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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS
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CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA “PÓS-LABORAL”
4º ANO
AUTORES:
Ayrton Chimo
António Sabino
Daniel Cachama
Paulino Luanda
AUTORES:
Ayrton Chimo
António Sabino
Daniel Cachama
Paulino Luanda
É muito comum ouvirmos este termo "Sociedade da Informação", este termo muito
importante foi cunhado na década de 90 pelo sociólogo espanhol Manuel Castells,
ele defende que por meio da tecnologia nós quebramos dois grandes paradigmas
que são: Tempo e Espaço. Hoje nós produzimos, relacionamos, consumimos em
espaços diferentes, em tempos diferentes. Quer com isto dizer que hoje para
produzir, no dia-dia, comprar, até mesmo na construção de sua identidade, são
baseados na tecnologia e na informação. Hoje a informação é um objecto de valia
no mercado. informação é produção, é bem de consumo e está inserido em várias
áreas das nossas vidas. Este trabalho levou-nos a reflexão em torno da questão
da Sociedade da Informação, analisando as possibilidades e desafios que hoje
encontramos em meio ao processo de inclusão digital e as suas consequências na
sociedade bem como os seus elementos legais.
It is very common to hear this term "Information Society", this very important term
was coined in the 90's by the Spanish sociologist Manuel Castells, he defends that
through technology we break two great paradigms which are: Time and Space.
Today we produce, we relate, we consume in different spaces, at different times.
This means that today to produce, in everyday life, to buy, even in the construction
of their identity, they are based on technology and information. Today information is
an object of value in the market. Information is production, it is a consumer good
and it is inserted in several areas of our lives. This work led us to reflect on the issue
of the Information Society, analyzing the possibilities and challenges that we find
today in the midst of the digital inclusion process and its consequences in society
as well as its legal elements.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Tarefas específicas
Nível de conhecimento
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Introdução
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I. SOCIEDADE, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
1. Generalidades
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Permitindo uma maior divulgação da informação, as TICs trouxeram
inegáveis benefícios em domínios como os do ensino, na medida em que viabilizam
uma mais fácil circulação da produção científica e tecnológica, concretizando um
padrão de ensino universal, relativamente igual para todos; no domínio cultural, na
medida em que tais ferramentas têm promovido um maior intercâmbio cultural entre
povos com valores civilizacionais distintos, e que para o bem e para o mal nos
permitem hoje falar de uma verdadeira “cultura global”; a nível do exercício dos
direitos civis e políticos é hoje inegável a grande vantagem que têm as tecnologias
de informação e comunicação para o exercício de direitos fundamentais ligados,
sobretudo, à liberdade de expressão e ao direito e à informação; não menos
importante há de ser o grande impacto que têm tido tais ferramentas para o
desenvolvimento do espírito da solidariedade internacional.
O desenvolvimento das TICs, na medida em que torna cada vez mais fácil a
produção e divulgação da informação, permite hoje um fácil acesso a um ensino de
qualidade, de acordo com padrões universais, às camadas desfavorecidas. É de
citar, a título exemplificativo, o fenómeno dos livros em formato digital cujo o acesso
fica, na maior parte dos casos à distância de um clique. Se assentarmos no
entendimento segundo o qual o combate às desigualdades sociais passa pela
promoção de um igual acesso ao ensino de qualidade, consequente há de ser a
conclusão segundo a qual um igual acesso ao ensino de qualidade há de passar
prioritariamente pela massificação das TICs. Tal como afirmam Lastres e Albagli
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(1999, p.13), “hoje, as TICs estão desempenhando um papel muito importante no
processo de globalização através da transferência de informação e conhecimento
de uma maneira […] mais fácil e barata”, na mesma senda, se posiciona Moraes
(2013, p. 10) “O poder, hoje, é associado à informação”.
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pensamentos, as suas ideias, pela palavra, imagem ou qualquer outro meio, bem
como o direito e a liberdade de informar de se informar e de ser informado, sem
impedimentos nem discriminações”, o surgimento das TICs tem potenciado a
materialização desta garantia, na medida em que o seu adequado uso permite aos
particulares se constituírem em grupos de pressão, capazes por isso mesmo de
comunicar as suas preocupações, superando-se deste modo as consequências do
monopólio dos órgão de informação por parte do poder político.
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com efeito, vão do fórum psíquico, antropológico, sociológico até ao fórum
económico.
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prestação de serviços numa linha que privilegia uma cada vez maior obtenção de
lucros, tornando-se indiferentes às consequências nefastas que os seus produtos
causam aos respectivos usuários, e escapando de qualquer responsabilização civil
e criminal devido a sua posição de domínio. Será esta uma das razões que terá
inspirado o trabalho das nações unidas de que resultou a Declaração de Princípios
da Primeira Cúpula da Sociedade da Informação, realizada em Genebra em 2003,
de que já acima fizemos referência.
É também para fazer face a esta realidade que entre nós o Código Penal de
2020 no seu Livro II, Título VIII consagra a categoria dos crimes informáticos (arts.
437.º à 444.º).
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Outro caso, será o facto de as tecnologias da informação e comunicação
poderem ser utilizadas para cópia ilegal de obras protegidas por direitos de autor,
face a facilidade com que se reproduzem ficheiros áudio, vídeo, imagem, etc., em
ambiente digital. Mais uma vez, o tipo legal permanece inalterado face à realidade
corpórea ou incorpórea da cópia ilegal realizada.
Nestes casos, a informática não surge como elemento tipificador (ou sequer
necessário) do crime, apenas como um instrumento utilizado para a sua prática, se
bem que em determinados casos seja um instrumento potenciador da sua prática
e/ou agravante dos danos deles decorrentes. Isto na medida em que a utilização
dos meios associados ás tecnologias da informação e comunicação podem
aumentar exponencialmente os danos decorrentes da lesão pela sua maior difusão
através da internet (essencialmente nos crimes contra honra).
Com efeito, após longos anos dedicados à reforma penal em Angola, só em 2019
foi aprovado pelo parlamento angolano e em Novembro de 2020 publicado no diário
da República, um verdadeiro Código Penal angolano.
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igualmente coisas que, como todas as outras, merecem e exigem, hoje em dia,
tutela penal.
À primeira vista percebe-se que este tipo de crime pouco tem a ver com a
“burla clássica” na medida em que não há aqui aquele elemento característicos de
introduzir outra pessoa em erro, fazendo que essa pessoa, por esse motivo,
pratique determinados actos que a prejudiquem. Na verdade, a burla exige uma
“muito particular forma de comportamento” que se traduz num meio enganoso seja
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a causa efectiva do erro em que se encontrava a vítima, exigindo-se o chamado
duplo nexo de imputação objectiva.
Na burla informática não existe essa exigência de um meio ardiloso, nem tão
pouco é uma exigência do tipo que a vítima tenha uma parte activa no processo de
execução do crime. Exige-se apenas a intenção de causar um prejuízo patrimonial,
e para esse efeito utilizando um meio informático, ou mais precisamente,
interferindo num meio de tratamento de dados.
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Conclusão
Nos últimos 5 anos, produziu-se mais informação do que os últimos 5 mil anos da
história da humanidade. Actualmente a informação faz parte da nossa rotina, da
nossa vida.
Com base nisto, é importante também dizer que apesar de vivermos na era da
informação, é necessário que no processo de aquisição destes, possamos analisar
o nível de confiança, ou seja, os resultados destas pesquisas devem ser
censurados de modos a ter garantia do que realmente se está a consumir. Por outro
lado, é necessário que ao informar, se tenha em conta questões legais, sendo que,
se deve informar com verdade, cumprindo assim com o dever que é prover um bem
fundamental que é o direito a informação.
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Bibliografia
Angola, A. d. (2010). Constituição de Angola. Luanda.
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