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ARTES VISUAIS NA REDE

Unidade III
7 AS REDES SOCIAIS

Uma rede social é uma estrutura composta de pessoas ou organizações, conectadas por um ou
vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns.

Tais redes possibilitam relacionamentos horizontais não hierárquicos entre os usuários, caracterizando
um meio de se conectar com outras pessoas na internet.

Os sites de redes sociais funcionam tendo como princípio de base os perfis de usuário, a partir
de uma coleção de fatos sobre o que um usuário gosta ou não gosta, seus interesses, hobbies, sua
escolaridade, profissão ou qualquer outra informação que ele queira compartilhar.

As redes sociais têm como função principal compartilhar informações, conhecimentos, interesses e
esforços em busca de objetivos comuns, tais como redes de relacionamentos, profissionais, comunitárias e
políticas, fortalecendo a sociedade em um contexto de maior participação democrática e de mobilização
social.

Por meio dessas redes, é possível fazer campanha política e organizar manifestações comunicando
as pessoas de forma mais rápida e abrangente; as empresas podem vender e divulgar produtos; e,
principalmente, os usuários das redes podem estreitar relações por meio de conhecidos ou de pessoas
com gostos em comum.

Träsel (2008) define redes sociais como “o conjunto de dois elementos: atores e conexões entre esses
atores”. Em seus estudos, o professor explica a formação das conexões entre os atores mediante laços
sociais relacionais e associativos. Os relacionais são resultado das interações sociais, e os associativos,
gerados pela associação do ator a um determinado ambiente.

No contexto tecnológico, a compreensão sobre redes sociais proposta por Lins (2010) define-as
como “sistemas que buscam conectar pessoas, possibilitando a comunicação entre elas”.

As redes sociais permitem a criação personalizada de perfis, que armazenam dados de diversos
tipos e informações. Com isso, permitiu-se uma nova forma de comunicação social, em que as pessoas
passaram a prover conteúdos e divulgá-los nas redes.

Nas condições de provedor de conteúdo, os usuários das redes sociais passam a despertar o interesse
dos outros usuários. A informação e as características definidas no perfil disponível na rede passam a
caracterizar o capital social, ou seja, “um conjunto de recursos (conhecimento, fama etc.) compartilhado
por uma rede social”, como define Träsel (2008).
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Segundo Nepomuceno (2009), as redes sociais na internet não são pioneiras na colaboração mundial
no compartilhamento de conhecimento. Ele afirma que a internet é somente uma evolução das redes
de conhecimento anteriores – da fala, impressa, do som e da imagem – , porém com maior potencial em
proporcionar velocidade e alternativas, constituindo a mais complexa rede já criada.

Para Nepomuceno (2009), a rede social da escrita, do livro impresso, a partir de 1500 nos possibilitou
inventar a academia. Por exemplo, naquela época, também tinha seus links que eram as citações, e o
somatório de experiências era um grande Orkut do papel, que mudou o mundo com ideias e, depois,
produtos.

Dias (2009), por sua vez, declara que o conceito de redes sociais é a base de sites como Facebook,
LinkedIn, MySpace, Orkut entre outros. Esses sites oferecem aos usuários a capacidade de se conectarem
com outros para formação, por exemplo, de redes de amigos, redes de profissionais, grupos de interesse,
grupos de discussão etc.

Vamos explanar algumas redes sociais, umas que existiram e foram muito populares, e outras que
ainda estão em uso e são soberanas há décadas.

Saiba mais

Para entender sobre o comportamento preventivo e o comportamento


ostentativo do usuário nas mídias sociais, leia os Capítulos 2 e 3 do livro:

QUALMAN, E. Socialnomics: como as mídias sociais estão transformando


a forma como vivemos e fazemos negócios. São Paulo: Saraiva, 2011.

• Orkut

Desativada há poucos anos, essa rede foi muito popular até que o Facebook tomasse seu lugar entre
as maiores redes sociais da internet. Pioneira na comunicação interpessoal, a rede Orkut também era
famosa quando o assunto era de postagens e apresentação de fotografias.

O Orkut não teria surgido se não fosse a prática do Google de permitir, e muitas
vezes estimular, que 20% do tempo de trabalho de cada funcionário fosse utilizado para
desenvolvimento de projetos pessoais.

Um desses funcionários, o turco Orkut Büyükkokten, desenhista de interface com o usuário (sua
função) na empresa, e que fazia pós-doutorado em Ciência da Computação em Stanford, desenvolveu
um projeto de serviço de redes sociais em que muitos internautas podiam reencontram amigos,
se apaixonar ou até mesmo arrumar emprego. Desenvolveu o embrião do Orkut nos bancos da
universidade californiana.

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O resultado do projeto, batizado com seu sobrenome, foi ao ar na internet em 24 de janeiro de 2004,
com o objetivo de ajudar seus membros a criar novas amizades e manter relacionamentos.

O alvo inicial do Orkut foram os Estados Unidos, mas a maioria dos usuários era do Brasil e da Índia.

Apesar de Orkut ser um nome próprio, na programação visual do site (títulos e logos) a palavra está
em minúscula (orkut).

O website da rede era <http://www.orkut.com>. Na década de 2010, o sistema possuía mais de 70


milhões de usuários cadastrados.

Por muito tempo, até meados de 2011, o Brasil foi o país com o maior número de membros, cerca de
40 milhões de usuários. A Índia vinha em segundo lugar, e em seguida vinham os Estados Unidos.

Aproximadamente 59,41% dos participantes tinham entre 18 e 25 anos.

O Orkut era uma comunidade on-line criada para estimular uma interação na vida social
com amigos e profissionais, por meio de fotos e mensagens. O site possibilitava a criação e a
participação de comunidades on-line, visando ao compartilhamento de interesses e hobbies, à
discussão de temas etc.

As comunidades on-line podiam ser aproveitadas também para relacionamentos profissionais. A fácil
administração das comunidades e o maior controle permitiam que as adesões fossem mais criteriosas e
a moderação no uso fosse mais eficiente, podendo controlar o acesso ao conteúdo e disponibilizando as
informações somente a membros.

Segundo Recuero (2006), o Orkut funcionava basicamente por meio de perfis e comunidades. Os
perfis eram criados pelas pessoas ao se cadastrar e indicar quem eram seus amigos.

As comunidades eram criadas pelos indivíduos e podiam agregar grupos, funcionando como fóruns,
com tópicos (nova pasta de assunto) e mensagens (que ficavam dentro da pasta do assunto).

No entanto, conforme relatório divulgado em 11 de fevereiro de 2011 pelo site iG (Cardozo, 2014),
os usuários passaram a migrar do Orkut para o Facebook. Era o começo do fim de uma das redes sociais
mais famosas da década de 2010.

A pesquisa aponta que aos poucos os internautas foram deixando o Orkut, migrando para o site
criado por Mark Zuckerberg, rede social mais acessada do mundo. Apesar da tendência, o Orkut ainda
lidera entre as redes mais acessadas no Brasil.

Já em 2016, o Facebook atinge a marca de 1 bilhão de usuários. Todos os dias a rede social triplica o
lucro trimestral e o número e vê a receita subir 51%. Já o Messenger, aplicativo de bate-papo, chega a
900 milhões de usuários.

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Facebook atinge marca de 1 bilhão de usuários todos os dias

O Facebook anunciou nessa quarta-feira (27) que a rede social é acessada por um bilhão
de usuários de todo o mundo todos os dias. Os dados são referentes ao primeiro trimestre
de 2016 e constam do balanço financeiro da empresa, que também aponta o número de
adeptos de outros aplicativos, como os serviços de bate-papo WhatsApp e Messenger, além
da rede social de fotos Instagram.

O número de usuários diários do Facebook aumentou 16%, com a adesão das pessoas
aos aparelhos móveis. No ano passado, a rede social comemorou ter conectado mais de
bilhão de usuários em um único dia, mas somente neste trimestre esse nível de acesso foi
constante.

Por mês, a média de usuários ativos chegou a 1,65 bilhão, aumento anual de 15%.

Lucro

Além de aumentar a base de pessoas dentro do site, a empresa ampliou também seus
ganhos. Entre janeiro e março deste ano, o lucro da empresa triplicou em relação ao mesmo
período de 2015. Chegou a US$ 1,5 bilhão.

A receita disparou 51,9%, para US$ 5,4 bilhões, ante US$ 3,5 bilhões do primeiro
trimestre de 2015. “Tivemos um grande começo de ano”, disse o cofundador e presidente do
Facebook, Mark Zuckerberg.

Novo tipo de ação

O Facebook anunciou também que seu conselho de administração aprovou um plano


para criar um tipo de ação sem direito a voto, com o objetivo de captar capital, mas deixando
Zuckerberg no controle da estratégia e da direção da companhia.

Os acionistas votarão sobre a proposta na reunião anual de 20 de junho, segundo o


Facebook.

Instagram, WhatsApp e Messenger

Além das informações de acesso ao Facebook, a rede social informou também a


quantidade de usuários de seus outros serviços conectados. O WhatsApp chegou a 1 bilhão
de usuários, conforme antecipado em fevereiro.

Com 900 milhões de usuários, o Messenger está próximo de se tornar a terceira


ferramenta do Facebook a chegar a um bilhão de membros. Já o Instagram tem 400 milhões
de pessoas abastecendo o app com fotos.

Fonte: Facebook... (2016).

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• Twitter

Rede social conhecida como microblogging, ou seja, um blog ou site de publicações que permite
no máximo 140 caracteres, portanto as informações devem ser curtas, como uma forma rápida de
comunicação. Os usuários podem enviar e receber atualizações pessoais de outros contatos, conhecidas
como tweets, por meio do website, de SMS e de softwares específicos de gerenciamento.

Sua criação aconteceu em março de 2006, por Jack Dorsey, por meio da Obvius Corporate de São
Francisco. O nome Twitter é inspirado em um pássaro que se tornou o símbolo ou logo do site.

O Twitter tem uma média de seguidores na faixa etária dos 20 aos 40, e seu uso tornou-se um
costume entre os jornalistas brasileiros, pois serve como fonte de inspiração para a notícia, bem como
permite transmitir informação com agilidade, medir o interesse por determinado assunto, sinalizar ou
visualizar conflitos, entrar em contato com os bastidores de alguma personalidade, atualizar-se sobre
eventos e fazer coberturas.

O poder das redes sociais ou mídias sociais está em quantos interlocutores interagem ao mesmo
tempo. Nesse aspecto a internet permite reunir um número maior de pessoas conectadas e passando
informações ao mesmo tempo com maior agilidade; já as demais mídias não são integradas com tanta
rapidez.

• Facebook

Rede social com recursos de mural, fotos, vídeos, calendários de eventos, entre outros serviços e
aplicativos.

Criada em 2004 pelo norte-americano Mark Zuckerberg, com o objetivo inicial de conquistar os
jovens do mundo acadêmico de algumas universidades americanas, permaneceu com essa finalidade
durante os dois primeiros anos.

Em 2006, o Facebook foi liberado para o grande público e cresceu no mercado norte-americano; mas
veio a ser conhecido no Brasil apenas recentemente (meados de 2009-2010), uma vez que o mercado
nacional até então era dominado pelo Twitter.

• WikiLeaks

O termo WikiLeaks é designado para denominar um website, pertencente a uma entidade sem fins
lucrativos, sediada na Suécia, quem tem como objetivo divulgar documentos secretos e estratégicos de
diversos setores da sociedade, das esferas pública, governamental, privada e militar, em geral controversos
e polêmicos, relatando erros, indícios de corrupção, intenções privadas em setores públicos, incidentes
diplomáticos e crimes de guerra.

WikiLeaks é a soma de duas palavras.

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A palavra wiki, na língua havaiana, significa “rápido” e é comumente usada no ambiente de internet
para designar um sistema de websites colaborativos, ou seja, a construção do conhecimento e da
informação é coletiva, gratuita e democrática, por exemplo, na Wikipedia.

O termo leaks, traduzido do inglês, significa vazamento, fazendo referência a um jargão jornalístico
utilizado quando há obtenção de informações protegidas ou confidencias de um determinado setor da
sociedade.

A rede de informantes e colaboradores do WikiLeaks conta com pessoas infiltradas em diversos


setores do governo, da mídia e de grandes empresas, atuando em mais de 50 países.

Entre os principais documentos secretos divulgados estão os relatórios de atrocidades cometidas


pelo Exército americano contra civis nas guerras do Iraque e do Afeganistão. No ano de 2011, o site
possuía mais de 4 milhões de informações disponíveis.

O WikiLeaks foi fundado em 2006 pelo principal colaborador e membro fundador, o australiano
Julian Assange, um ex-hacker e atual jornalista.

Julian foi acusado, pelo governo americano, de crimes de conspiração e traição, e pelo governo
sueco, de crimes sexuais. Atualmente consta na lista de criminosos em observação pela Interpol.

Há um paradoxo primário entre o nome WikiLeaks e propriamente o seu funcionamento. O site em


si é organizado e administrado apenas pelos seus colaboradores, que cumprem a função de receber,
selecionar e publicar as informações recebidas de sua rede de informantes e do público comum, não
permitindo, assim, a função de ambiente colaborativo na produção ou na organização das informações.

Essa situação foi contestada por diversas outras entidades ativistas e formadores de opinião, que
criticavam o caráter totalitário na plataforma WikiLeaks e também alegavam a utilização do prefixo
wiki como manobra de publicidade, sugerindo que a plataforma utilizasse um nome mais adequado
condizente com as suas atividades.

A alimentação das informações também é objeto de contestação, pois são colocadas em dúvida duas
situações singulares: a primeira diz respeito à forma pela qual as informações são obtidas e fornecidas,
muitas vezes se valendo de recursos ilícitos para tal fim.

Embora qualquer cidadão possa enviar informações diretamente para o site, o WikiLeaks opera com
uma grande rede de informantes infiltrados em diversos setores da sociedade de diversos países.

A integridade das fontes, por consequência, é o segundo objeto de contestação: por atuarem de
forma ilícita, essas pessoas estão sujeitas a serem responsabilizadas pelos tais atos caso sejam forem
descobertas. Em países como os Estados Unidos, esse tipo de delito pode levar à execução.

Quando não descobertas pelas entidades oficiais e governamentais, as fontes, caso detectadas,
também estão sujeitas a retaliações e atos de vingança por setores de interesse.
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Outro paradoxo a ser observado é sobre a estrutura e a forma de acesso: pelo caráter ilícito classificado
de acordo com a legislação de cada país, há censura de acesso ao site em países que o julgam ilegal,
fazendo que o site possua diversos mirrors (servidores de redundância com efeito de espelhamento de
informações – quando um servidor é desativado, outro logo assume o seu lugar), para facilitar ou burlar
as formas de acesso em países com restrição.

Diferentemente do conceito de redes sociais, em que há uma interação bidirecional entre seus
participantes (canal direto entre emissor e receptor, desde que devidamente aceitos na plataforma em
que a rede está instalada), o WikiLeaks constitui uma rede parcialmente social no âmbito da interação,
recebendo e publicando informações de uma rede de fontes agindo de acordo com os interesses dos
administradores do site, ou seja, não se constitui como rede social aberta, e sim como rede social dirigida
e privada, em que o grande público não tem possibilidade de interação.

Embora não possa ser rotulada na forma contemporânea de rede social, o WikiLeaks utiliza outras
redes sociais, como Twitter e Facebook, com o objetivo de gerar visibilidade e mídia espontânea.

7.1 A relação das redes sociais versus a sociedade do espetáculo

Debord (2003) afirma que a sociedade atual é a negação da própria humanidade, que em sua
plenitude procura certo tipo de felicidade em meio ao esfacelamento da capacidade de liberdade de
escolha totalmente preenchida no imaginário pela satisfação garantida, a partir de um real fabricado
que irradia seus espectros num mundo cada vez mais saturado pelas imagens.

O espetáculo – diz Debord – consiste na multiplicação de ícones e


imagens, principalmente através dos meios de comunicação de massa,
mas também dos rituais políticos, religiosos e hábitos de consumo, de
tudo aquilo que falta à vida real do homem comum: celebridades, atores,
políticos, personalidades, gurus, mensagens publicitárias – tudo transmite
uma sensação de permanente aventura, felicidade, grandiosidade e
ousadia. O espetáculo é a aparência que confere integridade e sentido a
uma sociedade esfacelada e dividida. É a forma mais elaborada de uma
sociedade que desenvolveu ao extremo o “fetichismo da mercadoria”
(felicidade identifica-se a consumo). Os meios de comunicação de massa –
diz Debord – são apenas “a manifestação superficial mais esmagadora da
sociedade do espetáculo, que faz do indivíduo um ser infeliz, anônimo e
solitário em meio à massa de consumidores” (DEBORD, 2003, p. 47).

Nas redes sociais podemos perceber certa distorção de imagem e identidade de muitos usuários, pois
no ambiente virtual qualquer um pode ser o que quiser e convencer através de ideias pré-estabelecidas
pela mídia, padrões de beleza e comportamentos julgados como ideais (ou não) pela sociedade.

Nesse quesito vale o uso de programas como o Photoshop, roupas de grife e artigos de luxo que
aparentem poder e status, mesmo quando essa imagem não faz parte da realidade do indivíduo, além
de outras inúmeras formas de chamar a atenção, como fotos, vídeos e ideias.
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Debord (2003) ainda afirma que o espetáculo não é um conjunto de imagens apenas, e sim uma
relação social entre pessoas, mediada por imagens, ou seja, a partir do momento em que o mundo
real se transforma em simples imagens, estas se tornam seres reais e motivações eficientes de um
comportamento hipnótico.

As novas tecnologias no campo da informação agem na capacidade de percepção dos indivíduos e


dificultam a representação do mundo, transformando-se numa sociedade do espetáculo.

A contínua reprodução da cultura é feita pela proliferação de imagens e mensagens dos mais
variados tipos, trazendo como consequência uma vida superexposta e invadida pelas imagens,
operacionalizando um novo tipo de experiência humana caracterizada por uma percepção cada
vez mais difícil de separar a ficção da realidade, pois a negação da vida é visível, resumindo-se
em aparência social.

Com essa visão de Debord (2003) e fazendo um comparativo com os acontecimentos publicados
em redes sociais, a rapidez das informações faz qualquer fato ser ampliado, tornando-se espetáculo
para uma massa social, que acompanha as opiniões provindas, em alguns momentos, de símbolos e
formadores de ideias e compartilha pelas redes sociais suas crenças.

7.1.1 Orkut e o espetáculo

Pode-se exemplificar a cultura de massa no Orkut referindo-se às torcidas de times futebolísticos.

Muitas torcidas organizadas utilizam o Orkut para registrarem as suas atividades. Algumas gangues
inseridas nessas torcidas organizadas de times de futebol se agridem mutuamente e marcam local para
seus confrontos.

Tendo em vista que se trata de uma ação criminosa, a polícia pode rastrear os incitadores e prevenir
os eventos.

Esse processo violento de perdas de referências culturais será amenizado com o advento dos meios
de comunicação de massa, que disponibilizam aquela cultura deixada em terras longínquas.

Em um primeiro momento, a massa é anônima, amorfa e passiva, mas também constitui movimentos
que pressionarão pela universalização dos bens e serviços coletivos.

7.1.2 Twitter e o espetáculo

O exemplo terá como foco dois acontecimentos recentes envolvendo o Twitter.

Um deles foi que a Arezzo, reconhecida marca de roupas e acessórios, resolveu divulgar, por meio da
rede, sua coleção com peles de animais. O fato causou repercussão imediata, fazendo a empresa retirar
de seu estoque e das lojas todos os produtos da campanha chamada Pelemania.

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Outro acontecimento interessante foi a repercussão da entrevista do político Jair Bolsonaro, em que
ele profere ideias racistas e preconceituosas para a cantora Preta Gil, e ela decide contestar as atitudes
do deputado fazendo abaixo-assinado no Twitter.

Fatos assim demonstram que a massa acompanha os acontecimentos, talvez, como dito por alguns
pensadores, despersonalizando-se e acompanhando o espetáculo que a maioria produz, o que ajuda a
ofuscar seus ideais particulares.

Os novos meios de comunicação imediatistas podem ofuscar a alienação, já que a influência de


um líder comunicativo tem o poder de direcionar seus receptores de formas consciente e inconsciente,
transformando-os imediatamente em emissores.

Longe de afirmar que frases e atos preconceituosos ou agressão à natureza não merecem ser
repudiados e contestados, é necessário questionar quem permitiu que um deputado preconceituoso
fosse eleito numa sociedade considerada democrática. Assim, tal político e essa sociedade estão cientes
– de forma utópica – das opiniões ali expressadas. Da mesma forma que há público para comprar os
produtos oferecidos pela Arezzo, porém não fica evidente, devido à lona da sociedade de massa.

7.1.3 Facebook e o tráfego de informações

As redes sociais, em particular o Facebook, têm se mostrado cada vez mais poderosas fontes de
tráfego para os sites de informação.

Na verdade, podemos observar que o Facebook é hoje um dos principais geradores de tráfego nas
páginas on-line dos jornais, dos anunciantes das grandes marcas, entre outros.

As imagens que seguem exemplificam o que está sendo dito: a partir do momento em que se clica
com o cursor na imagem do anunciante, é aberta uma nova janela com um site específico de um
produto ou uma marca que dificilmente seriam acessados por outros meios.

Figura 49 – A interatividade e o hiperlink na página do Facebook

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Esse efeito se deve ao fato de nos dias de hoje cada vez mais se abrir mão da realidade, em nome da
aparência e do consumo compulsivo de informações e mercadorias.

Nesse aspecto, o Facebook se apresenta como mais uma fonte de mídia esmagadora de uma
sociedade superficial, em que o indivíduo acredita ser o que quiser e estar integrado a um grupo que o
faz especial, ainda que a realidade seja a mais total solidão.

7.1.4 WikiLeaks e sociedade do espetáculo

Em tempos de cultura de massa, o grande público tem preferência pela imagem em relação à
experiência em si.

Constata-se uma tendência nesse mesmo sentido no que tange à imagem do WikiLeaks, caso sejam
somadas as características atribuídas e autoatribuídas ao seu principal membro, Julian Assange, como o
atual “messias” portador de supostos poderes.

Os que defendem Assange dizem que ele pode causar uma revolução mundial. Com a apatia do
grande público em relação ao grande volume de informações, temos uma situação em que Julian,
embora criticado duramente pelos demais membros fundadores por assumir essas características,
começa a exercer um papel de showman, um operador midiático tendencioso, avalizado pelo grau de
importância atribuído a ele num passado próximo.

O grande público passa a assistir, de forma apática, a um espetáculo entre o autointitulado “messias”
e as grandes “vítimas” desse messias (governos e setores privados da sociedade mundial), dando ao
efeito contestador do WikiLeaks um papel secundário.

7.2 As redes de relacionamento e a massificação na mídia social

A massa é sem atributo, e sem predicado, sem qualidade, sem referência.


Aí está sua definição, ou sua indefinição radical. Ela não tem “realidade”
sociológica. Ela não tem nada a ver com alguma população real, com algum
corpo, com algum agregado social específico.

Qualquer tentativa de qualificá-la é somente um esforço para transferi-


la para a sociologia e arrancá‑la dessa indistinção que não é sequer a
da equivalência (soma ilimitada de indivíduos equivalentes: 1 + 1 + 1 +
1 – tal é a definição sociológica), mas a do neutro, isto é, nem um nem
outro (ne-uter).

Na massa desaparece a polaridade do um e do outro. Essa é a causa desse


vácuo e da força de desagregação que ela exerce sobre todos os sistemas,
que vivem da disjunção e da distinção dos polos (dois, ou múltiplos, nos
sistemas mais complexos).

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É o que nela produz a impossibilidade de circulação de sentido: na massa ele


se dispersa instantaneamente, como os átomos no vácuo (BAUDRILLARD,
1985, p. 6-7).

Lembrete

“Os meios de comunicação de massa constituíam uma espécie de sistema


nervoso simples, que se estende para tocar cada olho e cada ouvido, numa
sociedade caracterizada pela escassez de relações interpessoais e por uma
organização social amorfa” (KATZ; LAZARSFELD, 1955, p .4).

Não há como definir o indivíduo na massa, pois não há indivíduo, perde-se a identidade, não há
como dizer sobre a massa de trabalhadores ou caracterizar determinado grupo, já que estamos falando
de um todo que não quer ser identificado, que se esconde atrás da multidão.

A cultura de massas, como o próprio nome indica, pela sua simplicidade, é acessível a toda a
população. O conceito de cultura de massa é originário da sociedade de massa.

7.2.1 Orkut e a massificação

Sociedade de massa generaliza uma coisa, é quando todos têm acesso ao mesmo objeto, à mesma
cultura, aos mesmos programas, às mesmas músicas.

A pirataria ajuda na divulgação da cultura de massa e na formação da sociedade de massa. A alta


cultura é produzida por uma elite cultural, com base na estética, sem intenções de mercado. A cultura
de massa é produzida para o mercado, para atender ao gosto médio do público consumidor.

No Orkut, a maior comunidade de discografias, para troca de músicas, que continha mais de 921 mil
usuários registrados, foi desativada em março de 2009.

Na comunidade, os usuários compartilhavam links para álbuns musicais inteiros, sem


pagamento, o que gerou uma série de ameaças judiciais por parte de associações de defesa de
direitos autorais.

A comunidade era acessada por mais de 1milhão de pessoas e era considerada uma das principais
plataformas da internet no Brasil para quem buscava seu conteúdo.

7.2.2 Twitter e a massificação

Atualmente o acesso a novas culturas obteve mais agilidade, permitindo trocar e divulgar pela rede
global de comunicação, pois por meio do Twitter há como publicar vídeos e música, bem como divulgar
eventos culturais que ocorrem no mundo inteiro; o público tem acesso aos seus ídolos.

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Como uma expressão direta do sistema de mídia resultante do controle da nova tecnologia
de comunicação eletrônica, faz-se a analogia da Sociedade de Massas, que se refere às relações
interpessoais e à sociedade em rede mass media, sendo as redes sociais e os mecanismos de busca.

O conceito de rede social é um tipo de relacionamento entre pessoas com objetivo comum, fortalecido
pela identidade entre os membros desse grupo social, formado e efetivado num ambiente virtual.

Cabe ressaltar que apesar de as pessoas cadastradas no site terem suas identidades e se afiliarem a
um grupo do seu meio social, trocando informações dentro desse meio, ao expressar opiniões, elas se
misturam ao grupo, ao todo, daí a relação com a massa social e a sociedade midiática.

O presidente dos Estados Unidos obteve força na sua campanha com auxílio da internet,
assim como a rede ampliou para os seus usuários o conhecimento sobre fatores ambientais e
sociais importantes.

A publicidade encontrou um meio de divulgar, o marketing, de vender, e os consumidores, de obter


mercadorias e saciar seus desejos de forma instantânea. O capitalismo aumentou seu alcance aos seus
receptores, os lucros são incessantes e os benefícios são explícitos. A sociedade de massa é consequência
da industrialização.

7.2.3 Facebook e a massificação

A filosofia das redes sociais é voltada para a possibilidade de que cada pessoa encontre sua forma de
expressão e deixe sua marca individual, ao mesmo tempo que se sente parte de determinados grupos,
transcendendo seu mundo individualizado e se inserindo em um contexto globalizado. Com o Facebook
não é diferente.

Obviamente, tal definição nos leva a encarar o Facebook e as demais redes sociais como uma forma
de entretenimento coletivo.

Essa informação não deixa de ser verdadeira, uma vez que, em sua concepção, o entretenimento é
uma indústria de informação e diversão.

Uma vez que aceitamos o caráter de entretenimento do Facebook, temos de pensar em como esse
entretenimento é alavancado, em um contexto global.

Nesse momento é que o Facebook apresenta seus aspectos midiáticos. A mídia exerce papel
operacional no ambiente globalizado dessa rede social, mediante uma interação tecnológica e on-line,
dentro da própria rede.

Um exemplo de empresa que se aproveita dessa operacionalização do Facebook como canal midiático
e à Microsoft: por meio do recurso Xbox Live de seu console de video game Xbox360, permite a interação
dos jogadores, via Facebook, inclusive indicando dentro da rede social as amizades de cada indivíduo
que também acessa o Xbox Live.
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Figura 50 – Propagandas na página do Facebook

Embora não seja um anunciante direto no ambiente do Facebook, a Microsoft consegue gerar mídia
do Xbox 360 por meio dos usuários que participam de um grupo específico que troca informações entre
os jogos e demais novidades do console.

Isso sem falar na receita que a empresa gera com o próprio acesso ao Facebook, uma vez que para
ter acesso aos conteúdos da rede social via Xbox 360 os usuários do Brasil, por exemplo, devem ser
assinantes do Xbox Live Gold, ao custo de R$15,00 mensais.

7.2.4 WikiLeaks e a massificação

O WikiLeaks possui características de um veículo de comunicação de massas, aspecto divergente em


relação às redes sociais que operam em vias bilaterais nesse processo.

Essa rede é configurada como uma rotina de processo de comunicação, em que ocorrem inputs, que
passam por triagem, publicação e apreciação do consumidor, não permitindo que este possa construir
ou interagir no que tange ao conteúdo comunicado.

A premissa inicial do WikiLeaks é ter caráter libertário no que tange à guarda da informação,
assumindo que, dessa forma, está contribuindo com a democratização da informação, “vendendo” uma
ideologia de liberdade de informação.

Se relacionarmos o seu público com o público das demais mídias sociais, encontraremos um receptor
de baixa interatividade e pouco interesse, pois apenas é constatado que um nicho específico do grupo
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geral (outros ativistas, jornalistas, artistas, formadores de opinião) opera ou produz informações, ações
ou novos conteúdos baseados nas informações do WikiLeaks.

7.2.4.1 WikiLeaks e a cultura de massas no banco dos réus

As possíveis “queixas” observadas em relação ao WikiLeaks dizem respeito à falsa sensação


de liberdade em si, pois ao mesmo tempo que informa sobre questões dadas como estratégicas
e confidenciais, a falta de atitude do grande público diante dessas questões as torna uma massa
homogênea e já sem o apelo da novidade, atribuindo ao site um status de “fábrica de polêmicas” para
gerar atenção. As verdadeiras atitudes diante das informações são geradas a partir de um pequeno
nicho específico que não necessariamente representa a opinião e a vontade da maioria.

É importante também colocar outra questão pertinente em perspectiva – o caráter lícito ou


ilícito na obtenção de informações, colocando em dúvida a ética do WikiLeaks. Até que ponto é
moralmente aceito se usar meios ilícitos para obter dados de que supostos governantes ou atores
sociais são cobrados por atitudes também tidas como ilícitas? Qual o limite, para a ética, entre
terminar a justiça e começar um ato de vingança, movido por supostos procuradores dos anseios
e desejos sociais?

Observação

WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada


na Suécia, que publica, em sua página (site), postagens (posts) de fontes
anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de
governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis. A página foi construída
com base em vários pacotes de programas (softwares), incluindo MediaWiki,
Freenet, Tor e PGP. Apesar do seu nome, a WikiLeaks não é uma wiki, ou
seja, os leitores que não têm as permissões adequadas não podem editar o
seu conteúdo.

8 AS REDES SOCIAIS NA ATUALIDADE

Este tópico será desenvolvido de forma interativa com dicas e curiosidades desse mundo que você
deve conhecer muito bem. Iniciamos compartilhando uma informação bem interessante.

Você sabia que o primeiro computador foi o Eniac, produzido nos anos 1940, e pesava várias
toneladas? Ele ocupava o andar inteiro em um grande prédio, e para programá-lo era preciso conectar
diretamente os circuitos, por intermédio de cabos, em um painel inspirado nos padrões telefônicos.

Com o passar do tempo, foi possível agregar outras tecnologias, como o som, a imagem e diferentes
programas. Hoje em dia, temos um mundo que evoluiu muito em relação às tecnologias.

112
ARTES VISUAIS NA REDE

Lembrete

“Não precisamos de muito para entender o verdadeiro poder das mídias


sociais. É um mundo completamente novo e é melhor que indivíduos e
empresas façam sua adesão nas mídias sociais antes que sejam esmagadas
por ela. Cometer múltiplos erros nas mídias sociais é muito melhor do que
ficar sentado sem fazer nada. Empresas não têm escolha se participam ou
não das mídias sociais, a escolha é em torno do quão bem irão participar”
(QUALMAN, 2011, p. 303).

Quanto mais digitais forem as mensagens, maior será o despertar para o interesse da população.
Quanto mais chamativas forem as imagens, quanto mais os computadores as sintetizarem, mais receberão
o apreço dos usuários, principalmente quem trabalha com Artes Visuais e necessita de equipamentos
que proporcionem boa resolução de imagem.

Quanto mais são capazes de processar os dados, mais rapidamente as máquinas são produzidas e,
consequentemente, descartadas. O mundo está ligado às mídias sociais e às novas tendências dinâmicas.

Todas essas formas de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações
e da informática. As relações entre os homens e com o trabalho estão ligadas a dispositivos informacionais
de todos os tipos.

Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturados por uma informática cada vez
mais avançada (LÉVY, 1993).

Com o avanço de todas as tecnologias, crescem também as mídias sociais como espaços de interação
dos usuários e de desenvolvimento de criações e sua divulgação.

Cada dia surgem novos recursos e, rapidamente, ganham espaço no crescente mercado consumidor.
São muitos os exemplos considerados como mídias sociais e que se tornam aliados dos profissionais da
área de Artes Visuais.

Não perca tempo: convidamos você a usar as redes sociais a seu favor e a se tornar um profissional
mais visível no mercado de trabalho.

Já se tornou comum falar ou ouvir sobre os amigos do Facebook. Os usuários criam perfis em que
podem colocar fotos e listas de interesses pessoais. Esses perfis são muito usados, inclusive, como
currículo e repositório de informações profissionais.

113
Unidade III

Figura 51 – Exemplo de perfil no Facebook

Trata-se de um espaço virtual interativo em que existe uma linha do tempo para atualizações e
postagens de fotos, textos, vídeos e compartilhamentos. As pessoas podem curtir as publicações e
realizar comentários. Muitas informações podem ser profissionais e ajudam pessoas a ficar por dentro
de eventos culturais, cursos e até oportunidades de emprego.

Figura 52 – Divulgação de trabalho com arte visual

O usuário determina a visualização e a privacidade do seu perfil. Geralmente a interação é restrita


a membros de uma mesma rede ou a amigos confirmados, podendo ser livre para qualquer pessoa,
dependendo da configuração escolhida. Os membros podem mandar e receber mensagens privadas e
públicas entre si e envolvendo participantes de grupos de amigos. Além disso, é possível divulgar seu
trabalho e atividades que têm desenvolvido nos últimos dias.
114
ARTES VISUAIS NA REDE

Figura 53 – Fotografias do álbum do Facebook

A rede também possui aplicativos, com os mais diversos assuntos, e agenda de eventos, por meio da
qual a pessoa pode convidar todos seus amigos para um determinado evento. Essas ocasiões podem ser
cursos e atividades profissionais que você poderá desenvolver, criando uma rede de convidados.

Figura 54 – Folder do curso de Fotografia

Além do perfil pessoal, existe a página profissional. Ambas representam um grande potencial de
divulgação profissional.

115
Unidade III

Figura 55 – Página do Facebook

8.1 Facebook, MySpace, WhatsApp, YouTube, websites, Twitter, Flickr,


LinkedIn, Snapchat, blogs e wikis

No Facebook você pode criar álbuns para organização de suas fotografias, compartilhamento de
imagens e melhor aproveitamento da divulgação.

Figura 56 – Álbum da página do Facebook

116
ARTES VISUAIS NA REDE

Pedir o compartilhamento do MySpace tem sido cada vez mais comum. O MySpace é um espaço
interativo em que o usuário pode criar um perfil para postar fotos e textos, além de participar de grupos
e fóruns. Pelo fato de ser muito popular, muitos renomados artistas de fama nacional e internacional,
tais como músicos, atores, diretores de cinema, apresentadores, modelos, esportistas e empresas,
converteram seus perfis em uma forma de manter os fãs informados de suas notícias.

O MySpace é uma mídia social que traz benefícios para quem atua com Artes Visuais, pois poderá
divulgar seu trabalho e conhecer outros trabalhos e artistas semelhantes.

Já os microblogs possuem até o verbo “twittar”, referente ao mundo no Twitter em 140 caracteres.
Muitos internautas publicam textos pessoais, expondo suas opiniões, dicas, curiosidades e polêmicas para
sua rede de contatos. Além de postar, é possível receber mensagens na conta de usuário. Os membros
também usam o Twitter para organizar reuniões e para manter uma conversa em grupo. Constitui uma
forma bem útil de divulgação de trabalhos de Artes Visuais.

No YouTube, é possível curtir canais de vídeo, bem como assistir a reportagens, videoclipes
musicais, documentários, vídeos e até filmes. Os temas são variados, e os vídeos são postados
pelos próprios usuários.

Figura 57 – Vídeo sobre exposição fotográfica no canal do YouTube

O YouTube permite produzir vídeos e documentos sobre trabalhos e divulgá-los. Existem, ainda,
outros sites de compartilhamento de conteúdo multimídia, como o SlideShare e o Vimeo.
117
Unidade III

O Flickr permite pesquisar e apreciar as imagens, possibilitando ainda hospedar, gerenciar e


compartilhar fotografias de maneira interativa, podendo-se colocar título, descrição e tags em
cada imagem.

Figura 58 – Perfil no Flickr

Para quem trabalha com imagens, é um bom recurso profissional, pois geralmente o Flickr é usado
como um portfólio de trabalho.

Criar uma página com perfil profissional no LinkedIn é algo que vem se popularizando cada vez mais.
Esse é um espaço em que o usuário pode se apresentar ao mercado de trabalho, por ser um site que tem
como característica principal exibir um currículo on-line acessível a amigos e empresas.

118
ARTES VISUAIS NA REDE

Figura 59 – Perfil no LinkedIn

Com o uso do LinkedIn você poderá compartilhar atualizações profissionais, carregar fotos, escrever
artigos e criar uma boa rede de profissionais e amigos.

Pode-se até mesmo utilizar o WhatsApp como rede de trabalho, estudos, círculos familiares e
mensagens rápidas. Trata-se de um aplicativo que permite a troca de mensagens on-line sem custos
com tarifas de operadoras telefônicas.

Figura 60 – Mensagens no WhatsApp

119
Unidade III

Além das mensagens contendo vídeos, áudios e animações gráficas (emoticons), o aplicativo
permite, inclusive, a realização de chamadas telefônicas por meio de conexão da internet. Entre outras
funcionalidades do WhatsApp está a criação de perfil com foto e status.

Pode-se utilizá-lo como ferramenta para criação de grupos de estudos e de trabalho. Constitui
uma forma muito prática e útil de reunir muitas pessoas e proporcionar ótimos resultados por meio de
conversas e compartilhamento de arquivos, vídeos e áudios.

Figura 61 – Mensagem no grupo do WhatsApp

Observação

Muitos estão adotando recursos interativos como ferramenta de


trabalho para poupar tempo e reduzir gastos. Um exemplo é o Tribunal de
Justiça do Distrito Federal, que utiliza aplicativo de mensagem instantânea
(WhatsApp) para intimação de partes em processos judiciais.

Temos ainda o Snapchat, um aplicativo que envia mensagens para seu contato e depois de algum
tempo apaga essas mensagens automaticamente. Isso garante ao usuário que as mensagens serão
apagadas, pois se quem recebeu tentar copiá-las o emissor será notificado.

Os blogs têm sido usados tanto por empresas quanto por profissionais liberais como uma forma de
divulgar suas ideias de um modo simples e rápido, por meio de mensagens curtas ou longas que são
conhecidas como posts. Essas mensagens são apresentadas em ordem decrescente de data da postagem.

120
ARTES VISUAIS NA REDE

Os wikis são sites que servem como enciclopédias livres, porém todos os artigos são criados e editados
por uma grande comunidade virtual, e frequentemente são revisados por administradores do site.

Figura 62 – Perfil no WikiAves

Alguns wikis também servem como comunidades virtuais e reúnem somente um tipo de assunto,
que é abordado exclusivamente por pessoas com o mesmo interesse. Trata-se de um meio interativo que
tem como objetivo a busca de conhecimentos e informações.

A informática intervém não apenas na ecologia cognitiva, mas também nos processos de subjetivação
individuais e coletivos. Algumas pessoas ou alguns grupos construíram uma parte de suas vidas ao redor
de sistemas de trocas de mensagens, de certos programas de ajuda gráfica, da programação nas redes
(LÉVY, 1993, p. 56).

Website, também conhecido como site, é o local na internet que possui um identificador por nome
de domínio, constituído por uma ou mais páginas de hipertexto, que podem conter textos, gráficos e
informações em multimídia.

121
Unidade III

Figura 63 – Página de website

Os sites são ótimas ferramentas de divulgação de trabalhos. Por meio deles você poderá divulgar
muitas informações, apresentando suas criações, suas experiências, seus contatos e muitos outros
aspectos referentes ao seu trabalho.

As máquinas são feitas por homens e contribuem para formar e estruturar o funcionamento da
sociedade e as aptidões das pessoas, muitas vezes efetuando um trabalho que poderia ser feito por
pessoas como você ou eu.

Erik Qualman elencou algumas curiosidades, mais precisamente 40 fatos dentro de uma estatística,
para defender como as mídias sociais estão transformando a forma de vivermos e fazermos negócios.

Sem dúvida, são estatísticas que abrem os olhos.

1. Mais de 50% da população mundial tem menos de trinta anos de idade.

2. 96% dela entraram em uma rede social.

3. O Facebook já bateu o Google em tráfego semanal em alguns países.

4. As mídias sociais ultrapassaram a pornografia como a atividade número


1 da internet.

5. Um de cada oito casais casados no último ano nos Estados Unidos se


conheceram pelas mídias sociais.

122
ARTES VISUAIS NA REDE

6. Anos para atingir 50 milhões de usuários: rádio (38 anos), televisão (13
anos), internet (4 anos), iPod (3 anos)...

7. O Facebook aumentou em 200 milhões de usuários em menos de um ano.

8. Aplicativos para IPhone chegam a 1 bilhão em nove meses.

9. Não temos escolha de participar ou não nas mídias sociais, a escolha é o


quão bem participaremos.

10. Se o Facebook fosse um país, seria o terceiro maior do mundo, atrás


apenas da China e da Índia.

11. Ainda assim, QQ e RenRen dominam a China.

12. Estudos revelam que, em média, estudantes on-line tinham melhor


desempenho do que os presenciais.

13. 80% das empresas usam mídias sociais para recrutamento, 95% delas
usam o LinkedIn.

14. O segmento que mais cresce no Facebook é o de mulheres de 55 a 65 anos.

15. Ashton Kutcher e Lady Gaga (juntos) têm mais seguidores no Twitter do
que a população da Irlanda, Suécia, Israel, Noruega, ou Panamá.

16. 50% do tráfego móvel da internet no Reino Unido é do Facebook...


pessoas atualizam de qualquer lugar, a qualquer momento... imagine o que
isto representa para experiências negativas de consumo!

17. As gerações Y e Z consideram o e-mail como “ultrapassado”. Algumas


universidades pararam de distribuir contas de e-mail.

18. O e-mail perde espaço na comunicação entre os alunos e algumas


instituições de ensino já distribuem eReaders, iPad ou Tablets.

19. O que acontece em Vegas fica no YouTube, Flickr, Twitter, Facebook...

20. O mecanismo de busca número 2 do mundo é o YouTube.

21. A cada minuto, 24 horas de vídeo são carregadas para dentro do YouTube.

22. A Wikipédia tem mais de 15 milhões de artigos... estudos mostram que é tão
precisa quanto a Encyclopedia Britannica... 78% dos artigos não são em inglês.
123
Unidade III

23. Existem mais de 200 milhões de Blogs.

24. Com a velocidade com que as mídias sociais possibilitam a comunicação,


o boca a boca se torna um por a boca no mundo.

25. Se você ganhasse $ 1 para cada artigo postado na Wikipédia, ganharia


$ 1.712,32 por hora.

26. 25% dos resultados de busca para as vinte maiores marcas do mundo
são links para conteúdo gerado por usuários.

27. 34% dos bloggers postam opiniões sobre produtos e marcas.

28. Você gosta do que estão falando sobre sua marca? Você deveria.

29. Pessoas estão mais interessadas no ranking dado por seu universo social
a marcas e produtos do que no ranking do Google.

30. 78% dos consumidores confiam em recomendações de outros usuários.

31. Apenas 14% confiam em anunciantes.

32. Somente 18% de campanhas tradicionais de televisão geram ROI positivo.

33. 90% das pessoas que podem pular anúncios com o TiVo fazem isso.

34. Os eBooks da Kindle vendem mais do que livros impressos.

35. 24 dos 25 maiores jornais estão vivenciando um declínio recorde em circulação.

36. 60 milhões de atualizações de status acontecem no Facebook diariamente.

37. Não buscamos mais as notícias, elas nos encontram.

38. Não buscaremos mais produtos e serviços, eles nos encontrarão via
mídias sociais.

39. As mídias sociais não são uma moda passageira, são uma mudança
fundamental na maneira como nos comunicamos.

40. Empresas com sucesso em mídias sociais agem mais como Dale Carnegie
e menos como Mad Man, isto é, ouvindo primeiro, vendendo depois
(QUALMAN, 2011, p. 283-5).

124
ARTES VISUAIS NA REDE

Saiba mais

Para saber mais sobre mídias sociais, estratégias das empresas, criadores
de conteúdo, comportamento do consumidor, integração dos editores
com o negócio, visão do futuro das mídias sociais, entre outras dúvidas ou
perguntas, leia o Capítulo 9 do livro:

QUALMAN, E. Socialnomics: como as mídias sociais estão transformando


a forma como vivemos e fazemos negócios. São Paulo: Saraiva, 2011.

Resumo

Nesta unidade, abordamos que as redes sociais foram criadas pelos


homens como forma de contribuir no funcionamento da informação
de forma interativa e com mais rapidez. Elas influenciam e apresentam
a vida das pessoas, as empresas, as instituições, os trabalhos, os
profissionais, enfim, como o nome diz, manifestam-se de diferentes
formas de acordo com as tecnologias presentes em cada aplicativo.
Destacamos algumas que podem ser grandes aliadas para você que está
se formando em Artes Visuais.

Elencamos as principais redes sociais de ontem e, hoje, bem como


as potencialidades do amanhã. Descrevemos suas funções, a serviço da
modernidade e da globalização, na ciência, na história, na cultura, na
sociedade e nas artes, favorecendo a comunicação individual e coletiva,
ajudando na difusão da informação e no conhecimento universal.

Por fim, destacamos o Facebook, o MySpace, o WhatsApp, o


YouTube, os websites, o Twitter, o Flickr, o LinkedIn, o Snapchat, os
blogs e os wikis, que podem ser instrumentos úteis para divulgação do
artista e das Artes Visuais.

Exercícios

Questão 1. Considere os quadrinhos e as afirmativas a seguir.

125
Unidade III

Disponível em: <https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-redacao/exercicios-sobre-charges.htm>. Acesso em: 7 jun. 2018.

I – Os quadrinhos têm por objetivo mostrar que as redes sociais permitiram ao ser humano realizar
o sonho da onipresença.

II – Os quadrinhos criticam o comportamento de quem vive nas redes sociais e se esquece das
relações “na vida real”.

III – Os quadrinhos mostram a massificação, que consiste no processo de integração promovido pelas
redes sociais, permitindo, paradoxalmente, que cada um mantenha sua identidade preservada.

É correto apenas o que se destaca na(s) afirmativa(s):

A) I.

B) II.

C) III.

D) I e II.

E) II e III.

Resposta correta: alternativa B.

126
ARTES VISUAIS NA REDE

Análise das afirmativas

I) Afirmativa incorreta.

Justificativa: as redes sociais não tornam o ser humano onipresente e os quadrinhos levantam uma
crítica à perda do “mundo real”.

II) Afirmativa correta.

Justificativa: o objetivo dos quadrinhos é criticar a presença nas redes sociais e a “ausência no
mundo real”.

III) Afirmativa incorreta.

Justificativa: a massificação não permite a preservação da identidade. Além disso, essa é uma questão
que não é abordada nos quadrinhos.

Questão 2. (Enade 2015, adaptada) O desenvolvimento da internet e das tecnologias da comunicação


suscitou uma série de discussões sobre como a rede alterou as relações sociais e as formas de construção
do conhecimento. Jean Baudrillard e Pierre Lévy são dois nomes de destaque na área. Os trechos a seguir
foram retirados de obras desses pensadores.

Leia-os e analise as afirmativas.

Texto I

Há no ciberespaço a possibilidade de realmente descobrir alguma coisa? Internet apenas simula um


espaço de liberdade e de descoberta. Não oferece, em verdade, mais do que um espaço fragmentado,
mas convencional, no qual o operador interage com elementos conhecidos, sites estabelecidos, códigos
instituídos. Nada existe para além desses parâmetros de busca. Toda pergunta encontra-se atrelada a
uma resposta preestabelecida. Encarnamos, ao mesmo tempo, a interrogação automática e a resposta
automática da máquina.

BAUDRILLARD, J. Tela total. Campinas: Porto Alegre, 1997, p. 148.

Texto II

O ciberespaço abriga milhares de grupos de discussão (os news groups). O conjunto desses fóruns
eletrônicos constitui a paisagem movediça das competências e das paixões, permitindo assim atingir outras
pessoas, não com base no nome, no endereço geográfico ou na filiação institucional, mas segundo um mapa
semântico ou subjetivo dos centros de interesse. O endereçamento por centro de interesse e a comunicação
todos-todos são condições favoráveis ao desenvolvimento de processos de inteligência coletiva.

LÉVY, P. A revolução contemporânea em matéria de comunicação. Revista Famecos, Porto Alegre, dez. 2008, p. 44.

127
Unidade III

A) Lévy considera que a inteligência coletiva é construída quando a internet é controlada por centros
de ensino e de pesquisa.

B) Os dois autores exaltam a rede como espaço democrático e livre de troca de informações e
produção de conhecimento.

C) Os dois autores levantam problemas ocasionados pela internet na sociedade atual, como o
isolamento, a automação e o enfraquecimento das relações pessoais.

D) Baudrillard mostra uma visão crítica do ciberespaço, considerando que a rede condiciona o ser
humano à mecanização da busca de perguntas e respostas, que dão a ilusão de liberdade e de
conhecimento.

E) Lévy assume posição otimista em relação ao ciberespaço, considerando-o como cenário de troca
de informações, que são controladas por centros emissores e disseminadas a todos os receptores
passivos.

Resposta desta questão na plataforma.

128
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Figura 1

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 268.

Figura 2

1.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/mike/10657/1.jpg>. Acesso em: 25 jul. 2016.

Figura 3

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 277.

Figura 4

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 275.

Figura 5

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 278.

Figura 6

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 279.

Figura 7

2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/mike/5386/2.jpg>. Acesso em: 25 jul. 2016.

Figura 8

2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/stg/21709/2.jpg>. Acesso em: 25 jul. 2016.

Figura 10

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 286.

Figura 11

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 287.

Figura 12

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 290.
129
Figura 13

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 290.

Figura 14

2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/vlibre/9140/2.jpg>. Acesso em: 25 jul. 2016.

Figura 15

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 293.

Figura 16

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 294.

Figura 17

2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/mike/27298/2.jpg>. Acesso em: 25 jul. 2016.

Figura 18

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 301.

Figura 19

2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/mike/28416/2.jpg>. Acesso em: 25 jul. 2016.

Figura 20

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 307.

Figura 21

2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/gallery/image/view/30136>. Acesso em: 25 jul. 2016.

Figura 22

SIQUEIRA, E. Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 310.

Figura 24

2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sizes/stg/29787/2.jpg>. Acesso em: 1º ago. 2016.

130
Figura 25

1459267464DKEAH.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/b/


BonnieHenderson/03/l/1459267464dkeah.jpg>. Acesso em: 25 jul. 2016.

Figura 26

1414756343P8WTJ.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/f/FidlerJan/10/


l/1414756343p8wtj.jpg>. Acesso em: 25 jul. 2016.

Figura 27

1400583654SQOQP.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/p/Prawny/05/


l/1400583654sqoqp. jpg>. Acesso em: 25 jul. 2016.

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COSMOS: uma viagem pessoal. Dir. Adrian Malone. EUA, 1980. 7 DVDs.

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Brasília: TV Brasil – EBC, 2012.

PIRATAS da informática. Direção: Martyn Burke. Roteiro: Martyn Burke, Paul Freiberger e Michael
Swaine. EUA: Warner Bros, 1999. 95 minutos.

THE PHOTOGRAPHERS. EUA: National Geographic, 1996. 55 minutos.

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Exercício

Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


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136
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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