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TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA

PAICHECO, Cleonice1
RU: 3355772
LAUFER, Albertina2

RESUMO

Esta pesquisa, de cunho bibliográfico e qualitativo, é baseada em livros e artigos


com intuito de descrever sobre o emprego da tecnologia com a finalidade
educacional em tempos de pandemia, na manutenção dos processos de ensino
aprendizagem. Os artigos escolhidos com a preocupação em abordar o processo de
ensino-aprendizagem com os preceitos de Vygotsky, à legislação e normatização da
educação intermediada pela tecnologia como o Decreto 9.057 de 2017 e a Base
Nacional Comum Curricular – BNCC. Abordou o contexto pandêmico da COVID-19
que levou ao ensino remoto mediado por recursos digitais e tecnológicos. Descreve
o papel do educador observando as dificuldades psíquicas, socioeconômicas,
sociais, mais pontuais e a importância da função ativa dos pais no acompanhamento
da criança devido a distância proximal; Questões do ensino a distância como ter
internet, utilização de aparelhos tecnológicos, o impacto destes recursos no futuro
educacional como provocador de mudanças nas habilidades da nova geração e dos
professores para acompanhar a época, desta forma, cita as tecnologias
educacionais mais utilizadas pelos professores, ou seja, as novas formas de ensinar
online em caráter emergencial com interação tecnológica, social e lúdica, também já
idealizadas nos currículos escolares como uma das maneiras de contribuir na
aprendizagem da criança.

Palavras-chave: Educação. Pandemia. Recursos Digitais. Ensino Remoto.

1 INTRODUÇÃO

Em março, no ano de 2020, as atividades educacionais foram encerradas no


modelo presencial devido à crise pandêmica da COVID-19. Desta forma,
professores tiveram que aprender a lecionar remotamente em home office e os
alunos a estudar com os pais, responsáveis e por meio dos recursos digitais

1 Graduada em Psicologia, Pós-graduada em Gestão em Saúde Pública, Psicóloga do Trabalho


CRP-MG 04/45940. Acadêmica do curso de Formação Pedagógica em Letras, no Centro Universitário
Internacional UNINTER. Artigo apresentado como requisito para a conclusão de curso.
2 Professora Orientadora no Centro Universitário Internacional UNINTER. Mestre em Teologia, Pós-
graduada em Psicologia Analítica e Counseling. Graduada em Pedagogia, Teologia e Letras.
Psicóloga Clínica CRP-PR 08/29582. Pós-graduanda do curso de Produção e Revisão Textual na
FAE Business School – Curitiba (PR).
disponibilizados pelos educadores, utilizados equipamentos de Tecnologia da
Informação e Comunicação (TIC).
Diante deste cenário, houve um avanço nas formas de educar online nas
escolas públicas e privadas, os profissionais da educação precisaram além de
desenvolver novas habilidades, descobrir métodos de aplicação para atingir os
resultados propostos.
Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo geral descrever sobre o
emprego da Tecnologia com a finalidade educacional, em tempos de pandemia na
manutenção dos processos de ensino-aprendizagem.
Por meio, dos objetivos específicos: - Explanar o contexto pandêmico e
efeitos na educação; - Apontar à legislação a possibilidade de educação a distância;
- Descrever conceitos chaves para o processo de ensino-aprendizagem conforme a
abordagem de Vygotsky, do papel do professor em sala e conteúdo curricular de
ensino obrigatório; - Analisar criticamente quais foram os principais recursos digitais
e tecnológicos que auxiliam o ensino remoto; - Refletir se os recursos estavam
disponíveis a todos os alunos e se o método online foi suficiente para cumprir o
papel do professor.
A metodologia de pesquisa escolhida foi bibliográfica, de cunho qualitativo por
meio da leitura de livros e artigos científicos que possibilitaram o alcance dos
objetivos definidos, com recorte de 17 de Março de 2020 a 03 de Novembro de
2021.
Durante o desenvolvimento desta pesquisa, foi abordado sobre o retorno das
atividades educacionais foi gradual, em meados de 2020, por meio de bloco de
atividades, vídeos educativos, e posteriormente online a distância por cobranças
governamentais e dos pais de alunos.
Frente às demandas do ensino remoto, visaram a continuidade do processo
de ensino-aprendizagem equiparado ao ambiente tradicional, sendo a tecnologia a
principal mediadora do encontro entre docentes e discentes, também para
comunicação da escola com todos. Pensa-se ainda na participação ativa dos alunos,
pais e responsáveis, na criatividade dos professores que foi essencial para a
efetivação dessa modalidade de ensino.
Os elementos indispensáveis para despertar atenção do aluno são a
interatividade, ludicidade e diversidade nos meios de estudar, foram relatados por
artigos científicos pesquisados, o uso de recursos como: Vídeos, áudios, textos,
desenhos, jogos digitais, chats por aplicativos de celular, videoaulas gravadas e
compartilhadas em redes sociais, videoconferências para grupos de alunos
(socialização interativa), links, documentos como apostilas eletrônicas e/ou arquivos
organizados por professores, impressos pela escola e entregues aos alunos em dias
e horários agendados, mapas conceituais, indicação de filme.
Os recursos tecnológicos foram definidos para o benefício da ação
pedagógica visando a aprendizagem e desenvolvimento de conhecimento e
saberes, frente ao que a criança possui capacidade de aprender sozinha e outros
que possam precisar da orientação de um adulto para conhecer o potencial dos
alunos, podendo o educador identificar as dificuldades a serem trabalhadas em
outras aulas e exercícios, ou encaminhando para especialistas em comportamento,
caso haja alguma anormalidade.
Portanto, a interação social entre professores e alunos, crianças-criança,
crianças-responsáveis foi um ponto marcante na motivação da criança para estudar
nesta modalidade de ensino.
A importância desta pesquisa justifica-se, pois, mesmo com o retorno
presencial, a tendência para a próxima década é a manutenção do modelo de
ensino híbrido, houve uma visibilidade da tecnologia enquanto potencializador da
educação, portanto, está pesquisa possui relevância. Apenas em novembro de 2021
houve o retorno presencial das aulas em Minas Gerais, entretanto, ainda altamente
atrelada às tecnologias educacionais.
Portanto, durante esta pesquisa percebe-se também, a importância da auto
atualização da carreira dos profissionais da educação pautado na necessidade de
dominar os recursos tecnológicos, visto sua integração na sociedade moderna e
impossibilidade de pensar em educar, sem considerar a importância das
Tecnologias da informação e comunicação.

2. PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM REMOTO

O mundo encontra-se enfrentando uma crise pandêmica de COVID-19,


doença respiratória transmissível que pode não apresentar sintomas em alguns
casos, outros sintomáticos sem agravamentos ou até de forma grave com risco real
de morte, descoberto em 31 de dezembro de 2019 na China. Dentre as medidas de
proteção, está o distanciamento das pessoas, uso de máscaras, lavar as mãos com
mais frequência e isolamento social (BRASIL, 2021).
Essa crise sanitária e social, diferente de todas as outras que o mundo já
viveu não se origina por motivo econômico e financeiro, mas influenciou a
paralisação do mercado de trabalho em quase todas as atividades.
Em decorrência disso, no Brasil, as atividades escolares presenciais foram
encerradas temporariamente desde março de 2020. Diante disso, situações
causadas pela COVID-19 levaram muitas pessoas à condição de reflexão para
encontrar uma solução para a educação da pandemia. Nasce, então, um grande
desafio aos profissionais pedagógicos, “face à multiplicidade de demandas, os
professores precisaram, com rapidez e criatividade, encontrar alternativas para o
prosseguimento do trabalho iniciado” (ALMEIDA, 2014, p. 5).
Foi um marco histórico para a educação ser guiada pela tecnologia no ensino
remoto, forma encontrada para dar prosseguimento em nosso país, desde este
momento, tem-se buscado adaptar o ensino a realidade imposta (MIRANDA et al,
2020).
A tecnologia tem sido um grande aliado promovendo uma reorganização em
vários setores, levando a uma crescente evolução, sendo que o principal agente é o
ser humano e não a máquina. Na educação, a utilização das tecnologias no
processo educativo proporciona novos ambientes de ensinar e aprender diferentes
dos ambientes tradicionais, e as reais contribuições das tecnologias para a
educação surge à medida que são utilizadas como mediadoras para a construção do
conhecimento (SOUSA, 2019).
Diante disso, podemos dizer que hoje no século XXI vivemos na era da
tecnologia, em que todas as áreas da sociedade se beneficiam dos meios
tecnológicos existentes, que surgem para melhorar as atividades e necessidades de
cada uma dessas áreas. Na área da educação não poderia ser diferente. Hoje, as
tecnologias contribuem para um melhor processo de ensino-aprendizagem,
proporcionando novas formas de ensinar e aprender (GARCIA, 2013).
Os profissionais da educação possuíam muitas resistências com relação ao
uso de tecnologias, medo de serem substituídos e queixa sobre a qualidade do
ensino intermediada por estes recursos. Gatti (1993, p. 14) escreveu:
A incorporação das inovações tecnológicas só tem sentido se contribuir
para a melhoria da qualidade de ensino. A simples presença de novas
tecnologias na escola não é por si só, garantia de maior qualidade na
educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um ensino
tradicional baseado na recepção e na memorização de informações.

O método tradicional de ensino é questionado a décadas, novas formas de


educar já foram construídas, mas ainda cabe ao profissional de educação a
metodologia adotada em sala. O método tradicional é considerado mecanizado,
dizem os professores com má formação de conceitos, confundem os alunos,
ensinam a memorizar, que os alunos possuem uma falsa sensação de aprendizado,
pois, não aprendem a compreender as informações passadas em aula (SOUSA,
2005).
Quanto a utilização do recurso tecnológico foi uma medida compulsória em
caráter emergencial, não foi uma escolha da escola, nem dos profissionais, as
resistências tiveram que ser vencidas. Visto que o ensino remoto foi incorporado por
meio do reconhecimento do Conselho Nacional de Educação – CNE, e do Ministério
da Educação – MEC (MIRANDA et al, 2020).
O principal objetivo do processo de ensino-aprendizagem por meio da
tecnologia é formar alunos mais ativos, de modo que o docente e a tecnologia se
tornem mediadores desse processo, devendo estar unificados para que a
aprendizagem se torne eficaz. Ainda, o ensino remoto faz-se cada vez mais presente,
possui tendência de crescimento para as próximas décadas visto que quando
superado a crise da saúde, já estará incorporado à cultura (SOUSA, 2019).
Conforme, o Decreto 9.057 de 2017 que considera-se educação a distância
como:
Modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos
processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e
tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com
políticas de acesso, com acompanhamento e avaliações compatíveis,
entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e
profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos
(BRASIL, 2017).

O ensino remoto a distância foi implementado, com respeito a Base Nacional


Comum Curricular (BNCC) que orienta nos anos iniciais do ensino fundamental os
componentes tematizam práticas relativas às culturas tradicionais e
contemporâneas, o direito de aprendizagem e desenvolvimento, o processo de
alfabetização, domínio da leitura e escrita, construção de conhecimentos, autonomia
e protagonismo na vida social (BRASIL, 2018).
Nos anos finais do ensino fundamental ampliam-se as práticas de linguagem
conquistadas nos anos iniciais, incluindo a aprendizagem de língua inglesa, prática
artística, corporais e linguísticas, aprofundamento da reflexão crítica, analítica,
compreensão dos modos de expressar e participar do mundo no campo de
experiências e relações interpessoais.
Já no Ensino Médio implica as especialidades e saberes, na consolidação e
aprofundamentos dos conhecimentos adquiridos, para o desenvolvimento de
competências pessoal e social, no aprimoramento do educando como pessoa
humana, na compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, contextualização, intervenção na realidade, organização de habilidades
para o exercício profissional, protagonismo juvenil e projetos de vida.
A BNCC é um documento de caráter normativo em consonância com o Plano
Nacional de Educação (PNE) que define e orienta o conjunto de competências para
que as aprendizagens essenciais sejam desenvolvidas na Educação Básica
(BRASIL, 2018). Dentre as dez competências gerais, de forma sintetizada:
Práticas de valorização sócio-histórico-social: Envolve a valorização dos
conhecimentos sócio-histórico construídos no ambiente físico, social e digital para
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva; De valorização,
aproveitamento e participação de manifestações artísticas e culturais – locais e
mundiais; Em consonância na valorização da diversidade de saberes e vivências
culturais, conhecimentos, experiências com objetivo de auxiliar a escolha
profissional e exercício da cidadania, respeito e promoção dos direitos humanos,
consciência socioambiental, consumo responsável.
Consciência sócio-emocional: A valorização e respeito a diversidade como
citado acima, acrescido de posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros, do planeta, da saúde, das próprias emoções e dos outros,
autocrítica – capacidade de lidar com elas. Exercitar a empatia, o diálogo, a
resolução de conflitos, cooperação, respeito aos outros e aos direitos humanos,
indivíduos, grupos sociais, saberes, identidades, culturas e potencialidades sem
preconceitos de qualquer natureza. Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomar decisões baseadas na ética,
democracia, sustentabilidade e solidariedade.
Contexto do uso da apropriação e uso da linguagem de forma crítica: No
exercício intelectual, crítico, multidisciplinar e investigativo, desenvolvimento da
imaginação e criatividade na formulação de hipóteses e resolução de problemas,
inclusive a possibilidade de recorrer a soluções tecnológicas; Na utilização das
diferentes formas de linguagem, inclusive digital para partilhar informações,
conhecimentos, ideias, experiências, sentimentos em diferentes contextos na
produção de sentidos que possam auxiliar o processo de entendimento mútuo;
Orienta a compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas práticas sociais e
escolares, visando a comunicação, disseminação de informações, produção de
conhecimentos, resolução de problemas, exercício de protagonismo pessoal e
coletivo; Argumentar com base em fatos, dados, informações confiáveis, na
formulação de ideias, negociação e defesa do ponto de vista.
Em ambos, a linguagem e a comunicação social perpassam, associado a
globalização no aprendizado e compreensão da diversidade cultural promovendo
mudanças sociais significativas na sociedade contemporânea.
Bacich e Moran (2017) salientam que o pressuposto da educação é explorar
as potencialidades que esse espaço oferece para que a aprendizagem seja
interativa e significativa, precisam se relacionar com o conhecimento já existente na
estrutura cognitiva do estudante.

É importante ressaltar que esta modalidade de educação pode ser


vivenciada ou exercitada tanto para potencializar situações de
aprendizagem mediadas por encontros presenciais, quanto a distância,
caso os sujeitos do processo não possam ou não queiram se encontrar
face a face; ou ainda, híbridos, onde os encontros presenciais podem ser
combinados com encontros mediados por tecnologias telemáticas
(SANTOS E COLABORADORES apud SILVA et al, 2020, pág.147).

Sá e Silva (2013) salientam que o modelo de aula interativa online requer a


interatividade como prioridade, comunicação dos objetivos e proposições claros,
interface com espaço bem organizado e definido, atividades e conteúdos em
hipertexto e hipermídia, desenvolvimento de habilidades digitais, adaptação das
atividades e do conteúdo como a possibilidade de podcast, vídeos gravados, chats…
O ideal é que se faça enquete de quem possui os artefatos técnicos.
A Oxford Languages (2021) maior editora mundial de dicionários da Google
exemplifica o que é hipertexto como: Recurso visual (palavra, expressão, desenho
ou imagem) que por meio de um monitor de vídeo, ao ser clicado com o mouse
exiba um novo recurso visual. Quando o conteúdo a ser acessado é um link que
abre outros documentos, textos, imagens estáticas ou em movimento, sons ou
software podemos chamar de hipermídia. Portanto, hipertexto e hipermídia são
registros e exibição de informações informatizadas que podem tornar o ensino mais
interativo.
Miranda et al, (2020) destacam que os recursos tecnológicos e metodologias
utilizados em 2020 as mais utilizadas foram as que possibilitam aulas por
videoconferências, aulas expositivas online disponibilizadas no YouTube, quadro
virtual, produção de videoaulas compartilhadas em grupos de WhatsApp, Facebook,
Instagram por meio de aparelhos celulares e notebook, também há relatos de
professores que enviaram apostilas eletrônicas no Google Classroom, Google
Meets, Zoom, Microsoft Teams, dentre outras. Algumas atividades foram entregues
impressas aos alunos e repassadas para os discentes que não possuem acesso aos
recursos tecnológicos.
Dentre as metodologias, houve o destaque para ferramentas de
aprendizagem: Mapas conceituais, indicação de filmes, videoaulas e materiais
impressos com conteúdos claros, de fácil compreensão, contextualizados que
incentivam a reflexão acerca de temas geradores, desenvolvidos através de
atividades que estimulam os educandos a ter uma participação ativa.
Conforme Moreira (2010), mapas conceituais são diagramas que indicam a
relação da representação do conceito com a palavra, na externalização dos
significados atribuídos, geralmente inclui setas, mas não implicam na necessidade
de uma sequência, hierarquia, temporalidade ou direcionalidade, mas pode haver
modelos que recorre a um deles de forma inclusiva para a demanda à qual foi
criada.
O autor salienta que é possível utilizar este recurso de aprendizagem para
uma única aula, unidade de estudo, curso e até mesmo para um programa
educacional completo, na análise de documentos científicos, currículos, livros,
poemas e ensaios, dar uma visão geral do tema em estudo, ainda como forma de
avaliar o ensino, a organização do conhecimento para novas descobertas.
Portanto, não podem ser confundidas com organogramas ou diagramas de
fluxo, nem com mapas mentais que são livres e sem preocupação com as relações
entre conceitos, tão pouco com quadros sinóticos que são diagramas
classificatórios.
O uso de imagens estimula as crianças a serem dinâmicas, lúdicas e são
atrativas, gostam de letras e ícones que representam signos que elas precisam
descobrir, são desafiadas e dessa forma, aprimoram as suas referências midiáticas.
Como métodos de ensino, a escola pode intermediar o contato com as novas
tecnologias também por meio de jogos de memória, quebra-cabeça, jogos de
estratégias como de encaixe, filmes educativos e pinturas (GARCIA, 2013).
Os recursos digitais e a socialização interativa permeada pela tecnologia
foram os meios de manter as atividades educacionais, com a participação essencial
da família de modo presencial e dos profissionais trabalhando remotamente.
Possibilitando o método de ensino e aprendizagem com ambos envolvidos, devem
estimular a criança a se desenvolver o tempo todo e ajudam enfrentar e superar
barreiras (BACICH e MORAN, 2017).
Ensinar por meio do lúdico facilita a promoção do processo de ensino e
aprendizagem e superação de barreiras, além de melhorar a interação social
criança-criança, criança-adulto daqueles que convivem (AGUIAR e PONDÉ, 2019).
Os autores ainda salientam que recorrer ao lúdico na interação social com os
profissionais e entre as crianças, pode promover a mudança de comportamentos
relacionados às atividades da vida diária. Desta forma, as crianças serão
psicoeducadas, pois, facilita a promoção do processo de ensino e aprendizagem.
Lemos (2016) aponta a importância dos jogos digitais como auxílio como
apoio para o processo de ensino aprendizagem, pontuando o fazer pedagógico de
maneira lúdica, atrativa e prazerosa, portanto pode beneficiar a ação pedagógica.
Portanto, a ação pedagógica possui como principal foco a aprendizagem e
seu papel fundamental para o desenvolvimento infantil do conhecimento e dos
saberes, considerando que todo processo de aprendizagem é também processo de
ensino, ou seja, ensino-aprendizagem (VYGOTSKY, 1989).
Sendo especificada esta conexão, através da zona de desenvolvimento
proximal - distância entre os níveis de desenvolvimento potencial em atividades que
consegue realizar sozinha, e nível de desenvolvimento real que precisa do auxílio de
outros sujeitos ativos e participativos no processo educacional, através da imitação,
fornecimento de pistas, entre outros métodos.
As crianças podem imitar diferentes ações e muitas vão além dos limites de
suas próprias capacidades. Quando estão em uma atividade orientada por um adulto
utilizando de imitação, elas são capazes de realizar variadas tarefas. Este ponto “é
de fundamental importância na medida em que demanda uma alteração radical de
toda doutrina que trata da relação entre aprendizado e desenvolvimento na criança”
(VYGOTSKY, 2007, p. 101).
Para Vygotsky (1989) o aprendizado é considerado um processo puramente
externo que não está envolvido ativamente no desenvolvimento. Ele simplesmente
se utilizaria dos avanços do desenvolvimento em vez de fornecer um impulso para
modificar seu curso. O desenvolvimento das crianças nunca acompanha o
aprendizado escolar da mesma maneira como uma sombra acompanha o objeto que
o projeta.
A aprendizagem ocorre por meio da ação, exploração, na busca e conquista
em adquirir o conhecimento (SOUSA, 2019). Neste processo, o educador
desempenha um papel importante na identificação da dificuldade. Aquela criança
que não adquire conhecimento como os colegas deve ser identificada e
acompanhada de perto. Após alguns meses de trabalho dentro da sala de aula sem
um progresso na aprendizagem, o aluno merece uma atenção especial. Os autores
destacam que é na rotina da escola que as dificuldades e queixas comuns na
infância são identificadas como agressividade, hiperatividade e desatenção que
refletem no desempenho escolar, que sofre influência também do nível
socioeconômico, precisa de ambiente saudável e supridas as necessidades básicas
(SOUSA et al, 2005)
A concepção que o professor tem acerca do que seja dificuldade de
aprendizagem está relacionada a três fatores considerados mais evidentes: O ritmo
de cada criança em desempenhar as tarefas determinadas por ele; Está relacionado
também à atuação da família que não participa da educação dos filhos, que não
ajuda na resolução das tarefas de casa; e ainda, está relacionada às deficiências
culturais da criança, causadas pela classe social de origem, pela necessidade dos
pais em trabalhar, ou ainda, por pertencerem a famílias fora da estrutura padrão. A
autora questiona que o professor nunca atribui as dificuldades de aprendizagem da
criança como suas responsabilidades, são apenas elementos externos a esse
processo (CARVALHO, 2010)
O desenvolvimento da linguagem e do grafismo auxilia muito a identificar as
dificuldades educacionais do aluno, mas, muitas vezes, antes de iniciar no contexto
escolar, com a observação da família a criança pode ser diagnosticada (SOUSA et
al, 2005).
É muito importante que a família e os profissionais envolvidos no método de
ensino e aprendizagem precisam estimular a criança a se desenvolver o tempo todo
(BACICH e MORAN, 2017).
Quando a família desiste da criança, os profissionais de educação
conseguem fazer um bom trabalho sem ela, a maioria das dificuldades também pode
ter motivo relacionado a fatores psicológicos, desta forma, encaminhar tem gerado
excelentes resultados (CARVALHO, 2010).
Sousa et al (2005, p. 13), Apesar de estar utilizando apenas como metáfora,
em seu trabalho escreve uma frase que cabe bem ao contexto da educação remota:
“Cuidado! Esta criança que não clica pode ter uma dificuldade mais importante,
necessita de atendimento e avaliação especializada”.
Desta forma, Garcia (2013) salienta que o profissional de educação precisa
estar familiarizado com as ferramentas tecnológicas, para não serem meros
executores de tarefas ou serem espectadores passivos da evolução, precisam
recorrer à tecnologia como ferramenta de auxílio, assim como o quadro-negro e o
giz foi no passado. Portanto, devem ser participativos e buscarem aperfeiçoamento
constante, adquiram novos hábitos, conhecimentos, formas de ensinar, armazenar e
transmitir o saber, dando origem a novas formas de simbolização e representação
do conhecimento, motivar os alunos a estudar e aprender com prazer.
Sousa (2019) acredita que o professor deixa este lugar de transmissor de
saberes e torna-se desafiador, formulador de problemas, provocador, coordenador
de equipe de trabalho, sistematizador de experiências, valorizando a colaboração e
a participação do aluno e dos seus responsáveis.
Neste mesmo contexto, Miranda e colaboradores (2020, p. 09) também
destacam a necessidade de participação dos pais ou responsáveis no incentivo aos
estudos e ligados diretamente às atividades. Devido às características ímpares da
situação, ocorreram dificuldades dos alunos como:

A falta de compromisso, desmotivação, demora nas devolutivas das


atividades, ausência de acompanhamento dos pais e organização dos
horários de estudos, além da dificuldade de acesso à internet. Ainda de
acordo com os professores essas dificuldades poderiam ser superadas
ou amenizadas mediante ao investimento maciço em ferramentas
tecnológicas que possibilitem o acesso à internet para todos os
estudantes, como também uma maior atuação da família e das redes de
ensino, assim como, uma maior preparação dos professores para que
possam utilizar melhor os recursos tecnológicos, aumentando as suas
possibilidades de integração junto à tecnologia.

Sobrinho Júnior e Moraes (2021) salientam que o aluno pode ficar


desmotivado se as aulas não estiverem bem planejadas, se o relacionamento com o
professor não for bom! Além disso, as matérias devem ser adequadas ao novo
cenário, visto que se for aplicado o mesmo conteúdo tradicional pode ficar maçante;
Desta forma, as aulas devem ser lúdicas, divertidas, atraente, trazer uma aura de
magia, pois, com celulares ou computadores podem distrair com blogs, vlogs, jogos
eletrônicos não educativos. Ao mesmo tempo em que se for muito divertida pode ser
desvalorizada sua finalidade, cabe ao professor essa mediação do aluno com o
mundo da informação.
Ainda, o profissional de educação como possuidor de habilidades e
competências que são os instrumentos de trabalho, precisa estar sempre em busca
do novo, estar atualizado, visar à formação continuada, ter uma didática diferenciada
indo de encontro ao que está acontecendo ao seu redor para não ficar obsoleto
(SOUSA, 2019).
Quanto ao acesso de alunos aos equipamentos de Tecnologia da Informação
e Comunicação (TIC), conforme dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, divulgado pela Agência Brasil e Empresa Brasil de Comunicação (2021),
o aparelho celular constitui como a principal forma de acessar a internet para o
contexto de ensino remoto e o seu uso entre estudantes foi crescente ao longo dos
anos, assim como da televisão com a mesma finalidade, enquanto do computador
tem reduzido, apenas 13,4% recorrem ao tablet (a maioria da rede privada).
O percentual de estudantes acima de dez anos de idade com acesso à
internet subiu, mas não podemos negar as discrepâncias entre os alunos de rede
pública onde 83,7% possuem internet, televisão e celular próprio ou emprestado, e
os de rede privada em que 98,4% possuem. Ainda, devemos considerar as
diferenças regionais, no Norte e Nordeste onde os alunos da rede pública tiveram
mais dificuldades, devido ao alto custo do aparelho celular.
Com o passar do tempo haverá mais aliados à internet, a popularização dos
computadores e das linguagens de programação, desenvolvimento de softwares
educativos, desta forma, as escolas precisaram desenvolver uma proposta
pedagógica consistente e bem estruturada onde os computadores possam ser
aliados para os alunos, visando o ensino com qualidade (SOUSA, 2019).
As novas gerações, “todas as crianças” já sabem manusear e compreender
programas e aplicativos usados nos computadores, televisão e vídeos, nascem
autodidatas, nem precisam ler os manuais, conseguem absorver com facilidade o
acesso à internet e a introdução de novas tecnologias, não demonstram medos e
preconceitos.
Garcia (2013) acredita que este cenário deve-se, pois, ao longo das últimas
décadas, ao desenvolvimento de competências cognitivas e culturais determinadas
para o pleno desenvolvimento humano e passa a se ajustar ao que se espera no
âmbito da produção.
A “facilidade” no acesso à internet, à multiplicidade de ofertas midiáticas e
digitais impõe desafios à formação das novas gerações:

Em decorrência do avanço e da multiplicação das tecnologias de


informação e comunicação e do crescente acesso a elas pela maior
disponibilidade de computadores, telefones celulares, tablets e afins, os
estudantes estão dinamicamente inseridos nessa cultura, não somente
como consumidores. Os jovens têm se engajado cada vez mais como
protagonistas da cultura digital, envolvendo-se diretamente em novas
formas de interação multimidiática e multimodal e de atuação social em
rede, que se realizam de modo cada vez mais ágil. Por sua vez, essa
cultura também apresenta forte apelo emocional e induz ao imediatismo
de respostas e à efemeridade das informações, privilegiando análises
superficiais e o uso de imagens e formas de expressão mais sintética,
diferente dos modos de dizer e argumentar característicos da vida
escolar (BRASIL, 2018, p. 61).

Contudo, é fundamental a compreensão da escola, a necessidade de


repensar a prática educacional frente às novas linguagens e modos de
funcionamento, mais dinâmico, ágil e fluido. Para que não haja prejuízo no ensino-
aprendizagem, é preciso prezar pelo uso consciente, crítico e democrático das
tecnologias, sendo, impossível pensar em uma educação científica contemporânea
renegando a forte influência que a tecnologia exerce no desenvolvimento da
sociedade humana e sua multiplicidade de papéis, presente nas escolas, escritórios,
bolsos, cozinhas, veículos, roupas, memórias digitais, dentre outros (BRASIL, 2018).
Ao redigir a BNCC em 2018, já havia a preocupação com os impactos dessa
transformação na sociedade, da visão que a tecnologia estará presente e evoluindo,
provocando rupturas com o tradicional com frequência, desta forma, os profissionais
da educação precisam estar alinhados a evolução tecnológica para os processos de
ensino e aprendizagem, preparar os alunos para profissões que ainda não existem,
para usar tecnologias que ainda não foram inventadas e para resolver problemas
que ainda não conhecemos.
Sousa (2019) percebeu sobre a evolução no campo profissional - novas
funções e mudanças nos métodos e técnicas de trabalho, onde os prazos são cada
vez menores outras atividades sobrepondo como urgências, da mesma forma, na
educação houve inovação da prática pedagógica, apesar de ainda ter muito a
desenvolver.

2.1 METODOLOGIA

A metodologia de pesquisa empregada foi de cunho bibliográfico com base


em informações bibliográficas, revistas impressas ou eletrônicas acessíveis através
da internet e livros físicos adquiridos (SEVERINO, 2013).
O conteúdo escolhido foi devido à preocupação em abordar o ensino e
aprendizagem, considerando a observação ativa dos professores com o aluno, a
necessidade de aproximação para identificação das dificuldades em consonância
com o ensino a distância e “substituição” do professor, por um responsável da
criança, ainda, refletindo sobre o acesso à internet, equipamentos tecnológicos e
motivação para que ocorra o aprendizado em tempos de pandemia.
Desta forma, não houve a intenção de mensurar dados ou informações,
portanto, a abordagem pode ser definida como qualitativa. Godoy (1995) salienta
que neste tipo de abordagem, enquanto exercício de pesquisa, não faz-se
necessário uma proposta rigidamente estruturada, permite a imaginação e
criatividade na investigação de novos enfoques por meio da análise de conteúdos.
A temática aborda um marco histórico e cronológico específico, o período em
que as tecnologias educacionais eram a principal forma de educar no país, devido
às medidas restritivas de distanciamento social, que ocorreu:
● Do dia 17 março de 2020, data da Portaria do Ministério da Educação n º 343
que dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios
digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus -
COVID-19 (BRASIL, 2021).
● Conforme o Jornal digital Tribuna de Minas Gerais (2021) Até 03 de
Novembro de 2021, quando houve o retorno presencial obrigatório nas redes
públicas e privadas, encerra a exigência de distanciamento entre os
estudantes nos ambientes da escola.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Estamos diante de uma mudança social onde houve forçadamente o


rompimento com o ensino tradicional que já estava sendo questionado, inclusive há
décadas. Assim, as lacunas foram preenchidas pelo uso da Tecnologia da
Informação e Comunicação, criando novas linguagens que se importam mais com o
tempo de resposta do que com a qualidade e exatidão.
Desta forma, uma nova geração será constituída e ainda é cedo para criar
hipóteses sobre os benefícios e malefícios, mas no ensino remoto, com essa
pesquisa, pode-se concluir que identificar as dificuldades da criança se não houver
rotina, socialização interativa e espaço para relacionamento interpessoal pode ser
uma tarefa difícil. Muitas vezes, os pais podem não ter critérios para análise
comparativa, conhecimento sobre o desenvolvimento infantil ou simplesmente negar
que o filho possa ter dificuldade, acaba sendo observado por um profissional da
educação na prática pedagógica, portanto, online esse momento de interação deve
existir constantemente, em grupo e se possível individual (demandaria mais
profissionais na área).
Difícil falar da qualidade da prática pedagógica do ensino remoto, pois foi
utilizado com improviso, em caráter emergencial, os alunos não estão sendo
avaliados em nível de desempenho, presença e finalização das atividades. Portanto,
desde que esteja online nas aulas ou entregando o bloco de exercícios, foram
aprovados, até porque o aluno não pode ser mais prejudicado pela crise pandêmica,
período em que perdeu o ambiente escolar, os amigos e a rotina do ensino
presencial, ainda, pode haver casos em que perderam também o alimento, carinho e
atenção quando o núcleo escolar é o único que oferece para a história desta criança.
Se essa realidade de ensino remoto se mantiver será necessário que projetos
sociais, empresas, profissionais do setor de tecnologia e informação possam facilitar
o acesso às crianças a aparelhos tecnológicos doados, consertados, mesmo que
sejam pouco antigos, mas que conectem e atendam às necessidades de ensino,
comunicação e pesquisa. Também que os alunos treinem habilidades como
autodisciplina e concentração para manter o foco no momento de aprender, ainda da
disposição de algum adulto auxiliando o processo em domicílio, sejam um dos
responsáveis, ambos ou professor particular.
Quanto às resistências dos profissionais, levanta-se a hipótese que durante
este período deve ter sido reduzida, visto que não foram substituídos e o trabalho
remoto evita, além da exposição a vetores de doenças, gastos como deslocamento,
contato com pessoas quando possuem alguma dificuldade em estar na regência,
inclusive, possibilitando aqueles que possuem restrições médicas a retornar às
práticas de ensino por meio digital.
Portanto, percebe-se que muitas pesquisas foram e estão sendo criadas, pois
a mudança e o impacto que vivenciamos cheio de incertezas e com a necessidade
de desenvolver novas habilidades constantemente visando a manutenção das
práticas de ensino-aprendizagem.

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