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RESUMO:
A inserção das Novas Tecnologias em sala de aula tão importantes ao processo de ensino e
aprendizagem sofre obstáculos que as tornam ineficazes nos ambientes educativos. O cenário
escolhido para este estudo foi uma escola rural de Feira de Santana, espaço onde os recursos,
em geral, são precários. O objetivo foi provocar um debate sobre os procedimentos
desempenhados pelos professores e estudantes com relação ao uso racional das novas
tecnologias, a fim de alcançar uma aprendizagem significativa a partir de ações estruturadas e
colaborativas com o desses instrumentos. Outro aspecto focado foi o patamar em que se encontra
o preparo acadêmico de profissionais que dominem esta nova tecnologia. Assim, é necessário
compreender os seguintes fatores, conhecimento da técnica de planejamento, espaço físico
disponível, estrutura e apoio logístico adequado para este fim, bem como o papel atual do
professor como um mediador das Novas Tecnologias. Esses fatores são apresentados como
elementos necessários ao estimular à interação e autonomia tanto do professor e do aluno,
proporcionando um ensino justo e de aprendizagem empolgante e dinâmica.
Abstract:
The insertion of new technologies in classroom as important to the process of teaching and
learning suffer obstacles that make them ineffective in educational environments. It was suggested
that we understand the reasons for these barriers, as well as the possibilities for its effective use in
the direction of the expected results. The scenario chosen was a rural school of Feira de Santana,
space where resources, in general, are more precarious. The purpose is to provoke a debate about
the perfoming procedures by schools, teachers and students on the possibilities offered by new
technologies in order to achieve a meaningful learning from structured collaborative actions with
the help of these instruments. Another aspect is focused on the plateau that lies before the
academic demands of this new technology. Thus, it is necessary to understand how they are
administered: the need for physical space, structure and logistical support suitable for this purpose
as well as the teacher's role and its relationship as a mediator of the New Technologies. These
factors are presented as necessary elements to stimulate interaction and autonomy both the
teacher and student, ensuring access to tools that provide a teaching and learning fair, just and
dynamic, as well as call upon the demands of modernity.
1. INTRODUÇÃO
partindo da ótica do próprio professor cujas falas são refletidas nos resultados
desta pesquisa.
Este cenário requer um professor sempre preparado para lidar com esta
questão através de alternativas que permitam superar a falta de condições,
que por vezes ocorrem nos ambientes escolares. Para tanto é necessário que
sua prática pedagógica seja readequada aos parâmetros tecnológicos. Já que
este seu despreparo é um dos principais fatores que inviabiliza o encontro do
estudante com a tecnologia, não como um mero passatempo sócio-virtual,
mas como instrumento acessório à aprendizagem autônoma, interativa,
significativa que o motive e promova seu desenvolvimento diante da gama de
informações que o espaço virtual possibilita vivenciar.
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Teoria Construtivista de Piaget: o conhecimento não nasce com o indivíduo, a despeito da
imensa carga genética, nem este conhecimento é dado pelo meio social. O conhecimento é
construído na interação tanto com o meio físico quanto com o social. Dependendo das condições
do sujeito e dos fatores de mediação ao qual este tem alcance.
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A Epistemologia Genética de Jean Piaget sintetiza o apriorismo e o empirismo, através de uma
interação do sujeito com seu meio, a partir de estruturas já existentes.
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Vygotsky traz a mediação como chave de sua teoria, particularizando o processo de ensino e
aprendizagem no qual aquele que aprende e aquele que ensina se interligam, já que o ser
humano constitui-se enquanto tal na sua relação com o outro.
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Processo capaz de construir, por meio da lógica intrínseca ao diálogo. Para Freire “ao
encontrarmos a palavra, na análise do diálogo, somos levados a buscar seus elementos
constitutivos”. A dialogicidade é uma das maiores contribuições de Bakhtin para análise da
construção do pensamento humano (FIGUEIREDO, 2009).
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[...] O direito à educação, como instrumento de transformação social, compreende a própria
dignidade da pessoa humana como direito anterior à própria formação do Estado. A educação no
Brasil deve ser pautada nos princípios da igualdade e liberdade, [...]garantindo [...] prestação do
serviço educacional de forma isonômica entre alunos provenientes da escola pública e da escola
particular- arts. 205 e 206 da CF de 188 (SILVA:2008)
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O Direito à Isonomia segundo o art. 5º. da Constituição Federal (CF/88), tem como
princípio a igualdade de aptidão, de possibilidades virtuais: consiste em tratar igualmente
os iguais, com os mesmo direitos e obrigações, e desigualmente os desiguais. [...]quando
tal desigualdade for estabelecida pela própria Constituição, [...] enquanto exigência natural
para a consecução da efetiva igualdade (FIOCA e GRAU:2001).
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3. REFERENCIAL TEORICO
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Joahann Amos Comenius (28/3/1592-15/11/1670), um dos primeiros grandes teóricos do
ensino, nasce em 1592 de uma remota família da Morávia (atualmente correspondente a uma
parte da Tchecoslováquia). Organizou reformas curriculares e um modelo de ensino na Hungria.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
7
Papert9 e Marvin Minsky 10 durante uma visita à Unicamp deram início a uma
nova perspectiva baseada na inteligência artificial (EDUCOM, 1983).
9
Seymour Papert, concebeu a computação e matemática como instrumentos fundamentais à
aprendizagem das crianças.(http: //www.neaad.ufes.br/subsite/psicologia/obs08papert.htm).
10
Marvin Lee Minsky, se destacou pela construção do primeiro computador baseado em redes
neurais (http://www.nce.ufrj.br/GINAPE/VIDA/ia.htm)
11
Secretaria Especial de Informática e a Comissão Especial nº 11/83 - Informática na
Educação pela Portaria SEI/CSN/PR nº 001/83 como órgão executivo do Conselho de
Segurança Nacional da Presidência da República
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Programa Nacional de Informática na Educação
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Parceria com as Secretarias de Educação Estaduais, municípios e Ministério de Educação
e Cultura - MEC
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4. METODOLOGIA
6. CONCLUSÃO
(desconectar cabos, devolver equipamentos) o que torna por vezes inviável o uso,
diante da responsabilidade em ministrar a aula e controlar os estudantes.
REFERÊNCIAS
INTERNET
OLIVEIRA, Alice Virginia Brito de. O USO DAS MÍDIAS NA SALA DE AULA:
RESISTÊNCIAS E APRENDIZAGENS. V EPEAL – Pesquisa em Educação:
Desenvolvimento, ética e responsabilidade social. ISSN 1981 – 3031.
http://dmd2.webfactional.com/media/anais/O-USO-DAS-MIDIAS-NA-SALA-DE-
AULA-RESISTENCIAS-E-APRENDIZAGENS.pdf
PRATA, Carmen Lúcia. Gestão Democrática e Tecnologias de Informática na
Educação Pública: O ProInfo no Espírito Santo. UFRGS. RGS. 2005 in:
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7075/000538947.pdf?sequence=
SILVA, F. de S. Nunes da. In <<http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/34582/analise-
critica-quanto-efetivacao-do-direito-fundamental-a-educacao-no-brasil-fabio-
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VESCE, G. Possolli. Mídia Audiovisual. Sl: Infomídia, 2009. In << http://www.info
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VILLARINHO, L.R.; GOMES, F.P.G. O COMPUTADOR E REDE NO ENSINO
FUNDAMENTAL: UMA OUTRA DIMENSÃO PARA A AUTONOMIA NA
APRENDIZAGEM? In FAEEBA – Ed. e Cont. V.13 nr. UNEB. SSA-Ba. 2004
http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2011/11/geracao-digital-nao-sabe-
navegar.html
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