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PLANO DE CURSO

Curso Técnico Profissional de Nível Médio


Técnico em Secretaria Escolar
Eixo Tecnológico: Desenvolvimento Educacional e Social
Modalidade de Educação a Distância

2023

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SUMÁRIO

Sumá rio

I - IDENTIFICAÇÃO E LEGISLAÇÃO......................................................................................................3
a) Funcionamento e Forma de Oferta do Curso..................................................................................................4
b) Justificativa para Oferta do Curso..................................................................................................................4
c) Requisitos para Ingresso no Curso..................................................................................................................7
d) Objetivo..........................................................................................................................................................7
e) Metodologias e Recursos de Ensino Adotados...............................................................................................8
f) Educação Inclusiva.......................................................................................................................................17
III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................................................................22
IV - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO.............................................................................................................23
a) Avaliação da Aprendizagem.........................................................................................................................23
b) Avaliação do Estágio e das Práticas Profissionais...........................................................................................27
c) Aproveitamento de Estudos, de Conhecimentos e de Experiências Anteriores..............................................28
d) Institucional do Curso................................................................................................................................29
V - CRITÉRIOS DE CERTIFICAÇÃO DE ESTUDOS E DIPLOMAÇÃO............................................30
VI - PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO...........................................................................................30
VII - PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OU PRÁTICA PROFISSIONAL. 32
VIII - REFERÊNCIAS........................................................................................................................................34

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I- IDENTIFICAÇÃO E LEGISLAÇÃO

Denominação Técnico em Secretaria Escolar


Eixo Tecnológico Desenvolvimento Educacional e Social
Opção de oferta Modalidade de Educação a Distância
Forma de desenvolvimento Concomitante e subsequente ao Ensino Médio
Qualificações Profissionais
 Assistente de Secretaria Escolar
– Saídas intermediárias
Carga Horária: 800h

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II - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

a) Funcionamento e Forma de Oferta do Curso

O Curso Técnico em Secretariado Escolar é ofertado na modalidade a


Distância - EAD com uma qualificação profissional, saída intermediária em
Assistente de Secretaria Escolar e habilitação em Técnico em Secretaria Escolar,
com carga horária total de 800 horas.
O período letivo e o regime de matrícula são modulares, por semestre,
sendo 80% (oitenta por cento) da carga horária cumprida na modalidade de
educação a distância e 20% (vinte por cento) com atividades presenciais.
A flexibilidade, principal característica da modalidade EAD, contribui para a
otimização do tempo de estudo, permitindo que o aluno organize sua vida
acadêmica, de acordo com seu tempo e espaço disponíveis.
A Educação a Distância é uma forma revolucionária que cada vez mais
ganha espaço entre os alunos, pois possibilita o estudo com flexibilidade de tempo,
espaço e, ainda, o aluno consegue estudar de acordo com seu ritmo de
aprendizagem, permitindo-o conciliar a rotina de trabalho e familiar, fator favorável
para atrair cada vez mais jovens para essa metodologia de ensino, e, assim, diminuir
a evasão escolar no país.

b) Justificativa para Oferta do Curso

A Escola Técnica - FBr vislumbra um mercado promissor na oferta do


Curso Técnico em Secretaria Escolar, considerando o aumento de escolas
públicas e privadas no Distrito Federal e em suas proximidades. Só neste
ano, 2023, o Distrito Federal teve cerca de 170 (cento e setenta) mil
estudantes na rede de ensino particular, distribuídos em 580 escolas
credenciadas e 430 (quatrocentos e trinta) mil estudantes na rede pública de
ensino, distribuídos em 690 escolas públicas.
Para exercer as atividades de secretária escolar é exigida habilitação
específica em quase todos os Estados do país. No Distrito Federal, a

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profissão é regulamentada pela Resolução nº 02/2020 - CEDF, alterada pela
Resolução nº 3/2021-CEDF, de 20 de agosto de 2021, a qual exige, para
efeito de registro legal da instituição educacional, que o secretário escolar
tenha habilitação específica na área, em curso técnico de nível médio ou
tecnológico.
A formação técnica em Secretaria Escolar é exigida para ingresso no
cargo de secretário escolar da rede pública do DF, por meio de concurso
público. Estes profissionais têm como possibilidades de atuação nos espaços
das escolas públicas e privadas, centros de formação profissional, centros de
capacitação de pessoal, órgãos de sistemas e redes de ensino, instituições
de ensino superior e outros espaços formativos.
Diante do exposto, pode-se afirmar que o Curso Técnico em
Secretaria Escolar se faz necessário para atender a demanda das escolas na
região do Distrito Federal e no entorno. O Curso Técnico em Secretaria
Escolar, ofertado pela UP10 Educacional - Escola Técnica - FBr, visa
preparar esse profissional para cumprir suas funções na escola, atendendo a
comunidade escolar com eficiência e qualidade dos serviços prestados, com
vistas a legalidade de funcionamento da instituição, a organização dos
processos administrativo-pedagógicos e a regularização da vida escolar dos
alunos. Deve atuar, também, na gestão escolar, coordenando e executando
atividades como registro, controle e organização de arquivos, elaboração e
conservação de documentação escolar de credenciamento da escola, da vida
escolar do aluno, do trabalho docente e nas demais atividades relacionadas à
organização da escola.
As perspectivas de crescimento do Distrito Federal e toda a área de
abrangência da Instituição, promoveram a sensibilização dos mantenedores
que, ao conceber a UP10 Educacional Escola Técnica – FBr, desejam abrir o
caminho da reflexão da realidade atual de acordo com os princípios do
desenvolvimento sustentável.
A FBr apresenta como prioridades meios de se implementar o
desenvolvimento econômico, social e cultural da região onde está inserida, e
este é um dos fatores para se instalar na cidade de Santa Maria. A Região
Administrativa de Santa Maria compreende uma área de 211 km2 e uma
população local de 130.970 mil habitantes, sendo cercada em um raio de 20
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km pelas cidades: Gama, Novo Gama, Recanto das Emas e Valparaíso do
Goiás, que somam uma população de aproximadamente de 600 mil
habitantes.
A cidade de Santa Maria está em expansão econômica, de maneira
que empresas, indústrias e o comércio varejista estão se instalando ou se
fortalecendo. Um dos motores dessa transformação é a construção civil, que
influencia a produção e a distribuição de novos produtos industrializados.
Atualmente, exerce um importante papel como polo de desenvolvimento
econômico do DF por abrigar o Polo de Desenvolvimento Juscelino
Kubitschek, onde funcionam cerca de 150 indústrias, dentre elas grandes
indústrias como a União Química, a Bimbo e a Audifar, bem como o Porto
Seco. O terminal terrestre do DF tem dois galpões: um para produtos em
geral, um para refrigerado e outro para medicamentos.
A Região Administrativa de Santa Maria com a sua população de
130.970 habitantes com renda familiar média mensal de R$ 3.176,00 (PDAD-
2019), e moradores com baixo índice de escolaridade (31,1% da população
possui nível médio completo e 21,9% possui superior completo conforme
dados da Secretaria de Educação do DF/2022), o que afeta diretamente a
profissionalização da população e, nesse sentido, a Escola Técnica - FBr ao
se instalar em Santa Maria, pretende contribuir para transformar a sua
realidade.
A UP 10 Educacional – Escola Técnica – FBr, imbuída do propósito
de colaborar para a expansão do acesso à educação de qualidade, e com a
evolução do conhecimento humano, promovendo a busca, o
desenvolvimento, a disseminação e a cooperação intelectual como indutores
de transformações sociais alinhados a valores universais de justiça,
liberdade, dignidade humana e respeito ao meio ambiente, se propõe a
propiciar a formação de Técnico em Secretaria Escolar , Eixo Tecnológico
Desenvolvimento Educacional e Social, na modalidade de educação à
distância.
– Visto contar com infraestrutura adequada, equipe técnico-
pedagógica qualificada e planejamento estruturado para implantação,
ofertará no primeiro ano de funcionamento do curso duas turmas, sendo uma
no período matutino e outra no período noturno, com 40 (quarenta)
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matrículas por turma, com previsão de ampliação da oferta.

c) Requisitos para Ingresso no Curso

O Curso Técnico em Secretaria Escolar destina-se a estudantes que


tenham concluído o Ensino Médio ou estejam cursando a terceira série do
Ensino Médio ou equivalente e apresentar os seguintes documentos:
- Requerimento de matrícula;
- Carteira de identidade e CPF (fotocópia);
- 2 (duas) fotos coloridas 3x4, atualizada;
- Comprovante de tipagem sanguínea e Fator RH;
- Registro civil, certidão de nascimento ou casamento (fotocópia);
- Comprovante de residência;
- Certificado de Conclusão do Ensino Médio devidamente autenticado
pela Secretaria Estado de Educação do Estado de origem, ou declaração que
esteja cursando a terceira série do Ensino Médio ou equivalente;
- Histórico Escolar, conforme o caso;
- Documento militar, para o sexo masculino entre 18 (dezoito) e 45
(quarenta e cinco) anos (apresentação);
- Título de eleitor, com o comprovante de votação da última eleição,
para maiores de 18 (dezoito) anos (apresentação);
- Comprovante de residência;
- Assinatura do termo de ciência das normas contidas no Regimento
Escolar da Escola Técnica - FBr, e aceite das condições de estudo e
matrículas.
Na hipótese da falta de documento de escolaridade anterior, a
diplomação do estudante fica condicionada à entrega, pelo mesmo, dos
documentos que comprovem a escolaridade mínima exigida de acordo com a
legislação em vigor. Sendo necessário o término do ensino médio, com a
devida apresentação do certificado de conclusão do Ensino Médio, para
receber também o diploma de conclusão do curso técnico.

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d) Objetivo

O Curso Técnico em Secretaria Escolar, na modalidade de educação


a distância, tem como objetivo geral propiciar ao egresso a habilitação
profissional, desenvolvendo competências de aplicabilidade dos principais
procedimentos das rotinas administrativo-pedagógicas e organizacionais das
instituições. O curso atinge o anseio dos profissionais que desejam rápida
inserção no mercado de trabalho, podendo atuar em secretarias e
administração escolar, instituições de ensino, nos órgãos de sistemas e redes
de ensino, centros de capacitação de pessoal em instituições públicas e
privadas e órgãos reguladores e organizações não governamentais que
atendam a diferentes níveis e modalidades de educação.

Objetivos Específicos:
- Desenvolver conhecimentos e saberes relacionados às técnicas de
secretariais e da administração;
- Desenvolver habilidades de liderança, pautadas em ações éticas
para o cumprimento das exigências legais em território nacional;
- Promover o exercício da profissão levando em conta o
comprometimento com as necessidades, desejos e percepção da instituição
educacional e da comunidade escolar, além do respeito à diversidade e à
sustentabilidade;
- Preparar os alunos para atuar em gestão, planejamento,
organização e execução de atividades na Secretaria Escolar.
- Preparar os alunos para que sejam capazes de desenvolver ações
de apoio à secretaria escolar com conhecimentos, competências e
habilidades necessárias para atuarem na gestão de instituições educacionais;
- Contribuir para a formação crítica e ética frente às inovações
tecnológicas;
- Estabelecer a relação entre as atividades do setor e os demais na
instituição;
- Promover o conhecimento teóricos e práticos nas atividades da
organização da escola que permita o domínio dos processos e
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procedimentos das atividades pertinentes à Secretaria Escolar;

e) Metodologias e Recursos de Ensino Adotados

É importante citar que a modalidade de educação profissional e


tecnológica (EPT) tem a finalidade precípua de preparar “para o exercício de
profissões”, contribuindo para que o cidadão possa se inserir e atuar no
mundo do trabalho e na vida em sociedade, propiciando ao estudante
diferentes situações de vivencias, aprendizagens e trabalho, proporcionando
conhecimentos, saberes e competências profissionais necessários ao
exercício profissional e da cidadania, com base nos fundamentos científico-
tecnológicos, sócio-históricos e culturais.
Desta maneira, estimula a prática de estudos independentes,
transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e
contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações
com o mundo do trabalho e nas ações de extensão junto à comunidade,
estabelecidas ao longo do curso. A EPT deve ser democratizada, num
caráter igualitário, irrestrito, e deve seguir com condições dignas para seu
desenvolvimento, com o intuito de oportunizar a emancipação humana.
A Escola Técnica – FBr adota metodologias ativas de ensino e
aprendizagem que são estratégias que tem por objetivo estimular a
aprendizagem autônoma e participativa. Para assim, obter maior
engajamento, desenvolvimento, capacidade de investigação e reflexão dos
estudantes, pautando-se na atualização e significação do espaço onde ocorre
o ensino e aprendizagem como elemento facilitador e não apenas gerador da
informação.
A formação profissional integrada à formação geral permite uma
visão mais sólida e abrangente do estudante. As estratégias pedagógicas das
unidades curriculares devem prever não só a articulação entre as bases
tecnológicas como também, o desenvolvimento do raciocínio na aplicação e
na busca de soluções tecnológicas.

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Buscando integrar escola e trabalho e levando-se em conta a
aplicabilidade de conceitos, técnicas, operações e processos dentro da
metodologia adotada se aplicam as práticas profissionais que ocorreram de
acordo com o planejamento pedagógico e didático das unidades curriculares.
As atividades presenciais nos cursos ofertados na modalidade de
educação a distância preveem 20% (vinte por cento) da carga horária. A
formação teórica e prática exigida pela velocidade da ciência e da tecnologia
leva o estudante à reflexão e desenvolvimento do raciocínio lógico, que na
prática contribui para o domínio dos saberes da leitura, da compreensão e da
interpretação do mundo ao seu redor.
Essa formação vem enriquecer e fomentar o caráter investigativo e a
autonomia do pensar, caminhar e a produção de conhecimento em um
mundo cada vez mais globalizado e complexo que exige o aprendizado da
leitura multidisciplinar dessa realidade. É fundamental que o educando possa
ter segurança e clareza do seu papel na sociedade, ter a certeza que o saber
acadêmico passa pelo desenvolvimento de habilidades e a aquisição de
competências para enfrentar esse mercado competitivo e exigente,
combinando cada vez mais o espírito inovador, ético, criativo e
transformador. Daí a importância do espaço escolar ser um ambiente de
aprendizagem do qual as atenções estejam voltadas para o resgate de ser
humano e para a busca constante de pensar, de conviver e compreender o
mundo e valorizar as questões éticas e pedagógicas.
No planejar, o docente sempre traça o perfil para os egressos,
trocando ideias e interagindo com outros professores. Tem-se muita cautela
para não separar a teoria da prática, como também observar as
características específicas de cada unidade curricular.
O êxito da prática metodológica é verificado por meio do Programa
de Avaliação Institucional, organizado pela Comissão Própria de Avaliação
(CPA), que tem como um de seus itens, a avaliação semestral de todos os
docentes das disciplinas dos cursos, cujo resultado é acompanhado pelos
coordenadores de cada curso.
A Escola Técnica – FBr incentivará seus professores a adotarem
metodologias inovadoras, criativas e dialéticas como prática cotidiana. A
mantenedora compromete-se a atender aos pleitos da instituição de ensino
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no aspecto de dotá-la dos equipamentos e recursos necessários para a
consecução dessa política metodológica de incentivo à criatividade.
A FBr adota nos projetos pedagógicos de seus cursos uma estrutura
curricular que contempla unidades curriculares de formação básica, formação
humanística, formação tecnológica e formação complementar, favorecendo a
integração entre as unidades curriculares em uma perspectiva interdisciplinar.
Para garantir a prática interdisciplinar no contexto pedagógico do
curso, o currículo se organiza observando a verticalização do conhecimento,
na medida em que evolui nas suas especificidades, no sentido crescente de
complexidade e especialização. Por outro lado, garante-se também a sua
organização horizontal, no sentido de permitir o desenvolvimento das
diferentes habilidades definidas para o curso.
Os tipos de metodologias ativas a serem aplicadas são:
- Aprendizagem Baseada em Problemas – são propostos problemas
para que os estudantes solucionem;
- Aprendizagem Baseada em Projetos – são propostos projetos
práticos aos estudantes visando a obtenção de um produto pedagógico;
- Estudo de caso – são propostas experiências reais para provocar a
reflexão e a tomada de decisão;
- Ações Imersivas – onde o estudante vivencia a prática profissional
através de atividades nos laboratórios e estágio supervisionado.
Para desenvolver diferentes situações de vivência, aprendizagem e
trabalho, a Escola Técnica – FBr utiliza diferentes métodos, atividades e
ambientes pedagógicos, podendo se destacar as seguintes:
a) Interação total entre professor e estudante;
b) Uso da informática na sala de aula, através de programas
específicos, inclusive com a utilização de Datashow, instalados em sala;
c) Uso de projetor para apresentação de matéria, tanto por parte dos
professores quanto dos estudantes, que serão avaliados inclusive pela
participação efetiva nos grupos e apresentação de trabalhos;
d) Uso dos laboratórios multidisciplinar para a aplicação de atividades
teóricas e práticas;
e) Visitas às escolas para ver de perto o seu funcionamento,
sobretudo no que concerne à sua secretaria e direção;
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f) Dinâmicas de grupo em que os estudantes são incentivados a falar
em público;
g) Utilização de artigos técnico-científicos no ensino de disciplinas;
h) Utilização de vídeos técnicos, artísticos e culturais, com debates
após as apresentações;
i) Viagens de estudos a encontros, ou eventos de natureza técnica;
j) Participação efetiva em seminários, palestras e outros eventos;
k) Estágios em empresas, órgãos públicos e demais entidades
ligadas à área do curso;
l) Pesquisas dos estudantes na internet, disponibilizada no laboratório
de informática, na biblioteca e nas salas de multimídia;
m) Trabalho com casos concretos nas unidades curriculares que
comportem tal metodologia (estudos de casos);
n) Prática constante da interdisciplinaridade, de modo que se possam
criar vasos comunicantes entre as disciplinas;
o) Convênios com órgãos públicos de modo a permitir aos estudantes
um melhor conhecimento sobre o funcionamento dos mesmos;
p) Convênios com empresas, de modo a trazer a realidade
empresarial para dentro da instituição;
q) Incentivo, em todas as unidades curriculares, da leitura por parte
dos estudantes, sobretudo de livros técnicos e periódicos, inclusive como
recurso de avaliação dos estudantes;
r) Incentivo aos estudantes para apresentação, em sala de aula, de
trabalhos e pesquisas;
s) Apoio ao estudante que tenha dificuldade de aprendizagem,
relacionamento, ou motivacional quanto aos estudos;
t) Programa de nivelamento dos estudantes com maior dificuldade na
assimilação dos conteúdos;
u) Assistência aos estudantes, por parte dos professores, fora dos
horários das aulas, para ajudá-los a tirar dúvidas, nivelamento;
v) Palestras com profissionais e empresários dentro da sala de aula,
em assunto relacionado com o conteúdo da unidade curricular ministrada.
Os planos de cursos e de aulas contemplarão debates, estudos e
pesquisas sobre meio ambiente, responsabilidade social, ética e cidadania,
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temas relevantes para a formação do cidadão e do profissional.
A Escola Técnica – FBr desenvolve em seus cursos e programas de
educação práticas pedagógicas inovadoras, tendo por base especialmente:
a) Sensibilização dos educandos acerca da necessidade de
preservar o meio ambiente e buscar formas de desenvolvimento
autossustentável para instauração de uma racionalidade ética e equilibrada
das relações entre homem e meio ambiente;
b) Desenvolvimento de padrões novos de gestão, que contemplem a
participação e o compromisso social;
c) Ênfase em todo o processo de ensino e aprendizagem no
ambiente histórico, cultural, social, natural, econômico e político,
considerando a essência da subjetividade social, o ecossistema e a herança
cultural;
d) Acesso a recursos tecnológicos de ponta em cada área de
atuação;
e) Valorização do saber acumulado através da experiência de vida de
cada educando;
f) Criação de um espaço aberto e plural para a reflexão e o debate de
ideias sobre todas as questões ligadas à área de formação, transformando os
espaços formativos em um campo de exercício da cidadania;
g) Atuação e mudança de posturas e comportamentos que levem a
novas relações sociais, culturais, afetivas, éticas, familiares, de gênero e
raciais;
h) Desenvolvimento de uma educação integral que leve em conta a
multidimensionalidade do ser humano, trabalhando a relação entre suas
necessidades e aspirações e o seu envolvimento na sociedade;
i) Estabelecimento de um processo de construção coletiva do
conhecimento e, ao mesmo tempo, um processo que torne o estudante
sujeito de sua existência e de sua história individual e social; e
j) Busca de referenciais em vários campos do conhecimento.
As ações propostas pelo curso serão planejadas e implantadas pela
coordenação de curso, com a colaboração de sua equipe docente, de forma
coerente com a organização curricular, de forma interdisciplinar com outros
cursos. As propostas serão elaboradas visando proporcionar aos discentes,
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possibilidades de transposição de conhecimentos para as práticas
desenvolvidas, motivando o envolvimento e a participação em todas as
etapas de execução.
A metodologia adotada pauta-se na atualização e significação do
espaço onde ocorre o ensino e aprendizagem como elemento facilitador e
não apenas gerador da informação. A formação profissional integrada à
formação geral permite uma visão mais sólida e abrangente do estudante. As
estratégias pedagógicas das unidades curriculares devem prever não só a
articulação entre as bases tecnológicas como também o desenvolvimento do
raciocínio na aplicação e na busca de soluções tecnológicas.
A metodologia empregada “visa à aprendizagem autônoma, com
auxílio dos professores e tutores presenciais e a distância, dos
coordenadores de cursos formando uma equipe que busca, na combinação
de tecnologia, meios de comunicação e material didático, um processo
pedagógico eficiente e eficaz”.
O ambiente virtual de aprendizagem utilizado na Escola Técnica FBr
será o Moodle - LMS (Learning Management System), uma plataforma de
apoio à aprendizagem na modalidade de educação a distância. Por meio
dele, é possível programar estratégias de treinamento a distância com total
acompanhamento dos participantes, criar cursos, disponibilizar leituras
complementares, criar mecanismos modernos de comunicação síncrona e
assíncrona, fazer com que alunos criem e disseminem conhecimentos
através de Wiki, glossários, fóruns, base de dados entre outras funções.
No ambiente virtual a aprendizagem é mediada por recursos
audiovisuais, tecnologias didáticas e por professores e tutores, serão
desenvolvidas reflexões sobre pontos apresentados, atividades
complementares, orientações para o desenvolvimento de pesquisas, leituras
complementares, trabalhos em grupos, atividades avaliativas, entre outros. A
comunicação via AVA, promoverá a integração da turma, cabendo ao
professor e tutor a condução pedagógica. Os procedimentos didático-
pedagógicos que possam auxiliar os cursistas nas suas construções
intelectuais, procedimentais e atitudinais exigem que os estudos a distância
sejam apoiados em:
a) Utilização de recursos tecnológicos para subsidiar as atividades
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pedagógicas;
b) Desenvolvimento do trabalho de tutoria (presencial e a distância)
junto aos estudantes;
c) Utilização das ferramentas de interação do AVA (bate-papo, fórum,
entre outros);
d) Problematização, buscando diferentes fontes de informação;
e) Reconhecimento da existência de uma identidade comum do ser
humano, sem desconsiderar os diferentes ritmos de aprendizagens e
subjetividades;
f) Adoção da pesquisa como um princípio educativo;
g) Articulação e integração de conhecimentos das diferentes áreas;
h) Organização de um ambiente educativo que articule múltiplas
atividades voltadas às diversas dimensões de formação, favorecendo a
transformação das informações em conhecimentos diante das situações reais
de vida;
i) Identificação das necessidades de aprendizagem dos estudantes a
partir do levantamento dos seus conhecimentos prévios;
j) Orientação e elaboração de projetos ou planos de trabalho junto
com o estudante, com o objetivo de articular e inter-relacionar os saberes,
tendo como princípios a contextualização e a interdisciplinaridade; e
k) Promoção de momentos de reflexão que possibilitem repensar o
processo de ensino e aprendizagem de forma significativa para a tomada de
decisões
Desenvolvimento de projetos, seminários, debates, atividades
individuais e outras atividades em grupo, buscando sempre a interatividade.
Com a plataforma Moodle é possível:
o Criar cursos com variados conteúdos formativos e atividades;
o Criar turmas e organizá-las em grupos;
- Criar fóruns de discussão;
- Definir tutores e instrutores para acompanhar os cursos criados;
- Acompanhar os acessos dos utilizadores à plataforma e às
diferentes atividades;
- Registrar as notas e o desempenho dos alunos.
Cada um dos cursos do Moodle pode ser constituído por atividades e
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recursos que podemos destacar como principais:
• TAREFA: é uma atividade que atribui tarefas on-line ou off-line. O
professor pode configurar número de palavras, data e hora limite para a
entrega dos mesmos, se a mesma será entregue em grupo ou individual. Os
alunos podem entregar as suas tarefas online ou em arquivos de qualquer
formato recebendo um feedback dos tutores/professores após a correção. Há
a possibilidade também de entrega de múltiplos arquivos (aluno posta, tutor
faz correções e devolve ao aluno e posteriormente aluno entrega a versão
final), ou o tutor faz as correções e comentários diretamente no arquivo se o
mesmo for um PDF.
• CHAT: é uma atividade que permite a comunicação em tempo real,
podendo ao final salvar todo o histórico do bate papo.
• FÓRUM: é uma atividade que permite diálogos assíncronos do
grupo sobre um determinado tema. A participação em fóruns pode ser uma
parte integral da experiência de aprendizagem, ajudando os alunos a
esclarecer e desenvolver a sua compreensão de um tema. Além dos
professores/tutores, os alunos podem também avaliar as postagens uns dos
outros. Temos diversos modelos de fóruns, como, por exemplo, o fórum onde
o aluno só poderá visualizar as postagens dos colegas após fazer a sua
postagem.
• LIÇÃO: consiste num número de páginas ou slides, que podem ter
questões intercaladas com classificação e em que o prosseguimento do
aluno está dependente das suas respostas. Consoante a resposta do aluno,
este pode progredir na lição ou voltar atrás e desta forma “guiamos” o aluno
de acordo com o seu desempenho. No final existe uma qualificação.
• QUESTIONÁRIO: é uma atividade que permite criar questionários e
provas, incluindo perguntas de verdadeiro ou falso, múltipla escolha,
respostas curtas, associação, perguntas aleatórias, dissertativas, numéricas
dentre outras. No corpo da pergunta podemos adicionar conteúdo multimídia.
É criada uma base de dados de questões onde podemos posteriormente
reutilizar as questões em vários questionários. As questões e alternativas
podem ser randomizadas.
• SISTEMA DE AVALIAÇÃO: é a ferramenta de classificação usada
para realizar avaliações objetivas, um conjunto de critérios e padrões
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relacionados com os objetivos utilizados para avaliar o desempenho dos
alunos na criação de artigos, projetos, aprendendo testes e outras tarefas.
• ATIVIDADES CONDICIONAIS: permite ao professor criar trilhas de
aprendizagem dentro do curso. É possível restringir o acesso a atividades,
recursos e tópicos com base em critérios. É possível configurar mais de um
critério como, por exemplo, nota mínima, nota máxima, data, perfil do aluno,
que o aluno tenha completado (ou não) outra atividade, nível do aluno dentro
do curso, entre outros.

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f) Educação Inclusiva

O processo de formação humana visa preparar indivíduos que assumam


papéis sociais e o uso adequado e responsável de conhecimentos e habilidades
disponíveis onde profissionais, cidadãos, professores (as) e estudantes se realizam
socialmente. Portanto, o que se busca no projeto da instituição é a preparação de
sujeitos com competência nas situações vivenciais e em contextos socioculturais
onde se realiza sua vida coletiva, diversa e inclusiva. Em consonância com essa
perspectiva, vale ressaltar que na Constituição Federal – Brasileira (1988) em seu
artigo 5º, “[...] todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, [...]
garantindo o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança”.
Por sua vez, a LDB, Lei nº. 9394/96, no art. 58, diz que “entende-se por
educação especial a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente
na rede regular de ensino, para educando portador de deficiências”. Desde a
aprovação da Declaração de Salamanca, em 1994, questões referentes à teoria e a
práticas inclusivas vêm sendo discutidas. A partir de 1999, com a aprovação da
Portaria nº 1.679/1999 do MEC, que dispõe sobre requisitos de acessibilidade de
pessoas portadoras de deficiências, onde o tema acessibilidade também passou a
fazer parte do cenário dessas discussões, pois o direito de ir e vir tornou-se um
elemento importante para auxiliar a inclusão social. E com a Lei 13.146/2015 de
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que
assegura e promove, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania.
Assim, o termo acessibilidade entendido como: utilização, com segurança e
independência de edificações, espaços urbanos e mobiliários por pessoas com
deficiência, sinaliza o efeito da inclusão sobre as concepções arquitetônicas. Nesse
sentido, a inclusão é uma motivação para que os sistemas de ensino repensem sua
estrutura física e elaborem projetos, segundo os preceitos do chamado "Desenho
Universal".
Esse novo conceito visa atender às necessidades de todos (homens,
mulheres, crianças, velhos), isto é, abranja os aspectos antropométricos,
ergométricos que assegurem a todas as pessoas se terem acesso, se locomoverem

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e acomodarem, independentemente de suas capacidades físicas e mentais, bem
como acesso a produtos possam ter peças opcionais, de modo que permitir o uso de
acessórios para atender as necessidades emergentes de pessoas com diferentes
necessidades.
O processo de desenvolvimento humano visa preparar indivíduos que
assumam papéis sociais. O acesso se constitui com um permanente desafio e luta
por melhor qualidade de vida e por condições de cidadania para toda a população.
As barreiras arquitetônicas têm que ser vistas não apenas como um conjunto de
rampas e medidas a serem respeitadas, mas como uma filosofia geral de
acolhimento, conforto e facilidade em todas as dependências dos edifícios. Portanto,
todas as dependências da instituição estarão adequadas para garantir o acesso e a
comodidade dos estudantes com necessidades especiais. Consciente também da
necessidade de adquirir equipamentos e todo o material de uso individual necessário
para propiciar a esses estudantes uma formação de alto nível, serão reservados
dentro das salas de aula, em tecnologia, nos auditórios e nos laboratórios com
espaços de fácil acesso para garantir a boa acomodação desses estudantes durante
as atividades.
A estrutura curricular do curso será um instrumento dinâmico,
acompanhando e, até mesmo, antecipando-se às mudanças organizacionais, aos
avanços tecnológicos, às mutações dos perfis de mercado e do profissional. Nesse
sentido, tais inovações são também acionadas numa perspectiva de inclusão social
de setores que exigem, por direito, o respeito às suas demandas sociais.
Considerando que a educação é um dos mais importantes espaços para garantir
essa inclusão à estrutura curricular dos cursos.
Os currículos foram organizados atendendo ao princípio da flexibilidade das
Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes etapas e modalidades da
educação básica, zelando-se pela adequação e adaptação às especificidades dos
estudantes. Contemplando em seus documentos organizacionais um conjunto de
serviços e recursos educacionais especiais, provisão e previsão de práticas
coletivas, tendo em vista a educação inclusiva, a saber:
I - garantia de condições de acesso, permanência, êxito escolar e
participação por meio de oferta de serviços educacionais especiais e de recursos de
acessibilidade e tecnologia assistiva, que eliminem barreiras e promovam a inclusão;
II - atendimento interdisciplinar, adaptações e demais serviços de
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acompanhamento e de apoio, para atender às necessidades dos estudantes;
III - adoção de medidas individualizadas ou coletivas no ambiente escolar,
visando auxiliar o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes;
IV - possibilidade e condições de alcance de acessibilidade para utilização
com segurança e autonomia dos espaços físicos, de mobiliários e equipamentos
escolares;
V - garantia da participação e acesso dos estudantes em igualdade de
condições em jogos, atividades recreativas, esportivas, de lazer e em concursos no
âmbito escolar;
VI - garantia da adoção de medidas de apoio que favoreçam o
desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais dos
estudantes;
VII - adoção de práticas pedagógicas inclusivas por programas de
capacitação e formação continuada de docentes para o atendimento educacional
especializado;
VIII - garantia da participação e integração das famílias nas diversas
instâncias inclusivas da comunidade escolar.
Os documentos organizacionais e o currículo, para atender às
especificidades desta clientela, serão revisados e adequados sempre que
necessário e conforme os seguintes aspectos:
I - introdução, eliminação ou adaptação de conteúdos, considerando as
condições individuais dos estudantes;
II - adequação de metodologias, de procedimentos didático-pedagógicos e
de processos de avaliação;
III - prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
IV - terminalidade específica, no ensino fundamental, àqueles que não
conseguirem atingir o nível exigido, nos termos da legislação vigente;
V - aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os
estudantes com altas habilidades ou superdotação, nos termos da legislação
vigente;
VI - avaliação do desempenho do estudante e promoção com critérios
diferenciados, respeitada a frequência obrigatória;
VII - atividades especiais complementares, suplementares e diversificadas
ou substituição dos serviços educacionais comuns, de modo a promover o
20
desenvolvimento das potencialidades destes estudantes;
VIII - serviço de apoio pedagógico especializado em salas de recursos
multifuncionais que viabilize a complementação e suplementação curricular,
utilizando procedimentos, equipamentos e materiais específicos;
IX - sustentabilidade do processo inclusivo, mediante aprendizagem
cooperativa em sala de aula, trabalho de equipe e constituição de redes de apoio
com participação da família e demais agentes da comunidade;
X - formação continuada e disponibilização de professores para o
atendimento educacional especializado;
XI - realização e participação em estudos de casos, bem como elaboração
do Plano de Atendimento Educacional Individualizado - PEI.
A elaboração do Plano de Atendimento Educacional Individualizado - PEI
para o estudante com necessidade educacional especial e/ou deficiência, e com
altas habilidades ou superdotação, a fim de garantir programação específica que
possibilite o acompanhamento do processo de aprendizagem e a ambientação
escolar será de responsabilidade do Núcleo de Acessibilidade e dos professores,
com a participação da família e do próprio estudante, quando for o caso. O laudo
médico ou o relatório de avaliação diagnóstica deverão ser apresentados pelo aluno.
No que tange ao processo pedagógico a ser desenvolvido, o PEI será
elaborado de forma individualizada para estabelecer diretrizes tanto para os
docentes como para os discentes, identificando as necessidades educacionais
específicas, definindo os recursos necessários e as metodologias pedagógicas
apropriadas.
Na ausência de consenso sobre o atendimento educacional adequado à
demanda educacional do estudante, a instituição educacional pode encaminhar a
situação aos órgãos externos competentes, ao Conselho Tutelar e ao Ministério
Público, conforme o caso.
A Escola Técnica – FBr, comprometida com o desenvolvimento singular e
integral do estudante, institui o Núcleo de Acessibilidade que será composto por
profissional habilitado em Psicopedagogia. Este setor objetiva o cuidado com as
questões relacionadas à inclusão educacional na perspectiva da responsabilidade
social, favorecendo o cumprimento de princípios que promovam o acesso, a
permanência e a participação dos discentes ao ensino.
O Núcleo também irá promover a acessibilidade, em seu sentido pleno, não
21
só aos estudantes com deficiência ou com transtornos globais do desenvolvimento
ou com altas habilidades/superdotação, mas, aos professores, funcionários e à
população que frequentará a Escola Técnica - FBr e se beneficiará de alguma forma
de seus serviços.
O Núcleo de Acessibilidade terá a responsabilidade de fiscalizar,
acompanhar e desenvolver ações que permitam atender aos estudantes com
necessidades especiais ou com mobilidade reduzida. E terá, também, a
responsabilidade de promover, por meio de orientação e aconselhamento
psicopedagógico, o bem-estar dos relacionamentos interpessoais e institucionais,
contribuindo assim para o processo de aprendizagem dos estudantes e a todos os
membros da comunidade acadêmica, para auxiliar as pessoas no aspecto
emocional, em função dos diversos envolvimentos em atividades propostas pela
Instituição.
Particularmente, como forma de apoio ao discente, tem como funções a
triagem, diagnóstico e as orientações cabíveis ao estudante no que se refere à sua
insatisfação com o desempenho escolar; falta de motivação para o estudo; crises em
relacionamentos; dificuldades com cursos e ou professores; dúvidas sobre o curso
ou quanto sua vocação com a carreira que escolheu; privações, estresse, cansaço,
solidão, angústia e demais problemas que possam afetar a sua aprendizagem. Para
tanto, serão oferecidos atendimentos individuais, grupos de discussão/reflexão,
palestras ou quaisquer outros meios tecnicamente apropriados para discussão,
esclarecimentos ou orientações.
Os objetivos específicos do apoio psicopedagógico são:
a) realizar orientação ao estudante, no que se refere às dificuldades
acadêmicas, proporcionando a identificação dos principais fatores envolvidos nas
situações problemas e estratégias de enfrentamento pessoais e institucionais;
b) realizar pesquisas a partir dos dados coletados nos atendimentos,
relacionados à tipologia das dificuldades apresentadas pelos estudantes e
encaminhar relatórios junto à coordenação dos cursos e à direção escolar com a
finalidade de desenvolver estratégias de intervenção institucional;
c) criar espaços de reflexão, através de atendimentos de grupo, sobre as
necessidades da sociedade contemporânea no que se refere à formação
profissional;
d) realizar orientação neuropsicopedagógica através de palestras e reuniões
22
para conhecimento dos mecanismos cerebrais importantes para o aprendizado,
temas como: atenção, memória, concentração, raciocínio e motivação, propiciando
reflexão para um posicionamento pessoal e entendimento de como o aprendizado
acontece, quais caminhos neurais são utilizados, e que existem processos
facilitadores para que o mesmo aconteça. O núcleo de apoio psicopedagógico não
está voltado para o atendimento (tratamento clínico, psicoterapia e aplicação de
técnicas neuropsicológicas). Caso necessário esse acompanhamento, haverá
indicação para serviços especializados;
e) acompanhar projetos culturais que possibilitem a convivência dos
estudantes com a diversidade biopsicossocial;
f) acompanhar estudantes que apresentem dificuldades de aprendizagem,
visando o desenvolvimento de competências e habilidades acadêmicas,
acompanhando o desempenho pedagógico, a evasão escolar, índices de
aproveitamento e de frequência às aulas e demais atividades acadêmicas;
g) auxiliar na avaliação de estudantes ingressantes buscando identificar as
dificuldades de aprendizagem e auxiliar no planejamento de cursos de nivelamento,
bem como orientar os acadêmicos que apresentarem dificuldades específicas e
aprendizagem.

III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular do Curso Técnico em Secretaria Escolar está organizada


conforme às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico,
ao Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, à Resolução nº 02/2020 - CEE/DF e demais
legislações vigentes, com matriz curricular estruturada por competências e agrupadas sob
a forma de módulos, por semestre, com conteúdos trabalhados e avaliados nos módulos
por unidades curriculares na modalidade de educação a distância.
O Curso Técnico em Secretaria Escolar, do Eixo Tecnológico Desenvolvimento
Educacional e Social, está organizado em 2 (dois) módulos teórico-práticos, com carga
horária total de 800 horas, distribuídas na forma a seguir:
- Módulo I - 400 (quatrocentas) horas;
- Módulo II - 400 (quatrocentas) horas;
Cada módulo é composto por 5 (cinco) unidades curriculares organizadas da
seguinte forma:

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- MÓDULO I - as unidades curriculares são: Fundamentos da Gestão, Português
Instrumental, Matemática Básica, Tecnologia da Informação e Técnicas de Secretaria, as
quais visam à qualificação profissional do estudante, totalizando 400h (quatrocentas)
horas, sendo 80 (oitenta) horas destinadas a carga horária presencial e 320 (trezentas e
vinte) horas de aulas à distância. Ao concluir o módulo I, o estudante receberá o
certificado de Assistente de Secretaria Escolar

- MÓDULO II - as unidades curriculares são: Ética e Cidadania Organizacional,


Legislação Educacional, Organização e Funcionamento da Escola, Estatística Aplicada à
Educação e Gestão de Documentos e Arquivos, totalizando 400 (quatrocentas) horas,
sendo 80 (oitenta) horas destinadas a carga horária presencial e 320 (trezentas e vinte)
horas de aulas à distância. A conclusão dos módulos I e II habilitará o estudante em
Técnico em Secretaria Escolar.

O Curso Técnico em Secretaria Escolar tem duração de um semestre e o


calendário escolar, elaborado anualmente, será definido de acordo com a programação
proposta pela Escola Técnica - FBr, respeitando as etapas semestrais do curso. O ano
letivo é composto de no mínimo 200 (duzentos) dias letivos, distribuídos em dois períodos
letivos regulares semestrais, cada um com no mínimo 100 (cem) dias de atividades
escolares, excluídos os períodos reservados às avaliações de recuperações finais.

IV - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

a) Avaliação da Aprendizagem

São objetivos da avaliação do estudante:


I - Compreender o seu processo de aprendizagem;
II - Oferecer informações para mudanças ou referendamento dos
procedimentos de ensino;
III - Verificar o nível de aprendizagem individual e coletiva de cada conteúdo;
IV - Comparar o estudante com ele próprio no início, no decorrer e no final de
cada período, para verificar sua evolução;
V - Fornecer ao estudante informação sobre seu desempenho, para que
possa tomar medida em prol de uma melhor aprendizagem;
VI - Servir como indicador para Avaliação Institucional.
A avaliação do desempenho escolar é feita por unidade curricular, a
24
periodicidade é bimestral, incidindo sobre o aproveitamento e a frequência, por meio
de:
a) trabalhos de aplicação (teóricos ou práticos);
b) instrumentos de verificação de assimilação, de conteúdo, em número
possível de cinco por período letivo;
c) participação em atividades complementares de ensino, incluindo:
pesquisa, seminários, congressos, monitoria, entre outras.
É considerado aprovado o estudante com frequência acima de 75% (setenta e
cinco por cento) e média mínima de 6,0 (seis) considerando (N1) e (N2) notas das
duas primeiras avaliações do desempenho escolar.
Em caso de recuperação (N3), o aluno será avaliado mediante conhecimento
do conteúdo semestral, onde, deverá obter nota média 5,0 (cinco) para aprovação,
caso contrário, será considerado reprovado.
Está sujeito à terceira avaliação, (exame final) (N3), o estudante que não
obtiver média 6,0 (seis) nas duas primeiras avaliações (N1) + (N2)/2, devendo obter,
obrigatoriamente, nota 5,0 (cinco), no exame final. Caso o estudante não obtenha
média 5,0 (cinco), será considerado reprovado na unidade curricular e deverá cursar
o módulo/semestre novamente.
As unidades curriculares, laboratórios e práticas possuem critérios de
avaliação específicos, de acordo com normas estabelecidas pela Coordenação de
Curso. É concedida segunda chamada para qualquer prova, desde que o estudante
a solicite e comprove o motivo da falta na primeira chamada, cabendo a decisão à
Coordenação de Curso, por meio de requerimento, que deve ser apresentado dentro
de 72 (setenta e duas) horas úteis após a realização da primeira chamada.
As notas são expressas em uma escala numérica, de 0,0 (zero) a 10,0 (dez),
admitindo-se números decimais terminados em 5 (cinco).
Ao final do módulo/semestre, cada unidade curricular expressa uma média
final que será registrada no histórico escolar do discente.
A média final, para aprovação por nota, será de no mínimo 6,0 (seis), formada
pela média das Notas (N1) + (N2)/2 e/ou média final igual ou superior a 5,0 (cinco)
na avaliação (N3).
Se o estudante, nas Notas (N1) e (N2), tiver média simples igual ou superior a
6,0 (seis), além de frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), estará
dispensado de realizar a avaliação da Nota (N3) – Recuperação.
25
A formação da Média Final (MF) segue a seguinte metodologia: o estudante
será submetido, durante o módulo/semestre, a avaliações que formarão as Notas
(N1) e (N2), cada uma das notas tem valor de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos. A
média simples das Notas (N1) e (N2) resultam em uma Média Provisória (MP =
(N1+N2) / 2), ou seja, a média ponderada entre a (N1) e (N2). Média Provisória (MP)
igual ou superior a 6,0 (seis) é convolada em Média Final (MF) e se o discente tiver
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), estará aprovado.
As avaliações serão realizadas durante o módulo/semestre letivo, onde 80%
(oitenta por cento) de cada uma das notas serão obtidas por prova escrita. Os outros
20% (vinte por cento) serão obtidos por outros instrumentos avaliativos, como
trabalhos, pesquisas, seminários e relatórios. As atividades aplicadas e a prova
escrita representam a composição das notas (N1) e (N2). A avaliação que forma a
Nota (N3) será obtida mediante prova escrita e individual com valor de 10 (dez)
pontos, cujo conteúdo se refere a todo o módulo/semestre letivo. Insusceptíveis de
aplicação de prova escrita, como estágio, laboratório e trabalho de conclusão de
cursos, serão avaliados consoante regulamento próprio.
O estudante, que deixar de comparecer a qualquer das avaliações poderá
requerer segunda chamada, consoante regulamentado pelo Conselho de Classe. Ao
estudante é facultado recorrer das notas obtidas nas avaliações, mediante
requerimento na secretaria no prazo máximo de 3 (três) dias úteis da
disponibilização da nota, seja em sala de aula, seja no portal eletrônico.
Os estudos de recuperação serão destinados aos estudantes que não
conseguirem o domínio das competências mínimas exigidas para a formação
profissional, durante o módulo/semestre, aferido pela média das notas (N1) e (N2). A
recuperação será contínua realizando-se concomitante com o desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem, de acordo com as características de cada unidade
curricular, conforme plano de ensino.
O estudante terá direito a recuperação, avaliação (N3), em no máximo até 3
(três) unidades curriculares ofertadas no módulo/semestre, e/ou não comprovar
frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) em qualquer unidade
curricular. Acima de 3 (três) unidades curriculares, com média inferior a 6,0 (seis) o
estudante deverá cursar o módulo/semestre novamente.
A avaliação de Recuperação será realizada ao final de cada
módulo/semestre, após o resultado das médias (N1) e (N2). Caso o estudante não
26
atinja a média mínima, este receberá orientações e suporte para estudos, conforme
estratégias elaboradas pelo professor ou tutor, com o objetivo de recuperar
conteúdos essenciais que não foram assimilados e terá a oportunidade de realizar
mais uma avaliação (N3), para mensuração do processo de recuperação.
O conjunto de estratégias a serem adotadas para a recuperação, envolvem os
seguintes recursos didáticos:
• Aulas de revisão;
• Atividades orientadas e pesquisas;
• Série de exercícios extras;
• Incentivo, reconhecimento e motivação à participação, nas aulas de revisão;
• Ensino de técnicas facilitadoras da aprendizagem: anotações, leituras, plano
de estudos, etc.
O docente deverá ter um planejamento das atividades de recuperação, que
leve em consideração:
• O plano de ensino das unidades curriculares e as expectativas de
aprendizagem, sempre em consonância com o Perfil Profissional de Conclusão do
Curso;
• A definição das intervenções pedagógicas necessárias à superação das
dificuldades detectadas;
• O replanejamento das atividades com vistas à organização do tempo e
espaço na sala de aula;
• Os registros como instrumentos que revelem as ações desenvolvidas, o
processo de desenvolvimento dos estudantes, os avanços, as dificuldades e as
propostas de encaminhamento.
A Recuperação será proporcionada através de estratégias de aprendizagem,
definidas pelo docente, sob a orientação da Coordenação de Curso, com aplicação
de avaliação para recuperação, que representa a (N3).
Em caso de necessidade de Recuperação, a média final (MF) é a média
simples da média provisória com a Nota (N3) que, para aprovar por nota, deve ser
igual ou superior a 5,0 (cinco). Se inferior, o estudante estará reprovado.
A avaliação que forma a Nota (N3) será obtida mediante prova escrita e
individual com valor de 10,0 (dez) pontos, cujo conteúdo se reporta a todo o
módulo/semestre letivo, destinada à recuperação do discente.
A Escola Técnica - FBr ofertará a progressão parcial em regime de
27
dependência aos estudantes, regularmente matriculados, que não obtiveram êxito na
unidade curricular como forma alternativa de assegurar-lhes o prosseguimento de
seus estudos, visando minimizar os problemas decorrentes da reprovação, em
especial, o surgimento de impedimento à promoção no curso.
Considera-se como unidade curricular na progressão parcial em regime de
dependência toda e qualquer unidade prevista na matriz curricular em semestre
anterior ao do enquadramento de matrícula do estudante, ou que conste reprovação,
ou que esteja em procedimento de adequação de matriz curricular, e não seja
ofertada no mesmo período letivo compatível com o horário escolar do acadêmico.
Poderá matricular-se nas unidades curriculares para fazer a progressão
parcial em regime de dependência, o estudante que tenha efetuado sua matrícula
para o semestre seguinte.
Os critérios para oferta das unidades curriculares na progressão parcial em
regime de dependência são:
a) Número mínimo de estudantes por unidade curricular: 07 (sete)
estudantes;
b) Número máximo de unidades curriculares matriculados por estudante: 02
unidades curriculares, desde que sejam compatíveis os horários das unidades
curriculares (não haja choque de horários);
c) Os critérios de aprovação serão os mesmos aplicados nas unidades
curriculares regulares;
d) A carga horária total da unidade curricular será a mesma do estudante
matriculado no regime regular, respeitando o percentual máximo de 25% (vinte e
cinco por cento) de faltas;
e) As unidades curriculares de estágio, atividades complementares ou
trabalho de conclusão de curso, em função de suas especificidades não poderão ser
ofertadas como progressão parcial em regime de dependência;
f) O horário de aula do estudante que estiver em progressão parcial em
regime de dependência não poderá, em hipótese alguma, coincidir com o das
unidades curriculares em que o discente estiver matriculado.
O período de oferta das unidades curriculares para realização da progressão
parcial em regime de dependência ocorrerá no período de férias, final de semana ou
em curso ofertado em horário oposto ao qual o estudante cursa, em turma regular.
Os demais procedimentos especiais de avaliação encontram-se detalhados
28
no Regimento Escolar.

b) Avaliação do Estágio e das Práticas Profissionais

Não há avaliação do estágio supervisionado no Curso Técnico em Secretária


Escolar por não se tratar de estágio obrigatório.
A avaliação das Prática Profissionais é feita através do acompanhamento
contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares na
prática laboral real e no exame final.
Compete ao professor da unidade curricular elaborar os exercícios escolares
sob a forma de provas e determinar os demais trabalhos, bem como julgar-lhes os
resultados seguindo os critérios de avaliação definidos.

c) Aproveitamento de Estudos, de Conhecimentos e de Experiências Anteriores

Poderão ser aproveitados na educação profissional de nível técnico:


• unidades curriculares ou módulos cursados, inter-habilitações profissionais,
desde que o prazo entre a conclusão do primeiro e do último módulo não exceda
cinco anos;
• unidades curriculares de caráter profissionalizante cursadas no ensino
médio, desde que diretamente relacionadas ao perfil profissional de conclusão da
respectiva habilitação; e
• Cursos de qualificação profissional ou etapas ou módulos de nível técnico,
concluídos em outros cursos técnicos realizados em instituições devidamente
autorizadas.
Poderão ser aproveitados o conhecimento adquirido no trabalho e cursos
feitos há mais de cinco anos, limite estabelecido pela legislação em vigor ou cursos
livres de educação profissional, cursados em outras instituições, mediante avaliação
da Escola Técnica - FBr.
Será submetido à avaliação, o estudante que apresentar histórico escolar com
média de aprovação inferior à adotada pela Escola Técnica – Fbr.
Será avaliado o histórico escolar, para análise das unidades curriculares
quanto a compatibilidade de ementa e carga-horária, à adotada pela Escola Técnica
- FBr.
29
O aproveitamento de estudos anteriormente adquiridos ocorrerá mediante
requerimento apresentado pelo estudante e encaminhado à coordenação de curso
que analisará junto com uma comissão técnico-docente, emitindo parecer acerca da
solicitação.
• Em se tratando de parecer favorável, este será encaminhado à Secretaria
Escolar para registro na pasta individual do estudante;
• Caso ocorra parecer desfavorável, compete à coordenação de curso orientar
o estudante no que diz respeito ao itinerário do curso a ser percorrido; e
• Não poderão ser aproveitados estudos em que o estudante tenha tido
aproveitamento insuficiente.

d) Institucional do Curso

A avaliação de satisfação em relação ao curso é realizada por meio de


pesquisa de opinião junto aos matriculados, semestralmente (ao final de cada
módulo), para análise de metodologia de ensino, didática do corpo docente e
coordenação de curso, qualidade de ensino e recursos didáticos, atendimento
administrativo, infraestrutura entre outros indicadores, a critério da Mantenedora e da
Direção Pedagógica. Esta avaliação será aplicada por formulário próprio, aprovada
pela Mantenedora e Direção Pedagógica, sem identificação do avaliador, visando
obter informações a respeito da qualidade de ensino e receber sugestões sobre o
que pode ser melhorado.
A avaliação do ensino acontecerá envolvendo:
1. Diretoria, Coordenação, discentes e docentes;
2. Funcionários técnicos e administrativos;
3. Aspectos de infraestrutura, materiais, recursos, equipamentos;
4. Relacionamento, trabalho em equipe;
5. Conhecimento da Proposta Pedagógica, Plano de Curso, Regimento e
outros instrumentos de concepção e registro de ensino.
Todas as atividades, seja administrativa e/ou pedagógicas, serão
computadas e os documentos e formulários próprios, lançados em sistema e
gerados relatórios de avaliação de resultados educacionais.
Os registros de aprendizagem dos estudantes serão sistematicamente
efetuados em formulários próprios, acompanhados e avaliados, permitindo o controle
30
do ensino e da aprendizagem das unidades curriculares, no percurso de formação.
Quanto a avaliação do curso, esta será realizada tanto interna quanto externamente.
Internamente, por meio de avaliação de satisfação dos estudantes, quanto ao grau
de interesse nos conteúdos programáticos, na integração entre corpo discente e
docente, do comprometimento do estudante com as práticas pedagógicas, para
avaliação do processo. Quanto a avaliação externa, esta acontecerá por meio de
análise da inserção de estagiários e egressos no mercado de trabalho, bem como
seus resultados para as organizações que atuam.
A avaliação poderá ser feita online ou presencialmente, em período
previamente definido, por meio de questões objetivas.
Os resultados serão apresentados e compartilhados com equipe, por meio
de relatórios e gráficos, visando o replanejamento de todas as ações e documentos
necessários à evolução do referido curso e qualidade profissional do egresso.

V - CRITÉRIOS DE CERTIFICAÇÃO DE ESTUDOS E DIPLOMAÇÃO

Os documentos escolares que atestam os estudos realizados pelos


estudantes, com os direitos que deles decorrem, são:
- Certificado de Estudos – emitido na conclusão das saídas intermediárias
para fins de qualificação profissional técnica:
• Conclusão com êxito do Módulo I – Certificação de Assistente de
Secretaria Escolar.
• Conclusão com êxito dos Módulos I e II - Diploma de Técnico em Nível
Médio de Técnico em Secretaria Escolar.
- Diploma de conclusão de curso técnico de nível médio para fins de
habilitação profissional:
Sendo ainda, necessário que o estudante tenha comprovado a conclusão
do Ensino Médio ou que esteja cursando a 3ª série do Ensino Médio ou equivalente.
O Histórico Escolar será expedido, em duas vias, a serem assinadas e
datadas pelo Secretário Escolar e pelo Diretor Pedagógico, com os nomes
sotopostos. A primeira via será entregue ao interessado e a outra via, arquivada na
pasta/dossiê do estudante. Na impossibilidade de emissão imediata do Histórico
Escolar, a Escola Técnica - FBr fornecerá Declaração Provisória de Transferência –

31
DEPROV, com validade de 30 (trinta) dias, contendo os dados necessários para
orientar a IE/UE de destino na matrícula do estudante.
A escola Técnica – FBr cadastrará no Sistema Nacional de Informações da
Educação Profissional e Tecnológica – SISTEC, os Cursos Técnicos a fim de
garantir a validade nacional e o exercício profissional.

VI - PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

A profissão de Técnico em Secretaria Escolar faz parte do eixo tecnológico


Desenvolvimento Educacional e Social, a qual faz parte da área de Educação, cujo exercício
profissional é regulamentado pela Lei nº 7.377, de 30 de setembro de 1985.
Esse profissional planeja, apoia e executa atividades de natureza administrativa e
pedagógica relacionadas aos processos de gestão, organização e registro da vida escolar dos
alunos, de acordo com a legislação educacional vigente e as diretrizes da escola.
A Escola Técnica – FBr pretende formar profissionais capazes de atuar na gestão
administrativa-pedagógica das escolas, de forma a atender as exigências legais e assim
garantir o pleno funcionamento das escolas, atuando nas secretarias escolares, órgãos de
sistemas e redes de ensino e centros de capacitação de pessoal de instituições públicas e
privadas, bem como organizações não governamentais que atendam a diferentes níveis e
modalidades de educação, relacionando-se com alunos, professores, pais, comunidade e
demais profissionais envolvidos no processo educacional.
Esse profissional será capaz de ter domínio técnico-científico, visão crítica, atitude
empreendedora, sustentável e colaborativa, com foco em resultados.
- Assessorar os gestores escolares e suas equipes, aplicando as técnicas secretariais
em atividades de operacionalização administrativas/financeiras e pedagógicas.
O perfil profissional do egresso do curso técnico permite ao profissional a escolha,
para atuação no segmento que mais se adeque ao seu perfil e características de
personalidade. Durante o percurso de formação será possível a busca por oportunidades para
fortalecer o aprendizado e a prática, por meio de atuação supervisionada e acompanhada. Na
sequência segue a identificação da saída intermediária prevista, que foi estabelecida a partir
das especificações na CBO – Classificação Brasileira de Ocupações.
Visando a motivação do estudante, para a realização completa da formação, na

32
terminalidade de cada módulo o estudante será certificado, caso cumpra com êxito todas as
atividades pedagógicas. Essa terminalidade propicia o início do exercício profissional de baixa
complexidade e exigência nas empresas.
No Módulo I, após a finalização do estudo das unidades curriculares, o estudante
poderá iniciar suas atividades profissionais como Assistente de Secretaria Escolar, que é o
profissional que desenvolve atividades administrativas e serviços de apoio à secretaria nas
instituições de ensino, operacionaliza os processos de matrícula, transferência, organização
de turmas e registros do histórico escolar dos estudantes, mantendo atualizado os
documentos da escola e os arquivos, de acordo com a legislação vigente.
Ao término dos Módulos I e II, após a finalização do estudo das unidades curriculares,
o estudante poderá iniciar suas atividades profissionais como Técnico em Secretaria Escolar.
O perfil profissional do egresso compreende:
- Coletar e acompanhar dados estatísticos da instituição educacional.
- Organizar os processos legais da escola perante os órgãos reguladores.
- Elaborar e controlar documentos da instituição educacional.
- Assessorar e executar ações referentes à gestão escolar.
- Intermediar os relacionamentos internos e externos, visando a metas e objetivos das
partes interessadas (Diretoria Escolar, Docentes, Discentes, Órgãos Educacionais, Pais de
Alunos, Fornecedores, Prestadores de Serviços).
- Acompanhar, organizar e controlar registros administrativos da ação docente.
- Gerir os recursos materiais e humanos da Secretaria Escolar.
- Administrar, triar, manusear, armazenar e preservar informações gerais,
administrativas, financeiras e de legislação da instituição/escola, do corpo docente e discente,
tanto físicas quanto digitais, bem como organizar os fluxos informacionais.
- Acompanhar os processos de comunicação organizacional.
- Gerar e elaborar documentos administrativos e pedagógicos da vida acadêmica dos
alunos, como matrícula e processos de transferências, registro e controle de frequência,
mapeamento do histórico escolar, tanto por meio físico quanto digital, atendendo às
orientações da direção, seguindo a legislação em vigor e as exigências dos órgãos de
regulação.
- Realizar, de forma eficaz, a comunicação interna e externa.
- Organizar eventos internos (reuniões, eventos educacionais, confraternizações).
- Organizar e preparar viagens e/ou locomoção (na própria cidade/comunidade)
referentes às atividades e demandas da instituição de ensino.
33
- Atender aos alunos, aos professores/educadores, à equipe administrativa, aos
dirigentes e líderes educacionais, aos pais, à comunidade e aos demais profissionais
envolvidos no processo educacional, além de manter uma boa relação com eles.

VII - PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OU


PRÁTICA PROFISSIONAL

O estágio supervisionado no Curso Técnico de Secretaria Escolar não é


obrigatório. A prática profissional consiste em integrar a teoria à prática, permitindo
uma participação ativa nos processos comunitários, tomando como referência a
realidade da sociedade em constante mudança e significativos avanços
tecnológicos.
A prática profissional é realizada através de atividades acadêmicas
supervisionadas em laboratório de informática com programas específicos e, em
sala de aula, com simulação prática nas unidades curriculares:
• Fundamentos da Gestão
• Português Instrumental
• Matemática Básica
• Tecnologia da Informação
• Técnicas de Secretaria Escolar
• Ética e Cidadania Organizacional
• Legislação Educacional
• Organização e Funcionamento da Escola
• Estatística Aplicada à Educação
• Gestão de Documentos e Arquivos
As aulas das práticas profissionais terão duração de 50 (cinquenta) minutos
e serão desenvolvidas em aulas expositivas e atividades práticas em computadores.
Todas as atividades acadêmicas realizadas pelos alunos, deverão constar dos
Planos de Ensino, bem como serem descritas pelos professores no sistema de
registro acadêmico da escola.
A avaliação da prática profissional é feita através do acompanhamento
contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares e no
exame final. Compete ao professor da unidade curricular elaborar os exercícios
escolares sob a forma de provas e determinar os demais trabalhos, bem como

34
julgar-lhes os resultados seguindo os critérios de avaliação definidos.

35
VIII - REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 9.261, de 10 de janeiro de 1996. Altera a redação dos incisos I e II do


art. 2º, o caput do art. 3º, o inciso VI do art. 4º e o parágrafo único do art. 6º da Lei nº
7.377, de 30 de setembro de 1985. Diário Oficial da União. Brasília, 11 de janeiro de
1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9261.htm. Acesso em
08 de abr. 2023.

BRASIL. Lei nº 7.377, de 30 de setembro de 1985. Dispõe sobre o exercício da


profissão de Secretário, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 1º
de outubro de 1985. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7377.htm. Acesso em 08 de abr. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de educação. Resolução nº 6,


de 20 de setembro de 2012, define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, em especial os normativos relativos
às saídas intermediárias e a qualificações. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=1http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=11663-rceb006-12-
pdf&category_slug=setembro-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em 08 de abr. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. 4ª ed. De


22/09/2021. Disponível em: http://cnct.mec.gov.br/. Acesso em 08 de abr. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº1,


de 5 de janeiro de 2021. Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=167931-rcp001-
21&category_slug=janeiro-2021-pdf&Itemid=30192. Acesso em 08 abr. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 8.268, de 18 de junho de 2014, altera a


redação do Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º do art.
36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em:

36
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/decreto/d8268.htm.
Acesso em 05 de mar. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 9.057 de 25 de maio de 2017.


Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional (educação a distância). Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9057.htm.
acesso em 05 de mar. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 5.154, de 23 de Julho de 2004.


Regulamenta os dispositivos da LDB no tocante à educação profissional e
tecnológica. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/decreto/d5154.htm. Acesso em 05 de mar. 2023.

BRASIL, Ministério da Educação. Decreto nº 2.208 de 17 de abril de 1997.


Regulamenta o §2º do art. 36 e os artigos 39 a 42 da Lei 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/dec2208.pdf.. Acesso em 05 de mar.
2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional


n° 9394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em 23 de fev. 2023.

BRASIL. Observatório do Plano Nacional da Educação: Educação Profissional.


Disponível em http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/11-educacao
profissional/indicadores#matrículas-de-educação-profissional-técnica. Acesso em 23
de fev.2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 2, de 15 de dezembro de 2020,


aprova a 4ª edição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Acesso em 23 de fev.
2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e


Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/educacao-profissional-e-tecnologica-ept. Acesso em 23 de
fev. 2023.
37
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Conselho de Educação
do Distrito Federal. Resolução nº 1, de 28 de março de 2017. Educação Especial no
Sistema de Ensino do Distrito Federal. Disponível em:
https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/cedf-1-2017-
cedf_60884818475cf.pdf. Acesso em 24 de fev. 2023.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Conselho de Educação


do Distrito Federal. Resolução nº1, de 9 de fevereiro de 2021. Altera a Resolução nº
2/2020-CEDF. Disponível em:
https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/pdf/cedf-1-2021-
cedf_608840bc6f063.pdf

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Conselho de Educação


do Distrito Federal. Resolução nº 2, 06 de 22 de junho de 2021. Altera os artigos 29,
64, 93, 94, 96, 97, 124, 139, 150, 152, 176, 180, 184, 200, 217, 222, 227, 229, 247 e
276, e exclui artigo 151 da Resolução n° 2/2020-CEDF. Disponível em:
https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2022/01/RESOLUCAO-no-2-
2020.pdf

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Conselho de Educação


do Distrito Federal. Resolução nº 3, de 17 de agosto de 2021. Altera os artigos 78,
152, 233 e 236 da Resolução nº 2/2020-CEDF que estabelece normas e diretrizes
para a educação básica no sistema de ensino do Distrito Federal. Disponível em:
https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2022/06/resolucao_n3-
2021_cedf.pdf. Acesso em 23 de fev. 2023.

BOAS, Benigna Villas; SOARES, Enílvia Rocha Morato. A Avaliação da


Aprendizagem, para as aprendizagens e como aprendizagem. (org.). - Campinas,
SP: Papirus, 2022. (biblioteca virtual).

SANTANA, Edildéa Guimarães de … [et al.]. Educação profissional na prática


compartilhando experiências. - 1. ed. - Jundiaí, SP: Paco, 2022. (biblioteca virtual).

38
VIII - APÊNDICE

Matriz Curricular da Educação Profissional e Tecnológica - Técnico em


Secretaria Escolar
Instituição Educacional: UP10 Educacional – Escola Técnica - FBr
Curso: Técnico em Secretaria Escolar
Eixo Tecnológico: Desenvolvimento Educacional e Social
Oferta: Modalidade de Educação a Distância

CARGA HORÁRIA
MÓDULO UNIDADE CURRICULAR
PRÁTICA
TEÓRICA LABORATORIA
TOTAL
L

Pres. EaD Real Sim.


Fundamentos da Gestão 20 60 80
Português Instrumental 80 80
MÓDULO I Matemática Básica 20 60 80
Tecnologia da Informação
60 20 80
Técnicas de Secretaria Escolar 20 60 80
Carga Total 60 320 20 400
do Módulo
I
Qualificação Profissional em Assistente de Secretaria Escolar
Ética, Cidadania Organizacional 80 80
Legislação Educacional 20 60 80
Organização e Funcionamento da 20 60 80
escola
MÓDULO II Estatística Aplicada À 20 60 80
Educação

Gestão de Documentos e 20 80
60
Arquivos
Carga Total
60 320 20 400
do Módulo
II
Total da Carga Horária 120 640 40 800
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 800
Pré-requisitos para ingresso: o estudante deverá ter concluído o Ensino Médio ou estar cursando a terceira série do
Ensino Médio ou equivalente.
.
Observações:
1. Horário de funcionamento da instituição: 7h às 23h.
2. Ao concluir o Módulo I confere - Certificação intermediária em Assistente de Secretaria Escolar.
3. 3.Ao concluir o Módulo I e II confere o Diplomam de Técnico em Secretaria Escolar.

39
a) Ementas das Unidades Curriculares

MÓDULO I – Qualificação Profissional em Assistente em Secretaria

Unidade Curricular: Fundamentos da Gestão

Atribuições e responsabilidades:
- Prestar atendimento aos diferentes públicos de interesse da organização
- Realizar arquivamento, elaboração, emissão e conferência de documentos.
- Zelar pela organização do ambiente, conservação dos equipamentos e boa utilização dos
recursos.

Carga horária
Presencial: 20h
A distância: 60h

Competências: Habilidades:
1. Analisar técnicas de
atendimento ao cliente interno e 1.1 Identificar postura profissional adequada ao
externo. desenvolvimento das atividades e nos relacionamentos
interpessoais.
1.2 Prestar atendimento ao cliente interno e externo em
concordância com os programas de qualidade.

2.1 Identificar no ambiente de trabalho um leiaute


organizado, ergonômico e acessível.

2. Analisar rotinas e 2.2 Identificar ferramentas diversas que possam auxiliar


procedimentos administrativos. na gestão do tempo para o desenvolvimento das tarefas
administrativas.

2.3. Organizar, registrar e encaminhar


correspondências.

2.4 Controlar o fluxo de informações por meio de


comunicados de acordo com a demanda da
organização.

2.5 Organizar agendas manual e eletrônica.


2.6 Conservar os equipamentos e utilizar recursos de
maneira sustentável.

40
Bases Tecnológicas:
 Administração, Organização e Administradores.
 Movimento da Administração Científica: Taylor e a Racionalização do trabalho - Ford
e a Gestão da Produção - Abordagem Humanista - Mayo e os estudos de
Hawthorne.
 Fayol e a Abordagem Clássica, Fordismo- Evolução do pensamento administrativo –
Taylor e a Racionalização do trabalho, Fayol e a Administração Clássica, Fordismo –
Produção em Massa e Toyotismo – Produção Enxuta, Administração Participativa, O
Movimento de Relações Humanas – Elton Mayo, Maslow. McGregor, Teoria X e Y,
Teoria Z, Motivação Humana, Liderança.
 Gestão da qualidade:
Cliente;
Qualidade;
Atendimento ao cliente;
 Gestão de documentos:
- Arquivo, arquivologia e arquivística.
- Gestão de documentos;
- Métodos de arquivamento;
 Atendimento (presencial e a distância) ao cliente interno e externo
• Programas de qualidade / atendimento ao cliente.
 Gestão de documentos:
• Técnicas para confecção de formulários e impressos;
• Técnicas de triagem, organização e registro - fluxo documental;
• Técnicas de arquivamento;
• Técnicas em agendas: manual e eletrônica. o Planejamento e organização do
ambiente de trabalho
• Leiaute;
• Fundamentos e práticas ergonômicas na organização do ambiente de trabalho;
• 5S
✓ Organização (SEIRI);
✓ Ordem (SEITON);
✓ Limpeza (SEISO);
✓ Padronização (SEIKETSU);

41
✓ Disciplina (SHITSUKE).
 Administração do tempo:
• Conceitos;
• Aplicação

Bibliografia:
Bibliografia Básica
FONSECA, Valéria da Silva da. I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Curitiba:
Contentus, 2020. (biblioteca virtual).
CHIAVENATO, I. Administração – Teoria, Processo e Prática. 5ª ed. Barueri: Manole, 2014
(biblioteca virtual). (NÃO TEM)
MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e da
gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010 (biblioteca virtual).
PEGORINI, Diana Gurgel. Redação e Gestão de documentos. Curitiba, PR: InterSaberes,
2022. (Biblioteca virtual)
PEARSON, Education do Brasil. Gestão da qualidade. SP: Pearson Education do Brasil,
2011.(Biblioteca virtual)
SHIGUNOV NETO, Alexandre. Introdução à Gestão da Qualidade e Produtividade:
conceito, história e ferramentas.Curitiba: InterSaberes, 2016.(Biblioteca virtual)
Bibliografia Complementar
CERTO, S. C. Administração moderna. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003 (biblioteca
virtual) OK
CHIAVENATO, I. Administração para não administradores: a gestão de negócios ao alcance
de todos. São Paulo: Manole, 2011 (biblioteca virtual). (NÃO TEM)
PILGER, R. R. Administração e meio ambiente. Curitiba: Intersaberes, 2013 (biblioteca
virtual). OK
SERTEK, P., GUINDANI, R. A., MARTINS, T. S. Administração e planejamento estratégico.
Curitiba: Intersaberes, 2009 (biblioteca virtual). OK
VANIN, J. A., Administração estratégica. Curitiba: Intersaberes, 2013 (biblioteca virtual). OK

42
Unidade Curricular: Português Instrumental

Atribuições e responsabilidades:
- Comunicar-se em língua portuguesa, utilizando vocabulário e terminologia técnico-
cientifica da área profissional.
- Incentivar o diálogo e a interlocução.
- Estimular o interesse na resolução de situações-problema.
- Responsabilizar-se pela produção, utilização e divulgação de informações.

Carga horária:
A Distância: 80h

Competências: Habilidades:
1. Analisar textos técnicos, 1.1 Identificar indicadores linguísticos e
administrativos e pedagógicos da área indicadores extralinguísticos de produção de
educacional, por meio de indicadores textos técnicos.
linguísticos e de indicadores 1.2 Aplicar procedimentos de leitura instrumental
extralinguísticos. (identificação do gênero textual, do público-alvo,
do tema, das palavras-chave, dos elementos
coesivos, dos termos técnicos e científicos, da
ideia central e dos principais argumentos).
1.3 Aplicar procedimentos de leitura especializada
(aprofundamento do estudo do significado dos
termos técnicos, da estrutura argumentativa, da
coesão e da coerência, da confiabilidade das
fontes).
2.1 Utilizar instrumentos da leitura e da redação
técnica e comercial direcionadas à área de
2. Desenvolver textos técnicos,
atuação.
pedagógicos e administrativos
2.2 Identificar e aplicar elementos de coerência e
aplicados à área profissional, de acordo
de coesão em artigos e em documentação
com normas e convenções específicas.
técnico-administrativos relacionados à área
educacional.
2.3 Aplicar modelos de correspondência técnica
43
aplicados à área de atuação.
3.1 Selecionar e utilizar fontes de pesquisa
3. Pesquisar e analisar informações da
convencionais e eletrônicas.
área Educacional, em diversas fontes,
3.2 Aplicar conhecimentos e regras linguísticas na
convencionais e eletrônicas.
execução de pesquisas específicas da área
educacional.
4. Interpretar a terminologia técnico 4.1 Pesquisar a terminologia técnico-científica da
científica da área profissional. área.
4.2 Aplicar a terminologia técnico-científica da
área.
5.1 Selecionar termos técnicos e palavras da
5. Comunicar-se, oralmente e por
língua comum, adequados a cada contexto.
escrito, utilizando a terminologia
5.2 Identificar o significado de termos técnico-
técnico-científica da profissão.
científicos extraídos de texto, artigos, manuais e
outros gêneros relativos à área profissional.

Bases Tecnológicas:
- Estudo de textos técnicos/comerciais aplicados à área de educação, a partir do estudo de:
• Indicadores linguísticos:
✓ vocabulário;
✓ morfologia;
✓ sintaxe;
✓ semântica;
✓ grafia;
✓ pontuação;
✓ acentuação.
• Indicadores extralinguísticos:
✓ efeito de sentido e contextos socioculturais;
✓ modelos pré-estabelecidos de produção de texto;
✓ contexto profissional de produção de textos (autoria, condições de produção, veículo de
divulgação, objetivos do texto, público-alvo).
- Conceitos de coerência e de coesão aplicados à análise e à produção de textos técnicos

44
específicos da área profissional;
- Modelos de Estudo de textos técnicos/comerciais aplicados à área de educação, a partir
do estudo de:
• Indicadores linguísticos:
✓ vocabulário;
✓ morfologia;
✓ sintaxe;
✓ semântica;
✓ grafia;
✓ pontuação;
✓ acentuação.
• Indicadores extralinguísticos:
✓ efeito de sentido e contextos socioculturais;
✓ modelos pré-estabelecidos de produção de texto;
✓ contexto profissional de produção de textos (autoria, condições de produção, veículo de
divulgação, objetivos do texto, público-alvo) aplicados à área Educacional:
• Ofícios;
• Memorandos;
• Comunicados;
• Cartas;
• Avisos;
• Declarações;
• Recibos;
• Carta-currículo;
• Currículo;
• Relatório técnico;
• Contrato;
• Memorial descritivo;
• Memorial de critérios;
• Técnicas de redação.
- Parâmetros de níveis de formalidade e de adequação de textos a diversas circunstâncias
de comunicação (variantes da linguagem formal e de linguagem informal);

45
- Princípios de terminologia aplicados à área Educacional:
• Glossário dos termos utilizados na área Educacional;
- Apresentação de trabalhos técnico-científicos:
• Orientações e normas linguísticas para a elaboração do trabalho técnico-científico
(estrutura de trabalho monográfico, resenha, artigo, elaboração de referências
bibliográficas).
- Apresentação oral:
• Planejamento da apresentação;
• Produção da apresentação audiovisual;
• Execução da apresentação.
- Técnicas de leitura instrumental:
• Identificação do gênero textual;
• Identificação do público-alvo;
• Identificação do tema;
• Identificação das palavras-chave do texto;
• Identificação dos termos técnicos e científicos;
• Identificação dos elementos coesivos do texto;
• Identificação da ideia central do texto;
• Identificação dos principais argumentos e sua estrutura.
- Técnicas de leitura especializada:
• Estudo dos significados dos termos técnicos;
• Identificação e análise da estrutura argumentativa;
• Estudo do significado geral do texto (coerência), a partir dos elementos coesivos e de
argumentação;
• Estudo da confiabilidade das fontes.

Bibliografia:
Bibliografia Básica
HENRIQUES, A.; ANDRADE, M. M. Língua portuguesa: noções básicas para cursos
superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2018 (biblioteca virtual). (NÃO TEM)
MEDEIROS, J. B.; ANDRADE, M. M. Comunicação em língua portuguesa. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
KOCH, I. V. Argumentação e linguagem. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2006. (NÃO TEM)
CELSO, Ferrarezi Junior. Morfologia para a educação básica: apoio ao professor,

46
complemento ao livro didático. São Paulo: Contexto, 2022. (biblioteca virtual)
CINDY, Mery; PRESTES, Gavioli. Introdução à síntese e a semântica da língua portuguesa.
Curitiba: InterSaberes, 2013. (biblioteca virtual)
SARTEL, Marcelo. "Redação Técnica"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/redacao-tecnica.htm. Acesso em 10 de abril de
2023.
BRASIL, Presidência da Republica. Manual de redação da Presidência da República. – 3.
ed., rev., atual. e ampl. – Brasília: Presidência da República, 2018.

Bibliografia Complementar
PALADINO, Valquíria da Cunha… [et tal]. Coesão e coerência textuais: teoria e prática. - 2.
ed. - Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2011 (biblioteca virtual).
MARTINS, D. S.; ZIBERKNO
P. L. S. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed. São
Paulo: Atlas, 2019 (biblioteca virtual). (NÃO TEM)
SOARES, B. M.; CAMPOS, N. E. Técnica de Redação. Rio de janeiro: Imperial Novo
Milênio, 2011. (NÃO TEM)
TAVARES, M. Comunicação empresarial e planos de comunicação: interagindo teoria e
prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.(NÃO TEM)
TOMASI, C.; MEDEIROS, J. B. Comunicação Empresarial. São Paulo: Atlas, 2007. (NÃO
TEM)

47
Unidade Curricular: Matemática Básica

Atribuições e responsabilidades:
- Utilizar a matemática para efetuar dados financeiros
- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos.
- Investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes.

Carga horária
Presencial: 20h
A distância: 60h

Competências: Habilidades:
1. Construir significados para os números 1.1 Reconhecer, no contexto social,
naturais, inteiros, racionais e reais. diferentes
significados e representações dos
2. Criar noções de grandezas e medidas, e de números e
suas variações, para a compreensão da realidade e a operações - naturais, inteiros,
solução de problemas do cotidiano. racionais ou reais.
1.2 Identificar padrões numéricos
3. Interpretar, escrever em linguagem simbólica e ou princípios de
solucionar problemas, mediante o uso de contagem.
instrumentos operacionais matemáticos e gráficos. 2.1 Resolver situações-problemas
que envolva medidas de
grandezas, direta ou inversamente
proporcionais.
2.2 Identificar a relação de
dependência entre grandezas.
2.3 Razão e proporção: grandezas
direta e
inversamente proporcionais, regra
de três simples e
composta.
2.4 Aplicar em situações do
cotidiano porcentagem, aumento e
desconto.

48
3.1 Formular e resolver equações e
sistemas de equações.
3.2 Construir e interpretar gráficos
de funções. Implementar métodos
quantitativos.
3.3 Resolver situações-problemas
envolvendo mais de uma operação.
3.4 Solucionar operações com
expressões numéricas e algébricas.

Bases Tecnológicas:
- Noções básicas: operações, potenciação, radiciação, critérios de divisibilidade, máximo
divisor comum e mínimo, múltiplo comum;
- Operações com os conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais;
- Razão e proporção: grandezas direta e inversamente proporcionais, regra de três simples
e composta.
- Porcentagem, aumento e desconto.
- Conversão de unidades monetárias.
- Raciocínio lógico: resolução de situações-problemas envolvendo mais de uma operação.
- Operações com expressões numéricas.
- Operações algébricas.

Bibliografia:
Bibliografia Básica
CASTANHEIRA, Nelson Pereira; LEITE, Álvaro Emilio. Teoria dos números e teoria dos
conjuntos. 1ª edição. Petrópolis: Editora Intersaberes, 2014. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/30469
AMARAL, João Tomás do; MIRANDA, Mônica. Manual compacto de matemática. 1ª edição.
São Paulo: Editora Rideel, 2010. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/182305

PETROLI, Thamara. Pré-cálculo. 1ª edição. São Paulo: Editora Contentus, 2020. (biblioteca
virtual) https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/184030

BRAVO, Dayane Perez. Matemática aplicada. 1ª edição. São Paulo: Contentus, 2020.

49
(biblioteca virtual) https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/186526

Bibliografia Complementar

BONAFINI, Fernanda César. Matemática. 1ª edição. São Paulo: Editora Pearson, 2011.
(biblioteca virtual) https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/3022

BONAFINI, Fernanda César. Matemática e Estatística. 1ª edição. São Paulo: Editora


Pearson, 2014. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/26526

FERNANDES, Daniela Barude. Pré-cálculo. 2ª edição. São Paulo: Editora Pearson, 2013.
(biblioteca virtual) https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/3536

BENATTI, Kléber Aderaldo; BENATTI, Natalha C. da C. M. Teoria dos números. 1ª edição.


Petrópolis: Editora Intersaberes, 2019. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/177753

MACEDO, Luiz Roberto Dias de; CASTANHEIRA, Nelson Pereira; ROCHA, Alex. Tópicos
de matemática aplicada. 1ª edição. Petrópolis: Editora Intersaberes, 2013. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/9943

JACQUES, Ian. Matemática para economia e administração. 6ª edição. São Paulo: Editora
Pearson, 2010. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/1958

OLIVEIRA, Carlos Alberto Maziozeki de. Matemática. 1ª edição. Petrópolis: Editora


Intersaberes, 2016. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/42577

Unidade Curricular: Tecnologia da Informação

Atribuições e responsabilidades:
50
- Elaborar registros e planilhas de acompanhamento e controle de atividades.
- Viabilizar processos e operações com o uso de aplicativos informatizados.
- Executar tarefas pertinentes à área de secretaria escolar, utilizando equipamentos e
programas de informática.

Carga horária:
Presencial: 20
A distância: 60

Competências: Habilidades:
1. Analisar sistemas operacionais e 1.1 Identificar sistemas operacionais,
programas de aplicação necessários à softwares básicos, utilitários e aplicativos;
realização de atividades na área profissional. 1.2 Operar sistemas operacionais básicos.
1.3 Utilizar aplicativos de informática gerais
e específicos para desenvolvimento das
atividades na área.
1.4 Pesquisar novas ferramentas e
aplicativos de informática para a área;
2. Selecionar plataformas para publicação de
1.5 Conhecer um gerenciador de arquivos;
conteúdo na internet e gerenciamento de
2.2 Identificar e utilizar ferramentas de
dados e informações.
armazenamento de dados na nuvem.
3.1 Verificar recursos tecnológicos
disponíveis para aplicação no setor
3. Comparar a evolução tecnológica com as educacional.
mudanças dos processos e operações da 3.2 Identificar ferramentas para o
gestão educacional. gerenciamento de processos de secretaria
escolar.
4.1 Identificar os principais tipos de
4. Analisar características e impactos de
sistemas informatizados aplicados aos
novas tecnologias nos processos de
processos de gestão educacional.
secretaria escolar.
4.2 Identificar os tipos e usos de sistemas
integrados para área de secretaria escolar.
4.3 Verificar a aplicabilidade de sistemas
conforme processos e estrutura da
51
organização.
4.4 Selecionar novas tecnologias na área
de gestão educacional.
4.5 Utilizar aplicativos informatizados para
simulação de controles e processos de
secretaria escolar.

Bases Tecnológicas:
- Fundamentos de sistemas operacionais
• Tipos;
• Características;
• Funções básicas.
- Fundamentos de aplicativos de secretaria escolar
• Ferramentas de processamento e edição de textos: formatação básica; organogramas;
desenhos; figuras; mala direta; etiquetas.
• Ferramentas para elaboração e gerenciamento de planilhas eletrônicas: formatação;
fórmulas; funções; gráficos.
• Ferramentas de apresentações: elaboração de slides e técnicas de apresentação.
- Conceitos básicos de gerenciamento eletrônico das informações, atividades e arquivos
• Armazenamento em nuvem: sincronização, backup e restauração de arquivos; segurança
de dados.
• Aplicativos de produtividade em nuvem: webmail; agenda; localização; pesquisa; notícias;
fotos/vídeos; outros.
- Noções básicas de redes de comunicação de dados
• Conceitos básicos de redes;
• Softwares, equipamentos e acessórios.
- Técnicas de pesquisa avançada na web
• Pesquisa através de parâmetros;
• Validação de informações através de ferramentas disponíveis na internet.
- Conhecimentos básicos para publicação de informações na internet
• Elementos para construção de um site ou blog;
- Técnicas para publicação de informações em redes sociais: privacidade e segurança;
produtividade em redes sociais; ferramentas de análise de resultados.
- Diferentes tipos de organização

52
• Evolução da tecnologia da informação aplicada à gestão de secretaria escolar;
• Tecnologia da informação e a Indústria 4.0:
✓ Robótica avançada e aplicada nos processos produtivos;
✓ Transformação digital e indústria 4.0;
✓ Internet das coisas (IoT);
✓ Inteligência artificial e sua importância na automação industrial;
✓ Comunicação e relacionamento com o cliente através das redes sociais;
• Universo da automação dos processos e operações de gestão imobiliária: fluxo de
materiais; produção; movimentação; estocagem; manuseio e embalagem; transporte.
• Ferramentas de gerenciamento empresarial e indicadores de desempenho de:
planejamento; execução; comunicação; controle; concepção de projetos
- Funções e serviços de Sistema Operacional de Gestão de Secretaria Escolar
- Aplicação do sistema operacional para elaboração de documentos, planilhas e gráficos
• Gráficos, fórmulas e funções matemáticas, financeiras e estatísticas;
• Tabelas e gráficos dinâmicos

Bibliografia:
Bibliografia Básica
BELMIRO, J. N. Informática aplicada. São Paulo: Ed. Pearson, 2015 (biblioteca virtual)
MUNHOZ, A. S. Fundamentos de tecnologia da informação e análise de sistemas para não
analistas. Curitiba: Intersaberes, 2017 (biblioteca virtual)
OLIVEIRA, F. B. Tecnologia da informação e da comunicação: a busca de uma visão ampla
e estruturada. São Paulo: Ed. Pearson, 2007 (biblioteca virtual)

Bibliografia Complementar
CAIÇARA JÚNIOR, C., WILDAUER, E. W. Informática instrumental. Curitiba: Intersaberes,
2013 (biblioteca virtual) (NÃO TEM)
CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A. SANTOS, J. C. B. Introdução à informática. São Paulo:
Perason Prentice Hall, 2004 (biblioteca virtual).
DEITEL, H. M., DEITEL, P. J., CHOFFNES, D. R. Sistemas operacionais. São Paulo:
Prentice Hall, 2005 (biblioteca virtual).
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. São Paulo: Prentice Hall, 2003
(biblioteca virtual).

53
Unidade Curricular: Técnicas de Secretaria Escolar

Atribuições e responsabilidades:
- Conhecer a rotina das atividades da secretaria escolar;
- Elaborar planilhas e acompanhar os registros acadêmicos realizados pelos docentes sobre
a vida escolar dos alunos.
- Disponibilizar informações escolares, de acordo com as funções de cada setor.
- Mediar conflitos nos atendimentos internos e externos da instituição.
- Atender às solicitações da comunidade escolar, de acordo com a demanda requerida.
- Executar tarefas pertinentes à área de secretaria escolar, utilizando equipamentos e
programas de informática.
- Elaborar expedientes de comunicação para a comunidade e colaboradores.

Carga horária
Presencial: 20h
A distância: 60h

Competências: Habilidades:
1. Conhecer as teorias e conceitos da 1.1 Desenvolver-se profissionalmente
profissão de Secretariado e seus fundamentos reconhecendo a legislação que
na sociedade; regulamenta o exercício da profissão, bem
como as normas de conduta profissional;
2. Assessorar setores e colaboradores; 1.2 Conhecer o perfil e o campo de
atuação profissional, aplicando as
3. Organizar e conhecer os instrumentos que competências e as habilidades técnicas de
irão auxiliar a execução das tarefas do um profissional de Secretariado;
profissional e da direção; 1.3 Conhecer a importância da profissão
dentro das instituições e como o
4. Desenvolver ferramentas para atendimento; profissional atenderá as atualidades no
mercado de trabalho;
5. Atuar conforme o Código de Ética da 2.1 Preparar agenda e atas de reunião, de
profissão e instituição. forma a contribuir para a gestão dos
processos de trabalho na organização.
2.2 Estabelecer os canais de comunicação

54
entre os colaboradores;
3.1 Planejar a rotina diária dos
diretores/gestores da escola, com
aplicação das técnicas da função do
Secretário Escolar;
3.2 Conhecer e aplicar as técnicas
secretariais com eficiência;
4.1 Trabalhar as técnicas de organização e
planejamento, utilizando as ferramentas
adequadas.
4.2 Trabalhar em equipe manifestando um
espírito de cooperação;
4.3 Conhecer o perfil do cliente interno e
externo
5.1 Desenvolver rotinas de trabalho de
forma organizada, ética e responsável;

Bases Tecnológicas:

- O perfil do profissional da Área de Secretaria


- A Comunicação Interpessoal;
- Mercado de Trabalho;
- O profissional de Secretariado e a regulamentação da profissão;
- Postura Profissional e Ética do Profissional de Secretariado;
- Aplicativos de Informática e Material de Escritório
- Técnicas Secretariais e suas Aplicações
- O Perfil Profissional de Secretariado;
- Relacionamento com o cliente;
- Organização de agendas e reuniões;
- Atribuições Diárias do Secretário.
- Classificação da correspondência e arquivo.

Bibliografia:
Bibliografia Básica
BOND, THEREZA; OLIVEIRA, Marlene de. Conhecendo as técnicas secretariais (Livro

55
Eletrônico). Curitiba: InterSaberes, 2012. (Coleção Manual do Profissional de Secretariado;
v.2). (biblioteca virtual)
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Conselho de Educação do
Distrito Federal. Resolução nº 2, 06 de 22 de junho de 2021. Disponível em
https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2022/06/Resolucao-2-2020-Alterada-
pela-1-2021-02-2021-3-2021-e-2-2022_19dez22.pdf. Acesso em 07 de abr. 2023.

BRASIL. Lei nº 7.377/1985. Dispõe sobre o exercício da profissão de Secretário e dá outras


providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7377.htm. Acesso em:
14 mar. 2023.

IEGER, Eliana Maria. Técnicas Secretariais I. Cuiabá: EdUFMT. Curitiba: UFPR, 2008.
105p.: il. Color. Disponível em
http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/370/TECNICAS_SECRETARIAIS_I.PDF?
sequence=1&isAllowed=y Acesso em: 01 de abril. 2023.

Bibliografia Complementar
DISTRITO FEDERAL. Manual da Secretaria Escolar do Sistema de Ensino do Distrito
Federal. Secretaria de Educação do Distrito Federal. BsB, 2018. Disponível em
https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/02/Manual-da-secretaria-
escolar-02out18.pdf. Acesso em 01 abr. 2023.

ADELINO, F. J. S., & Silva, M. A. (2012). A tecnologia da informação como agente de


mudança no perfil do profissional do secretariado. Revista de Gestão de Secretariado-
GESC. São Paulo. v. 3, n. 2, p 05-23, jul./dez. Disponível em
https://revistagesec.org.br/secretariado/article/view/165/pdf_20. Acesso em 07 de abr. 2023.

MÓDULO II – Habilitação - Técnico em Secretaria Escolar

Unidade Curricular: Ética e Cidadania Organizacional

Atribuições e responsabilidades:
- Atuar de acordo com princípios éticos nas relações de trabalho.

56
- Zelar pela organização do ambiente, conservação dos equipamentos e boa utilização dos
recursos.

Carga horária
Presencial: 80h

Competências: Habilidades:
1. Interpretar as ações comportamentais 1.1 Identificar os princípios de liberdade e
orientadas para a realização do bem responsabilidade nas ações cotidianas.
comum. 1.2 Comparar as diferenças de valores éticos
2. Analisar as ações comportamentais no e valores morais exercidos na comunidade
contexto das relações trabalhistas e de local.
consumo. 1.3 Adequar princípios e valores sociais a
3. Contextualizar a aplicação das ações práticas trabalhistas.
éticas aos campos do direito constitucional 2.1 Detectar aspectos estruturais e princípios
e legislação ambiental. norteadores do Código de Defesa do
Consumidor.
2.2 Identificar os fundamentos dos códigos de
ética e normas de conduta.
3.1 Identificar as implicações da legislação
ambiental no desenvolvimento do bem-estar
comum e na sustentabilidade.

Bases Tecnológicas:
- Noções gerais sobre as concepções clássicas da Ética
- Ética, moral
• Reflexão sobre os limites e responsabilidades nas condutas sociais.
- Cidadania, trabalho e condições do cotidiano
• Mobilidade;
• Acessibilidade;
• Inclusão social e econômica;
• Estudos de caso.
- Relações sociais no contexto do trabalho e desenvolvimento de ética regulatória
- Códigos de ética nas relações profissionais

57
- Consumo consciente sob a ótica do consumidor e do fornecedor
- Códigos de ética e normas de conduta
- Princípios éticos.
- Aspectos gerais da aplicabilidade da legislação ambiental no desenvolvimento
socioeconômico e ambiental
- Responsabilidade social como parte do desenvolvimento da cidadania
- Responsabilidades do Técnico em Secretaria Escolar
- Definições e técnicas de trabalho
- Gestão de autonomia (atribuições e responsabilidades): de liderança; em equipe.
- Código de ética nas organizações Públicas; Privadas.
- Cidadania, relações pessoais e do trabalho
- Declaração Universal dos Direitos Humanos, convenções e Direitos Humanos no Brasil
- Economia criativa: Conceitos, estratégias e desenvolvimento.
- Respeito à diversidade cultural e social
- Responsabilidade social/sustentabilidade: Procedimentos para área de “Secretaria
Escolar”

Bibliografia:
Bibliografia Básica
ANTUNES, M. T. P. Ética. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013 (biblioteca virtual).
KESSELRING, T. Ética, política e desenvolvimento humano. Caxias do Sul: Educs, 2011
(biblioteca virtual).
WEBER, O. J. Ética, educação e trabalho. Curitiba: Intersaberes, 2012 (biblioteca virtual).

Bibliografia Complementar
BRAGA JÚNIOR, A. D., MONTEIRO, I. L. Fundamentos da ética. Curitiba: Intersaberes,
2016 (biblioteca virtual).
MATTAR, J., ANTUNES, M. T. P. Filosofia e ética. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2014 (biblioteca virtual). (NÃO TEM)
TEIXEIRA, O. P. B. A fundamentação ética do estado socioambiental. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2013 (biblioteca virtual).
TELES, M. L. S. Filosofia para jovens: uma iniciação à filosofia. 19° Ed. Petrópolis: Vozes,
2011 (biblioteca virtual).
BRASIL. Constituição da república federativa brasileira. Brasília: Senado Federal, 1988.

58
Unidade Curricular: Legislação Educacional

Atribuições e responsabilidades:
 Conhecer as legislações que regulam a educação;
 Conhecer o sistema educacional brasileiro;
 Aplicar a legislação educacional nos processos técnicos-pedagógicos da escola;
 Seguir as normas de ensino nas atividades de secretaria escolar;

Carga horária
Presencial: 20h
A distância: 60h

Competências: Habilidades:

1. Conhecer e aplicar a legislação educacional 1.1 Identificar a hierarquia das leis e o seu
brasileira no campo de atuação do Secretário papel para a educação do país.
Escolar. 1.2 Analisar as metas do Plano Nacional
de Educação para a garantia do direito à
2. Reconhecer o Sistema Educacional educação básica com qualidade;
Brasileiro e a função social da escola; 1.3 Analisar e compreender a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
3. Compreender a gestão democrática na LDB / Lei nº 9394/96, que estabelece as
escola. diretrizes e bases da educação nacional;
1.4 Conhecer as legislações educacionais:
que orientam as atividades do secretário
escolar;
1.5 Analisar os principais aspectos da LDB
que orientam o trabalho do Secretário
Escolar.
2.1 Compreender como a Educação se
organiza, tanto em âmbito Nacional como
Distrital;
2.2 Conhecer as formas de organização da

59
Educação Básica;
3.1 Compreender o processo de gestão
democrática na escola e como contribui
para a qualidade do ensino.

Bases Tecnológicas:
- Educação: sistema de ensino e normatização;
- A educação na Constituição;
- Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Organização da
Educação Nacional
Princípios e fins da educação, níveis, etapas e modalidades da Educação Básica;
- Entes Federados e sistemas de ensino – incumbências;
- O Sistema de Ensino do Distrito Federal;
- Normatização da Educação no Distrito Federal; (Resolução 02/2022 CEDF);
- Gestão Democrática do Ensino Público no Distrito Federal (Lei nº 4.751/2012)
- Plano Nacional de Educação (Lei nº 13.005/2014).
- Exercício da profissão do secretário escolar;
- Estudos domiciliares;
- Processos especiais de avaliação;
- Estatuto da Criança e do Adolescente;
- Anuidades escolares;
- Educação a Distância.

Bibliografia:
Bibliografia Básica

BRASIL. Legislação brasileira sobre educação. 2 ed. Brasília: Câmara dos Deputados.
Edições Câmara, 2013. BRASIL. Disponível em
file:///C:/Users/samara.almeida/Downloads/legislacao_brasileira_educacao_4ed%20(1).pdf.
Acesso em 03 abr. 2023.
BRASIL. Lei nº 7.377, de 30 de setembro de 1985, que dispõe sobre o Exercício da
Profissão de Secretário, e dá outras Providências. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7377.htm. Acesso em 07 abr.2023.
BRASIL. Lei nº 6202/75, que atribui à estudante gestante o regime de exercícios

60
domiciliares. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/l6202.htm.
Acesso 07 abr. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n°


9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei 9870/99, que dispõe sobre o valor total das anuidades
escolares e dá outras providências. Disponível em
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9870.htm#:~:text=Art.,do%20aluno%20ou%20o
%20respons%C3%A1vel.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 9.057/2017, que regulamenta a Educação a


Distância. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9057.htm.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Conselho de Educação do
Distrito Federal. Resolução nº 2, 06 de 22 de junho de 2021. Disponível em
https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2022/06/Resolucao-2-2020-Alterada-
pela-1-2021-02-2021-3-2021-e-2-2022_19dez22.pdf. Acesso em 07 de abr. 2023.
HORA, Dinair Leal. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação
coletiva.18. ed. Campinas: Papirus, 2012. (biblioteca virtual)
VIEIRA. Sofia Lerche. Estrutura e funcionamento da educação básica. 2ª ed. atual. -
Fortaleza: EdUECE, 2015. Disponível em
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/431689/2/Livro_Estrutura%20e
%20Funcionamento%20da%20Educacao%20Basica.pdf. Acesso em 03 de abr. 2023.
SAVIANI, Dermeval. PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação: análise crítica da
política do MEC. Campinas: Autores Associados, 2009. Disponível em
https://www.scielo.br/j/es/a/7pgYkYztK6ZyPny97zmQvWx/?lang=pt&format=pdf. Acesso em
03 abr. 2023.
SAVIANI, Dermeval. A lei da educação LDB: trajetória, limites e perspectivas. São Paulo:
Autores Associados, 2019. (Biblioteca Virtual)
PALMA FILHO, João Cardoso. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL A ORGANIZAÇÃO LEGAL
DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Disponível em

61
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/65255/1/u1_d25_v1_t01.pdf. Acesso em
07 de abr. 2023.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Educação. A Construção do sistema Nacional Articulado de


Educação. Conferência Nacional de Educação Básica. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/arquivos/conferencia/documentos/celina_areas.pdf.

SAVIANI, Dermeval. Educação brasileira: estrutura e sistema.11. ed. Campinas: Autores


Associados, 2012. (Biblioteca Virtual)
RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da Educação Brasileira. A Organização Escolar. - 1.
ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2021. (biblioteca virtual)

Unidade Curricular: Gestão de Documentos e Arquivos

Atribuições e responsabilidades:
 Organizar as pastas dos documentos de escrituração escolar;
 Manter organizada e atualizada as pastas individuais dos discentes, docentes e
equipe técnico-pedagógica;
 Acompanhar e cobrar os registros, notas e observações no diário escolar, com base
no planejamento das atividades pedagógicas;
 Mantém atualizados os registros profissionais do docente, de acordo com as
informações recebidas e o controle dos dados;
 Acompanhar e instruir o docente na elaboração, execução e avaliação do projeto
político-pedagógico da instituição educacional, com base no planejamento da escola;
 Planejar o trabalho da secretaria escolar;
 Conhecer o trabalho e as responsabilidades do secretário escolar;

Carga horária
Presencial: 20h
A distância: 60h

Competências: Habilidades:
1. Conhecer o ambiente da Secretaria
62
Escolar e sua estrutura física.
1.1 Identificar os espaços e o funcionamento
da Secretaria Escolar: estrutura física,
leiaute, móveis, equipamentos, utensílios e
2. Conhecer as atribuições e as
materiais mais utilizados;
responsabilidades do Secretário Escolar.
1.2 Observar as diferentes necessidades e
condições de organização da secretaria
3. Adquirir os conhecimentos necessários à escolar em conformidade com seus objetivos,
realização do trabalho da Secretaria público atendido e amplitude de oferta;
Escolar, desenvolvendo adequadamente as 1.3 Situar a secretaria escolar no contexto da
atividades de atendimento ao público, organização da escola, observando sua
registro, escrituração e expedição de relação com os demais setores da escolar;
documentos. 1.4 Identificar os segmentos da escola com os
quais a secretaria deve atuar, identificando as
suas responsabilidades no âmbito da escola;
2.1 Identificar o papel multidisciplinar do
secretário escolar e suas ações no ambiente
escolar;
2.2 Planejar e organizar o trabalho na
secretaria escolar.
2.3 Relacionar a equipe de trabalho da
secretaria escolar e seu perfil profissional;
2.4 Relacionar as principais
responsabilidades da secretaria escolar, suas
atividades e rotinas, relacionadas à atuação
do secretário escolar.
3.1 Elaborar documentos de Escrituração
escolar: ofícios, atas, processos especiais de
regularização da vida escolar dos alunos.
3.2 Dominar as técnicas de desenvolvimento
dos principais documentos que são
produzidos e tratados na Secretaria Escolar.
3.3 Conhecer e organizar os registros

63
referentes à vida escolar do aluno, como os
Histórico escolar; Registros escolares;
Certificações: diplomas e certificados;
Atestados e declarações; Transferências;
Revalidação e reconhecimento de diplomas,
dentre outros.
3.4 Implementar o planejamento do trabalho
da secretaria escolar, a partir da organização
das atividades e da rotina do setor;

Bases Tecnológicas:
- Gestão da Secretaria Escolar;
- A organização da secretaria escolar, aspectos legais, o trabalho e as atribuições da
secretaria escolar;
- Escrituração Escolar;
- Principais atividades da secretaria escolar: atendimento; registro; documentação; arquivo;
expediente;
- Manual da Secretaria Escolar do Sistema de Ensino do Distrito Federal.
- Organização da vida da escolar: registro dos documentos da escola, do corpo
administrativo, docente e técnico pedagógico;
- Matrícula, controle de vagas, registros, organização das turmas, períodos e etapas de
ensino;
- Censo escolar, organização do início e do final do ano letivo escolar.
- Organização da vida escolar do aluno: fichas individuais, históricos escolares,
aproveitamento de estudos, transferências, processos especiais de avaliação, certificados e
diplomas.
- Planejamento dos docentes e os registros da vida escolar do aluno gerados pelo
professor: diários de classe, registro de avaliações especiais;
- Calendário escolar e organização da matrícula;
- Organização e administração de arquivos:
Arquivo escolar;
Gestão de documentos;
Classificação de documentos;

64
Tipos de documentos;
Guarda e eliminação de documentos escolares;

Bibliografia:
Bibliografia Básica
BRASIL. Lei nº 7.377, de 30 de setembro de 1985, que dispõe sobre o Exercício da
Profissão de Secretário, e dá outras Providências. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7377.htm. Acesso em 07 abr.2023.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Conselho de Educação do


Distrito Federal. Resolução nº 2, 06 de 22 de junho de 2021. Disponível em
https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2022/06/Resolucao-2-2020-Alterada-
pela-1-2021-02-2021-3-2021-e-2-2022_19dez22.pdf. Acesso em 07 de abr. 2023.

DISTRITO FEDERAL. Manual da Secretaria Escolar do Sistema de Ensino do Distrito


Federal. Secretaria de Educação do Distrito Federal. BsB, 2018. Disponível em
https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/02/Manual-da-secretaria-
escolar-02out18.pdf. Acesso em 01 abr. 2023.

PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
1992. Disponível em https://dadospdf.com/download/marilena-leite-paes-arquivo-teoria-e-
pratica-_5abd8496b7d7bc0142facd68_pdf. (ADQUIRIR DIGITAL)

IDANKAS, Rodney José. Arquivologia descomplicada. - 2. ed. - São Paulo: Rideel, 2014.
(biblioteca virtual)

Bibliografia Complementar
MEDEIROS, Ruy Hermann Araújo. Arquivos escolares: breve introdução a seu
conhecimento. Revista HistedBR, Campinas n.14, jun. 2004. Disponível em:
https://www.fe.unicamp.br/pf-fe/publicacao/4750/art8_14.pdf. Acesso em 16 de março de
2023.
PIOVEZAN, Adriane. Arquivos e acervos históricos como forma de acessar o passado.
Curitiba. InterSaberes, 2020. (biblioteca virtual)
BRASIL. LDB - Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível

65
em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em 16 mar. 2023.

PALMA FILHO, João Cardoso. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL A ORGANIZAÇÃO LEGAL


DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Disponível em
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/65255/1/u1_d25_v1_t01.pdf. Acesso em
07 de abr. 2023.

Unidade Curricular: Estatística aplicada à educação

Atribuições e responsabilidades:
- Coletar, sistematiza e interpreta as informações educacionais da instituição;
- Elaborar planilhas e gráficos com base na utilização de ferramentas de informática e
estatística aplicada.
- Registrar dados educacionais utilizando sistema informatizado de gestão de Secretaria
Escolar;
- Organizar dados estatísticos relativos às avaliações institucionais e externas de acordo
com os resultados obtidos.

Carga horária
Presencial: 20h
A distância: 60h

Competências: Habilidades:
1. Reconhecer a importância da 1. Compreender a importância da estatística e sua
estatística para seu curso; aplicação;
2. Elaborar, compreender e analisar 1. Dominar métodos e técnicas de informática,
tabelas e gráficos. especialmente no tocante à utilização de softwares
estatísticos;
3. Aplicar dados estatísticos 1.2 Diferenciar a estatística descritiva da indutiva;
coletados no ambiente educacional; 1.3 Interpretar, apurar e catalogar dados
4. Desenvolver a capacidade crítica quantitativos;
para analisar dados coletados; 1.4 Compreender a importância da probabilidade e
sua aplicabilidade na educação.

66
1.5 Saber utilizar as distribuições de probabilidade
em eventos educacionais;
1.6 Dominar métodos e técnicas de informática,
especialmente no tocante à utilização de softwares
estatísticos;
2.1 Ter condições de apresentar os dados
corretamente por meio de gráficos e tabelas.
2.2 Produzir sínteses numéricas e gráficas dos
dados, através da construção de índices, mapas e
gráficos;
3.1 Conhecer das formas de organização e
manipulação dos dados;
4. Proporcionar habilidade de representar e
compreender um conjunto de dados através de
gráficos, tabelas e medidas estatísticas;

Bases Tecnológicas:
- Introdução histórica da estatística: conceito e aplicabilidade;
- Operações com números decimais;
- Porcentagem; Conceitos iniciais e objetivos da estatística;
- População e amostra;
- Variáveis dependentes e variáveis independentes;
- Variáveis quantitativas e variáveis qualitativas;
- Variáveis contínuas e variáveis discretas;
- Estatística descritiva: organização dos dados;
- Interpretação de tabelas e gráficos;
- Construção de tabelas e gráficos no EXCEL;
- Definição e a importância da estatística no campo educacional;
- O método estatístico;
- População e Amostra;
- Variável discreta e variável contínua;
- Porcentagem;
- Dados absolutos e dados relativos;
- Gráficos Estatísticos Diagramas Cartogramas e pictogramas;

67
- Elementos de uma distribuição de frequência;
- Tipos de distribuição de frequência;
- Distribuição de frequência sem intervalos de classe;
- Distribuição de frequência com intervalos de classe;
- Medidas de Posição, Média: aritmética e ponderada, Moda, Mediana.

Bibliografia:
Bibliografia Básica
- MORETTIN, L. G. Estatística Básica. 1ª edição. Volume Único. São Paulo: Editora
Pearson. 2010. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/1997

BONAFINI, Fernanda César. Probabilidade e estatística. 1ª edição. São Paulo: Editora


Pearson, 2015. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/54299

- FABER, Betsy; LARSON, Ron. Estatística Aplicada. 6ª edição. São Paulo: Editora
Pearson, 2015. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/36874
NEUFELD, John L. Estatística aplicada à administração usando Excel. 1ª edição. São
Paulo: Editora Pearson, 2003. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/460
QUINSLER, Aline Purcote. Estatística aplicada às análises contábeis. 1ª edição. São Paulo:
Editora Contentus, 2020. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/184174

Bibliografia Complementar
- FABER, Betsy; LARSON, Ron. Estatística Aplicada. 2ª edição. São Paulo: Editora
Pearson, 2004.
(biblioteca virtual) https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/810
CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Matemática aplicada à economia. 1ª edição. São Paulo:
Contentus, 2020. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/186509
WALPOLE, Ronald E.; MYERS, Raymond H.; MYERS, Sharon L.; YE, Keying E.
Probabilidade e estatística: para engenharia e ciências. 8ª edição. São Paulo: Editora
68
Pearson, 2008. (biblioteca virtual)
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/449
FABER, Betsy; LARSON, Ron. Estatística aplicada. 4ª edição. São Paulo: Editora Pearson,
2010. (biblioteca virtual) https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/1242
QUINSLER, Aline Purcote. Probabilidade e estatística. 1ª edição. Petrópolis: Editora
Intersaberes, 2022. (biblioteca virtual).
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/200204
BONAFINI, Fernanda César. Estatística. 2ª ed. São Paulo: Editora Pearson, 2019.
(biblioteca virtual).
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/182728

Unidade Curricular: Organização e Funcionamento da escola

Atribuições e responsabilidades:
 Entender o funcionamento da escola;
 Acompanhar as etapas do processo de regularização da instituição educacional;
 Compreender, organizar e atualizar os documentos institucionais;
 Acompanhar os prazos de validade dos atos de regularização da escola, de acordo
com a legislação vigente.
 Identificar a estrutura física e organização da escola.

Carga horária
Presencial: 20h
A distância: 60h

Competências: Habilidades:
1. Conhecer a legislação educacional que 1.1 Acompanhar as atualizações das
trata do funcionamento da educação legislações educacionais do país, os prazos de
básica. regularização de funcionamento das escolas e
as exigências das legislações federais e
2. Compreender os processos legais de Distritais da educação (decretos, pareceres,
funcionamento da escola. resoluções) no âmbito da regularização da
escola;
3. Identificar a organização da instituição 2.1 Conhecer os processos de credenciamento,

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de ensino, as suas atividades fins e os recredenciamento da instituição, autorização,
meios que dão apoio para a realização do reconhecimento e aprovação de cursos e suas
trabalho escolar; renovações.
2.2 Acompanhar os prazos de legalidade de
4. Conhecer o conceito de planejamento, funcionamento da escola;
seus níveis e a organização aplicados às 2.3 Conhecer os documentos do processo de
atividades da Secretaria Escolar nas regularização: Regimento Escolar, Proposta
instituições de ensino. Pedagógica, Alvará de funcionamento,
Licenciamentos, Convênios, Documentação da
equipe técnico-pedagógica, plano de curso e de
ensino;
2.4 Acompanhar as etapas do processo de
regularização da instituição educacional, com
base na legislação do órgão regulador.
2.5 Compreender a estrutura da escola, sua
funcionalidade física e organizacional;
3.1 Identificar e diferenciar a gestão pedagógica
e administrativa da escola;
3.2 Identificar o papel do secretário escolar e
demais setores no contexto escolar.
4.1 Compreender o conceito dos níveis de
planejamento aplicados às atividades da
escola.

Bases Tecnológicas:
- Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
 Organização da Educação Nacional - Princípios e fins da educação, níveis, etapas e
modalidades da Educação Básica;
- O Sistema de Ensino do Distrito Federal: (Resolução 02/2022 CEDF);
 Organização e funcionamento;
 Regulação da Educação Básica no Distrito Federal: atos de regulação,
credenciamento, autorização de etapas, modalidades e cursos, recredenciamento e
autorização de polo.

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 Trâmites dos processos e Atos de regulação
 Documentos Organizacionais: Regimento Escolar, Proposta Pedagógica, Plano de
Curso, Projeto Pedagógico.
- Estrutura física e organização da escola: projetos arquitetônicos para construção,
instalação e funcionamento de creches;
- Normas relativas a obras de construção e de modificação em estabelecimentos de ensino
destinados à Educação Infantil, ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio do Sistema de
Ensino do Distrito Federal;
- Estrutura e funcionamento da escola;
- A Organização do Espaço Escolar.

Bibliografia:
Bibliografia Básica

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n°


9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS Nº 321 de 26 de maio de 1988. Aprova as


normas e os padrões mínimos, que com esta baixam, destinados a disciplinar a
construção, instalação e o funcionamento de creches, em todo o território nacional.
Disponível em
file:///C:/Users/DELL/Desktop/Consultoria%20Educacional/Portaria_Anvisa_321-
88_NormasT%C3%A9cnicasCreches_p%C3%A1g.pdf. Acesso em 07 de abr. 2023.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação.Decreto nº 20.769 de


03/11/1999, aprova as Normas relativas a obras de construção e de modificação em
estabelecimentos de ensino destinados à Educação Infantil, ao Ensino Fundamental e ao
Ensino Médio do Sistema de Ensino Distrito Federal. Disponível em
https://www.sinprodf.org.br/wp-content/uploads/2011/03/decreto-n%C2%BA-20.769-de-03-
de-novembro-de-1999.pdf. Acesso em 07 de abr. 2023.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Conselho de Educação do


Distrito Federal. Resolução nº 02, republicada em 15 de março de 2021, estabelece
normas e diretrizes para a educação básica no sistema de ensino do Distrito Federal.
71
Disponível em https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2022/06/Resolucao-
2-2020-Alterada-pela-1-2021-02-2021-3-2021-e-2-2022_19dez22.pdf.. Acesso em 07 de
abr. 2023.
.
VIEIRA, Sofia Lerche. Estrutura e funcionamento da educação básica . – 2. ed. atual. –
Fortaleza: EdUECE, 2015. Disponível em
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/431689/2/Livro_Estrutura%20e
%20Funcionamento%20da%20Educacao%20Basica.pdf. Acesso em 07 de abr. 2023.

Bibliografia Complementar
ANDREIA GROCHOSKA, Maria. Organização Escolar-Perspectiva e Enfoques. - 2. ed. rev.
Curitiba: InterSaberes, 2013. (biblioteca virtual)
RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da Educação Brasileira. A Organização Escolar. - 1.
ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2021. (biblioteca virtual)

Brasília-DF, 29 de abril de 2023.

Janine Cristaldo Miranda de Albuquerque


DIRETORA PEDAGÓGICA

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