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APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 4
1 CULTURA DIGITAL .......................................................................................................... 4
2 A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO .............................................................................. 7
3 ÉTICA DA CULTURA DIGITAL ........................................................................................ 11
4 A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES NO AMBIENTE VIRTUAL .......................................... 13
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 14
APRESENTAÇÃO
Olá, estimado (a) estudante! Bem-vindo(a) ao bloco VI! Nele, vamos explorar as
concepções da crise ética em relação a cultura digital e seus desdobramentos. A
importância da informação, a ética na cultura digital e a importância das relações no
ambiente virtual. Previamente, já falamos em temas como globalização e informação.
Poderemos agora concatenar as informações e compreender a importância das relações
no mundo virtual.
Vamos lá!
1 CULTURA DIGITAL
Com a evolução do capitalismo, nós nos habituamos a acreditar que deveríamos ser mais
produtivos. Neste contexto, as sociedades buscaram, em suas histórias, formas para que
fossem extraídos o máximo possível de seus agentes e atores. A busca contínua da
ciência por inovação nos fez compreender que a evolução era necessária, sendo assim,
passamos por vários períodos até chegarmos no momento que nos encontramos hoje.
Pretto (2010, p. 306), traz que:
A evolução científica e tecnológica das duas últimas décadas mudou qualitativamente
as relações humanas, a sociabilidade e a relação entre as sociedades. O aumento do
ritmo das transformações conduziu, nos seus limites, ao achatamento do tempo e à
contração do espaço, um possibilitando o outro, reciprocamente, constituindo-se em
um verdadeiro labirinto espaço-temporal (PRETTO, 2010, p.306).
Qual a sua opinião sobre os perfis falsos em redes sociais? (Falaremos sobre isso no
fórum 06).
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=mZ9sH7jduD4
2 A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
Embora o texto em questão tenha sido escrito em um período em que não havia
a predominância das atividades computacionais, refletindo atualmente, o processo
permanece inalterado. A diferença é que com a sistematização da informação, existe
um número absurdo de emissores de mensagem e de receptores, ocasionando um
grande alcance para qualquer eixo temático a ser debatido.
As empresas podem até modificar o texto de maneira parcial, mas a notícia vai ser
repetitiva para as pessoas conhecerem. Este volume de informação gerado se tornará
inútil, a partir do momento que você já conhece a informação por um dos veículos
citados.
E o terceiro e último ponto, sobre as barreiras econômicas e políticas que impedem a
disseminação da informação, podemos parar para pensar nos artigos acadêmicos, os
melhores períodicos do mundo, com os trabalhos mais recentes e com melhor avaliação,
são pagos. Nós, como estudantes, professores, achamos certo a existência de barreiras
para o conhecimento? Podemos ir ainda mais fundo: por que existem dados sobre
gastos públicos que são ocultos? Já se perguntaram para onde vai o dinheiro da
educação básica, será que ele realmente chega na sua finalidade?
Em linhas gerais, podemos dizer que a informação é um produto com muito valor
na atualidade, quanto mais as empresas nos conhecem, mais elas moldam a forma como
elas nos oferecem um produto ou serviço. Economicamente, as nossas preferências se
tornaram um produto. Quando, por exemplo, nós utilizamos algum mecanismo de busca
na internet ou procuramos por algum produto específico, estamos expondo as nossas
preferências ou até mesmo a nossa privacidade. Jamais devemos acreditar que algum
Pires (2001):
Entende ethos como uma consciência ética universal (em alemão: Weltethos).
Significa a atitude moral básica do homem, considerado individual ou
coletivamente. Para o autor, o ethos universal deve ser constituído por meio da
luta pela preservação da Declaração dos Direitos Humanos da Organização das
Nações Unidas (ONU) e por uma globalização solidária, em escala planetária
(2001, p.3; 14).
Vejam que, para o autor, a ética é um componente universal, ele não menciona
se há variações entre tipos de ambiente. Quando observamos as atitudes
implicadas no ambiente virtual, devemos nos questionar se faríamos a mesma
coisa em um ambiente físico, respeitando sempre os direitos individuais e as
percepções coletivas.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=80LpRwOi-eI
É fato que o ambiente virtual foi criado para as pessoas e para a interação entre elas.
Essa interação acontece, em grande parte, pelo compartilhamento de ideias e de
opiniões. Ao analisar a palavra compartilhar, chegamos à palavra “partilhar”, que, por
sua vez, relaciona-se a “partilha”, “repartir”. Assim, para Baratto e Crespo (2013, p. 18),
“participar da cibercultura também é um ato de partilhar informações, sejam em redes
sociais, entre amigos ou em redes profissionais, com o mercado”.
Através das plataformas digitais, das redes sociais e de diversos outros
ambientes virtuais, podem-se criar redes e relações de trabalho, de interesses em
comum, aproximar famílias e amigos distantes e até mesmo estudar. A Educação à
Distância (EAD), por exemplo, surge nesse contexto, como um ambiente virtual que
estabelece relações na área da educação.
[...] É importante lembrar que a EAD se instituiu no cenário internacional com base no
princípio da democratização da educação, [...] público esse disperso
geograficamente e impossibilitado de se deslocar para os centros de formação [...]
(CORRÊA ,2007, p.10 apud BARATTO; CRESPO, p. 19).
Conclusão
Na nossa disciplina, abordamos diversos aspectos que norteiam e contextualizam a
ética, esperamos que nossas discussões e exemplos tragam a reflexão necessária para
esta disciplina. Sabe-se que pensar em ética e agir eticamente são questões que a
sociedade necessita, então, esperamos que este momento seja o ponto de partida para
a nossa contribuição e engajamento com questões de interesse público ou até mesmo
no nosso ambiente privado. A ética está na nossa capacidade de reflexão seja em
qualquer lugar, dia ou momento.
REFERÊNCIAS
CARVALHO JUNIOR, José Murilo. Por uma cultura digital participativa. Cultura digital.
br. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, p. 9-11, 2009. IN: SAVAZONI, Rodrigo; COHN,
Sérgio (orgs). Cultura Digital.br. Rio de Janeiro: Beco do Azougue Editorial Ltda, 2009.
Disponível em: Acesso em: 23/jul./2012.
MARQUES, F., MIOLA, E. "Deliberação mediada: Uma tipologia das funções dos media
para a formação do debate público". Estudos em Comunicação, n. 7, v. 1, 2010, p. 1-28.
PIRES, Hindenburgo F. Ethos e mitos do pensamento único global totalitário. Terra Livre,
São Paulo, n. 16, p. 153-167, 2001.