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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

PRÓ – REITORIA DE PESQUISA E PÓS – GRADUAÇÃO – PPPG


CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CCSO

Disciplina: Tópicos Especiais: Tecnologias e Mídias na Educação


Professora: Tamires Coimbra Bastos Borges
Pós Graduandos: Mauthus Rogério Nunes Ripardo; Lucinéia Nunes Leal.

O Uso das Tics na Escola Municipal José Miranda Braz

APRESENTAÇÃO

O uso de tecnologias como forma de comunicar saberes foi sendo incorporadas


paulatinamente na educação (e ainda estão sendo), no intuito primeiro de informatizar e
acelerar atividades administrativas. No segundo momento é que as Tics passam a integrar
as atividades docentes em sala de aula.

Atualmente, com o advento de tantas tecnologias na sociedade e nas relações


humanas, a escola não pode se eximir de tais mudanças, assim as Tics precisam ser
incorporadas como suporte para que educadores e alunos possam elaborar experiências
fascinantes na construção do conhecimento, explorando cada vez mais a cognição e as
habilidades dos envolvidos no processo.

Visando a preparação dos professores da Escola Municipal José Miranda Braz


para inserirem as Tics em suas práticas pedagógicas, este projeto será desenvolvido dentro
de uma concepção sócio construtivista, buscando expandir as experiências de
aprendizagem.

1. JUSTIFICATIVA
Diante de um cenário mundial vasto de tecnologias de informações percebeu-se a
necessidade de docentes e discentes aptos ao manuseio de tais ferramentas, uma vez que
a escola precisa explorar os campos das mídias, haja vista que nunca houve na história
um tempo mais avançado tecnologicamente como atualmente. Justificando-se a
importância de capacitações de manuseio e métodos pedagógicos que auxilie os docentes
em sala de aula proporcionando aos discentes horizontes instigantes de pesquisa.
Visto isto, a escola não pode ficar a margem da sociedade, compreendendo que é
fundamental a relação entre sociedade tecnológica e a escola, no intuito de proporcionar
êxito no processo de aprendizagem. O professor sendo peça fundamental escolar
necessita, está preparado e suficientemente integrando as tecnologias, afim que supra as
curiosidades em meio ao mundo globalizado.

2. OBJETIVOS

2.1 Geral
✓ Disponibilizar aos professores formação e aquisição de novas habilidades e atitudes que
abrem novas perspectivas para a renovação e desenvolvimento da educação escolar por
meio das TIC’S.

2.2Específicos

✓ Pesquisar como as TiCs podem auxiliar na aprendizagem do aluno quando


utilizadas nos projetos de aprendizagem;
✓ Averiguar como estão sendo utilizadas as TICs na escola;
✓ Sugerir alternativas de metodologias para que as TIC auxiliem na aprendizagem
dos alunos.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Com o avanço das tecnologias de informação e da comunicação, ampliaram-se as


possibilidades de deslocamento, sejam esses concretos ou virtuais. Esse avanço criou
espaços e acelerou o tempo das trocas, do contato, alterando tempos e espaços, assim
como a interação em tempo real passou a ser algo mais comum. A maior visibilidade de
justaposição dos tempos e espaços é algo que se prepara a pensar o processo de
Globalização. Visto todo esse processo, a escola precisa integrar-se a tais avanços, sendo
importante a observação para a utilização da tecnologia na escola, onde estar vinculada à
concepção teórico-metodológica adotada pelos professores.

A tecnologia pode imprimir um rumo diferente à sala de aula. Na medida em que


os professores aprendem os princípios básicos da tecnologia, torna-se necessário o
estabelecimento de elos entre a tecnologia, a instrução e a aprendizagem.

O currículo é o conjunto de experiências adquiridas dentro e fora do espaço escolar.


O currículo tradicional, formado por enciclopédia e livros de didáticos, está, cada vez
mais, perdendo terreno para os saberes veiculados no ciberespaço.

Rocha (2005) afirma que o currículo que norteia o fazer pedagógico dos professores
não poder pensado sob a perspectiva tradicional. Ele precisa ser gestado de acordo com
os elementos relacionados aos valores dos jovens da sociedade contemporânea, com a
interatividade e a hipertextualidade, que têm gerado novas formas de se relacionar com o
conhecimento, novas racionalidades, novos modos de pensar e de agir.

Dessa forma, alunos e professores têm a possibilidade de acessar uma diversidade


de informações provenientes de várias culturas, diversas visões de mundo e de deparar-
se com diferentes significados, o que não seria possível por meio do livro didático. Com
uma possível mudança da estrutura curricular e com as novas formas de conhecimento, o
processo de avaliação deverá ser mudado, levando em conta, como afirma Ramal (2000),
a heterogeneidade natural das turmas, que será acentuada, já que, em determinados
momentos, haverá diferentes níveis de informações entre os alunos.
O aluno, na era da informática, deverá ser o centro do processo de ensino-
aprendizagem, utilizando a internet como fonte de pesquisa, trazendo textos para a
discussão em sala de aula, enfim, atando ativamente durante o processo. Sandholz
assevera que:

A tecnologia não é uma panaceia para a reforma do ensino, mas


ela pode ser um catalizador significativo para mudanças. Para
aqueles que procuram uma solução simples e inovadora, a
tecnologia não é a resposta. Para aqueles que procuram uma
ferramenta poderosa para apoiar ambientes de aprendizagem
colaborativos, a tecnologia tem um enorme potencial.
(SANDHOLZ, 1997, p. 175).

A tecnologia é uminstrumento influente no ensino-aprendizagem. No entanto,


jamais suprirá o professor. Não podemos almejar que a tecnologia sozinha modifique a
prática de ensino instantaneamente. Isso ocorrerálentamente e sempre com auxílio do
professor. Nesse processo o docentenecessita ser flexível para habituar-se a
situaçõesdistintas e ter excitabilidade para escolher melhores soluções para cada
momento. Kenski afirma que:

As tecnologias redimensionaram o espaço da sala de aula em pelo


menos dois aspectos. O primeiro diz respeito aos procedimentos
realizados pelo grupo de alunos e professores no próprio espaço
físico da sala de aula. Nesse ambiente, a possibilidade de acesso
a outros locais de aprendizagem – bibliotecas, museus, centros
de pesquisas, outras escolas etc. – com os quais alunos e
professores podem interagir e aprender modificar toda a
dinâmica das relações de ensino e aprendizagem. Em um
segundo aspectos, é o próprio espaço físico da sala de aula que
também se altera. (KENSKI, 2003, p. 50).

Nesta concepção, percebemos que as tecnologias e o método de como se aplica na


escola é de fundamental importância para um bom desenvolvimento pedagógico. A escola
necessita apoiar-se e de fato envolver-se com as mídias e tecnologias, visto que, com todo
o desenvolvimento do mundo globalizado não podemos ter uma escola com práticas
ultrapassadas.

4. CONTEÚDOS

✓ O novo ritmo da Informação;


✓ A Tecnologia no cotidiano das pessoas;
✓ A importância das Tecnologias no espaço escolar;
✓ As Tecnologias como processo continuo de renovação.

5. METODOLOGIA
Nesta fase do Projeto serão realizadas oficinas com os professores no intuito de
desenvolver uma espécie de laboratório, onde serão acompanhados em seus trabalhos
pelos monitores. Os professores/alunos apresentarão trabalhos utilizando as tecnologias,
como: retroprojetor, computador, televisão e outros recursos tecnológicos.

6. RECURSOS MULTIMÍDIA

❖ Computador integrado a internet;


❖ Caixa de som;
❖ Retroprojetor;
❖ Tv

7. DURAÇÃO

ATIVIDADES Julho Agosto Setembro Outubro

Apresentação do projeto para os X


professores
1ª Formação: aspectos X
teóricos sobre as TIC’s

Oficinas com os professores X X

Culminância do Projeto X

REFERÊNCIAS

KENSKI, Vani Moreira. Tecnologia e ensino presencial e a distância. Campinas:


Papirus, 2003.

RAMAL, Andréa Cecília. Ler e escrever na cultura digital. In Revista Pátio ano 4, nº
14, de agosto – outubro de 2000. Porto Alegre.

ROCHA, B. T. Currículo e tecnologias: refletindo o fazer pedagógico na era digital.


In: Tecnologias e Novas Educações. Salvador: EDUFBA, 2005.

SANDHOLTZ, Judith Haymoré; RINGSTAFF, Cathy; Dweyr, David. Ensinando com


tecnologia. Criando salas de aula centradas nos alunos. Porto Alegre. Artmed, 1997.

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