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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

ROSIANE PEREIRA ALVES DA SILVA

O USO DAS TDICs NAS PRÁTICAS DIDÁTICAS

LUZIÂNIA, GOIÁS
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

ROSIANE PEREIRA ALVES DA SILVA

O USO DAS TDICs NAS PRÁTICAS DIDÁTICAS

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em METODOLOGIA
DO ENSINO DA HISTÓRIA E DA
GEOGRAFIA

LUZIÂNIA, GOIÁS
2022
O USO DAS TDICs NAS PRÁTICAS DIDÁTICAS

Autor1, Rosiane Pereira Alves da Silva

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços

RESUMO Como a percepção da realidade de uma sala de aula através da internet pode
interferir nos processos de formação de um educando? Como as experiências vividas
nos diversos contextos que permeiam a atuação do professor podem promover
mudanças e apontar novos caminhos para a atuação dos futuros cidadãos? Como o
contato direto com a internet pode interferir no processo de ensino-aprendizagem?
Quais implicações que as novas tecnologias da informação e comunicação exercem na
organização do trabalho pedagógico? Nesse artigo, será apresentado as percepções
finais que apontam para a emergência de se rever aspectos metodológicos que possam
favorecer o processo de ensino aprendizagem considerando, dentre os vários
contextos, a própria formação inicial e continuada dos professores.

Palavras-Chave: Metodologia; internet; Tecnologias Digitais; Ensino da História e


Geografia.

ABSTRACT How can the perception of the reality of a classroom through the internet
interfere in the formation processes of a student? How can the experiences lived in the
different contexts that permeate the teacher's performance promote changes and point
out new paths for the performance of future citizens? How can direct contact with the
internet interfere in the teaching-learning process? What implications do new information
and communication technologies have on the organization of pedagogical work? In this
article, the final perceptions that point to the emergence of reviewing methodological
aspects that may favor the teaching-learning process will be presented, considering,
among the various contexts, the initial and continuing education of teachers. Key words:
Methodology; Internet; Digital Technologies; Teaching History and Geography.

1 prof.rosianealves@gmail.com
1 INTRODUÇÃO

O tema proposto busca contextualizar as transformações que ocorrem no meio


educacional e como as tecnologias podem contribuir diante desse novo cenário em que
nos encontramos, onde tudo é marcado pela rapidez das informações.
O processo de globalização traz a ideia de facilidade no ensino-aprendizagem,
mas para isso ocorrer de maneira efetiva, deve-se existir políticas públicas que possam
abrir oportunidades de formação continuada ao professor e equidade ao acesso do
aluno aos meios tecnológicos. Pois o que vemos são dificuldades de ambos os lados
(professor-aluno), que ficaram evidenciadas com a pandemia da covid-19, onde a
educação se manteve de modo remoto, segregando o ensino-aprendizagem e
demonstrando o despreparo do docente na transmissão do conhecimento fora da
realidade do ensino tradicional.
Neste artigo será destacado quais os benefícios e possibilidades que a internet
pode trazer à prática pedagógica, bem como explicitar quais são as dificuldades
enfrentadas pelos professores.
Para haver contribuição eficaz no conhecimento dos alunos, a escola deve
acompanhar as transformações que ocorrem na sociedade e não é mais possível
utilizar somente metodologias tradicionais (uso contínuo de “quadro giz”, didática onde
o professor é emissor e o aluno receptor de conhecimentos).
Cabe ao professor direcionar e ensinar aos alunos de forma criativa, inteligente e
crítica com o uso de ferramentas tecnológicas. Diante de tais propostas, o problema a
ser investigado: quais os benefícios da tecnologia durante o processo de aprendizagem
na educação?
2 DESENVOLVIMENTO

A educação com as recentes transformações e a comunicação como áreas do


conhecimento fluem e se atualizam de acordo com as oportunidades oferecidas pelas
mais diferenciadas inovações tecnológicas, ou seja, é um processo contínuo.
Não é a educação ou a comunicação que estão em crise, na verdade é a adoção
de métodos de ensino-aprendizagem tradicionais que ainda persistem em estar no meio
acadêmico. Nota-se que ainda é usado a referência que o papel do professor é o de
promover uma formação puramente moral e intelectual, lapidando o aluno para a
convivência social, tendo como pressuposto a conservação da sociedade em seu
estado atual. A escola terá como foco apenas a cultura, sendo os problemas sociais
resguardados apenas à própria sociedade.
A presença das tecnologias digitais de comunicação e educação (TDICs) no
nosso dia a dia tem alterado visivelmente os meios de comunicação e como nos
comunicamos. As possibilidades e o potencial que essas tecnologias oferecem para a
comunicação são enormes. É possível vislumbrar mudanças substanciais nos
processos comunicacionais, alterando a maneira como recebemos e acessamos a
informação. Infelizmente as mudanças observadas no campo da comunicação não têm
a mesma magnitude e impacto com relação à educação.
Esta ainda não incorporou e não se apropriou dos recursos oferecidos pelas
TDICs (que são os recursos como: lousa digital, celular, internet, Datashow, notebook,
TV etc.) na verdade o aluno não possui o protagonismo de usar os meios de
comunicação em prol de um aprendizado qualitativo. E por sua vez, o docente que está
a frente de uma sala de aula ainda têm a mesma estrutura e utiliza os mesmos métodos
usados na educação do século XX: as atividades curriculares ainda são baseadas no
lápis e no papel, e o professor ainda ocupa a posição de protagonista principal, detentor
e transmissor da informação. Vale ressaltar que a maior parte dos profissionais
envolvidos na educação desconhecem ou são temerosos as novas tecnologias, e
muitas vezes não tem acesso nas unidades escolares
A década de 1990 foi marcada pela popularização do computador pessoal e da
internet. Na mesma época, surgiram os termos TICs (Tecnologias da Informação e
Comunicação) integrando as mídias digitais no conjunto de recursos tecnológicos de
informação e comunicação. Com a BNCC sendo discutida e construída em âmbito
nacional desde 2014, e gradativamente sendo implantada no país, o uso das TDICs
(Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) ficou evidente e necessárias.
A BNCC é um documento normativo, ou seja, que define as habilidades e
competências essenciais que todos os alunos da educação básica brasileira têm o
direito de aprender, e nas palavras de Mendonça Filho:
A BNCC é um documento plural, contemporâneo, e estabelece com clareza o
conjunto de aprendizagens essenciais e indispensáveis a que todos os
estudantes, crianças, jovens e adultos, têm direito. Com ela, redes de ensino e
instituições escolares públicas e particulares passam a ter uma referência
nacional obrigatória para a elaboração ou adequação de seus currículos e
propostas pedagógicas. Essa referência é o ponto ao qual se quer chegar em
cada etapa da Educação Básica, enquanto os currículos traçam o caminho até
lá. (BRASIL, 2017, p. 5).

Das dez competências gerais das abordadas pela BNCC, a número 5 que trata a
respeito da Cultura Digital diz respeito do uso das TDICs:

Compreender, utilizar e CRIAR tecnologias digitais de informação e


comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

As competências gerais da BNCC foram pensadas no estudante do século XXI,


que não é mais um mero receptáculo de conhecimento, mas sim um protagonista no
processo de ensino-aprendizagem que traz praticamente “desde seu nascimento” a
aptidão para o uso das novas tecnologias.
3 CONCLUSÃO

Com base neste artigo científico sobre os recursos o uso da tecnologia é


possível indagar se ela pode ser ou não uma facilitadora, se é capaz de auxiliar o
receptor-sujeito na construção de conhecimento. Para auxiliar acerca desta questão, é
importante citar os autores notadamente interacionistas, como por exemplo: Paulo
Freire (1970), Jean Piaget (1976), Lev Vygotsky (1978), Henri Wallon (1989), que
entendem o conhecimento como algo que é construído pelo sujeito, na interação com o
mundo dos objetos e das pessoas.
Tais autores entenderam que o desenvolvimento de conceitos espontâneos, ou
mesmo de algum tipo de pode ser conseguido como fruto do esforço do próprio
aprendiz. No entanto, quando os conceitos assumem um caráter científico para que o
aprendiz possa desenvolvê-los, é necessário o auxílio de pessoas mais experientes que
entendam o processo de como promover a construção de conhecimento, é onde
citamos o papel do docente, que através da formação continuada, pode ser o agente
que irá conduzir o discente ao uso correto das TDICs.
Portanto, a implantação das TDICs na educação vai além do prover acesso à
informação, elas devem estar inseridas e integradas aos processos educacionais,
agregando valor à atividade que o aluno ou o professor realiza.
Ao longo deste artigo, foram discutidas abordagens que mostram que as TDICs
podem ser importantes aliadas na implantação de atividades inovadoras do ponto de
vista educacional, como na educação a distância, que ocorreu no auge da pandemia da
Covid-19, em que possibilita o “estar junto virtual”.
Por fim, é fazer uma correção de rota, ou seja, reestruturar o tempo do professor
para que ele possa se organizar para estudar, planejar e dialogar com os discentes. Tal
mudança estrutural implica também transformações conceituais, como repensar o
currículo, e isso gradativamente está sendo feito com a BNCC, entender o que significa
aprender e como a escola pode ser geradora e não só consumidora de conhecimento.
4 REFERÊNCIAS

Disponível em: A COMUNICAÇÃO E A EDUCAÇÃO BASEADA NO USO DAS


TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO | Valente | UNIFESO
- Humanas e Sociais
Disponível em: Apresentação do PowerPoint (cieb.net.br)
Disponível em: untitled (ceur-ws.org)
Disponível em: www.abed.org.br/congresso2002/trabalhos/texto58.htm#:~:text=Na área
da educação o,as cerca e com o
Disponível em: Curso: CURSO TRILHAS ENSINO MÉDIO (educacao.go.gov.br)
MEC. Base Nacional Comum Curricular. 2017. Publicado em 19 de abr de 2017, (3:32).
Disponível em: Acesso em: 23 abril. 2022
Disponível em: Início (mec.gov.br)
Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio – DC GOEM

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