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RESUMO
ABSTRACT
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Graduada em Pedagogia pela Universidade Evangélica de Goiás. Especialista em Planejamento Educacional e
Formação Sócio Histórica do Brasil pela Universidade Salgado de Oliveira e Mestranda em Tecnologias
Emergentes em Educação pela Must University. E-mail. sandra.souza@seduc.go.gov.br
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This research aimed to understand the importance of the relationship between technologies,
education and citizenship, as well as to describe digital practices and risks in the school
environment. The thematic approach presented in this study deals with the importance of the
link between technologies, education and citizenship, with emphasis on digital practices and
their risk challenges. The 21st century is marked by technological progress, which allows the
student to have greater access to extra knowledge in the classroom, because there is a range of
information on the internet and, and other technological devices, easily accessible and
constantly updated. So technologies need to be seen as a social good that add values in
educational training by offering multiple benefits, but that, in the same way, presents
challenges and risks that need to be known. Having knowledge and reflecting on the
principles that govern digital citizenship is fundamental to minimize such risks and, in this
way, prevent setbacks that will affect the citizen. The methodology used to carry out the study
was the bibliographic, so we sought in scientific documentation knowledge and information
based on authors such as Bacich & Moran (2017); Dinarte (2016); Melon (2011); Ribble
(2015); Santos (2022) among others, who write, with renowned authority, on the subject. It is
concluded that the connection between citizenship, education, and technologies is of
fundamental importance for the construction of new digital practices and the fight against
cyber risks inside and outside school institutions. At the end of the entire textual composition,
it appears that the objectives, initially proposed, have been achieved.
1 Introdução
sociedade da informação.
total domínio do conhecimento, já que o aluno, da sociedade atual, tem maior acesso a
informações extra sala de aula, que no seio dela, uma vez que hoje há uma gama de
informação na internet e, mesmo em outros aparelhos tecnológicos, de fácil acesso, que são
atualizadas constantemente e que muitas vezes podem ser acessados em tempo real.
Desse modo, as TDICs necessitam ser vistas como um bem social presente na
múltiplos benefícios, mas, do mesmo modo, as práticas digitais apresentam desafios e riscos.
Entretanto, ter conhecimento dos princípios que regem a cidadania digital torna-se
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fundamental para minimizar e evitar tais riscos e, desse modo, impedir contratempos que
do elo entre tecnologias, educação e cidadania, com ênfase nas práticas digitais e riscos que
elas oferecem.
visa exatamente colaborar com a reflexão acadêmica no tocante ao assunto, pois abre campo
para debates sérios e consistentes por parte dos que mergulham no estudo referente à matéria,
relação existente entre a tríade tecnologia, cidadania e educação, bem como descrever sobre
Para a produção do estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica que, conforme
Lakatos & Marconi (2021) é o tipo de pesquisa que envolve toda bibliografia já pulicada
periódicos, dentre outras fontes seguras, subsídios necessários para produção do texto.
Portanto, alguns passos para a realização da análise do material foram observados, tais
compilação desse; a leitura e análise, bom como a interpretação do assunto e, por fim, a
composição deste paper, pois conforme Tozoni-Reis (2010) é importante que numa pesquisa o
Para facilitar ainda mais a compreensão da matéria e tornar a leitura mais prazerosa, o
texto foi construído em três seções, sendo que a primeira se trata desta introdução com sua
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composição acima descrita, a segunda seção apresenta uma abordagem sobre a importância da
indivíduo, a segunda seção traz uma reflexão concernente às práticas digitais e riscos no
TECNOLOGIA
As primeiras décadas do século XXI têm sido assinaladas pelo amplo progresso na
sociedade contemporânea, denominada, nos últimos anos deste século, como sociedade da
uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) na educação quer seja na
modalidade à distância como na presencial. Já que, usar dispositivos móveis como notebooks
comum entre as pessoas e permitem acesso a múltiplos conteúdos informativos o que abre
portas para produção de novos conhecimentos, contudo não basta ter acesso e dominar as
sido tão grande que tanto a comunidade educativa quanto os demais indivíduos precisam estar
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preparados para enfrentar os desafios das “novas literacias” 2. Entende-se, portanto que nessas
posição do indivíduo de ajudante para a de ator principal, ou seja, aquele que está presente e
age criativamente e com ética no âmago de seu ambiente, empregando as TDICs como
aliadas.
Para Bacich & Moran (2017) a capacidade criadora do sujeito atual marca sua
capacidade de ser protagonista em suas ações, contudo para que isso ocorra é imprescindível
contexto compreende-se que a utilização de forma crítica, séria, ética das novas TICs, ao lado
de outras ações, que venham promover a equidade social, podem conduzir o indivíduo ao
Para Ribble (2015) educar para a cidadania é oferecer aos cidadãos conhecimentos e
às informações, daí surgiu a denominação cidadania digital definida pela utilização consciente
e certa das TDICs, sendo assunto a ser abordado sucessivamente na sociedade atual, motivo
das TDICs preparar bem alunos e outros usuários para de forma consciente e segura utilizar as
tecnologias.
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Literacia – conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, assim como sua
prática produtiva. Disponível em https://institutoneurosaber.com.br/entenda-o-que-e-literacia/. Acessado em 6 de
agosto de 2023.
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Para Dinarte (2016) é essencial que as sociedades democráticas sejam compostas por
cidadãos dispostos e habilitados para arcar com suas responsabilidades e suas atitudes na
sociedade digital. Uma vez que a tecnologia se estabelece como fator determinante de avanço
contribuir com esses sujeitos no desenvolvimento de boas práticas digitais, de modo que ele
interatue no mundo virtual sendo capaz de selecionar informações, separando o que é bom do
urgentemente precisamos é muito mais do que puro treinamento ou adestramento para o uso
para o uso das TDICs tem o dever de ser fundamentada no bom discernimento, na liberdade e
na soberania do indivíduo.
Nesse contexto, Werthein (2000) defende que as tecnologias necessitam ser vistas
desafios e riscos. Assim, ter conhecimento dos princípios que regem a cidadania digital é
fundamental para tornar mínimo tais riscos e assim impedir contratempos que venham atingir
Deste modo, verifica-se que, não basta ter formação educacional, ter conhecimento e
saber usar as tecnologias é, pois, fundamental ter ciência de que aa ilicitudes podem ser
praticadas no campo digital e os resultados dessas práticas podem ser graves e passiveis de
severas penalidades. Assim, ao considerar que tanto crianças como adolescentes, jovens e
adultos têm acesso às TDICs urge a necessidade primordial do despertar, em cada um, a
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Ao debater essas dimensões, apontadas por Patrocínio (2008), torna-se vital que o
debate, se amplie para além do rol de professores, pais, gestores, e acolha os alunos quer
sejam crianças, adolescentes e jovens, é preciso dar-lhes voz, uma vez que eles também são
Para Santos (2022) com o amplo desenvolvimento das TICs as instituições escolares
não mais monopolizam o conhecimento, posto que o aluno da sociedade atual possui maior
acesso às informações extra sala de aula, que no seio dela, uma vez que atualmente há uma
e produzir conhecimento da mesma maneira, ou muitas vezes até de modo superior, como
alunos, não há mais como ficar preso ao ensino habitual é necessário não só aprender, mas
Para Coutinho & Lisbôa (2011) em presença dessa torrente internética, o maior
desafio que a escola enfrenta é o de estar apta a despertar, em seus alunos, aptidão para viver
que seja rápido na busca de soluções para os problemas que porventura possam surgir e que
tenham consciência para entender que a aquisição de conhecimentos não é um processo com
finitude, mas sim uma ação contínua e factível no decorrer de sua existência.
Ainda em Coutinho & Lisbôa (2011) aos professores, de modo específico, o desafio
lançado é para que busquem formas de se atualizarem e conquistarem habilidades para que
estejam aptos a desempenhar uma ação pedagógica de e com qualidade a partir do uso das
seus alunos. É preciso ter responsabilidade e maturidade profissional para enfrentar seus
novos desafios educacionais, para tanto é imperativo a formação continuada para fortalecer
No tocante a formação continuada, Freire (1996, p. 43) assinala que “na formação
pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”.
trazendo assim novidades aos alunos no momento de suas aulas, considerando, pois, as TDICs
como parceiras no processo ensino aprendizagem, tendo em mente o que preleciona Moran
(2007, p. 81) “o bom educador é um otimista, sem ser ‘ingênuo’, consegue ‘despertar’,
Contudo essas, certamente, são apenas algumas contribuições para com todas as
acompanhando as evoluções propostas pelas TDICs, posto que a utilização delas sem que haja
Quanto aos fatores positivos da educação digital Coutinho & Lisbôa (2011) coadunam
com a ideia de que esses não são somente o de gerar aulas com mais comprometimento, mas
veio mesmo para permanecer e tem transformado o modo de aprender e também de ensinar
nas instituições educativas. Essa chegada tem trazido múltiplos benefícios, não só para alunos,
mas de igual modo para os professores e escolas, contudo, como já mencionado, os riscos no
uso das TDICs no contexto das instituições escolares são susceptíveis de acontecer.
Para Santos (2022) a conscientização sobre uso das TDICs por educandos no ambiente
escolar, ou mesmo fora dele, abrange seus direitos e deveres, porém, nesse contexto, é de
aprendizagem com a finalidade de que seus alunos participem de forma efetiva das práticas
digitais, fazendo isso de modo responsável, com integridade e voltados para o pleno exercício
da cidadania digital. Nesse contexto a Base Nacional Comum Curricular na sua competência
Segundo Werthein (2000) é fato que a sociedade da informação está sendo conduzida
cada vez mais em linhas digitais, onde o atual modelo atribuído para a cultura vigente se
tem seus benefícios, visto que cria boas perspectivas e vantagens para indivíduos e
embates.
como fraude de informações, ataques pessoais, bullying, uso indevido de imagem, inativação
fundamental componente a ausência de informação por parte das pessoas que usam as redes
sociais, pois uma vez que estas não possuem o devido conhecimento sobre quais atitudes
certas a tomar, tornam-se prontamente vítimas manipuláveis pelos hackers do mal. Para
Werthein (2000) a educação, a ciência e a cultura têm como caraterísticas fundamentais o ato
for não é educação, nem ciência, nem cultura e esse não é, portanto, o papel das TDICs.
Nesse contexto Castells (2017, n.p.) afirma que “um país educado com internet
progride. Um país sem educação utiliza a internet para fazer ‘estupidez’. Isso a internet não
pode resolver, isso só pode ser resolvido pelo sistema educacional”. Assim, a conexão entre as
TDICs com a educação carece de ser entendida como um progresso do processo de ensino e
aprendizagem.
3 Considerações Finais
tecnologia e refletir sobre práticas digitais e riscos foi fundamental para melhor entender que
instituições educativas, professores, pais e alunos que querem uma educação pautada na
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cidadania, na ética e nos valores sociais e humanos necessitam repensar seus papeis e atitudes
Foi possível constatar também que a relação das tecnologias à educação carece de ser
metodologias de ensino e aprendizagem, pois não há mais como ficar preso ao ensino
habitual, é necessário não só aprender, mas desenvolver novas práticas digitais. Então é
então que a conexão entre cidadania, educação, tecnologia é de fundamental importância para
a construção de novas práticas digitais e combate aos riscos cibernéticos dentro e fora das
instituições escolares.
4 Referências Bibliográficas
Bacich, L.; Moran, J. (2017) Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso.
Moran, José Manuel. (2007). A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 2.
ed. Campinas, SP: Papirus.
Patrocínio, T. (2008). Para uma genealogia da cidadania digital. Educação, Formação &
Tecnologias, v. 1, n. 1, p. [47-65].
Ribble, M. (2015). Cidadania digital nas escolas: nove elementos que todos os alunos devem
conhecer. 3. ed. Washington DC: Sociedade Internacional de Tecnologia em Educação.
Werthein, J. (2000). A sociedade da informação e seus desafios. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 2,
p. 71-77, maio/ago.