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Indaial – 2021
2a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof . Monica Maria Baruffi
a
B295p
ISBN 978-65-5663-741-9
ISBN Digital 978-65-5663-742-6
CDD 370
Impresso por:
Apresentação
Caro acadêmico, diante das inúmeras mudanças que estão ocorrendo
no plano político-econômico mundial e simultaneamente em nosso país,
faz-se necessária reformulação das leis que regem, particularmente, o sistema
educacional brasileiro. Assim, é necessário que enquanto profissionais da
educação e futuros professores, realizemos estudo e reflexão das políticas
governamentais.
Ótimo estudo!
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 91
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 173
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 231
UNIDADE 1 —
AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA
EDUCAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Prezado acadêmico! Estamos iniciando o Livro Didático de Políticas
Educacionais e queremos, neste tópico, apresentar alguns conceitos relacionados
às políticas públicas e qual o seu envolvimento com a educação. Assim, a
Constituição Federal também fará parte deste estudo, além de nossa carta magna
na educação, a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Vamos à leitura!
A esta pergunta pensamos que sua resposta possa estar relacionada a uma
visão prática do dia a dia, mas como? Existem outras formas de visualizarmos as
políticas públicas? Vejamos!
3
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Desta forma, falar em políticas públicas para alguns é o mesmo que ser
utópico, pois elas não surtem efeitos desejáveis. Sim, vivemos uma realidade
delicada e repleta de problemas, os quais precisam ser passados a limpo. Mesmo
que muitos não acreditem, já se deixaram levar pelo descrédito da política,
mesmo assim são necessários movimentos que reformulem todo o sistema em
que o Estado se encontra, para assim determinarmos as ações e os programas
para a melhoria e estabilidade das áreas de segurança pública, saúde, educação,
dentre outras.
4
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
Como afirma Santos (2012, p. 5): “Políticas públicas são ações geradas na
esfera do Estado e que têm como objetivo atingir a sociedade como um todo ou
partes dela”.
Fica claro que a política, segundo Santos (2012, p. 2), “[...] sempre está
ligada ao exercício do poder em sociedade, seja em nível individual, quando se
trata das ações de comando, seja em nível coletivo, quando um grupo (ou toda
sociedade) exerce o controle das relações de poder em uma sociedade”. De
acordo com o mesmo autor, podemos perceber que, independentemente do nível,
seja individual ou coletivo, a política está presente e vem acompanhada de outra
palavra, que é o poder.
5
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
7
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
8
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
• A imprensa.
• Os centros de pesquisa.
• Os grupos de pressão, os grupos de interesse e os lobbies.
• As Associações da Sociedade Civil Organizada (SCO).
• As entidades de representação empresarial.
• Os sindicatos patronais.
• Os sindicatos de trabalhadores.
• Outras entidades representativas da Sociedade Civil Organizada – (SCO)
(CALDAS, 2008, p. 9).
Além dos que foram apresentados, existem outros atores, como os que
fazem parte da área do turismo, da cultura, que também são da área privada e
podem fazer parte desse processo.
Com o que foi apresentado até o momento, sabemos quem são os atores
do processo. Cabe agora determinarmos os caminhos, os estágios ou fases que
são necessários seguir para a formulação até a execução das Políticas Públicas.
Cabe ressaltar que estas fases possuem uma ligação, elas estão somente
apresentadas separadamente para melhor compreensão do processo.
9
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
10
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
11
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Assim, deverão ser seguidas as regras, sob “pena de, não o fazendo,
ser considerada inconstitucional, justificando sua exclusão do ordenamento
jurídico” (MACHADO; CUNHA, 2016, p. 3).
12
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
Artigo 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
14
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
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UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
16
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
17
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Ainda tratando da Seção I, vamos nos ater ao artigo 207, que assim trata:
19
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Outro fator a ser ressaltado é que para existir este movimento possuímos
dois documentos principais que abarcam a educação básica, que são: a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei n° 9.394 de 20.12.1996, e
o Plano Nacional de Educação – PNE, Lei n° 10.172/2001, ambos regidos pela
Constituição da República Federativa do Brasil. Conforme Abrão (2016, p. 1089):
20
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
Frente ao exposto, podemos perceber que para o PNE, este tema é sua
“menina dos olhos”, pois a formação da criança ocorre desde os primeiros
momentos de sua vida, e quando entra na educação formal, os profissionais
da educação devem organizar-se determinando objetivos que auxiliem no
desenvolvimento global da criança, possibilitando uma sequência educativa
de qualidade.
21
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
22
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
Com relação a esse inciso, podemos perceber que as crianças que completam
seis anos no ano letivo deverão ser matriculadas no Ensino Fundamental, dando
continuidade ao processo educacional voltado à alfabetização e letramento.
FONTE: <http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/04/o-processo-de-
alfabetizacao-na-historia.html>. Acesso em: 19 set. 2016.
23
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Alfabetização: Letramento:
FONTE: <http://pt.slideshare.net/CamilaRibeiro35/alfabetizaao-e-letramento-pnaic>.
Acesso em: 25 jul. 2016.
DICAS
24
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
artísticas. Conforme Abrão (2016, p. 1091-1092): “[...] tal direito será conferido
àqueles que demonstram capacidade de acordo com os mecanismos de aferição
que lhes forem impostos”.
25
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
26
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
Desta forma, o artigo 211, como declara Abrão (2016, p. 1097), “[...] deve
ser interpretado em consonância com o disposto no art. 23 da Carta Magna, que
prevê a fixação de normas para cooperação entre União, Estados, Distrito Federal
e Municípios, com vistas ao equilíbrio do desenvolvimento e ao bem-estar em
âmbito nacional”.
28
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
I- erradicação do analfabetismo;
II- universalização do atendimento escolar;
III- melhoria da qualidade de ensino;
IV- formação para o trabalho;
V- promoção humanística, científica e tecnológica do País;
VI- estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em
educação como proporção do produto interno bruto (BRASIL,
1988, grifo nosso).
Com estes dados podemos perceber que o Plano Nacional de Educação tem
como base buscar solucionar e, se assim não for possível, diminuir as diferenças e
o pessimismo existente com as questões educacionais. É determinante que todos
os profissionais da educação tenham conhecimento deste documento, participem
de sua elaboração, que ocorre a cada dez anos, e verifiquem se os objetivos já
propostos foram ou estão sendo conquistados. Participar é uma das palavras-
chave para cada um de nós, profissionais da educação.
29
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
30
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
31
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
32
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• “Políticas Públicas são ações geradas na esfera do Estado e que têm como
objetivo atingir a sociedade como um todo ou partes dela” (SANTOS, 2014, p. 5).
33
AUTOATIVIDADE
34
A relação entre educação e cidadania se estabelece na busca da universalização
da educação como uma das condições necessárias para a consolidação da
democracia no Brasil.
PORQUE
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/
PEDAGOGIA.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2021.
No que tange aos programas relacionados aos eixos das políticas educacionais,
avalie as afirmações a seguir:
35
III- No eixo de financiamento encontram-se os programas: prestação de
contas à sociedade; distribuição de recursos atrelados aos resultados das
avaliações sistêmicas; e destinação de recursos para instituições privadas.
IV- No eixo de aperfeiçoamento docente encontram-se os programas: melhoria
de inovação pedagógica; descentralização administrativa e pedagógica; e
programa nacional para professores leigos.
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2017/37_
PEDAGORIA_LICENCIATURA_BAIXA.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2021.
FONTE: <https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questao/632126>.
Acesso em: 12 jul. 2021.
38
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Após a leitura do Tópico 1, podemos dar continuidade a nossos estudos,
pois estamos aptos a compreender como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
foi elaborada e de onde partiu sua fundamentação.
Veremos também, neste Tópico 2, a relação que a LDB possui com o Sistema
Educacional, suas mediações e a necessidade de sua presença neste sistema.
Devemos ter bem claro, caro acadêmico, que este movimento, que
ainda ocorre e se faz necessário, não foi fácil, pois todo movimento relacionado
à construção de novas regras leva, em muitos momentos, ao embate, em
que a maneira de pensar de um não condiz com a forma de pensar do outro,
criando inúmeras possibilidades de conflitos que devem ser ao final levados a
um denominador comum. Como afirma Carneiro (2015, p. 27), “as disposições
normativas do país no campo educacional são heterogêneas e nem sempre
harmônicas e congruentes”.
39
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
NOTA
Observe que a LDB também possui sua caminhada histórica, e vamos nos
ater a ela neste momento.
Com estes eixos, podemos perceber que a Educação Brasileira passa a ter
um movimento linear em sua estruturação.
40
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
A terceira LDB foi a Lei 9.394/1996. Esta lei também teve sua construção
complicada, pois possui em sua base a passagem de vários governos e, conforme
Carneiro (2015, p. 37), “[...] marcados por fortes contradições ideológicas, sua
tramitação foi longa, conflitiva, intensa, detalhista e ambientada em contextos de
correlações de forças ora emancipatórias, ora paralisantes”.
Diante deste quadro, muitos anos foram necessários para sua construção
e desconstrução, pois com as mudanças de governo, mudavam-se as formas de
compreender as políticas públicas envolvendo a educação.
Com isso, a construção desta nova Lei foi determinante no que diz
respeito à busca do diálogo, pois “há de se reconhecer que o tempo
ensinou o que ainda não se aprendera com o tempo: a estratégia das
Conciliações abertas, na feliz expressão do sociólogo e deputado
federal Florestan Fernandes” (CARNEIRO, 2015, p. 38).
41
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
BLOCO UM
42
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
DICAS
43
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Caro acadêmico, para algumas pessoas, o que vimos até o momento pode
ser determinado como algo dispensável, mas não o é, pois estes movimentos
históricos vivenciados na construção tanto da Constituição como da Lei de
Diretrizes e Bases devem ser vistos como “radiografias vivas dos antagonismos
da sociedade brasileira e, sobretudo, como expressões de significações do
passado e de matéria-prima para ressignificações no futuro, dentro de uma visão
reinterpretada de novas possibilidades do Brasil como sociedade democrática”
(CARNEIRO, 2015, p. 43).
Assim, apresenta-se:
Título I – Da educação
Título II – Dos princípios e fins da educação nacional
Título III – Do direito à educação e do dever de educar
Título IV – Da organização da educação nacional
Título V – Dos níveis e das modalidades de educação e ensino
44
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Título I
Da Educação
Art. 1° A educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho,
nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
§ 1° Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,
predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.
§2° A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à
prática social (BRASIL, 1996, grifo do original).
Podemos observar que este artigo não trata somente da educação formal,
mas da que ocorre também fora das universidades e das escolas (informal), como
nos espaços da família, no trabalho, nas organizações sociais, nas associações, nos
sindicatos, entre outros.
45
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Estes conceitos retratam o que nós, educadores, das mais diversas áreas
necessitamos saber, e distinguir o que significa o mundo do trabalho de mercado
do trabalho.
Título II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2° A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho
(BRASIL, 1996).
46
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Título III
Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Este título é formado por quatro artigos, art. 4°, 5°, 6° e 7° que tratam
dos deveres e responsabilidades do Estado e da sociedade civil, no que tange
à educação escolar. Podemos perceber que o artigo 4° sofreu mudanças através da
Lei 12.796/2013, que amplia os níveis de educação escolar básica como gratuita
e obrigatória, sendo assim delineados: Educação Infantil da Pré-escola, o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio.
47
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Cabe salientar que a organização do Ensino Médio tem como foco, conforme
o art. 26, da Res. n° 4/2010-CNE, apresentado por Carneiro (2015, p. 105):
48
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Cabe aqui uma reflexão: frente a estas finalidades podemos nos ater ao que
realmente está sendo realizado em nossas escolas. Em sua visão, o Ensino Médio
possui estas ações ou fins em nosso cotidiano pedagógico? Estamos realizando
estes movimentos para chegarmos a estes fins?
49
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Com relação aos sujeitos da Educação Especial, a LDB possui seu olhar
para o atendimento educacional especializado a três grupos, que são: os alunos
com deficiência, os alunos com transtornos globais do desenvolvimento e os
alunos com altas habilidades.
NOTA
Título IV
Da Organização da Educação Nacional
50
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
51
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
52
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Visto isso, vamos utilizar as palavras de Santos (2012, p. 38), que se refere
aos demais artigos deste título IV:
53
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Título V
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
Capítulo I
Da Composição dos Níveis Escolares
54
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
NOTA
Já o Capítulo II, traz a Educação Básica como foco, trazendo a ideia de que
a Educação Básica não está somente focada na preparação para o Ensino Superior,
mas sim, sendo vista como etapa fundamental na formação humana de cada
cidadão. Abarca também a Educação Infantil até o Ensino Médio, define as regras
referentes ao Ensino Religioso e a estruturação do Ensino Médio. Os elementos
aqui apresentados “encontram-se na LDB de maneira ampla e flexível [...] resta às
escolas e aos sistemas de ensino a tarefa de definir o que seria ‘humano’, para só
então utilizar a educação básica como modelo de formação humana” (SANTOS,
2012, p. 41). No que diz respeito à ideia de cidadania, ainda nos apresenta Santos
(2012, p. 41):
55
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
56
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
“Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na
idade própria” (BRASIL, 1996).
Com este artigo podemos determinar que grande parte das matrículas do
EJA se encontram na rede pública, e o EJA tem a função de viabilizar e estimular o
acesso destes educandos à educação de qualidade e mediante ações integradoras.
Outro fator a ser observado diz respeito ao art. 38, relativo à avaliação
destes indivíduos. Que assim prescreve:
57
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
58
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
NOTA
59
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
60
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a
modalidade de educação escolar oferecida, preferencialmente, na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades ou superdotação (Redação dada pela Lei n° 12.796, de 2013)
(BRASIL, 1996). Quem são os “educandos portadores de necessidades especiais?”
Conforme Carneiro (2015, p. 610-611), assim fica delineado:
61
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
NOTA
Título VI
Dos Profissionais da Educação
Este título IV é composto por seis artigos, art. 61 a 67. Estes artigos buscam
definir quem são os profissionais da educação. Também é tratado de sua formação
profissional (BRASIL, 1996).
62
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Título VII
Dos Recursos Financeiros
Esse título é formado por nove artigos, os quais vão do art. 68 ao 77, dando
ênfase aos recursos destinados à educação.
Este cálculo será realizado ao final de cada ano letivo pela União e será
repassado observando as questões relativas às variações regionais no custo dos
produtos e nas variadas modalidades de ensino.
Título VIII
Das Disposições Gerais
64
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
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UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
66
TÓPICO 2 — A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
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UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
NOTA
Título IX
Das Disposições Transitórias
Este título é composto por seis artigos que vão do art. 87 ao art. 92.
Conforme Santos (2012, p. 54), “nele estão definidas ações legais com abrangência
futura, e a partir dele, é possível perceber que a atual LDB revoga todas as Leis de
Diretrizes e Bases anteriores”.
Com estas palavras, podemos parar para refletir um pouco: será que foi
conquistada a educação universal para nossa população, conforme apresentado
em artigos anteriores? Como fechamento deste título da LDB, citamos Carneiro
(2015, p. 799), o qual diz que:
Caro acadêmico, talvez você esteja se sentindo cansado com essa leitura,
mas é necessária para que nos sintamos instigados a modificar o quadro que se
apresenta na nossa realidade educacional.
68
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Deveres do Estado: este título é formado por quatro artigos, art. 4°, 5°, 6° e 7°,
que tratam dos deveres e responsabilidades do Estado e da sociedade civil no
que tange à educação escolar.
• Organização da Educação Nacional: este título vai do art. 8° ao art. 20, que trata
da organização da educação nacional, apresentando as competências de cada
nível da federação, sendo eles: União, Estados, Distrito Federal e municípios.
Ressalta-se que neste momento da organização da educação nacional, todos
os segmentos, União, Estados e Municípios devem buscar um trabalho de
colaboração que auxilie na aplicação das políticas públicas.
• Dos Profissionais da Educação: este título IV é composto por seis artigos, art.
61 a 67. Esses artigos buscam definir quem são os profissionais da educação.
Também é tratado de sua formação profissional.
• Dos Recursos Financeiros: esse título é formado por nove artigos, os quais vão
do art. 68 ao 77, dando ênfase aos recursos destinados à educação.
69
• Das Disposições Gerais: neste título estão apresentados os artigos 78 a 86, que
tratam sobre a regulação específica relativa a questões que abarcam desde a
educação indígena, educação de jovens e adultos (EJA) chegando à educação
a distância.
• O Título IX – Das Disposições Transitórias é composto por seis artigos que vão
do art. 87 ao art. 92. Conforme Santos (2012, p. 54), “nele estão definidas ações
legais com abrangência futura, e a partir dele é possível perceber que a atual
LDB revoga todas as Leis de Diretrizes e Bases anteriores”.
70
AUTOATIVIDADE
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/
PEDAGOGIA.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2021.
71
I- Refere-se à produção de conhecimento, através da formação profissional
reduzida, em somente uma área.
II- Refere-se a uma visão que vem quebrar a fragmentação imposta no
conhecimento curricular.
III- Refere-se à busca de conhecimentos articulados nas mais diversas áreas
assegurando o cultivo do ser humano.
IV- Podemos considerar como sendo uma universidade pluridisciplinares
aquela que é um laboratório de formação.
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2017/37_
PEDAGORIA_LICENCIATURA_BAIXA.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2021.
72
É CORRETO apenas o que se afirma em:
a) ( ) I e IV.
b) ( ) II e III.
c) ( ) III e IV.
d) ( ) I, II e IV.
73
6 A Lei de Diretrizes e Bases é o documento que orienta os profissionais da
educação em todas as suas ações. Em seus artigos, encontram-se os diversos
atos que amparam estes profissionais. Os Artigos 12, 13 e 14 que constam na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96 – tratam dos elementos
que compõem a tríade: família, escola e comunidade. Desta maneira,
disserte sobre a importância da tríade 'escola, família e comunidade' na
vida dos educandos.
74
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Após a análise da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, podemos
determinar que esta abarca todas as ações e políticas públicas educacionais
que são necessárias ao desenvolvimento e à busca de uma educação universal.
Com isso, passaremos agora a tratar dos documentos que abarcam as metas e
estratégias para auxiliar no desenvolvimento destas ações.
75
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
NOTA
76
TÓPICO 3 — A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, SUA ORGANIZAÇÃO E RELAÇÃO COM AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
77
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
DICAS
78
TÓPICO 3 — A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, SUA ORGANIZAÇÃO E RELAÇÃO COM AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
79
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Anos finais do ensino fundamental 3,9 4,4 4,7 5,0 5,2 5,5
80
TÓPICO 3 — A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, SUA ORGANIZAÇÃO E RELAÇÃO COM AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Meta 16: formar 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação
básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação
continuada em sua área de atuação.
81
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
DICAS
Entre as metas não cumpridas até agora, algumas são consideradas mais
preocupantes pelos participantes do debate na Comissão de Educação, por
impactarem outros objetivos do PNE:
82
TÓPICO 3 — A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, SUA ORGANIZAÇÃO E RELAÇÃO COM AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Para orientar um pouco suas buscas nas redes oficiais, deixamos o site do
PNE, pois nele você encontrará uma explanação de cada meta relativa ao Plano
Nacional de Educação de 2014 a 2024. Neste site, você, acadêmico, poderá buscar
a região, estado, mesorregião e município, buscando como cada meta está sendo
desenvolvida. Há também neste site a nota técnica de cada meta. Busque, leia, veja
como seu estado e município encontra-se dentro das metas do Plano Nacional de
Educação 2014 – 2024 no seguinte link: http://www.pne.mec.gov.br.
DICAS
83
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
85
UNIDADE 1 — AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
• Metas para a valorização dos profissionais da educação: Meta 15, Meta 16, Meta 17
e Meta 18.
• Metas referentes ao ensino superior: Meta 12, Meta 13 e Meta 14.
CHAMADA
86
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
87
AUTOATIVIDADE
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2017/37_
PEDAGORIA_LICENCIATURA_BAIXA.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2021.
88
d) ( ) A formação em nível superior dos profissionais da educação básica, em
cursos de licenciatura na área em que atuam.
e) ( ) A implementação de cursos e programas para assegurar formação
específica em nível médio, nas respectivas áreas de atuação, aos docentes
em efetivo exercício.
89
Neste contexto, disserte sobre:
90
REFERÊNCIAS
ABRÃO, B. F.F. Capítulo III – da Educação, da Cultura e do Desporto. In:
MACHADO, C. Constituição Federal Interpretada: Artigo por artigo,
parágrafo por parágrafo. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2016 - p. 1080-1153
91
CONAE. Documento Final. Coordenador-geral: Francisco das Chagas
Fernandes. 2010. Disponível em: http://pne.mec.gov.br/images/pdf/
CONAE2010_doc_final.pdf. Acesso em: 30 jul. 2016.
92
UNIDADE 2 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
93
94
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, neste tópico trataremos de questões relativas à revolução
informacional, à globalização e à exclusão social ocorrida pela globalização.
Trataremos, ainda, da organização das instituições que formam o Sistema
Nacional de Educação e o que cada uma possui como responsabilidade.
Acadêmico, muitas vezes estamos tão ligados em nossa rotina diária que
não percebemos que estamos atrelados às leis relativas à educação. Por isso, existe
a necessidade de verificarmos como, por que e para que determinadas ações que
realizamos cotidianamente são necessárias para que se obtenha êxito no trabalho.
Boa leitura!
95
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
dando a cada indivíduo, como sugerem Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 61), “[...]
a ideia de movimentação intensa, ou seja, de que as pessoas estão em meio a um
acelerado processo de integração e reestruturação capitalista”.
NOTA
96
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Com relação ao Banco Mundial, podemos dizer que ele foi “criado a
partir das necessidades advindas após a Segunda Guerra Mundial, quando os
países devastados pela guerra sentiram a necessidade de buscar seu crescimento
econômico” (SILVA; FERRONATO; BARUFFI, 2014, p. 88).
O Banco Mundial faz parte da vida dos brasileiros, pois não nos são
estranhas as seguintes siglas: “FMI – Fundo Monetário Internacional, o qual
permanece presente em nossa vida econômica e o BIRD – Banco Internacional
para Reconstrução e Desenvolvimento, que foram criados pelo Banco Mundial,
em 1944, no estado de New Hampshire” (BUENO; FIGUEIREDO, 2012, p. 2), com
o objetivo de reconstrução e desenvolvimento dos países do sul.
97
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Ainda, de acordo com Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 42), “[...] alguns
analistas críticos do neoliberalismo identificam três de seus traços distintivos:
mudanças nos processos de produção associadas a avanços científicos e
tecnológicos, superioridade do livre funcionamento do mercado na regulação da
economia e redução do papel do Estado”.
98
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
99
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
100
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
FONTE: UNESCO. Declaração mundial sobre educação para todos: satisfação das
necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien,1990. Disponível em: http://unesdoc.
unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf. Acesso em: 31 jul. 2016.
101
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
NOTA
NOTA
FONTE: <http://www.andi.org.br/infancia-e-juventude/legislacao/emenda-constitucional-59>.
Acesso em: 31 jul. 2016.
Observe, caro acadêmico, que estas ações, entre outras, estão interligadas
a ações e tendências internacionais, “sobretudo do Banco Mundial e do Fundo
Monetário Internacional (FMI)” (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012, p. 44).
No entanto, segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 45-46):
102
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
UNI
Acadêmico, o que dialogamos até aqui pode não fazer muito sentido, mas
observe que nesta perspectiva nosso país está buscando, muitas vezes por caminhos
tortuosos, diminuir as desigualdades sociais e estamos diretamente ligados à
globalização. Não podemos deixar de compreender que os acontecimentos no
mundo afetam diretamente a educação, de várias formas, sendo as principais
assim pontuadas por Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 62):
103
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
4 REVOLUÇÃO INFORMACIONAL
Sabendo do conceito de globalização no qual estamos inseridos, podemos
compreender que o celular é um dos instrumentos que representam essa
globalização na atualidade. São muitos os exemplos, mas tomemo-lo para definir
que a revolução da informação está em nós, em apenas um clique e estamos
conectados ao mundo. Não é fascinante?
FONTE: <http://www.insiteconsultoria.com.br/blog-detalhe/ver/1/coleta-de-informacoes>.
Acesso em: 31 jul. 2016.
104
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
E acrescenta que:
105
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Cabe ressaltar que esta revolução informacional está em nosso meio e não
sairá dele, pois com a globalização está sendo construída através de materiais,
de serviços, saberes e habilidades (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012). E estas
construções determinam o nível de desenvolvimento e de monopolização do
pensamento. Para tanto, faz-se necessária uma verificação nas informações que
circulam no espaço público, pois estas podem, conforme Libâneo, Oliveira e Toschi
(2012, p. 80), exercer “um papel de entretenimento e doutrinação das massas”.
106
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
107
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
108
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Refletindo acerca dessa questão, Sacristán (1999, p. 71) afirma que “[...]
a prática educativa não é uma ação que deriva de um conhecimento prévio,
como acontece com certas engenharias modernas, mas sim, uma atividade
que gera cultura intelectual em paralelo com sua existência [...]”. Nessa ótica,
entende que o docente, ao desenvolver sua prática, pensa, reflete sobre seu
trabalho e que, ao confrontar com os problemas da sala de aula, busca utilizar-
se dos conhecimentos adquiridos, (re) elaborando-os de forma criativa, no
enfrentamento dos problemas, que surgem na sala de aula.
109
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
110
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Frente ao exposto, vamos nos ater aos Artigos 205 e 206 da Constituição
Federal (BRASIL, 1988), que busca uma educação que é direito de todos e dever
do Estado e da família, além do desenvolvimento pleno do indivíduo, tornando
ele apto para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
111
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
112
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
113
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
114
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
• “é de responsabilidade da escola;
• deve estar disciplinado no regimento escolar;
• obedece a normas gerais de cada sistema de ensino” (CARNEIRO, 2015, p. 312).
Esta frequência é utilizada não por acaso, mas para que seja realizada a
distribuição dos recursos pelo Fundeb, pois conforme o Artigo 9°, da Lei 11.494,
que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB: “Para os fins da
distribuição dos recursos de que trata esta lei serão consideradas exclusivamente
as matrículas presenciais efetivas, conforme os dados apurados no censo escolar
mais atualizado [...]” (BRASIL, 2007).
NOTA
115
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Cabe aqui uma ressalva, e que Carneiro (2015, p. 353) apresenta com
propriedade, no que diz respeito à organização da educação infantil relativo à
creche e pré-escola:
116
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
[...] embora tenha, desde 1974, um setor para tratar deste assunto, na
verdade, jamais desenvolveu uma política coerente e sequencial que
compatibilize as ideias, corpo técnico para cooperação com os Estados
e recursos financeiros. Ou seja, ausente dos orçamentos públicos,
a educação pré-escolar jamais ultrapassou o terreno das intenções
(CARNEIRO, 2015, p. 355).
117
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
118
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
119
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
120
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
121
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
122
FIGURA 2 – CAMINHO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO MÉDIO
123
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Além disso, cabe ressaltar que a BNCC, entende a Base Nacional Comum
Curricular
124
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
125
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
126
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
DICAS
Se foi aguçada em você a curiosidade sobre o PISA, você pode encontrar mais
informações no site a seguir, com dados do PISA no Brasil: https://download.inep.gov.br/
publicacoes/institucionais/avaliacoes_e_exames_da_educacao_basica/relatorio_brasil_no_
pisa_2018.pdf. Acesso em: 15 mar. 2021.
Mas para que tais ações sejam realizadas, é preciso que se consiga conforme
prevê a BNCC, um pacto Interfederativo para implementação da Base Nacional
Comum Curricular. Este movimento já está ocorrendo em todos os estados e
municípios da federação., em que estes entes federados em seus sistemas e redes
de ensino, como as escolas, realizem a incorporação em seus currículos temas que
envolvam a contemporaneidade, os quais afetam a vida humana em seus espaços
e em nível regional e global, utilizando-se da transversalidade integrando temas
que envolvam:
127
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Estes são alguns dos temas que podem ser abordados nos currículos
das escolas.
128
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
EDUCAÇÃO BÁSICA
COMPETÊNCIAS GERAIS
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
ETAPAS
Direitos de
aprendizagem e
desenvolvimento
Competências Competências
específicas específicas
de área de área
Língua
Competências Portuguesa
Matemática
curriculares
Competências
específicas de
componente
Objetivos de
aprendizagem e Unidades Objetos de
Habilidades Habilidades
desenvolvimento temáticas conhecimento
129
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Salientamos que cada uma das etapas da Educação Básica será tratada
particularmente nas disciplinas com suas áreas afins. Desta forma, não estaremos
tratando aqui de cada uma delas, mas buscamos deixar uma visão minuciosa de
como este documento, foi produzido, seu embasamento legal e como deverá por
parte dos professores e demais profissionais da educação ser desenvolvido junto
dos currículos para abarcar os interesses de nossos educandos.
130
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
tarefa que deve ser compartilhada “pela escola no conjunto de suas atribuições
e, particularmente, nas formas de trabalhar o currículo, a partir de datas e
comemorações cívicas” (CARNEIRO, 2015, p. 400).
131
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Para que esta ideia de escola em tempo integral venha a ser adotada com
profundidade e força, são necessárias muitas mudanças estruturais e pedagógicas, as
quais já estão escassas na educação realizada nas quatro horas apresentadas na
lei. Para tanto, conforme Carneiro (2015, p. 416-417):
132
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
E nos níveis de ensino, nos deparamos com a Seção IV que trata do Ensino
Médio. Já iniciamos algumas falas referentes a este nível, mas vamos através dos
Artigos 35 e 36 determinar a finalidade do Ensino Médio:
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração
mínima de três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos
no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,
para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
III- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
IV- a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no
ensino de cada disciplina (BRASIL, 1996).
133
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Relativo ao Artigo 35, suas finalidades estão atreladas uma a outra, pois
têm-se no Ensino Médio a continuidade dos estudos (currículo) focados em:
capacidades afetivas, cognitivas, relativas à identidade, valorização do corpo e
da vida, como também o domínio de linguagens, a construção do pensamento
lógico, participação ativa no que tange à cidadania, valorização da pluralidade
cultural e patrimônio sociocultural de nosso país, meio ambiente.
134
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Inciso I: estimular...
Inciso III: incentivar...
Inciso IV: promover...
Inciso V: suscitar...
Inciso VI: estimular...
Inciso VII: promover...
135
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
136
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
137
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
138
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
139
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
140
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
141
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Por sua vez, tem projeto pedagógico próprio, por escola ou por povo
indígena, tendo por base as Diretrizes Curriculares Nacionais referentes a cada
etapa da Educação Básica; as características próprias das escolas indígenas,
em respeito à especificidade étnico-cultural de cada povo ou comunidade;
as realidades sociolinguísticas, em cada situação; os conteúdos curriculares
especificamente indígenas e os modos próprios de constituição do saber e
da cultura indígena; e a participação da respectiva comunidade ou povo
indígena. A formação dos professores é específica, desenvolvida no âmbito
das instituições formadoras de professores, garantindo-se aos professores
indígenas a sua formação em serviço e, quando for o caso, concomitantemente
com a sua própria escolarização.
142
TÓPICO 1 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Caro acadêmico, vamos nos ater aos Programas que são desenvolvidos
pelo Ministério da Educação para que tanto os níveis de ensino e as modalidades
possam ter funcionalidade.
143
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
144
AUTOATIVIDADE
145
I- Um mapeamento da exclusão digital no Brasil permite aos gestores de
políticas públicas escolherem o público-alvo de possíveis ações de inclusão
digital.
II- O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informações
àqueles que tiveram esse direito negado ou negligenciado e, portanto,
permitir maiores graus de mobilidade social e econômica.
III- O direito à informação diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que
esses estão focados nas relações entre os indivíduos e, aqueles, na relação
entre o indivíduo e o conhecimento.
IV- O maior problema de acesso digital no Brasil está na deficitária tecnologia
existente em território nacional, muito aquém da disponível na maior
parte dos países do primeiro mundo.
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/PEDAGOGIA.pdf>.
Acesso em: 14 jul. 2021.
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/PEDAGOGIA.pdf>.
Acesso em: 14 jul. 2021.
146
É CORRETO apenas o que se afirma em:
a) ( ) I e III.
b) ( ) I e IV.
c) ( ) II e IV.
d) ( ) I, II, e III.
e) ( ) II, III e IV.
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/PEDAGOGIA.pdf>.
Acesso em: 14 jul. 2021.
147
a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda,
assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do
jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem [...]
(BRASIL, BNCC, 2018, p. 14)
FONTE: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular, 2018. Disponível em: http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso
em: 19 abr. 2021.
148
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico serão tratados assuntos relativos aos programas
desenvolvidos pelo Ministério da Educação, dando assim possibilidade de
crescimento e desenvolvimento das políticas públicas na área educacional.
149
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
150
TÓPICO 2 — AS INSTITUIÇÕES FORMADORAS DO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO
151
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
152
TÓPICO 2 — AS INSTITUIÇÕES FORMADORAS DO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO
Para que o estudante seja bolsista do Prouni, ele deverá possuir os seguintes
requisitos, conforme se apresentado pelo Ministério da Educação (BRASIL, 2021, s. p.):
153
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Cabe salientar que este instrumento poderá ser utilizado por todos os entes
federados (estados, municípios) para a avaliação dos participantes no ingresso da
carreira docente. Conforme Silva, Ferronato e Baruffi (2014, p. 170):
Muitas são as informações, [...] mas cabe salientar que para que essa
máquina chamada educação obtenha êxito, é preciso que todas as
engrenagens estejam bem encaixadas em seus objetivos e ações, as
quais buscam a qualidade da educação e qualificação do profissional
da educação.
154
TÓPICO 2 — AS INSTITUIÇÕES FORMADORAS DO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO
155
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O FNDE é “um fundo que tem como principal objetivo fornecer as condições
concretas para o desenvolvimento de ações, planos e programas destinados a
subsidiar instituições e sistemas de ensino (especialmente em despesas, como
as envolvidas em construção de escolas, fornecimento de merenda escolar,
entre outras)” (SANTOS, 2012, p. 70).
• Enem – Exame Nacional do Ensino Médio. Este programa foi criado em 1998,
tendo como objetivo avaliar o desempenho do estudante ao fim do ensino médio.
156
AUTOATIVIDADE
3 O FNDE é “um fundo que tem como principal objetivo fornecer as condições
concretas para o desenvolvimento de ações, planos e programas destinados
a subsidiar instituições e sistemas de ensino (especialmente em despesas,
como as envolvidas em construção de escolas, fornecimento de merenda
escolar, entre outras)” (SANTOS, 2012, p. 70).
157
Diante do exposto, os programas que são desenvolvidos pelo Ministério da
Educação envolvem interesses. Sobre o exposto, analise as sentenças a seguir:
158
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, trataremos de algo que nos é relativamente conhecido, mas
que nos dá diversas possibilidades de respostas. Qual o conceito de organização e
gestão? Elas cabem dentro do sistema educacional? Qual é a função social da escola
pública? Quais são os objetivos da escola e as práticas de organização e gestão?
159
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Cabe salientar que para termos uma escola com organização e gestão
democrática, é necessário compreendermos que são necessárias escolhas tanto
nos meios, como recursos que assegurem a realização dos objetivos. Além
disso, é necessário existir um acompanhamento e coordenação que determinem
à articulação a integração de todas as atividades e das pessoas que atuam nas
escolas, em prol do alcance de seus objetivos.
Podemos determinar, dessa forma, que a escola, para que possa ser uma
instituição com desenvolvimento de seus objetivos, necessita de organização e
gestão democrática.
160
TÓPICO 3 — A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR COLETIVA
161
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
Com isso, a escola nos mais variados momentos históricos, passa por
essas ações e busca formar pessoas críticas, que desenvolvam seu senso crítico e
agucem sua curiosidade com o novo, com o diferente.
Ainda no que diz respeito à função da escola, não lhe é atribuída a ideia
de empresa, pois conforme Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 132), “a escola não
empresa. O aluno não é cliente da escola, mas parte dela. É sujeito que aprende,
que constrói seu saber, que direciona seu projeto de vida”. Com isso, podemos
observar que a função da escola é a formação humana.
162
TÓPICO 3 — A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR COLETIVA
163
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
UNI
Podemos concluir que a escola, para obter seus objetivos, necessita ser
organizada e administrada para a obtenção da qualidade da aprendizagem dos
alunos.
164
TÓPICO 3 — A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR COLETIVA
Com isso, observa-se que para existir uma melhoria das práticas de gestão
e de sua organização é necessário que se tenha como foco o processo de ensino,
observando os meios utilizados pela escola em função dos seus objetivos. A
participação coletiva também é determinante para o êxito desse processo. E isso
será tratado com maior cuidado na próxima unidade.
165
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
PAULA NADAL
Como diferenciar uma escola que conta com essas pessoas de outra que
não tem?
166
TÓPICO 3 — A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR COLETIVA
HELOÍSA: Sim. Mas, apesar disso, essa atuação não deve ser exclusividade
dele. A escola precisa trabalhar para se tornar ela própria uma comunidade
social de aprendizagem também no quesito liderança, tendo em vista que
a natureza do trabalho educacional e os novos paradigmas organizacionais
exigem essa habilidade. Para que isso aconteça, é primordial a atuação de
inúmeras pessoas, mediante a prática da coliderança e da gestão compartilhada.
Em vista disso, atuar como mentor do desenvolvimento de novas lideranças
na escola é uma das habilidades fundamentais para um diretor eficiente.
167
UNIDADE 2 — POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
FONTE: NADAL, P. Revista Nova Escola Gestão Escolar. Heloísa Lück fala sobre os desafios da
liderança nas escolas. 2009. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/787/heloisa-
luck-fala-sobre-os-desafios-da-lideranca-nas-escolas. Acesso em: 12 jul. 2021.
168
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Organização e gestão são termos que estão associados, em sua maioria, com a
ideia de “administração, governo, provisão de condições de funcionamento de
determinada instituição social” (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012, p. 411).
Estas instituições sociais podem ser família, empresa, escola, órgão público,
entidades sindicais, culturais, científicas, dentre outras, para que possam
chegar aos objetivos previstos.
CHAMADA
169
AUTOATIVIDADE
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/PEDAGOGIA.pdf>.
Acesso em: 14 jul. 2021.
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/
PEDAGOGIA.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2021.
170
c) ( ) Propõe uma educação aberta, diversificada, participativa e que acontece
em múltiplos espaços, entre os quais se inclui a escola.
d) ( ) Busca uma educação escolar de excelência, preocupada em atender a
um público-alvo específico.
e) ( ) Abre possibilidades para que a educação formal aconteça em ambientes
não formais, aumentando o número de vagas disponíveis na escola.
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2017/37_
PEDAGORIA_LICENCIATURA_BAIXA.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2021.
171
É CORRETO apenas o que se afirma em:
a) ( ) I e II.
b) ( ) I e IV.
c) ( ) III e IV.
d) ( ) I, II e III.
e) ( ) II, III e IV.
FONTE: LIBANEO, J. C. (Org.). Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed.
ver. e ampl. São Paulo: Cortez, 2012
• Para ocorrer crescimento mútuo, que ações devem ser implementadas pelos
profissionais da educação no espaço escolar?
• Quando não existe responsabilidade nas ações educativas, que mecanismos
devem ser desenvolvidos para modificar este quadro?
172
REFERÊNCIAS
BUENO, C. A. R.; FIGUEIREDO, I. M. Z. A relação entre educação e
desenvolvimento para o banco mundial: a ênfase na “satisfação das
necessidades básicas” para o alívio da pobreza e sua relação com as
políticas para educação infantil. IX ANPED SUL, 2012. Disponível em:
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/
viewFile/1024/128. Acesso em: 31 jul. 2016.
173
BRASIL. Lei n° 12.056, de 13 de outubro de 2009. Acrescenta parágrafos ao art.
62 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12056.htm. Acesso em: 9 jan. 2017.
174
SANTOS, P. S. M. B. dos. Guia prático da política educacional no Brasil: ações,
planos, programas e impactos. São Paulo: Cengage Learning,2012.
175
176
UNIDADE 3 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
177
178
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Nesta unidade, nós trataremos de assuntos relativos ao nosso espaço de
trabalho: a ESCOLA. Espaço que possui uma organização, possui seus meios e
seus objetivos, que determinam a articulação dos envolvidos e dos mecanismos
necessários para sua funcionalidade.
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UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
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TÓPICO 1 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
Com isso, podemos determinar que a escola também possui sua estrutura
organizacional. Ela apresenta-se neste diagrama:
181
UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
Com isso, podemos perceber que o gestor, ao buscar este cargo, necessita
compreender que a estrutura administrativa de uma escola perpassa por diversos
momentos e não se restringe ao administrativo. Observe o que nos relata Candido
(1953 apud DIAS, 2004, p. 220): “A estrutura total de uma escola é, todavia, algo
mais amplo, compreendendo não apenas as relações ordenadas conscientemente,
mas ainda todas as que derivam da sua existência enquanto grupo social”.
182
TÓPICO 1 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
Esta gestão democrática aqui apresentada nos abre uma grande margem
de possibilidades, ela não se encontra somente numa questão organizacional,
mas, busca romper com uma estrutura tradicional, em que somente um manda.
Esta gestão democrática retrata a participação e o envolvimento da comunidade
escolar e de uma visão de gestão voltada para o saber ouvir, observar, analisar,
compreender, dialogar, reformular e possibilitar as mais diversas mudanças para
a obtenção de resultados condizentes com as necessidades da escola. De acordo
com Baruffi (2014, p. 153):
Este artigo nos apresenta a caminhada que você está realizando. Ao final
de seu curso de Pedagogia terá o direito de trabalhar nas áreas citadas no artigo.
183
UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
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TÓPICO 1 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
185
UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
2.5 COLABORADORES
Estes também fazem parte da estrutura escola, pois sem eles não estaria
preparada para receber ninguém. São os agentes de serviços gerais também
chamados, em muitas regiões do Brasil, como serventes.
186
TÓPICO 1 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
NOTA
187
UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
NOTA
FONTE: <http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao3/article/viewFile/862/713>.
Acesso em: 10 set. 2016.
Com isso, você deve ter percebido que a cultura organizacional permeia
todo o processo estrutural da escola, seja no aspecto formal ou no informal.
Essa cultura, porém, pode ser modificada pelas pessoas, pode ser
discutida, avaliada, planejada, num rumo que responda mais perto
aos interesses e às aspirações da equipe escolar, o que justifica a
formulação conjunta do projeto-pedagógico – curricular, a gestão
participativa, a construção de uma comunidade de aprendizagem.
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TÓPICO 1 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
189
UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
Tudo isso é de estrema importância e acarreta desafios que não podem ser
determinados ou vivenciados somente pelo gestor escolar, mas sim por todos os
membros da escola, pois de acordo com Libâneo (2012, p. 444):
190
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
191
AUTOATIVIDADE
192
IV- Planejar ações descentralizando poderes, para realizar uma gestão focada
nos diferentes aspectos da aprendizagem e nas questões macroestruturais
da sociedade.
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/PEDAGOGIA.pdf>.
Acesso em: 15 jul. 2021.
193
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) As sentenças I e II estão corretas.
b) ( ) As sentenças I e IV.
c) ( ) As sentenças II e III.
d) ( ) As sentenças I, III e IV.
e) ( ) As sentenças II, III e IV.
194
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Dando continuidade às questões relativas à formação e a atuação da
organização e da gestão da escola com o intuito de melhorar a aprendizagem
dos alunos, nos remetemos ainda à linha de pensamento de cada profissional.
Podemos determinar que dentro da instituição escolar cada um possui sua
função, que é determinante para o funcionamento da escola.
Podemos determinar que tudo o que vimos até o momento nos remete
à busca de uma gestão democrática-participativa, que busca a valorização e
participação da comunidade escolar em todos os momentos que sejam necessárias
tomadas de decisões e “concebe a docência como trabalho interativo e aposta
na construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola, por meio da
dinâmica intersubjetiva, do diálogo, do consenso” (LIBÂNEO, 2012, p. 469).
Temos que ter bem claro que por estarmos tratando de gestão democrática
participativa, é necessário um processo que inclua neste movimento reuniões,
discussões, estudos de documentos para que possa ser levado à prática
posteriormente. Nada é realizado a “toque de caixa”, em qualquer momento, mas
sim com muito estudo, debate e busca de respostas que determinem o melhor
desenvolvimento da gestão escolar.
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UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
O que isso tem a ver com as políticas educacionais? Tudo, pois em cada
passo, em cada movimento realizado na escola estamos nos utilizando de políticas
públicas educacionais, pois sem elas não seria possível vivermos em qualquer
espaço. Para tudo são necessárias regras, as quais determinam o bom andamento
da instituição.
196
TÓPICO 2 — A APRENDIZAGEM E AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DA GESTÃO ESCOLAR
Podemos observar que cada palavra determina sua função, mas elas
unidas fundem-se e constituem um documento que alicerça todo o trabalho e
filosofia da escola.
Conforme Libâneo (2012, p. 471), “Não basta ter o projeto; é preciso que
seja levado a efeito. As práticas de organização e de gestão executam o processo
organizacional para atender ao projeto”.
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UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
É preciso que fique bem claro que para existir um processo de ensino e
aprendizagem eficaz, é necessário ter condições dignas para o aluno como os
demais membros da escola. A estrutura física é essencial para garantir condições
de funcionamento.
Lembra-se das setas que envolvem a figura da pirâmide? Pois bem, ela se
encaixa neste movimento. Cada um possui sua função, no entanto, deve-se evitar
a redução da estrutura organizacional e uma concepção estritamente funcional
e hierarquizada de gestão, subordinando o pedagógico ao administrativo,
impedindo a participação e a discussão e não levando em conta as ideias, valores
e experiências dos professores. Todos possuem o direito de dar sua opinião,
auxiliando na gestão democrática.
198
TÓPICO 2 — A APRENDIZAGEM E AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DA GESTÃO ESCOLAR
Com tudo isso, buscamos também retratar algo mais, dentro deste campo
chamado organização e gestão da escola, vamos tratar do currículo, mas antes
uma parada para refletir.
199
UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
Com esta lei, podemos observar que cada escola em cada região do país
possui a autonomia de realizar as modificações necessárias a partir da realidade
regional. Você poderia se perguntar: O que é currículo? Podemos dizer que
currículo é a organização dos conhecimentos escolares. Estes conhecimentos
podem ser desenvolvidos nas mais variadas maneiras, mas que estejam atreladas
aos documentos oficiais e ao que foi ou está sendo construído na escola – o PPP.
200
TÓPICO 2 — A APRENDIZAGEM E AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DA GESTÃO ESCOLAR
4 A FORMAÇÃO CONTINUADA
De acordo com a LDB (1996), em seu artigo 62, que trata da formação
de docentes:
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UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
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TÓPICO 2 — A APRENDIZAGEM E AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DA GESTÃO ESCOLAR
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UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
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TÓPICO 2 — A APRENDIZAGEM E AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DA GESTÃO ESCOLAR
No que tange ao artigo 6°, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais
os fundamentos pedagógicos da formação continuada dos professores da
educação Básica assim se caracterizam:
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UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
206
TÓPICO 2 — A APRENDIZAGEM E AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DA GESTÃO ESCOLAR
207
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
208
AUTOATIVIDADE
FONTE: BRANDÃO, C. R. O que é educação. 33. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 9.
A afirmativa de Brandão propõe uma nova dimensão educativa por qual motivo?
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/PEDAGOGIA.pdf>.
Acesso em: 15 jul. 2021.
209
d) ( ) Priorizar as peculiaridades regionais em detrimento de uma cultura
nacional, elaborando e implementando projetos, cujos temas transversais
foram previamente definidos pela Direção da escola.
e) ( ) Estabelecer objetivos pedagógicos e orientações didáticas capazes de
desenvolver atitudes e valores que transcendam o âmbito específico das
disciplinas, com a finalidade de promover a formação crítica e reflexiva
do cidadão.
FONTE: MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. 6. ed. Cortez,
2002, p. 7-8 (com adaptações).
PORQUE
210
professor aparece retratado de forma caricaturada. O fracasso dos alunos
é estampado nos meios de comunicação e aponta que os professores não
conseguem cumprir o seu papel social.
211
6 Falar sobre organização escolar nos remete a perceber que a escola também
possui uma vida que necessita de organização, em que o espaço físico, as
relações humanas, a distribuição de tarefas, a participação e tomada de
decisões auxiliam no rendimento dos estudantes. Frente a isso, podemos
determinar que para a escola ser este órgão vivo na comunidade, repleto de
possibilidades e de avanços dependerá de que para alcançar uma organização
no processo de ensino e aprendizagem? Disserte sobre o assunto.
212
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Neste último tópico, vamos tratar de mais alguns mecanismos de
estruturação das políticas educacionais, como conselho escolar, os conselhos
de classe, o grêmio estudantil, as associações de pais, que tornam a escola mais
democrática e participativa.
213
UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
214
TÓPICO 3 — A GESTÃO PARTICIPATIVA CONTINUANDO A CONSTRUÇÃO E PLANEJAMENTO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA
• Unidade Executora.
• Caixa escolar.
• Associação de Pais e Mestres.
• Círculo de Pais e Mestres.
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UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
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TÓPICO 3 — A GESTÃO PARTICIPATIVA CONTINUANDO A CONSTRUÇÃO E PLANEJAMENTO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA
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UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
É necessária sempre a busca! Que nos leve aquilo que a Constituição Federal
e a LDB/96 apregoam, que é o oferecimento de uma educação de qualidade.
Para você, deixamos nosso até logo, pois a caminhada será mantida, com
os demais cadernos que serão apresentados e que determinarão sua postura
enquanto profissional da educação.
218
TÓPICO 3 — A GESTÃO PARTICIPATIVA CONTINUANDO A CONSTRUÇÃO E PLANEJAMENTO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA
LEITURA COMPLEMENTAR
1 INTRODUÇÃO
219
UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
220
TÓPICO 3 — A GESTÃO PARTICIPATIVA CONTINUANDO A CONSTRUÇÃO E PLANEJAMENTO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA
A LDB n° 9394/96 diz, no seu art. 12, que: "Os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão incumbência
de: I- Elaborar e executar sua proposta pedagógica".
221
UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
222
TÓPICO 3 — A GESTÃO PARTICIPATIVA CONTINUANDO A CONSTRUÇÃO E PLANEJAMENTO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA
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UNIDADE 3 — A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR JUNTO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
FONTE: <http://www.webartigos.com/artigos/avaliacao-institucional-avancos-na-melhoria-da-
qualidade-do-ensino/8332/>. Acesso em: 18 set. 2016.
224
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
225
AUTOATIVIDADE
PORQUE
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/PEDAGOGIA.pdf>.
Acesso em: 15 jul. 2021.
226
Considerando o texto, sobre a elaboração de um Projeto Pedagógico (PP),
assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Deve partir das angústias, desejos e anseios dos estudantes a serem
incluídos no contexto escolar.
b) ( ) Deve envolver toda comunidade escolar, tendo como referência a
realidade em busca de aperfeiçoamento e de mudança necessários a
uma educação de melhor qualidade.
c) ( ) Parte da Gestão Escolar que procura envolver professores, estudantes,
colaboradores e demais membros da comunidade escolar para a solução
de problemas específicos levantados.
d) ( ) Tem como objetivo principal reafirmar valores éticos e morais e propor
ações em busca da consolidação desses valores na sociedade.
e) ( ) Necessita da participação da universidade e de órgãos administrativos
e técnicos do sistema de ensino para mediação dos conflitos existentes
entre escola e comunidade escolar.
DUBET, F. O que é uma escola justa? Cadernos de pesquisa, São Paulo, v.34, n. 123, p.539-55,
2004 (adaptado).
SACRISTAN, J.G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2001 (adaptado).
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2017/37_
PEDAGORIA_LICENCIATURA_BAIXA.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2021.
227
Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir:
• Grêmio Estudantil.
• Conselhos Escolares.
• Associação de Pais e Professores (APP).
228
5 A escola é um espaço que além dos mecanismos de participação ativa
da comunidade, ela também necessita de mecanismos que envolvam a
avaliação tanto de aprendizagem como institucional. Em se tratando de
avaliação institucional, esta se preocupa com as ações relativas ao sistema
e à organização da escola. Para que os atores da escola (professores, alunos
e grupo gestor) participem da avaliação institucional, faz-se necessário
observar quatro elementos essenciais quer de acordo com Sousa (1995, p. 64)
são essenciais. A saber: democrático, abrangente, participativo e contínuo.
Quanto a estes quatro elementos, disserte sobre como cada um deve ser
compreendido pelas pessoas formadoras do espaço escolar.
229
230
REFERÊNCIAS
ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BRASIL. Lei n° 11.525 de 2007. Trata dos direitos das crianças e dos adolescentes
no currículo do ensino fundamental. Disponível em: https://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11525.htm. Acesso em: 10 jul. 2021.
234
SILVA, S. K. da; FERRONATO, R. F.; BARUFFI, M. M. Políticas educacionais.
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
235