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PRÁTICA pedagógicas II

1) REFLITA Karnal Leandro (2003) nos ajudará a refletir sobre o ensino da


História “Eu diria que ensinar História é uma atividade submetida a duas
transformações permanentes: a do objeto em si e da ação pedagógica. O
objeto em si (o “fazer histórico”) é transformado pelas mudanças sociais,
pelas novas descobertas arqueológicas, pelo debate metodológico, pelo
surgimento de novas documentações e por muitos outros motivos. A ação
pedagógica muda porque mudam seus agentes: mudamos professores,
mudam os alunos, mudam as convenções de administração escolar e mudam
os anseios dos pais”. Fonte: 8 Vícios do Professor e do Ensino de História.
Ensinar História, 2015. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/8-vicios-
do-professor-e-do-ensino-de-historia/. Acesso em: 14 out. 2021.

REFLITA: Essas transformações no objeto e na ação pedagógica refletem a


necessidade de os educadores se adaptarem continuamente às demandas da
sociedade em constante evolução.

À medida que os alunos, professores e estruturas educacionais mudam, o


ensino da História deve acompanhar essas mudanças para permanecer
relevante e eficaz.

Portanto, a reflexão deste texto nos leva a reconhecer a importância da


flexibilidade e da atualização constante no ensino da História, garantindo que
ele continue a inspirar e educar gerações futuras de maneira significativa e
relevante.

2) REFLITA: O foco de atuação do licenciado é sim a docência, mas isso não


impede que ele realize outras atividades relacionadas a sua habilidade, como
consultorias, pesquisas e também o serviço público por meio de concursos
que exigem apenas a graduação. Pense nisso! Fonte: QUER ser professor?
Veja 7 curiosidades dos cursos de licenciatura. São Judas, 2021. Disponível
em: https://www.usjt.br/blog/quer-ser-professor-veja-7-curiosidades-dos-
cursos-de-licenciatura/ Acesso em: 15 out. De 2021

Embora a docência seja o foco principal de um licenciado, ele não está


limitado apenas a essa área. Existem várias oportunidades e possibilidades
para os licenciados que vão além da sala de aula, como consultorias
educacionais, pesquisas acadêmicas, desenvolvimento de materiais
educativos, participação em projetos sociais, cargos em órgãos
governamentais ligados à educação, entre outras atividades.

A formação e as habilidades adquiridas durante a graduação em licenciatura


podem ser aplicadas de maneira ampla em diferentes contextos, e muitas
vezes, a experiência como professor pode ser uma base sólida para se
envolver em outras atividades relacionadas à educação e ao serviço público.
Isso amplia as opções de carreira e contribui para a valorização do
profissional licenciado em diversas áreas.

3) REFLITA: E, embora a iniciativa tivesse grande mérito, acabou mostrando-se


um grande desperdício de dinheiro público, pois a grande maioria das
escolas não tinha estrutura e muito menos havia capacitado seus professores
para incorporar tais equipamentos nos processos de ensino-aprendizagem.
Esta experiência demonstrou que as escolas estavam ávidas por tecnologia,
mas que a falta de um projeto maior, onde a compra dos computadores fosse
parte e não o todo, significou que apenas as empresas, vencedoras do leilão,
acabaram por receber alguma vantagem. De acordo com Araujo et al. (2017),
devemos ter a educação, não como um fim, e sim como um constante
processo, e desta forma as TIC devem entrar neste processo para ampliá-lo,
melhorar suas possibilidades, sua qualidade, o engajamento aluno professor.
Porém este contato, principalmente das crianças, com os computadores,
deve ser sempre orientado, regrado, de forma que possa contribuir para o
ensino aprendizagem positivamente. A informática oferece à educação uma
forma de se trabalhar mais intensamente com questões de raciocínio lógico e
a criatividade, impactando na habilidade de pensar, inventar e resolver
problemas (SILVA; CORREA, 2014). Porém, esse é um cenário em que não
somente o aluno deve ser capacitado no uso do equipamento, nos novos
processos de ensino-aprendizagem, mas o professor também, pois caberá
sempre ao educador a tarefa de mediar esse aprendizado, tanto quanto os
outros já existentes. Sobre a capacitação do professor, Demo (2008, p.134
apud ARAUJO et al., 2017, p. 923), ressalta que “Temos que cuidar do
professor, pois todas as mudanças só entram bem na escola se entrarem
pelo professor, ele é a figura fundamental”. Não há como substituir o
professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal. O
que se espera de toda evolução conduzida, criada pelo homem, é que
encontre seus meios de se integrar na vida em sociedade, o que costuma
ocorrer organicamente, embora com muitas influências externas, mas a
tecnologia, quando aplicada à educação, não pode esperar que seja adotada
ou que cumpra seus objetivos de forma orgânica, com influências indiretas.

REFLITA: O professor precisa compreender o uso pedagógico de todas as


tecnologias que o cerca e que cercam seus estudantes, dessa forma entenderá a
relevância de trazer tais tecnologias para a sala de aula. Fonte: Elaborado pela
autora (2021). #REFLITA# Essa latente necessidade não é algo novo, embora
esteja sendo melhor tratada agora, o que se comprova pelo fato do tema estar
sendo mais frequentemente debatido “[...] entre pesquisadores da área da
educação, devido a sua importância e complexidade de questões, esse estudo está
relacionado aos desafios, as dificuldades e complexidades que envolvem o uso das
tecnologias na formação dos docentes”. (NUNES; KLINSKI, 2019, p. 04) Sob a
perspectiva de Paulo Freire e a ideia de que a escola deve, com sua prática
pedagógica, promover a libertação, humanização, emancipação do educando, as
novas tecnologias são mais do que bem-vindas a esse cenário. Assim, os objetivos
de Freire podem ser conquistados, inclusive os relativos à formação docente. O que
se percebe é que o uso das TIC nas escolas deriva tanto do modelo pedagógico
adotado, da formação docente orientada a tais objetos, e da vontade do professor
em integrar as ferramentas na realidade de seus alunos. A grande realidade da
revolução da educação pela tecnologia é que se trata de um aprendizado global,
tanto em termos do desenvolvimento de novas metodologias, quanto da busca dos
professores pela capacitação. O aprendizado também está no sentido humanístico
do processo de ensino aprendizagem, pois o aspecto humano precisa se integrar ao
tecnológico, assim como ao aspecto social, grupal.
REFLITA: Se determinada tecnologia faz parte do dia a dia do aluno, deve fazer
parte de sua experiência pedagógica! Fonte: Elaborado pela autora (2021).

Sim, se uma tecnologia é comum no dia a dia do aluno, ela deve fazer parte de
sua experiência pedagógica, pois isso aumenta a relevância, o engajamento e
a preparação para o mundo real. No entanto, é fundamental fazê-lo de forma
equilibrada, garantindo que seja acessível a todos e monitorando seu uso
adequado.

● Relevância: O uso de tecnologias familiares aos alunos torna o


aprendizado mais relevante, pois está alinhado com suas experiências
diárias, o que pode aumentar o interesse e a motivação.
● Engajamento: Tecnologias modernas, como dispositivos móveis e
aplicativos, podem tornar as aulas mais interativas e envolventes, o que
pode resultar em maior participação e interação dos alunos.
● Preparação para o mundo real: Introduzir tecnologias comuns no
cotidiano dos alunos os prepara para a vida após a escola, onde a
tecnologia desempenha um papel central em quase todas as áreas da
sociedade.
● Aprendizado personalizado: As tecnologias permitem a adaptação do
ensino às necessidades individuais dos alunos, oferecendo lições
personalizadas com base no progresso de cada um.
● Equilíbrio: É importante equilibrar o uso da tecnologia com métodos
pedagógicos tradicionais e garantir que todos os alunos tenham acesso
igualitário a essas ferramentas.
● Supervisão: Monitorar o uso da tecnologia é essencial para evitar
distrações e uso inadequado durante as aulas.
Em resumo, a integração de tecnologias familiares aos alunos na experiência
pedagógica pode ser benéfica, pois aumenta a relevância do aprendizado, o
engajamento dos alunos e sua preparação para o mundo moderno.

REFLITA: Quando se trata de tecnologia o que o consenso apresenta por conceito,


exemplo, são máquinas, equipamentos, mas softwares também são tecnologias e
vem passando por grandes revoluções e evoluções nos últimos anos, o que inclui os
Softwares Educacionais (SILVA; LEITE FILHO, 2020). Os softwares educacionais
fazem com que a aplicação da informática nas escolas seja muito mais proveitosa,
focada, pois apresentam inúmeras atividades, estimulam a criatividade das crianças,
oferecem acesso a desenhos, histórias e, com o uso da internet, permitem estender
ainda mais a sala de aula, colocando o aluno em contato com um mundo muito
maior que sua comunidade. Mas com relação ao professor, os softwares
educacionais necessitam de integração na metodologia da escola assim como
estarem dentro das habilidades, do conhecimento do professor que vai usar tal
recurso (MAZIERO; ANDRADE; RUBIO, 2020). Badalotti (2017) também defende
que o bom uso dos softwares educacionais depende da capacidade de percepção
do professor em utilizar e relacionar a tecnologia a sua proposta educacional. Por
meio dos softwares podemos ensinar a aprender, simular, estimular a curiosidade
ou, simplesmente, produzir trabalhos com qualidade.
A respeito das características e aplicabilidades, os softwares podem ser
classificados em grandes grupos:
● Tutoriais: são os softwares que apresentam conceitos e instruções para realizar
algumas tarefas em específico; geralmente possuem baixa interatividade. Os
conceitos se limitam ao enfoque da equipe de desenvolvimento, o que, muitas
vezes, não coincide com a necessidade e abordagem da orientação do professor.
● Exercitação: são os que possibilitam atividades interativas por meio de respostas
às questões apresentadas. Com esses softwares, os professores podem
inicialmente apresentar conceitos dos seus conteúdos disciplinares, na sala de aula
sem tecnologia e, por fim, efetuar exercitações sobre tais conceitos no computador.
● Investigação: neste grupo encontramos as enciclopédias. Por meio desses
programas podemos localizar várias informações a respeito de assuntos diversos.
● Simulação: nada melhor do que podermos visualizar digitalmente grandes
fenômenos da natureza, ou fazer diferentes tipos de experimentos em situações
bastante adversas.
● Jogos: são os softwares de entretenimento, indicados para atividades de lazer e
diversão. Com certeza, os jogos apresentam grande interatividade e recursos de
programação muito sofisticados.
● Abertos: são os de livres produções. O que será elaborado dependerá muito da
criatividade do usuário. Oferecem várias ferramentas, as quais podem ser
relacionadas conforme o objetivo a ser atingido. Dentre eles podemos citar: os
editores de textos, os bancos de dados, as planilhas eletrônicas, os programas
gráficos, softwares de autoria, softwares de apresentação e de programação
(TAJRA, 2000, p. 61 apud BADALOTTI, 2017, p.19). A Internet tem promovido
diversos avanços nas metodologias da educação, se mostrando ao mesmo tempo
um componente pedagógico poderoso, com severo e positivo impacto na pesquisa,
e também um elemento que deve ser utilizado com grande cautela, para que seja
efetivo no ensino-aprendizagem.

A tecnologia ajuda a trazer novas possibilidades para a sala de aula. Além de


aproximar estudantes de outras fontes de informação, permite que
professores explorem diferentes recursos para transmitir conhecimento.
Quem também ganha com isso são as instituições, que passam a oferecer
educação de maior qualidade.
A forma de aprender um novo conteúdo está cada vez mais facilitada, graças
aos avanços da tecnologia. Dessa forma, é possível ter acesso a tudo e em
qualquer lugar. Sabemos que a maioria dos estudantes está conectada à
internet por meio de celulares, tablets ou notebooks, por isso, faz-se
necessário aproveitar essa conexão em prol da educação.
O perfil dos aprendizes não é o mesmo de décadas atrás. Hoje, eles desejam
aprender com mais rapidez e acabam por buscar, na internet, meios de
conseguir uma aprendizagem que fuja da aula monótona e interminável de
alguns professores.
É muito importante permitir que os discentes sejam autores da sua própria
aprendizagem, ou seja, dar abertura para que pesquisem, perguntem e
conheçam novas possibilidades de adquirir conteúdo. Assim, nesse novo
modelo de ensino, o professor, que antes obtinha o papel central, passa a ser
o mediador no percurso do conhecimento. Esse é um grande benefício para
os estudantes, uma vez que proporciona aos alunos mais responsabilidade e
participação no processo educacional.

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