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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

PRÁTICA PROFISSIONAL
2ª Licenciatura em Artes

SÃO FIDELIS
2023
lOMoARcPSD|34783731

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

LÚCIA HELENA DE SOUZA SILVA NACOUR

PRÁTICA PEDAGÓGICA PROFISSIONAL

Trabalho apresentado a disciplina Prática Profissional, do


Centro Universitário FAVENI, no Curso de (2ª Licenciatura
em Artes), como pré-requisito para aprovação.

SÃO FIDÉLIS
2023
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PROJETO DE INTERVENÇÃO

1. TÍTULO
Bullying: Somos todos iguais nas próprias diferenças.

2. APRESENTAÇÃO
Este trabalho realizado numa turma de 6º ano tem o intuito de propor reflexões
e mudanças de atitudes dos estudantes, onde ações boas ou más podem
influenciar o comportamento humano. E pensando na proposta pedagógica
da escola, que visa a formação do educando em toda dimensão humana,
social, psicológica, moral e ética queremos que esses discentes tenham
atitudes éticas de respeito um com o outro, onde mesmo que diferentes,
possuem os mesmos direitos e deveres.
Sabe-se que a violência nas escolas pode adquirir formas perigosas, sendo o
bullying preocupante à sociedade. A percepção do fato é clara, porém,
precisa-se que a comunidade escolar se envolva e busque orientação e
conscientização contra o bullying.
Alguns alunos reproduzem comportamentos e valores sem pensar no
prejuízo. Tal ação nos fez refletir e pensar na forma de contribuir e provocar
ações reflexivas de mudanças.
Ao observar o processo histórico da nossa sociedade, podemos observar que
somos frutos de civilizações discriminatórias que aos poucos foram extintas
por povos que julgavam mais poderosos ou uma raça superior. Como fruto
destas atitudes, atualmente estas ações estão presentes em todos os lugares
independente de ser escola pública, rico, pobre, zona urbana ou rural.
É no convívio escolar e nas relações entre as pessoas, que certos
comportamentos e atitudes tem se agravado. Onde determinados sujeitos
reproduzem ações agressivas e com domínio sobre aquelas que julgam
indefesas ou fácil de serem dominada. Estas ações podem ser caracterizadas
como Bullying.
Bullying são as ações de violência não são somente as visíveis como as
físicas tais como crime, roubos, homicídio, mas também as de humilhação,
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indiferença, exclusão, que são os maiores causadores de prejuízos físicos ou


psicológicos. (Simone, 2010)
Como confirma Chalita (2008, p. 81) ressalta que: “O fenômeno bullying não
escolhe classe social ou econômica, escola pública ou privada, ensino
fundamental ou médio, área rural ou urbana. Está presente em grupos de
crianças e jovens, em escolas de países e culturas diferentes. ”
Estas ações trazem prejuízos graves ao outro, que ficam no anonimato do
prejuízo mental, psicológico e que muitos levam para vida toda.
Acreditamos que o espaço escolar pode ser um lugar de reconstrução, de
reflexão e mudanças de atitudes e de humanização. Onde possam estudar,
brincar, trocar experiências e sentirem seguros.
Adelaide citando Machado e Oliveira, afirma que a educação enquanto "um
direito social proeminente, como um pressuposto para o exercício adequado
dos demais direitos sociais, políticos e civis." Isto quer dizer que a educação
além de ser um direito civil, é também um instrumento para o sujeito usufruir
dos demais direitos. Pois é através da educação que o indivíduo tem a
possibilidade de construir consciência crítica da realidade.
O bullying escolar, de acordo com Fante (2005, p.28), é caracterizado como
uma manifestação de atitudes agressivas intencionais e repetidas que
ocorrem sem motivação evidente e que são adotadas por um ou mais
estudantes contra outro (s), executadas dentro de uma relação desigual de
poder, tornando possível a intimidação da vítima, causando a ela dor, angústia
e sofrimento, já que esta é ridicularizada, insultada e/ou hostilizada. Tal
fenômeno tem deixado pais e educadores preocupados pois são ações que
muitas vezes são invisíveis e camuflados de atitudes pejorativas e
impensadas apenas reproduzidas.
O ambiente escolar é marcado pela prática do bullying como Fante e Pedra
(2008) descrevem, considerando o abandono escolar por parte desses
alunos, mas ressalta-se que ocorre também em outros locais. Destaca-se que
o bullying não é brincadeira inocente, pois reflete na aprendizagem e
relacionamento com os colegas. Os autores também esclarecem sobre a
prevenção, causas e consequências deste mal, favorecendo para uma
educação humanitária.
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Partindo do princípio de que somos todos responsáveis pela mudança que


queremos no mundo, o “Bullying”, foi escolhido para ser trabalhado, como
uma questão social que vem abalando a sociedade, quando jovens se reúnem
em lugares pré-determinados para agredir ou maltratar ameaçando e
coagindo como forma de prazer.
Situando-se este Projeto no âmbito da responsabilidade social, as incursões
no universo social devem ser entendidas como uma maneira de conscientizar
o ser humano a compreender melhor as questões e os problemas que ele
enfrenta no seu cotidiano. E conscientes que as diferenças sociais existentes
em nosso país são imensas, precisamos encaminhar os alunos dentro da
conduta da cidadania para atuarem intensamente na sociedade cheia de
desafios. Um desses desafios é a prática do BULLYING, cada vez mais
presente na sociedade, em nossas escolas, nos nossos alunos, o que nos
causa uma grande preocupação. Não se trata somente de fazer uma
revolução com relação ao BULLYING, mas sim de contribuir para uma melhor
compreensão do tema. Assim, escolhemos este projeto como meio de ensinar
aos alunos estratégias antibullying, oferecendo suporte moral através de
rodas de conversa, filme educativo, pesquisas sobre como agir diante do
problema, atividade artística sobre a importância de cada um no meio que se
vive, visando, assim, uma melhor convivência e harmonia entre os alunos.

3. OBJETIVOS

Objetivo geral:
Oportunizar relações subjetivas saudáveis com a práticas e combate contra o
Bullying na escola, através do debate, reflexão e ações promovidas no ambiente
escolar, auxiliando os educandos a superar a prática do Bullying, e assim,
propondo estratégias de como evitar o problema no ambiente escolar.

Objetivos específicos:
Proporcionar o contato maior do aluno com o assunto, bem como incentivá-los a
terem atitudes corretas e não violentas no trato e contato com o outro, fazendo-
os ver que o BULLYING, ocorre muitas vezes de forma tão sutil, que quase
passa desapercebido.
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Promover roda de conversa para conscientização e levantamento de ações que


não são legais e acontecem no seu convívio escolar, oportunizando o diálogo
sobre o que os educandos entendem e compreendem sobre os sentimentos dos
envolvidos no processo de valorização e importância de que cada um tem no
ambiente escolar.

4. METODOLOGIA
O projeto foi realizado na turma do 6º ano dos anos finais do ensino
fundamental. No primeiro momento aconteceu uma roda de conversa com os
estudantes para explicação do tema, como também promover reflexões sobre
as diversas ações de violências que podem ocorrer no cotidiano escolar e
vivenciadas por determinados indivíduos, sendo tais atitudes, antiéticas e que
necessitam sem combatidas.
Outra atividade, foi a realização de pesquisa na sala de informática,
envolvendo os tipos de bullying e bem como as suas consequências na vida
dos envolvidos. Após esta atividade, foi passado para os alunos o filme:
Extraordinário, que aborda as diferenças e que teve o intuito de abordar a
temática do projeto, servindo de estímulo para que os alunos pudessem
expressar seus sentimentos e falarem sobre o assunto.
Por fim, realizamos uma atividade artística, envolvendo peças de quebra
cabeça, onde refletimos juntos sobre a importância de cada um no meio em
que vivemos, de como devemos cuidar e respeitar os colegas que são
diferentes, mas, que, como um quebra cabeça somos essenciais e
importantes, cada um a seu modo e seu jeito, onde somos diferentes uns dos
outros e ao mesmo tempo formadores uns dos outros.
5. CRONOGRAMA
O cronograma detalha o tempo estimado, por etapa, para que a intervenção
proposta seja concluída. Expressa a compatibilização das atividades
propostas com o tempo previsto para a realização do projeto como um todo.
Deve ser formulado na forma de quadro, com identificação das etapas e
divisão de tempo por período, de acordo com a extensão do projeto, bem
como os responsáveis pela realização de cada etapa/ação.
Exemplo:
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O que fazer? Quando Fazer? Datas: Responsáveis:


Pesquisa e 14/11/23 a 16/11/23 Lucia H De S S
montagem Nacour do projeto

Organização 22/11/23 Lucia H De S S


Nacour
Roda de conversa 24/11/23 Lucia H De S S
Nacour
Pesquisa de internet 28/11/23 Lucia H De S S
Nacour
Atividade artística 29/11/23 Lucia H De S S
Nacour
Montagem do painel 30/11/23 Lucia H De S S
com os desenhos das Nacour
crianças .
6. RECURSOS NECESSÁRIOS
Os elementos necessários à aplicação do projeto de intervenção foram:
computadores da sala de informática, filme, notebook, data show, papel A4,
impressão da peça de quebra-cabeça para o desenho, tesoura, lápis de
colorir, canetinha, fita adesiva.

7. RESULTADOS ESPERADOS
No de decorrer da aplicação do projeto, Bullying: Somos todos iguais nas
próprias diferenças, pode-se perceber que alguns alunos já tinham
informações sobre o tema proposto, porém demonstraram crer que era um
problema pouco significante. Com a abordagem do assunto, ficou claro que é
um assunto que deve ser aprofundado e trabalhado em todas as disciplinas e
séries, bem como fora dela. Muitos disseram ter ouvido falar sobre o bullying.
O trabalho foi de suma importância para os alunos, pois possibilitou vários
momentos de discussões e até mesmo relatos de alunos que sofreram com
esta prática ou de conhecidos seus, possibilitando a mediação de alternativas
para solução do problema, bem como ficar de “olhos atentos” para este tema
crescente que causa danos irreparáveis à sociedade em geral.
8. REFERÊNCIAS
ASSIS, Simone Gonçalves de (org.) impacto da violência na escola: um
diálogo com professores. Rio de Janeiro. Ministério da Educação/editora
FIOCRUZ 2010.
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CHALITA, Gabriel. Pedagogia da amizade-bullying: o sofrimento das vítimas


e dos agressores. São Paulo: Gente, 2008.
FANTE, C. Fenômeno de Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e
educar para a paz. 2. ed. Ver. Campinas, SP: Verus Editora, 2005.
FANTE, C. & PEDRA, J.A (2008). Bullying. Escolar: perguntas e respostas.
Porto Alegre: Artmed.

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

Ao propor o tema bullying para trabalhar com os educandos na escola, levei


em consideração a importância de abrir um espaço para discussões e
reflexões para um problema tão grave que prejudica a vida de tantas pessoas,
principalmente as mais atingidas, crianças e adolescentes. Sabe-se que é
nesta fase que danos irreparáveis podem ocorrer em ambientes escolares ou
até mesmo no ambiente familiar. Com a aplicação do projeto, percebeu-se
que antes o bullying não era tão visível, e não se falava tanto dele, mas
durante e logo após todos passaram a diagnosticá-lo quando o mesmo
ocorria. Até mesmo alguns alunos relataram fatos e comportamentos de
bullying, quando estavam em outras escolas e mais novos. Em todos os
mentos foram esclarecidos assuntos e dúvidas referentes ao tema em
questão. Ficou esclarecido que muitas brincadeiras maldosas são
caracterizadas como comportamentos antissociais. Assim muitos prometeram
adotar uma nova postura frente aos colegas e professores, e até mesmo no
ambiente familiar. Mediante os dados relatados na roda de conversa e na
pesquisa no laboratório de informática, percebe-se a importância da escola
em continuar com este projeto em todas as séries e com o apoio de todos os
funcionários, para que todos possam ser orientados, e talvez assim possa
minimizar o bullying, nos ambientes escolares e também fora dele. Com o
filme Extraordinário, os alunos aprenderam lições importantes como:
valorização da família e das amizades, bem como não praticar o bullying,
ser empático, respeitar as diferenças e ser gentil. Todos os alunos ficaram
emocionados em assistir o filme.
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Já na atividade artística, dedicada a finalização do trabalho, foi realizado um


desenho com peça de um quebra-cabeça, para que os estudantes pudessem
refletir que cada um a seu modo, a sua maneira, com seu jeitinho todo especial
de ser é peça essencial no processo de ensino aprendizagem, possuindo um
papel importantíssimo no dia a dia e na sociedade em que vivem.
Deixando claro para eles que um quebra-cabeça não é montado com peças
iguais. Assim somos, diferentes uns dos outros e ao mesmo tempo
formadores uns dos outros. Cada um desempenhando um papel essencial no
mundo em que se vive, onde o respeito deve ser fator indispensável nas
relações humanas.
Por fim foi feito uma pequena avaliação destes dias refletindo questões que
foram levantadas sobre comportamentos relacionadas ao bullying, visando
uma mudança de comportamento atitudes, onde os indivíduos, por meio de
uma nova postura, que não se permita esta pratica em ambiente escolar e
como também fora do mesmo.
Seguem registros por fotos:

Figura 1: Roda de conversa com os estudantes para explicação do tema,


como também promover reflexões sobre as diversas ações de violências que
podem ocorrer no cotidiano escolar e vivenciadas por determinados
indivíduos.

Pesquisa na de na Internet envolvendo os tipos de bullying e bem como as


suas consequências na vida dos envolvidos.
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Figura 3: Assistindo o filme “Extraordinário”, teve o intuito de abordar a temática


do projeto, servindo de estímulo para que os alunos pudessem expressar seus
sentimentos e falarem sobre o assunto

Figura 3: Confecção do desenho, envolvendo o tema do projeto.

Figura 4: processo de montagem do trabalho dos alunos.

Figura 5: painel com o resultado da atividade de todos os estudantes, onde,


como um quebra cabeça somos essenciais e importantes, cada um a seu modo
e seu jeito, onde somos diferentes uns dos outros e ao mesmo tempo
formadores uns dos outros.
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CARTA DE APRESENTAÇÃO

São Fidélis, 10 de novembro de 2023.

Ilmo. (a) Sr. (a) Diretor (a) ARTHUR VERDAN R. SILVA

Servimo-nos desta para apresentar a Sra. Lucia Helena de Souza Silva Nacour
aluna do Curso de 2ª Licenciatura em Artes Visuais.

Solicitamos a colaboração de V.Sr. No sentido de que seja autorizada a


realização das Atividades Práticas nesta Instituição, em cumprimento das
exigências curriculares, facilitando-lhe a oportunidade de vivenciar a realidade
educacional, condição imprescindível para futura atuação profissional.
Sem mais para o momento,
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DECLARAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO

Declaramos para devido fins que LUCIA HELENA DE SOUZA SILVA NACOUR,
inscrito (a) no CPF nº 12215931701, portador (a) do RG nº 21430822-3, realizou
a Prática Pedagógica dos dias 22 à 30, no mês de NOVEMBRO de 2023 na
instituição: Escola Municipal CIEP 420 Joaquim Maia Brandão, CNPJ:
29.111.093/0001-03.

Assinatura por extenso do (a) responsável da instituição.

Carimbo do responsável Carimbo oficial da instituição


(Diretor (a), Vice-diretor (a) ou Coordenador)

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