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DIGITAL
REDES SOCIAIS
As redes sociais não são um fenômeno recente, nem
tão pouco surgiram com a web, sempre existiram
na sociedade, motivadas pela necessidade que os
indivíduos têm de partilhar entre si conhecimentos,
informações ou preferências.
Porém, como afirma Recuero (2009) as mais
recentes descobertas tecnológicas, que propiciaram
o surgimento do ciberespaço, permitiram a sua
emergência como uma forma dominante de
organização social.
Com base no contexto tecnológico e sociocultural
da web 2.0, no qual usuários se tornam o centro das
atenções e palavras como ‘interação’ e ‘colaboração’
se tornam práticas recorrentes, surgem os Sites de
Redes Sociais (SRS):
Serviços de web que permitem aos usuários:
• construir um perfil público ou semipúblico dentro
de um sistema conectado;
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Criado em 2004, por um grupo de jovens universitários de
Harvard (Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin
e Chris Hughes), o Facebook visava criar um espaço no qual
as pessoas se encontrassem, compartilhassem opiniões e
fotografias visando, no início, criar uma rede de comunicação
apenas para os estudantes da própria Universidade.
Todavia, em poucos meses, a rede expandiu-se entre as
universidades americanas, conectando jovens de mais de 800
instituições (ARRINGTON, 2005). A sua popularidade cresceu e
em menos de um ano já tinha 1 milhão de utilizadores ativos.
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Interface Inicial do Facebook
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Entre 2005 e 2006, o Facebook passou a utilizar a seguinte definição em sua
homepage - Utilidade social que conecta pessoas ao seu redor; ou seja, com o
crescimento vertiginoso do número de usuários no site, o Facebook deixa de ser
um ambiente exclusivo para relacionamento entre estudantes universitários e se
posiciona enquanto um Site de Rede Social aberto para a participação de usuários
em busca de um ambiente online que possibilitasse a interação entre amigos,
colegas de trabalho, ou mesmo, entre desconhecidos que partilhassem interesses
em comum (RIBEIRO; AYRES, 2014, p. 205-206).
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Contexto Nacional
O Facebook atingiu, ano passado, a
marca de 127 milhões de usuários ativos
mensais no Brasil. Desses, 90% utilizam
a Rede Social de dispositivos móveis,
smartphones. A companhia informou que
o Brasil é um dos cinco maiores mercados
de consumo da marca. (Folha de São
Paulo, 2018)
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A conexão entre pessoas ocorre a partir do
momento em que cada uma reconheça a
outra como “amiga”. Só assim que os dados
pessoais poderão ser compartilhados e
acessados mutuamente. Com isso, é possível
administrar (aceitar, rejeitar, convidar)
uma lista de amigos e também notar a
presença do outro na interface quando o
mesmo se conecta (SANTOS; ROSSINI, 2014,
p. 93).
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O Facebook se baseia, portanto, na premissa da confirmação recíproca, na
conexão de elos bidirecionais que são nomeados como “amizades”, sendo os nós
que se interligam chamados de “amigos”. Nos sites apropriados, os laços são
unidirecionais e se classificam, comumente, como seguidores ou fãs.
É possível afirmar que, nos sites estruturados, um nó não existe isoladamente,
mas pressupõe, necessariamente, vincular-se a outros nós através da conexão de
elos bidirecionais. Desejar ser um nó é, portanto, desejar o outro, falar para ele
e com ele – seja com palavras, sons, imagens e cliques (MACEDO; RIBES, 2014, p.
152).
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Para além destas ligações a sujeitos individuais, há a possibilidade de se ligar a
grupos, ou tornar-se fã de páginas de celebridades, clubes desportivos, ou outras
organizações. Há assim a possibilidade de criar uma rede de contatos em função
dos interesses comuns dos utilizadores (AMANTE, 2014, p. 30).
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As formas de comunicação, que são
facultadas, podem assumir a forma
de mensagens privadas. Além do texto
privativo propriamente dito, é possível
ainda anexar fotos, clips de vídeo ou
música.
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Uso do Facebook e identidade
Considerando identidade como o processo
através do qual os indivíduos partilham o
seu “eu” com os outros (ALTHEIDE, 2000),
constata-se que a definição da identidade
no facebook ocorre, incialmente, através dos
elementos inseridos no perfil, constituindo-se
o estudo destes perfis como um interessante
campo de pesquisa sobre a autoapresentação
num contexto social autêntico (WILSON et al,
2012). 43
Com efeito, o Facebook é um cenário não
anônimo ideal para examinar a construção
da identidade em ambientes on-line, onde
as relações são ancoradas em comunidades
offline (LIVINGSTONE, 2008).
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Esta configuração social, dependente das
tecnologias de informação e comunicação
e, sobretudo, de um modo diferenciado
de comunicar, não só potencia a
irreversível globalização econômica,
como também, pela forma rápida em
que as designadas redes se constituem,
reformulam e cessam, consolidam
processos localizados que configuram
novas pertenças, reforçando identidades.
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Ou seja, cada indivíduo vai operando
sociabilidades diferenciadas ao conectar-
se/desconectar-se de diversas redes
(grupos) sociais, reformulando, deste
modo, as suas vivências em várias esferas
da vida (MOREIRA; JANUÁRIO, 2014, p. 72).
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Relação de poder
Ainda existe no Ocidente uma concepção da
sala de aula como o lugar do “poder” na
educação. Essa visão de que há um lugar
geométrico, específico, de onde emana o
poder, segundo Foucault (1979), continua
predominando. Nesse sentido, o poder
estaria centrado nas mãos do professor, o
que, de certa forma, limita o lugar de fala
do aluno.
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A plataforma do Facebook poderia
surgir, portanto, como um lócus onde os
indivíduos podem estabelecer uma nova
relação de poder, pois, as “relações de
poder são relações móveis, ou seja, elas
podem alterar-se, elas não são dadas de
uma vez para sempre” (FOUCAULT, 1977, p.
180).
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As redes sociais, designadamente o
facebook, têm vindo a constituir-se como
um espaço alternativo, onde se fazem e
reforçam amizades e que, como espaço
social que são, dão igualmente lugar a
processos de construção de identidade dos
jovens.
Atualmente, estar nas redes sociais
constitui uma forma de gerir a própria
identidade, estilo de vida e relações sociais.
Quando um jovem faz comentários positivos 49
sobre os seus amigos, está a favorecer a
possibilidade de também os seus amigos
fazerem comentários positivos sobre si
próprio (AMANTE, 2014, p. 35).
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O Facebook no Brasil tem se configurado um dos principais ambientes de
articulação política, onde a organização acontece desde os debates on-line
até o compartilhamento dos registros e narrativas das mobilizações fora do
ciberespaço.
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O ciberativismo (SILVEIRA, 2001) é “um conjunto de práticas em defesa de causas
políticas, socioambientais, sociotecnológicas e culturais, realizadas nas redes
cibernéticas, principalmente na internet”.
Em razão das potencialidades da web, o alcance de uma militância qualquer é
incalculável e imprevisível em apenas um clique.
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Problemáticas da Rede
No tocante à noção de privacidade e segurança,
por exemplo, o Facebook é frequentemente
criticado pelas mudanças impostas a seus
Termos e Condições de Uso, e tais críticas
incluem muitas indagações acerca da expansão
do marketing que pontua o site, indicando a
existência de processos que utilizam dados
pessoais do perfil e das comunicações trocadas
entre usuários da plataforma para gerar
anúncios direcionados. 54
“Privacidade” on-line, em geral, é assunto
controverso, e pensar-se que há alguma
forma de “privacidade” em sites de redes
sociais é, na melhor das hipóteses, uma visão
otimista das práticas corporativas que regem
o desenvolvimento desses sites (FERREIRA;
BOHADAN, 2014, p. 256).
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Não foram ‘apenas’ 50 milhões de
usuários do Facebook que tiveram seus
dados pessoais vazados para a Cambridge
Analytica, consultoria que prestou serviços
para a campanha presidencial de Donald
Trump.
“No total, acreditamos que as informações
do Facebook de até 87 milhões de pessoas
– a maioria nos EUA – podem ter sido
compartilhadas de maneira imprópria com
a Cambridge Analytica por aplicativos que 56
eles ou seus amigos usaram”, disse Mike
Schroepfer, diretor-executivo de Tecnologia
do Facebook em postagem no blog da
companhia.
(Revista Veja, abril, 2018)
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Sabemos que o uso do Facebook normalmente está ligado a razões sociais, e não a
objetivos de ensino.
Porém, muitas vezes, a Rede é usada informalmente com objetivos relacionados
a assuntos acadêmicos, como formar grupos de trabalho de projetos, ou para
resolver questões administrativas.
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O tipo de interações estabelecidas na rede social pode permitir aos alunos a
liberdade de falar e discutir a universidade, ou a escola, numa espécie de bastidor
que pode constituir uma contribuição vital para o sucesso do ensino offline.
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O Facebook oferece a oportunidade de voltar
a envolver os alunos com sua formação,
promovendo um pensamento crítico sobre a
aprendizagem que é construída em sua escola
ou universidade.
Neste sentido, o Facebook poderá contribuir
para motivar e envolver os estudantes
tornando-os mais críticos e menos passivos,
o que constitui um objetivo importante do
processo educacional.
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Quem são os alunos de hoje?
“Os alunos da escola atual são a geração play –
da era pós-PC, músicas, vídeos, notícias, jogos e
interação, deixaram de ser atividades armazenadas
em pilhas, gavetas e estantes; com alguns plays,
tudo isso pode ser obtido e compartilhado na nuvem
(internet)” (PORTO; NETO, 2014, p. 138).
“[...] habitam o virtual. As ciências cognitivas
mostram que o uso da internet, a leitura ou a escrita
de mensagens com o polegar, a consulta à Wikipédia
ou ao Facebook não ativam os mesmos neurônios
nem as mesmas zonas corticais que o uso do livro, do
quadro negro ou do caderno.
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Alguns Desafios...
4. Lidar com as diferentes possibilidades
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Podem ter aplicabilidade pedagógica...
• O mural do Facebook, que pode servir como espaço
de comunicação e discussão onde se podem alocar
uma textos, vídeos, imagens ou comentários.
• Que são espaços online criados com um objetivo/
interesse particular, e que podem ser úteis para
estudantes e professores trabalharem de forma
colaborativa;
• Links que possibilitam a criação de ligações a
páginas exteriores ao Facebook; 81
• Que podem ser utilizados para lembrar prazos,
encontros, seminários;
• Possibilita o registro e envio de mensagens
(síncronas e assíncronas) aos utilizadores e que
servem como um importante canal de comunicação;
• Que permitem interações entre os seus membros,
possibilitando a partilha de links;
• Notas que possibilitam a colocação de pequenas
anotações
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• Que permite ao utilizador dar a sua opinião sobre
uma partilha, disponibilização de recursos, ou
mesmo de uma opinião ou questão.
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O Facebook como recurso ou como ambiente virtual de aprendizagem possibilita
que o professor reinterprete a forma de ensinar e de aprender num contexto mais
interativo e participativo.
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As possibilidades abertas pelo Facebook
viabilizam uma maior interação com
outros alunos e, em particular, com
o docente. O contato mais pessoal e
focalizado no aluno é sempre limitado
no ensino presencial para números
significativos de estudantes, em
particular, quando a carga horária é
relativamente pequena.
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Diferente é ser levado pela corrente “Facebook”, por meio de usos
compartilhados pelos contatos (conviver), a buscar caminhos (notícias, artigos,
jogos educativos, fotografias, vídeos) para saber e aprender/influenciar a
conhecer (blogs, fóruns, rádios online, portais, outras redes online etc.). (PORTO;
NETO, 2014, p. 142).
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Pensando essa formação docente, resolvemos debater
um recurso muito utilizado no Facebook na atualidade:
o meme.
Meme é um termo grego que significa imitação.
O termo é bastante conhecido e utilizado no ‘mundo da internet’, referindo-se ao
fenômeno de ‘viralização’ de uma informação, ou seja, qualquer vídeo, imagem,
frase, ideia, música e etc, que se espalhe entre vários usuários rapidamente,
alcançando muita popularidade.
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Em 1976, em seu livro O Gene Egoísta, Richard Dawkins (2015, p. 330) explica a
etimologia da palavra:
“Mimeme provém de uma raiz grega adequada, mas eu procuro uma palavra
mais curta que soe mais ou menos como “gene”. Espero que meus amigos
classicistas me perdoem se eu abreviar mimeme para meme. Meme guarda
relação com memória, ou com a palavra francesa même.
Exemplos de memes são melodias, ideias, slogans, as modas no vestuário, as
maneiras de fazer potes ou construir arcos. Tal como os genes se propagam no
pool gênico saltando de corpo para corpo através dos espermatozoides ou dos
óvulos, os memes também se propagam no pool de memes saltando de cérebro
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para cérebro através de um processo que, num sentido amplo, pode ser chamado
de imitação”.
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Criador de memes
O Criador de Memes, como o próprio nome sugere, permite que o usuário Android
crie seus próprios memes de forma simples. Para isso, o aplicativo disponibiliza
diversas categorias de memes, que podem ter suas legendas personalizadas.
Outra opção da ferramenta é que o usuário pode selecionar suas próprias fotos
para criar memes, um prato cheio para zoar os amigos. O App é disponibilizado em
português.
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Criador de memes lite
Transforma suas imagens em autênticos quadrinhos.
Adiciona balões de texto, adesivos e filtros para
transformar mesmo as fotos mais comuns em
criações hilárias, inteligentes ou fofas. Possui
interface intuitiva e passo a passo para criar
quadrinhos em estilo profissional. A versão é em
português e está disponível na AppleStore.
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Muitos professores podem se questionar
se há cunho pedagógico na produção de
memes.
Se analisarmos a Matriz de Referência de
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
do ENEM, perceberemos, que uma das
competências que podem ser desenvolvidas
em sala de aula com os alunos é a de
“aplicar as tecnologias da comunicação e
da informação na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para sua vida”. 110
É possível, a partir dos memes, desenvolver com os estudantes as quatros
habilidades que contemplam a competência anteriormente descrita:
H1 - Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como
elementos de caracterização dos sistemas de comunicação;
H2 - Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de
comunicação e informação para resolver problemas sociais;
H3 - Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação,
considerando a função social desses sistemas;
H4 - Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens
e dos sistemas de comunicação e informação. 111
O humor característico dos três gêneros (seja ele uma charge, cartum ou
meme) pode torná-los redutores e perigosos, uma vez que sem a devida reflexão
ou entendimento dos textos que baseiam o produto final, alguns discursos
estereotipados podem ser criados, distorcendo a identidade daquilo que se
menciona.
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Na sala de aula, é necessário que haja o intermédio de um professor capacitado
que possa considerar o caráter muitas vezes dúbio do humor e mediar os conflitos
que a decorrência de uma interpretação errônea ou tendenciosa possa gerar.
Ensinar nossos alunos a entender o contexto do qual o texto humorístico faz parte
e quais outros textos ele se refere é primordial.
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Memes, como uma criação relativamente nova e
engraçada, podem ser utilizados no cotidiano da sala de
aula como uma forma de produção do conhecimento e
análise crítica da nossa sociedade.
Trabalhados também como gênero textual e
aproximados dos gêneros como charge e cartum que,
como o meme, utilizam-se do humor para comunicar
uma mensagem de forma rápida, que pode ser ou não
uma crítica ao estado atual da sociedade.
O meme ainda possibilita trabalhar com o estudo e a
leitura de imagens, uma vez que não é possível produzir
e compreender um meme sem primeiro, é claro,
aprender a interpretar imagens e textos sincréticos.
Vejamos alguns memes que possuem utilização de cunho pedagógico...
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Atividade 06:
Com base nos conceitos apresentados e na sua percepção sobre Produção
de Memes p ara Facebook, produza 03 (três) memes de diferentes áreas do
conhecimento, que possam ser utilizados em sala de aula com estudantes do
Médio.
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