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Sociais:
Como elas
influenciam
nossas
vidas?
Alumno:
1
Introdução:
Este artigo tem como objetivo analisar a importância do uso das redes sociais,
entendidas como um conjunto de plataformas digitais formadas por comunidades de
pessoas que compartilham relações, interesses ou atividades.1 Por outro lado, você
verá o impacto dessas redes sociais hoje, o bom e o mau uso e suas possíveis
consequências.
Durante o desenvolvimento, o funcionamento das redes sociais estará ligado a
conceitos vistos ao longo do curso. Em primeiro lugar, o conceito de trabalhador
autônomo – do sujeito Cidadania e Trabalho –, o conceito de Grupos Sociais – visto na
Sociologia – e as diversas teorias da aprendizagem, abordadas na Psicologia.
As redes sociais não fazem parte apenas do nosso dia a dia, mas vieram para
modificar nossos espaços de comunicação e a forma como nos relacionamos, por isso
é fundamental entender seu funcionamento e analisar as diversas arestas desse
fenômeno.
Para entender melhor o mundo das mídias sociais, vamos começar com um breve
resumo para saber como elas começaram e evoluíram ao longo do tempo.
Pode ser tomado como o nascimento das redes sociais o envio do primeiro correio em
1971, com um computador ao lado do outro. Essa tecnologia foi aperfeiçoada e sete
anos depois, em 1978, o BBS (Bulletin Board Systems) passou a ser utilizado através
1
https://concepto.de/redes-sociales/#ixzz6bzrEluBN
2
de linhas telefônicas, permitindo a transferência de arquivos e e-mails. Além disso, no
mesmo ano foram distribuídas as primeiras cópias de navegadores de Internet através
da plataforma Usenet. Alguns anos depois, por volta de 1991, a rede global "WWW"
(World Wide Web) foi tornada pública, o que permitiu o início do uso da Internet atual.
Em 1994 foi fundada a Geocities, pioneira nas redes sociais, já que, através dela, cada
usuário podia criar seu site. Por outro lado, em 1995, a TheGlobe.com não só deu aos
seus usuários a opção de publicar seu próprio conteúdo personalizado on-line, mas
também deu-lhes a capacidade de interagir com usuários com interesses semelhantes.
Em 1997 foi lançado o AOL instant Messenger, que, como o próprio nome indica, era
um programa de mensagens instantâneas, e Sixdegrees.com, que permitia perfis
pessoais e lista de amigos.
Com o início do novo milênio houve um notável crescimento dos valores econômicos
nas empresas relacionadas à Internet conhecido como "bolha pontocom". Em 2002 foi
lançado o Friendster, o primeiro a conectar "amigos de verdade" online, atingindo 3
milhões de usuários em poucos meses. Nesse contexto, em 2003 surgiram o MySpace
-com grande semelhança com o Friendster-, e o LinkedIn, uma plataforma que permitia
criar perfis profissionais e conectar empresas com funcionários. Em 2004 foi lançado o
Facebook, criado com a ideia inicial de conectar estudantes universitários. Seu
lançamento foi na Universidade de Harvard e obteve a assinatura de metade de seus
alunos em apenas um mês. Em 2005, o YouTube - a conhecida plataforma de vídeos -
apareceu e, em 2006, o Twitter foi lançado. Alguns anos depois, em 2008, o Facebook
ultrapassou o MySpace, tornando-se assim a rede social com mais inscritos. Já em
2009 surgiu o WhatsApp, o aplicativo de mensagens instantâneas para celulares, e em
2010 foi lançado o Instagram, uma plataforma de fotos e vídeos. Por fim, em tempos
mais recentes, o TikTok apareceu em 2016 com a função de compartilhar vídeos
curtos, que ganharam milhares de usuários.
Para entender a
magnitude dessas
redes vamos citar
um estudo
realizado este
ano pela agência
We Are Social,
que nos mostra a
lista atual de
redes sociais com
mais usuários
globalmente:
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Redes sociais no ambiente de trabalho
Nesta seção abordaremos o uso dado às redes sociais por trabalhadores autônomos.
Vamos primeiro definir a quem nos referimos quando falamos desses trabalhadores. Ao
contrário dos trabalhadores em relação de dependência, os autônomos, como o próprio
nome indica, não dependem de nenhum empregador e, portanto, não possuem salário
fixo por mês ou quinzena. Da mesma forma, não possuem benefícios como licenças,
férias remuneradas, gratificações, entre outros. Sua renda depende das possibilidades
que eles têm dentro do mercado de trabalho e de como eles organizam seu próprio
trabalho, ou seja, como e quando fazê-lo. Dentro dessa categoria existem dois tipos de
trabalhadores: empregadores (empregadores) e autônomos (empresários e
cooperativas).
O diretor para a América Latina da Freelancer.com, Sebastián Siseles, explica que "no
campo específico do empreendedorismo, graças à internet e às redes sociais, muitas
das barreiras que antes tinham que superar quem começou um negócio hoje não só
não existem, como também permitem acelerar os processos e etapas associadas ao
nascimento de uma nova empresa". 2
Tendo em conta estes ditos, podemos considerar que para os trabalhadores
independentes é essencial dar-se a conhecer no mercado, para o qual é necessário
tempo e esforço. As redes sociais oferecem uma grande variedade de ferramentas
para divulgar produtos e serviços aos consumidores.
Nesse sentido, não podemos ignorar que hoje as redes sociais se tornaram
fundamentais para as empresas – sejam elas empregadoras ou autônomas – uma vez
que proporcionam a possibilidade de uma aproximação instantânea aos seus clientes,
podendo, além disso, alcançar potenciais clientes e manter-se atualizados. Você
também pode até saber o que a concorrência faz, seus recursos, seu público, seus
custos e estratégias. Obviamente, a comunicação com o cliente é de suma importância
para qualquer empresa. Com o surgimento das redes sociais é possível ver
imediatamente as opiniões e respostas dos clientes, a forma como eles percebem o
tratamento dado, a veracidade das empresas, a qualidade dos produtos, e assim por
diante.
Na minha opinião, o feedback fornecido pelas redes sociais às empresas para seus
consumidores é uma grande vantagem. Aproveitando esse ponto, eles têm a
possibilidade de prestar um melhor serviço, criar novos produtos e até mesmo melhorar
os já existentes.
2
Nota disponível no https://www.canal-ar.com.ar/19374-Las-Redes-Sociales-son-parte-de-un-nuevo-mercado-
laboral.html
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Redes sociais no campo social
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Redes sociais na educação
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Essa breve conceituação nos permite observar como as redes sociais vieram para
mudar muitos aspectos de nossas vidas, e a educação não é exceção, já que essas
plataformas nos dão uma multiplicidade de ferramentas para aproveitar ao repensar
métodos de aprendizagem.
Por outro lado, como mencionamos, as redes são uma ferramenta para empresas e
empreendimentos, pois permitem aumentar a visibilidade e o alcance de produtos e
serviços, transformando as redes sociais em um novo mercado. Com a mesma lógica,
as redes também podem proporcionar oportunidades de trabalho, já que existem redes
que facilitam o contato entre empresas e potenciais colaboradores por meio de
plataformas como o Linkedin.
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Por outro lado, o imediatismo das redes sociais permite uma viralização de
informações, o que pode ser prejudicial se o que é exposto é a privacidade de uma
pessoa, o que muitas vezes é usado como extorsão. Da mesma forma, as informações
falsas, conhecidas como fake news, às vezes tendem a se multiplicar, o que às vezes é
intencional e outras vezes ocorre devido à rápida circulação e falta de verificação ao
compartilhar notícias.
Conclusão:
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de possibilidades em diversas áreas do cotidiano, o mau uso é corriqueiro. O boom das
redes sociais foi repentino e, talvez, nossa sociedade não esteja preparada para tal
mudança. Antes de mais nada, você poderia pensar em uma educação nas redes para
evitar que as pessoas caiam em crimes, fraudes, golpes, etc. Mas seria só isso?
Estamos prontos como sociedade para a socialização permanente nesses lugares?
Acho que não. Acho que, como usuários, devemos fazer uso responsável, entendendo
os efeitos negativos do compartilhamento de informações falsas, prestando atenção ao
conteúdo que carregamos e assim por diante. O mais importante, no entanto, é que
você entende que, apesar de estar atrás de uma tela, a interação é sempre com outros
seres humanos.
Bibliografia:
https://histinf.blogs.upv.es/2011/12/20/redes-sociales/#:~:text=El%20origen%20de
%20las%20redes,%2C%20instituto%2C%20universidad%2C%20etc%C3%A9tera.
Canal AR. As redes sociais fazem parte de um novo mercado de trabalho. 2013.
Disponível em: https://www.canal-ar.com.ar/19374-Las-Redes-Sociales-son-parte-de-
un-nuevo-mercado-laboral.html
Motivo. 70% das empresas acreditam que as mídias sociais melhoram a saúde da
marca. 2020. Disponível em https://www.reasonwhy.es/actualidad/estudio-hootsuite-
altimeter-poder-transformador-redes-sociales
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Ros, Laia. Redes sociais, uma revolução comunicativa. 2020. Disponível em:
https://www.lavanguardia.com/vida/junior-report/20200629/482009621616/dia-redes-
sociales.html
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