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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

ALINE DE MELO LOPES

DISLEXIA NA INFÂNCIA

ORLÂNDIA
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

DISLEXIA NA INFÂNCIA

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título especialista em 2ª
Licenciatura Letras

ORLÂNDIA
2022
DISLEXIA NA INFÂNCIA

Autor1, (ALINE DE MELO LOPES)

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO- O presente trabalho busca retratar os principais conceitos de aprendizagem, porém,


buscando também pela caracterização a dislexia. Nesse caso, qual melhor maneira de buscar a
alfabetização de uma criança dislexia, afim de identificar qual método torna-se relevante para a
alfabetização, quais métodos, onde reflete na educação, quais profissionais procurar, qual prática usar
Qual a idade melhor e se tem uma idade pre-definida para procurarmos um diagnóstico.
Na infância, se começarmos o tratamento, já teremos um resultado satisfatório?

PALAVRAS-CHAVE: Dislexia. Educação Especial. Dificuldades. Aprendizagem

1
alinelopes@gmail.com
1- INTRODUÇÃO

A arendizagem que consiste em um processo de mudança de comportamento


através da experiência adquirida e construída por fatores emocionais, comportamentais,
neurológicos e ambientais, além de demonstra que a aprendizagem é o resultado da
interação.
É por esse motivo, que Mutschelle (2001) destaca que:
Aprendizagem é o processo pelo qual o comportamento, ou a potencialidade
para o comportamento, é modificado pela experiência. Refere-se tanto à
aquisição de uma resposta inteiramente nova, como à mudança na frequência
em que uma determinada conduta que está presente no repertório da criança.
(MUTSCHELE, 2001, p. 79)

Ou seja, é claro que ensinar e aprender são elementos indissociáveis. Porém,


esse processo pode ser um pouco mais demorado se no decorrer do percurso, o
profissional perceber algo ligado ou associado a uma dificuldade na aprendizagem ou
até mesmo, memória.
Principalmente, na educação infantil, fica muito difícil encaminharmos para um
profissional diagnosticar, ou até mesmo falar com as famílias, uma vez que eles não
aceitam.
Nosso objetivo será sempre de instrução, conscientização e trabalho árduo junto
ao processo de ensino aprendizagem.
Nesse primeiro capítulo veremos a importância de trabalharmos sobre esses
temas e como poderemos auxiliar.
Na infância algumas metodologias lúdicas são fundamentais, até mesmo para
observarmos a relação entre as crianças, a maneira como interpretam e realizam
atividades propostas.
2-. DESAFIOS DA LEITURA E APRENDIZADO

Segundo Nunes (1992), quando as crianças ingressam na escola em clima de


expectativa em relação à tarefa de aprender a ler e escrever, não há dúvida de que a
alfabetização é o objetivo que devem atingir, deixando pais e professores preocupados.
É sempre importante ter consciência que a introdução da criança na escola não é
algo mágico e lindo. É um processo de grandes batalhas e as famílias precisam acolher
essa criança respeitando seu processo e tempo.
Comparações nessa época infelizmente, são comuns entre os Pais. Todavia, não
devem imaginar o mal que estão fazendo.

2-1 -COMO LIDAR COM ESSAS CRIANÇAS

Uma dificuldade própria da linguagem, onde os indivíduos tem um


desenvolvimento muito tardio e lento sobre a leitura e escrita, se comparado as outras
crianças com a mesma idade cronológica.
Isso acaba por influenciar o aspecto emocional, uma vez que a própria criança
não acredita nela, não se acha capaz, ficando assim, com a auto estima muito baixa.
Em relação a esse transtorno, é fundamental que os pais levam essas crianças
para um atendimento específico, continuo, pois será através dele, que aos poucos o
desenvolvimento e a credibilidade em si mesma, irá se construindo.

"... a dislexia é um termo que se refere às crianças que apresentam sérias dificuldades de
leitura e, consequentemente de escrita, apesar de seu nível de inteligência ser normal ou estar acima
da média. Por outro lado, a criança dislexia não apresenta distúrbios a nível sensorial ou físico, a nível
emocional, ou desvantagens socioeconômicas, culturais ou instrucionais, que possam ser causas das
dificuldades para aprender a ler." (Morais 1997, p. 94).
A mente funciona normal, mesmo se tratando da dislexia. Porém, o ritmo de
aprendizado será diferente.
Infelizmente, nem famílias e muito menos, profissionais dessa área, estão muito
preparados e com recursos para trabalhar com crianças dislexia.
É preciso um investimento no campo de qualificação para tal processo.
As crianças acabam se sentindo isoladas, excluídas do campo escolar.
Nunca será sobre colocá-los de lado ou no fundo para desenhar. Mas sim,
desenvolver e incluí-las no meio sócio cultural e de aprendizagem.
É importante que esse professor busque por especialização sempre, pois os
estudos e novos casos que trará bagagem para lidar com certas situações e
questionamentos.

2.2- ESTRATÉGIAS PARA AUXILIAR NO PROCESSO EDUCATIVO:

 O aluno deve sentar ou do lado do professor ou na frente


 Não fazer comparações na sala, nem com crianças dislexia, nem entre
eles.
 Avaliação contínua.
 Quando der alguma atividade, pedir para o aluno explicar o que entendeu.
 Instruir a escrita no caderno pessoal. .

Oliveira (2010), ao perceber a dificuldade do aluno na execução da leitura e


escrita, bem como raciocínio lógico, é necessário que o professor observa e desenvolva
um trabalho com esse aluno de forma intensiva e diversificada. Além dos recursos é
importante que o professor, diretor e coordenador, expliquem para a família a
dificuldade do aluno e, encaminhem em conjunto a criança ao psicopedagogo para que
esse analise a situação e que elabora um possível diagnóstico.
3- COMO GARANTIR O PROCESSO DE APRENDIZADO

A escola precisará estar atenta aos detalhes e formas de aprendizagem do


aluno. Será através da escola que, quando orientados, as famílias buscarão por ajuda.
Seja ela de um psicólogo, psicopedagogos, fono, etc
É papel da escola, do professor a instrução, mas a responsabilidade da criança é
exclusiva das famílias. Ou seja, uma vez que é deitado o problema, é passado para os
Pais, infelizmente se não procurar ajuda, não é culpa do profissional.

3.1-COMPREENSÃO DA FAMÍLIA

Para Saviani(1984), o educador deve ensinar que o importante é aprender a


aprender, e não somente colocar a criança em contato com textos decorados, como
faziam os educadores da escola tradicional, que dominavam grandes áreas do
conhecimento. Hoje o papel do educador é orientar, estimular a aprendizagem,
principalmente em crianças com dislexia, mas deixando a iniciativa a elas, o papel que
o educador desempenha frente a dificuldade de aprendizagem, é mediar as crianças
com a vida, ele consegue desenvolver diferentes habilidades, através de ferramentas
pedagógicas, como da leitura, da escrita, através de forma lúdica, acreditando que
ensinar ler e entender o mundo é uma tarefa desafiadora
.
O professor agiria como um estimulador e orientador da aprendizagem cuja iniciativa principal
caberia ao próprios alunos, tal aprendizagem seria uma decorrência espontânea do ambiente
estimulante e da relação viva que se estabeleceria entre os alunos e entre estes o professor.
(Saviani,1984, p.47).

É necessário que a família tenha um relacionamento de afeto com a criança,


saber usar uma linguagem ao entendimento dela, descer ao nível dessa criança quando
necessário, adequa-se a elas, e orientá-las no que for preciso. São condições
extremamente fundamentais, para conduzir essa criança a seu próprio conhecimento, e
encaminhá-la com autonomia para a vida.
3.2- INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS ATRAVÉS DO LÚDICO

 Atividades escolares com uso de dispositivos eletrônicos


Podemos citar aqui como recurso o tablete que são usados como conteúdo
pragmático e pertencente a grade curricular, onde é transmitido conteúdos
complementares.
 Jogos eletrônicos
É um excelente recurso para reduzir os efeitos da dislexia, pois os games
proporcionam grande atenção dos pequenos, proporcionando no futuro uma melhoria
na leitura.
No ambiente escolar o uso desses jogos precisam serem dosados, mas sem
dúvida são recursos positivos no auxílio das atividades pedagógicas se tornando
grandes aliados.
 Atividades escolares com uso de dispositivos eletrônicos
Podemos citar aqui como recurso o tablete que são usados como conteúdo
pragmático e pertencente a grade curricular, onde é transmitido conteúdos
complementares.

4- CRONOGRAMA:
Atividade realizada no período de 08 a 26/05/2022 no Colégio Albert Einstein
durante o período matutino. Foi uma experiência maravilhosa, afinal, é justamente na
prática que aprendamos lidar com as diferenças, situações problemas e as dificuldades
de fato.
Obtive retorno de todos e apoio.
5- CONCLUSÃO

Dislexia normalmente será identificada pelos professores na escola.


Com isso, ele deve atuar firme com a família e rede de apoio, buscando sempre,
alternativas positivas para o aprendizado e socialização desse aluno.
O tratamento certo é fundamental
Já o psicopedagogo , tem como objetivo, direcionar, buscar metodologias para
que esse aluno na fase escolar, aprenda, mesmo de forma mais lenta, os conteúdos,
causando um bem estar para essa criança. Uma vez que quando não acompanha os
amiguinhos, ficará totalmente desestabilizado e desacreditado.

Os educadores são de suma importância durante todo o processo, onde mesmo


não podendo diagnosticar, poderá auxiliar, instruir para as famílias o melhor caminho.

Uma vez que a família busque por ajuda profissional, os professores tomando os
devidos cuidados na sala de aula, essa criança seguirá normalmente seu meio escolar
e social.

REFERÊNCIAS:

FREITAS, Tânia Maria de Campos. Dislexia: uma visão psicopedagógica.

http://www.dislexia.com.br/:
https://acervo.plannetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1995

https://editorarealize.com.br/editora/anais/ceduce/2018/
TRABALHO_EV111_MD1_SA1_ID556_24032018221535.pdf

https://institutoneurosaber.com.br/dicas-de-atividades-para-criancas-com-dislexia/
MUTSCHELE, Marli Santos. Problemas de Aprendizagem da Criança. 4 ed. São
Paulo: Edições Loyola, 2001.
OLIVEIRA, M. K.; MACHADO, Rosangela. Educação especial na escola inclusiva:
Políticas Públicas paradigmas e práticas. São Paulo: Cortez, 2009. (Escola inclusiva
o desafio das diferenças)

PIETRO, R. G. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais


especiais: um olhar sobre políticas públicas de educação no Brasil. Ed Sumus,
2006

RODRIGUES, David (org.). Educação Inclusiva: as boas e as más notícias.


Perspectivas sobre a inclusão; da educação à sociedade. Porto: Porto, 2006.

SAVIANI, D. Escola e Democracia, ed. Cortez, 2ª ed. São Paulo, 1984

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