as apresentações.
Separadores
Um canal de YouTube disponibiliza uma série de separadores que podem ser ativados
ou retirados consoante as necessidades de cada marca. Entre os mais comuns temos
o Início e o Acerca de.
Existe também o separador Vídeos, que pode incluir vídeos populares, vídeos recentes
ou vídeos de que o canal gostou. Um outro separador possível de acrescentar são as
Playlists, onde se pode incluir uma ou várias ou todas as playlists do canal ou ainda
playlists que o canal gostou.
Posts do YouTube
Um post de YouTube é caracteristicamente um vídeo. Contudo, ele implica
também algum texto, uma imagem estática (que funcionará como a sua miniatura e
que é, no fundo, a previsão do que será o vídeo) e ainda pode incluir links - para
outros vídeos do canal ou, no caso de vídeos de canais de YouTube Creators, links
externos ao YouTube, para o site ou para outros pontos na web.
Numa listagem de vídeos, o vídeo será sempre apresentado com uma miniatura, um
título e uma descrição curta.
O título deve ter entre 70 e 90 caracteres. Na realidade, o YouTube permite até 100,
mas o número de caracteres mostrados depende do próprio espaço que estes
ocupam. É importante chamar à atenção para o conteúdo logo a partir daqui, sendo
que este texto é inspecionado para encontrar keywords que o façam ser selecionado
consoante as buscas para as quais ele se mostre relevantes
A miniatura deve ter idealmente 1280 por 720 pixels (sendo o mínimo, para a altura,
640). Fornecemos esta imagem ao YouTube ou usamos um dos frames por ele
selecionados, para oferecermos uma previsão do que pode ser visto no vídeo, uma
vez iniciando a sua visualização. Esta imagem pode ser subida em -JPEG, .gif
(estático), .bmp e .png.
Finalmente, os vídeos ainda incluem uma área de tags que ajudam a caracterizar
ainda mais o vídeo. É possível colocar bastantes, mas as 7 ou 8 primeiras devem ser
as mais importantes, pois são as que o algoritmo do YouTube vai considerar mais
importantes. Nas hashtags ignore a questão dos acentos.
44
Capítulo 4 – Novas
funções das redes sociais
Objetivos
Indicar alguns aspetos relevantes da psicologia de um utilizador web em mobile e as 45
consequências que esses aspetos têm para a gestão das plataformas sociais nesse
ângulo; indicar algumas das novas tendências mobile.
Mas que tipos de conteúdos procuram estes utilizadores? Podemos dizer que este se
agrupa em três tipos: racional, emotivo e identitário.
O utilizador procura informação sobre temas do seu interesse que seja correta e clara,
de entidades que se posicionam como tendo autoridade para falar sobre esses
mesmos temas. É, pois, do interesse das marcas posicionarem-se com o que se chama
de “thought leadership”, isto é liderança de conhecimento. A partilha de conteúdo
desta natureza permite às marcas tornarem-se referência nesse mesmo tema na
perceção dos seus públicos-alvo.
Outro tipo de conteúdo que pode ser partilhado é o conteúdo emotivo - o tipo de
conteúdo que apela às emoções, que diverte, que inspira, que distrai. Finalmente, o
conteúdo pode ser identitário, isto é, o conteúdo tem a função de ajudar o próprio
utilizador a expressar-se enquanto indivíduo e perante os demais. É um conteúdo que
pode também ajudá-lo a
definir-se perante si mesmo e é um conteúdo que também pode servir ao utilizador
para se validar junto dos demais, quando o partilha, por exemplo.
Mas a interação pode servir também para que, através dela, o utilizador possa
concretizar objetivos pragmáticos e aqui estamos a incluir não só a interação com
os demais, mas também até com os próprios interfaces: por exemplo, quando o
utilizador preenche um formulário num website, fornecendo os seus dados, para obter,
em troca, um e-book, ele está a interagir com uma aplicação web, através de um
interface, para cumprir o seu objetivo que, neste caso, será obter um e-book.
Finalmente, uma das funções que as plataformas sociais podem também cumprir, ao
serviço das marcas, é auxiliá-las a fazer um bom estudo de concorrência, pois
através delas é possível perceber os grandes movimentos daquela - aquisições,
fusões, separações, expansões, lançamentos de novos produtos, inaugurações, etc.
Mas também é possível aprender com os seus erros e com as suas soluções, detetar
conteúdos e temáticas que parecem reverbar nos seus públicos-alvo, etc.
Capítulo 5 –
Monitorização e gestão
da reputação online
Objetivos
Distinguir entre o uso pessoal e profissional de uma rede social; identificar diferentes 47
métodos e ferramentas de fornecimento de conteúdo para diferentes redes sociais;
gerar um planeamento mensal para uma dada rede social.
Introdução
Como dissemos, um gestor de redes sociais tem várias preocupações associadas à sua
posição. Entre elas, garantir o fornecimento de bons conteúdos regularmente.
E, por “bons”, entendemos conteúdos que sejam relevantes para a comunidade que
se gera à volta da presença que ele administra, numa dada plataforma social,
conteúdos que despertam algum tipo de interesse nessa comunidade e que a levam a
agregar-se à volta da presença, em virtude desse mesmo conteúdo.
Por exemplo, existem claras diferenças entre uma presença de Facebook para marcas
e utilizadores: os perfis controlam páginas, que não podem, à partida, existir sem um
perfil por trás, ao passo que um perfil pode existir perfeitamente sem página; a
diferença é de tal ordem, que o Facebook faz questão de referir nos seus Termos de
Utilização que o uso de perfis está vedado às marcas, sendo os perfis
exclusivamente para utilizadores.
Na sua forma mais simples, convém que sejam criadas zonas de entrada de
informações relevantes, como por exemplo o dia e hora de postagem, o conteúdo que
vai ser postado, o tema que irá ser postado, bem como até reproduções de imagens
dos próprios posts, para facilitar a leitura. Também pode ser necessário anotar algo ou
até guardar um link que será postado.
Convém referir, por uma questão de organização, o dia da postagem, enquanto dia da
semana e enquanto dia do mês. Tal ajuda a determinar as horas de postagem quando
já se tem acesso a dados analíticos.
Criado o conteúdo, é altura de o distribuir e, como sabemos, ele pode ser distribuído
através do disparo manual ou através de agendamento. Também ainda é possível
ligar redes e realizar o chamado auto-reposting ou posting em cadeia, seja por ligar as
APIs das várias plataformas diretamente ou usando um intermediário, como o IFTTT.
Em alternativa, podem ser usadas ferramentas que façam a postagem por nós,
através da chamada automação - especialmente para plataformas que não ofereçam
nativamente essa possibilidade ou porque se pretende fazer tudo de modo
centralizado.
50
Ora o disparo manual pode ser realizado, no YouTube e no LinkedIn por app móvel ou
pelo site; já o Facebook permite pelo site ou por app móvel, mas especialmente pela
app móvel dedicada, o Pages Manager; quanto ao Instagram, nativamente, permite
apenas a postagem diretamente através da app móvel; na posição diametralmente
oposta, o Pinterest permite a postagem por site ou app móvel ou ainda através do
botão de extensão de browser Pin It.
Portanto, temos aqui várias tipologias possíveis.
Por outro lado, o auto-reposting estabelece uma relação complexa entre plataformas:
o Instagram permite fazer o posting em cadeia no Twitter e no Facebook, mas já o
contrário não é verdade. O Facebook e o LinkedIn não permitem postagem mútua. O
YouTube permite no Twitter, mas o contrário não é possível. O YouTube, mesmo sendo
da Google, permite postagem direta no Google Plus, mas não o inverso. O Twitter
permitem postagens recíprocas o Pinterest permite postagens em ambas, mas o
inverso, já não.
Portanto, como se pode ver, nem todas as plataformas ligam entre si, o que é uma
limitação ao auto-reposting. A melhor solução para resolver estes problemas será
recorrer a uma ferramenta como o já referido IFTTT, quando possível, por exemplo,
mas mesmo para isso é necessário que a plataforma recetora tenha aberto a sua API e
alguém tenha criado a ligação entre a plataforma emissora e esta.
51
Capítulo 6 – Gestão das
redes sociais
Objetivos
Identificar diversos aspetos da gestão de uma comunidade digital (tom,
responsividade, outreach, quid pro quo, etc.; identificar fases, responsabilidades e
procedimentos referentes à gestão de uma crise de reputação em contexto digital,
face ao histórico tradicional. 52
Introdução
O trabalho de gestor de uma presença de uma marca numa plataforma social implica
várias funções, como temos vindo a referir. Ele inclui a monitorização da presença da
marca e o esforço de garantir fornecimento de conteúdo útil e interessante,
regularmente, à comunidade que se reúne à volta dessa presença. Contudo, outra das
suas grandes preocupações constantes é o dinamizar a própria comunidade, já
existente, procurando, por outro lado,
fazê-la crescer. Esta função implica também reforçar os laços que unem os seus
membros e estes à marca, em si.
Muitas das plataformas sociais de que temos vindo a falar já incluem a possibilidade
de criar grupos de interesses. O Facebook e o LinkedIn são notórios por isso, mas
existem também novas soluções, como os grupos das aplicações de social messaging,
que podem perfeitamente cobrir as necessidades. Estas podem, inclusive, ser
publicitadas nessas plataformas sociais. O YouTube é outra plataforma que apresenta
a possibilidade de ter um fórum para trocar ideias, na tab “Discussões”. Se for
relevante, considere introduzi-la.
Se verifica que não existe ainda nenhum fórum dentro da sua área de negócio, isso é
uma razão mais que suficiente para o criar. Crie-o na plataforma que é relevante para
o seu público e faça por manter a comunidade viva e envolvida.
Contudo, não identifique a sua comunidade pela sua marca, mas pelo interesse
em que esta se insere e que agrega a comunidade e que poderá potencialmente
agregar essa comunidade à sua marca. 53
Gestão de Comunidades em fóruns/grupos de interesses
Existem muitas considerações a ter na gestão de grupos, mas as mais importantes
envolverão
estabelecer logo à partida as regras do grupo, bem como os objetivos deste.
É importante que o diálogo possa fluir, mas assegure-se também que o respeito
mútuo prevalece. Tente ser a voz da razão e se a comunidade for bastante
envolvida, passe para o papel secundário e intervenha apenas se necessário.
Para tal, deve ter em conta que a comunidade existirá na mesma medida em que
cada um desses indivíduos vir o seu objetivo de obter conteúdo relevante dentro
desse tema que é importante para si satisfeito pela marca e pela sua respetiva
presença; de igual modo, tanto quanto consiga estabelecer interações sociais com
outros interessados no mesmo tema que igualmente se agreguem à volta dessa
mesma presença.
Outra boa prática é manter o registo de utilizadores - ou por outra, das suas
54
contas - que, mesmo não decidindo seguir a sua presença, mostram afinidade com
os seus conteúdos e temas. Isto implica proactivamente pesquisar nos fóruns que
temos estado a referir, comunidades relacionadas, hashtags, etc. onde essas pessoas
poderão estar. Isso leva-nos ao ponto seguinte.
Outreach
Uma boa estratégia para expandir a sua comunidade e também estabelecer boas
relações de ganho mútuo é o outreach, isto é, ir ao encontro destas pessoas que
podem estar interessadas na sua mensagem ou com os quais pode estabelecer uma
parceria.
Isto é comum, por exemplo, quando uma marca decide promover o seu site, em
termos de SEO ou quando procura inserir o seu produto num blogue. Mas também
pode ser aplicado ao contexto das plataformas sociais.
Tenha mensagens de acolhimento para os que passam a seguir a sua conta, mas
também mensagens de agradecimento, que poderá adaptar a cada momento, para
retribuir o gesto de um like sobre um post, a pessoas que podem tê-lo visto e gostado
e, assim,
demonstraram afinidade com ele, mas não consideraram espontaneamente seguir a
presença.
Mas o outreach não se limita a isto: faça o esforço de abordar a sua comunidade e
incentive-os a participar nas publicações, lançando motes de discussão, criando
atividades, requisitando conteúdos gerados por eles ou simplesmente fazendo
perguntas.
55
O registo dos níveis de seguidores e contas que uma dada conta segue é público e
torna-se uma medida de avaliação do grau de influência da entidade representada
pela conta: as presenças que têm mais seguidores do que as contas que seguem
tendem a ser vistas como influenciadoras.
Por isso, se uma conta seguir a sua presença e se esta for relevante para si, siga de
volta. Se não, agradeça, mas não sinta obrigação de seguir de volta - até porque há
muitas marcas que o fazem apenas com o desejo de ser seguidas e depois deixam de
seguir.
Não alimente o ego dessas contas. Em contrapartida, se vir uma conta que lhe parece
relevante, siga-a proactivamente, pois é uma boa forma de chamar à atenção sobre
si.
Mantenha, por isso, o rácio de seguidores versus contas que segue sob observação
permanente e procure estabelecer-se como influenciador - mas de modo legítimo.
Trapacear contas que sigam a sua presença não é a melhor forma de estabelecer uma
boa relação, logo à partida.
Tom
Outra das preocupações de quem tem de gerir uma presença é o tom da mesma. Ele
vai expressar a forma como a marca se posiciona e determinar o tipo de
dinâmica que esta estabelece com os seus públicos, mas ele próprio é, em
grande medida, também determinado pela natureza do próprio público a que a marca
quer chegar. O tom é, no fundo, a tónica da voz da marca numa dada plataforma.
Aqui cabe, portanto, salientar a importância da adequação e, como tal, uma marca
deve decidir, por exemplo, se se refere a si na primeira ou na terceira pessoa (“A
Siemens comemora hoje vinte anos que…” ou “Hoje comemoramos vinte anos
que…”).
Mas não é importante definir o tom apenas no modo como a marca se expressa e Auto
refere, mas também como se dirige ao seu público: fala para o público na primeira
(“Como foi o seu dia?”) ou na terceira (“O nosso cliente”)? Trata-o individualmente
(“Já viu…”)? Ou em grupo (“Participem para ganhar”)? Tuteia (“Que sugerias…”) ou é
formal (“Qual é o seu crédito à habitação?”).
Mais além: quais são os valores que transpiram na sua comunicação? A marca
aparece como divertida, como disruptiva? Ou é antes rigorosa e, mais uma vez,
formal? E como declina este tom de plataforma para plataforma, visto que cada uma
dinâmica própria?
Responsividade
Se vai interagir com a sua comunidade, é natural e desejável que ela responda. Mas a
interpelação da comunidade implica normalmente uma réplica (que é, no fundo, um
feedback, antes de mais) da parte da marca. 56
Gestão de reputação
Como dissemos antes, uma marca é um agregador de uma dada reputação da
entidade que está por trás dessa marca, junto dos públicos-alvo com os quais ela
interage. Daí, a reputação, sendo uma realidade etérea, ser de uma importância
capital para quem gere uma marca, pois é, no fundo, a dimensão mais importante
desta, enquanto bem intangível das empresas e restantes entidades que se fazem
representar por marcas. No fundo, o valor delas é o valor da sua marca.
A Crise de Reputação, por seu lado, tem também uma natureza muito semelhante à
de um sismo, como bem explica Martins Lampreia: há uma zona de aparente fricção,
de onde surge a perceção de que há um problema (haja efetivamente ou não).
Coombs analisou diferentes tipos de crises, sendo que ele definiu que estas podem ser
classificadas em 13 grandes tipologias: rumores, causas naturais, má
prática/adulteração de produto, violência laboral, confronto, falha técnica acidental,
recolha de produto defeituoso, megadano, acidente por falha humana, recolha de
produto por falha humana, más práticas
Coombs propôs, então, que estes 13 tipos de crise poderiam ser agrupados em 3
outras tipologias ou clusters: a empresa seria vítima, o problema seria acidental
ou prevenível, com crescentes graus de culpabilidade para a empresa.
Simetricamente, Coombs identificou 8 tipos de resposta às crises, agrupados por sua
vez em 3 outros grandes clusters de respostas: negação, diminuição e
reconstrução. Cada um deles corresponderia, pela mesma ordem, aos clusters de
crise.
Antes da crise
Antes da própria crise acontecer, convém que seja feita uma auditoria de riscos,
criar cenários de possível risco e designar respostas possíveis, sob a forma de 58
planos, que poderão dar origem a programas de treino.
É também inteligente cultivar de antemão uma boa relação com os media, pois
neste momento eles vão ser os intermediários mais diretos entre a marca e os
diversos públicos. Isto implica desde logo empatia com eles, o que significa logo
compreender a sua natureza e necessidades.
Uma boa medida é ter logo um kit de imprensa pronto, com informação atualizada e
fotos de alta definição da empresa e dos seus quadros e porta-vozes, logótipos, etc.
Durante a crise
A primeira grande preocupação, durante a crise, é garantir a segurança de todos
os envolvidos. A segunda será obviamente informar. Em primeira mão, a equipa de
gestão de crise, para que esta imediatamente dispare o plano correspondente mais
parecido. Em seguida, os familiares dos envolvidos. E são estes os dois únicos grupos
que terão precedência sobre os media.
Nesta revelação, devem apenas ser revelados dados e nunca suposições. Quando a
marca não sabe mais detalhes, deve indicar que está justamente a proceder à
averiguação e que dará mais informação tanto quanto descubra algo mais. Com isto e
com a assunção pública da crise, a marca está a mostrar-se envolvida.
Depois da crise
No pós-crise, é absolutamente essencial que a marca respeite os momentos de
oclusão dos públicos direta ou indiretamente envolvidos . Eles é que vão determinar
quando a crise se dará por concluída.
É boa prática manter um bom registo de tudo o que aconteceu, bem como ter
particular atenção ao tráfego que afetou o website antes, durante e após a
crise, para estabelecer comparações. Aconselha-se a criação de um bom relatório,
onde estes elementos estejam presentes, detalhando o onde e o como a crise
apareceu e se propagou.
Conclusão
O que é mais importante reter, no novo contexto de crises digitais, é que estas
obedecem a muito do que já sabíamos do contexto analógico. Contudo, dadas as
características tão particulares do meio digital, existem elementos que são específicos
a esse meio, que obrigam a respostas muito mais vocacionadas.
61
Glossário de termos
Analíticos - dados recolhidos a partir da interação entre utilizadores e
presenças/plataformas e que permitem extrapolar análises sobre as intenções desses
mesmos utilizadores, as dificuldades que encontram, etc.
CTA (Call to action) - injunção para a ação, através de um verbo que descreve essa
mesma ação. Pode ser uma simples frase ou um CTA gráfico, em que se tenta impelir
o utilizador para um passo seguinte de todo um fluxo. No caso do Facebook, o CTA é
um botão disponibilizado aos gestores das páginas, com uma ação definida que será
despoletada, caso utilizadores cliquem ele
DAUs (Daily Active Users) - utilizadores ativos diariamente (número de): é uma
medição da «vida das redes sociais, já que demonstra quantos utilizadores estão
realmente a utilizar, diariamente, a plataforma, em vez de se focar em números de
contas, que podem ser falsas ou ter sido abandonadas, entretanto (ver “MAUs”)
DPI (dots per inch) - uma medida de definição das imagens. Para a web, em geral,
muito em particular para as plataformas sociais, aconselha-se 72dpi
Estatuto - papel que cada um ocupa, numa interação, que imbui cada pessoa de
direitos e deveres e de um comportamento expectável, bem como de um determinado
grau e poder sobre determinado contexto
Hashtag - é uma espécie de hiperlink, como uma tag, gerado à volta de um tópico,
que dá acesso a todo um feed de conteúdos que foram previamente indexados, de
algum modo, com essa classificação. A hashtag em si é uma sequência de caracteres
alfanuméricos precedidos do sinal cardinal (#)
MAUs (Monthly Active Users) - utilizadores ativos mensalmente (número de): é uma
medição da «vida das redes sociais, já que demonstra quantos utilizadores estão 63
realmente a utilizar, mensalmente, a plataforma, em vez de se focar em números de
contas, que podem ser falsas ou ter sido abandonadas, entretanto (ver “DAUs”)
Millennials - geração das pessoas que atingem a idade adulta jovem nos inícios do
século XXI
Nodo - ponto de cruzamento entre duas linhas; no caso das relações, um indivíduo
torna-se um nodo entre dois, quando estabelece uma relação com ambos e servindo,
assim, como ponto de contacto entre eles
Quid pro quo - literalmente “algo por algo”. Estratégia de troca de uma ação por
outra, entre duas entidades, com a ideia do ganho mútuo. Pode ser, por exemplo, a
resposta de uma conta seguir outra conta que a seguiu primeiro
Relação - interação continuada entre dois indivíduos Redes sociais - linhas de relação
Responsividade - num contexto digital, é sempre a flexibilidade com que algo reage a
um determinado contexto - por exemplo, um website, ao constrangimento de um ecrã
mobile. Contudo, em plataformas sociais, representa a velocidade de resposta da
presença às intervenções da sua comunidade
Scraping - ação que certos websites realizam sobre páginas que lhes são servidas, de
modo a fazerem uma análise rápida do conteúdo da mesma que pode ser usada, por
exemplo, para gerar uma
pré-visualização da mesma
USG (User Generated Content) - conteúdo gerado pelos próprios utilizadores que
fazem parte da comunidade da marca
Bibliografia & recursos
adicionais
Fombrun, C., & Riel, C. (2003). Fame and fortune. Upper Saddle River, NJ: Pearson
University Press.
65
Lampreia, J. (2007). Da gestão de crise ao marketing de crise. Cacém: Editora Texto.
Para Facebook
https://www.facebook.com/business/resources https://www.mediabistro.com/
Para Instagram
https://en.instagram-brand.com/
Para LinkedIn
https://business.linkedin.com/marketing-solutions/marketing-
strategy#all/topics/products/typ es
Para Pinterest
https://help.pinterest.com/en/guide/more-resources
Para YouTube
https://www.youtube.com/yt/about/brand-resources/#logos-icons-colors