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RESUMO
1
Docente - Instituição - E-mail: e-mail do autor
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Formador/Tutor - Instituição - E-mail: e-mail do autor
SED| Secretaria de Estado de Educação CFOR| Coordenadoria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação
Av. Poeta Manoel de Barros, s/n R. dos Dentistas, 500 - Bairro Tiradentes CEP 79043-080 - Campo Grande - MS
Parque dos Poderes Governador Pedro Pedrossian Telefones: 3341-0489; 3341-4320
Bloco V CEP 79031-350 - Campo Grande - MS cfor.sedms@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
- Formação continuada onde foi discutido sobre como o uso das ferramentas digitais e
tecnológicas podem impactar positivamente no ensino aprendizagem em sala de aula;
- Proposta sobre a oficina de ferramentas tecnológicas aos professores e coordenadores
interessados;
- Reunião com os coordenadores responsáveis pela oficina/formação de ferramentas digitas
para definição do conteúdo abortado;
- Ocorrerá a primeira oficina/formação com os professores interessados, nesse primeiro dia será
abortado os principais fundamentos das práticas tecnológicas;
- Após os encontros os professores colocarão em prática os conteúdos ensinados e poderão tirar
as dúvidas que aparecerão ao longo do percurso;
- Encerrando a formação/oficina os professores apresentarão um planejamento onde colocarão
em prática o uso de alguma ferramenta tecnológica ensinada durante nossos encontros.
2. RESULTADOS ESPERADOS
3. DESCRIÇÃO DO CASO
Não há como negar que o mundo mudou e, com ele, a maneira de nos relacionarmos com
as outras pessoas e com o ambiente também. Não nos comunicamos mais do mesmo jeito,
tampouco aprendemos como antes. Nesse contexto, é importante considerarmos o papel dos
alunos e o quanto é fundamental adotar práticas inovadoras na educação, isto é, tomar medidas
que acompanhem as mudanças que ocorrem na realidade desses jovens. Toda essa mudança no
mundo é marcada pelos Millennials ou Geração Y. Os millennials, também conhecidos como
nativos digitais, são pessoas nascidas entre 1982 e 1994 onde a tecnologia faz parte do seu dia
a dia: todas as suas atividades são realizadas por meio de telas.
Segundo o dicionário Houaiss (2010, p.388) o termo geração é definido como: “espaço de
tempo que separa cada grau de filiação”. Uma geração pode estar compreendida em períodos
de tempo de até 25 anos. Alguns autores classificam como componentes da geração y os
indivíduos nascidos entre 1980 e 2000, embora alguns autores ainda incluam indivíduos
nascidos no final da década de 70.
Essa geração de jovens participou do surgimento e implementação da Internet. Muitos
experimentaram sua integração, outros a acharam integrada. Esses jovens são imigrantes para
essas tecnologias, seguindo um forte ritmo de atualização tecnológica e acesso à informação.
Mudanças constantes formaram uma geração com um perfil bem característico. No livro
“Geração Y: O Nascimento de Uma Nova Versão de Líderes” (OLIVEIRA 2010), o autor
descreve os jovens dessa geração como flexíveis, criativos e questionadores, mas que
necessitam de reconhecimento por tudo o que desempenham. Estes jovens são curiosos, têm
pressa em conseguir o que almejam, sabem onde buscar a informação e tem facilidade em
consegui-la. Dessa forma diferentes métodos têm surgido para tornar a sala de aula mais
dinâmica, tecnologias têm se aliado ao quadro negro e ao giz para diversificar os modos de
apresentação dos conteúdos e atingir mais efetivamente esses alunos imediatistas por natureza.
Nesse momento, o papel do professor se renova, tanto pelo ensino à distância (EaD) quanto
pela nova mediação do conhecimento possível por causa da tecnologia.
De acordo com o exposto por Levy (1999 p. 158):
4. METODOLOGIA
Olhando para os autores que influíram a formação desse discurso sobre os usos do
computador destaca-se Pierre Lévy, usado principalmente na educação "Internet e Educação"
para se referir a conceitos como "Ciberespaço", "virtual e real", "ecologia cognitiva" e descrever
relações espaciais e temporais, entre outras coisas. Pode-se dizer que esse teórico sustenta o
discurso sobre o uso de computadores.
Outro autor considera Paulo Freire uma abordagem teórica para a construção do
discurso pedagógico. É amplamente utilizado para descrever os computadores como um método
de ensino para alcançar a independência do aluno. Freire é especialmente mencionado em textos
que começam com a definição popular de educação em que as pessoas são sujeitas de seu
próprio estudo. Essa lógica enfatiza a participação e o auto aperfeiçoamento dos alunos ao
mesmo tempo em que apoia o desenvolvimento crítico do ensino. Um exemplo é o estudo
realizado por Vilares e Silva (2005), sobre a interatividade nos processos de comunicação em
laboratórios de informática, em que Freire é citado referindo-se à aprendizagem como um
processo que pode proporcionar ao aprendiz uma curiosidade que leva à criatividade,
autonomia. e participação. Deste ponto de vista, o uso de computadores pode levar a educação
como libertadora.
Na abordagem da educação a distância (EAD), Lévy também é muito utilizado, sempre
no sentido de oferecer conceitos e ideias que ajudem a compreender o processo de
aprendizagem em ambientes virtuais, para esclarecer novos tipos de linguagens e relações de
acesso, divulgação e significado do conhecimento. Os conceitos deste autor são tomados para
justificar a introdução das TIC na educação a distância, em geral, e também para subsidiar
estratégias e práticas pedagógicas. Cabe destacar que ao discutir a mediação e o papel do aluno
e do professor na educação a distância, autores como Ponto Silva, Rangífera M. Palloff e Keith
Pratt, são citados para abordar os “novos papéis” do professor e do aluno: o professor como
mediador e o aluno como construtor do conhecimento.
REFERÊNCIAS