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FACULDADE DE IPATINGA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – III:


EDUCAÇÃO ESPECIAL

IPATINGA/ MG
2021
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – III
EDUCAÇÃO ESPECIAL

Relatório Final de Estágio Curricular


Obrigatório do curso de Pedagogia – EAD
Apresentado a Faculdade Única de Ipatinga
Como requisito parcial e obrigatório para
Finalização das atividades de Estágio
Supervisionado

IPATINGA/ MG
2021
SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO ..........................................................................................4
OBSERVAÇÃO DA AULA ............................................................................4
ANÁLISE DA AULA ......................................................................................7
PLANO DE AULA ........................................................................................10
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................12
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1 – IDENTIFICAÇÃO
Aluna
2 OBSERVAÇÃO DA AULA
Disciplina: Matemática
Conteúdo: Sistema de Numeração Decimal
Data da aula: 14 de junho de 2021
Período/série: 3º Ano do Ensino Fundamental I
Duração: 45 minutos
Link da aula: https://www.youtube.com/watch?v=Cimw1f0vsvY

3 ANÁLISE DA AULA
3.1 - Caracterize o tipo de deficiência do/a aluno/a da situação problema que te
levará a reelaborar sua aula voltada para inclusão.
A inclusão remete ao aprendizado frente à fragilidade humana. Compreender
a riqueza da diversidade humana é compreender o outro como ele é, compreender
que o diferente não é sempre o outro, somos todos e cada um, somos humanos.

A inclusão é uma realidade histórica e remente até os dias atuais marcado


pela desigualdade e inclusão. A política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva assegurar a inclusão escolar de alunos
com deficiência, orientando o sistema de ensino, e ofertando atendimento
especializado, e a participação da família. A educação é direito garantindo a
qualquer cidadão, qual seja a deficiência, e obrigatória a criança, adolescente.

O artigo 205 da Constituição Federal de 1988 diz. “A educação, direito de


todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". A
educação inclusiva é modalidade de ensino que deve ser entendido como processo
social, que todas as crianças portadoras de necessidades especiais ou não, tem
direito a escolarização, e a garantia de educação de qualidade para todos,
independentemente da classe social, raça, culturais, físicas e metais.
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Tipo de deficiência: Síndrome de Down: Também pode ser chamada de


trissomia do 21 e as pessoas que a possuem de trissômicos. Frequentemente,
a Síndrome de Down é chamada de "mongolismo" e as pessoas que a apresentam
de "mongolóides". É importante destacar que a síndrome de Down não é doença, e
a condição inerente à pessoa, portanto não tem tratamento ou cura para a
trissomia do 21. Por isto, não existe graus de síndrome de Down. Os indivíduos
com síndrome de Down apresentam funcionamento intelectual, não é mesma que
mental. É caracterizado atraso no desenvolvimento, dificuldade de aprendizagem,
com atraso de fala em uma criança ou aumento de peso e estatura abaixo do
normal, e deficiência intelectual ou dificuldade em pensar e compreender. A
inteligência é avaliada por meio do Quociente de Inteligência (QI) obtido através de
testes padronizados. O resultado de uma criança com síndrome de Down varia,
mas é em média igual a 50, em comparação a crianças normais cujo QI médio é
100.

Principais características físicas são: olhos amendoados, maior propensão


ao desenvolvimento de algumas doenças e hipotonia muscular. Em geral, as
crianças com síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento
físico, metal e intelectual pode ser mais lento do que o de outras crianças da sua
idade. A relação da característica física não está associada ao comprometimento
intelectual sendo maior ou menor.

A pessoa com síndrome de down, tem dificuldades para aprender e entender


ao realizar a atividade, de modo, o professor deve planejar e aplicar estratégias
para potencializar a aprendizagem da mesma. 

Para Vygotsky (1997), a escola e espaço que oportuniza e promove


aprendizagem a pessoas com deficiência, e professor é o mediador na construção
do conhecimento, no desenvolvimento cognitivo e na formação de conceito
acadêmicos. Faz necessário que o professor compreenda e tenha o conhecimento
da característica da deficiência, mas sobre o perfil do indivíduo, suas expectativas, e
sua família e comunidade, e que o sujeito se percebe a partir de sua situação de
pessoa com deficiência e como se organiza a partir dessas construções. Vygotsky:
(1998, p. 105) afirma que:
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A importância de se reconhecer como está se desenvolve, e não a


deficiência/insuficiência em si mesma e, sim, a reação que se apresenta na
personalidade desta no processo de desenvolvimento em resposta a sua
dificuldade e da qual resulta sua deficiência. Esta criança não se forma
somente pelos seus defeitos, seu organismo se reorganiza como um todo. A
personalidade, como um todo, se equilibra, se compensa com os processos.

Ainda a Política nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação


Inclusiva (2008) aponta que:

A inclusão escolar tem início na educação infantil, onde se desenvolvem as


bases necessárias para a construção do conhecimento e seu
desenvolvimento global. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas
diferenciadas de comunicação, a riqueza de estímulos nos aspectos físicos,
emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com as
diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização
da criança. Do nascimento aos três anos, o atendimento educacional
especializado se expressa por meio de serviços de intervenção precoce que
objetivam otimizar o processo de desenvolvimento e aprendizagem em
interface com os serviços de saúde e assistência social. (PNEE/PEI, 2008,
p. 16).

Considerando isso, observa-se a importância de se incluir crianças com


necessidades especiais nas creches e pré-escolas, uma vez que as convivências
favorecerão o processo de socialização com o meio e com outro.

Trabalhar inclusão na escola é desafio, onde deve investir na superação e


construir um ambiente inclusivo que respeite a diversidade, é fundamental que a
escola adote mecanismo que garante respeito entre discente. No trabalho do corpo
docente da escola importante que haja comprometimento, respeito e faça cumpri a
legislação, e parceria entre a escola, família, comunidade e na busca de recursos
para melhoria dos espaços e ambientes inclusivos e capacitação de professores.
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3.2 - Breve contextualização.

A aula realizada foi em forma remota ministrada pelas professoras Adriane e


Viviane do 3º Ano do Ensino Fundamental I, a professora iniciou a aula se
apresentando para os alunos, e com saudosa boas-vindas, o recurso utilizado foi um
telão, onde a professora apresentava a listagem dos materiais da aula, e após
apresentou uma contação de história, através do videoaula a professora interagir
com as crianças de forma carismáticas, tudo bem planejado, a aula por ser através
videoaula, foi bem preparado com cenário criativo, silencioso e iluminado, as
atividades proposta utilizado palito de picolé e confecção de cartas para o jogo
trabalhando de forma concreta, as professoras interagem muito bem com os alunos
mesmo sendo aula online, fazendo que participam na linha de raciocínio das
resoluções de problemas, e demonstrando passo a passo como e feito o jogo, o jogo
é ferramenta muito importante na educação infantil onde trabalha a aprendizagem
de conteúdos matemáticos, as crianças interagem na forma de brincar, e
estabelecem uma relação ricas de troca, e aprendem a esperar e a obedecer as
regras do jogo, conscientizando – se que no jogo pode ganhar ou perder. O objetivo
de aprendizagem da aula é desenvolvimento do raciocino logico matemático,
compreender a estrutura da sequência numérica do sistema de numeração decimal,
apresentando através da leitura e escrita a ordem dos números através da
interpretação do valor das ordens e classes numérica, na resolução de problemas foi
utilizado adição e subtração, identificar os números de 1 a 20 através contagem e
decomposição de um número.

O desenvolvimento da aula foi trabalhado o raciocínio quantitativo, com a


utilização de materiais concreto, trabalhando o pensamento funcional que envolve
números e operações, e procedimento de cálculos mental e escrito, e resolver e
elabora problema adição e subtração, como acrescentar, retira e completar,
utilizando os números até dois algarismos.

A aula com material concreto (fichas, tampinhas, palitos etc) traz a


possibilidade da criança vivencia experiências com relacionado no seu dia a dia, que
muitas as vezes não sabem relacionar a subtração e adição ou registrar, assim,
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através do material concreto, a criança irá explora ideias através de materiais


presente no seu cotidiano onde irá separar ou tirar.

A regras trabalhado no sistema de numeração formado com números com


mais de um algarismo, traz possibilidade a trabalhar o conhecimento matemático,
para chegar a resolução sistematizando o trabalho do sistema numeral decimal e
atividade que o aluno trabalhe trocas e fazer agrupamentos através da utilização de
material concreto.

A criança já tem a noção e a ideia de adição, principalmente em seu cotidiano


sabe juntar e acrescentar, para levar a criança a entender o sistema numérico
decimal, levamos a criança a entender através de atividade concretas de forma
criativa, com utilização de objetos agrupando e seguindo a obediência das regras, e
nomeação de nomes agrupados.

3.3 - Pontos que merecem ser reavaliados na aula que você assistiu.

O professor é o mediador ao qual é importantíssimo no desenvolvimento de


seu papel na pratica, auxiliando o desenvolvimento infantil por meio de
planejamentos e organização de planos de aula que envolva situação de
aprendizagem. Deste modo, as professoras do vídeos aplicaram a didática de
ensino de forma bem organizada utilizando materiais concreto de forma criativa,
porém o vídeo foi muito longo e cansativos, poderiam planejado uma aula de
matemática mais dinâmica e criativa de forma lúdica, visto que criança com
síndrome de down tem mais dificuldade entender e aprender e são mais lentas e
acaba sendo difícil acompanhar a turma, para haver um resultado satisfatório da
aprendizagem, o professor deve conhecer o perfil de seus aluno e suas limitações
para preparar e separar o materiais didáticos e paradidáticos com muito zelo e
carinho para levar o aluno a adquirir o conceito e objetivo da aprendizagem.

O aluno deve desenvolver suas atividades com segurança e confiança assim


mostrará o resultado encontrados durante a realização das disciplinas, fazer que
aluno envolva na atividade utilizando linguagem simples e clara, garante interesse e
confiança.
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3.4 - Qual a sua sugestão para melhorar os pontos apresentados no item 3.2:

Para trabalhar com aluno com Síndrome de Down, primeiro com os números
decimal de 0 a 10 trabalhando as operações de adição e subtração utilizando
materiais concretos disponíveis no cotidiano como (palito de picolé, pregadores de
roupa, cartas, e materiais recicláveis (garrafas pet, tapinhas etc.), iniciando com
operação menores de um algarismo e depois dois algarismos para ter compreensão
das quantidades, e a compreensão da matemática está em todo lugar,
principalmente, com crianças com síndrome de Down respondem bem a estruturas e
rotinas e são capazes de apreendê-las bem. Ensiná-las a rotina e a estrutura dos
seus dias com o auxílio de sugestivos recursos visuais fortes e claros, como
fotografias e objetos de referência, pode ajudá-las a aprender. Por esses meios, elas
podem entender melhor seu ambiente, aprender o comportamento apropriado para
situações e atividades específicas, e prever a próxima atividade. Dificuldades com a
compreensão de explicações e instruções verbais também são superadas. No nosso
dia a dia através de práticas, vivenciamos a construção da linguagem oral e escrita
em nosso cotidiano, planejaria uma aula com atividade de forma lúdica dentro da
realidade do seu dia a dia, com utilização de jogos educativo on-line, lista de
compras, receita culinária, calendário e construção de materiais concretos com
materiais recicláveis etc. O numeral está presente em toda a parte na vida das
pessoas, e utilizamos em todo o momento, e o aluno precisa conhecer de forma
segura para assim criar autonomia.

A Matemática faz-se presente em diversas atividades realizadas pelas


crianças e oferece aos homens, em geral, várias situações que possibilitam o
desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a capacidade de resolver
problemas.

O lúdico no ensino da matemática, na Educação Infantil, além de dinâmico,


faz com que os alunos sintam maior prazer em aprender, pois eles se identificam
bastante com as brincadeiras e jogos. O primeiro contato com o lúdico faz com que
os alunos participem ativamente das aulas.
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A Criança de 6 a 8 anos de idade é a fase do desenvolvimento global, onde


trabalha – se os aspectos cognitivos, físico, motor, psicológico, cultural e social
através de atividade lúdica que favorece a sua imaginação e criatividade.

4 – PLANO DE AULA

I. Dados de identificação:

Escola: Municipal João Matias de Oliveira

Professora:

Disciplina: Matemática

Série: 3º ano do ensino fundamental

Data: 14/05/2021

II. Tema da aula: Compreendendo a sequência numérica.


III. Objetivos: Reconhecer padrões da sequência para identificação dos
próximos elementos, em sequências de formas ou padrões numéricos
simples.
IV. Explorar a sequência numérica que envolva a numeração decimal, e
como situação problema.

IV: Metodologia:

Primeiro Passo: Iniciar a aula apresentando o calendário ilustrativo contendo


o numeral: dia, mês e ano, e realizar perguntas, que dia é hoje e qual mês e ano
estamos, em seguida apresentar um livro com a história Números: Descubra &
aprenda Livro cartonado – 1, trabalha matemática.

Segundo passo: Na contação de história, os alunos irão responder oralmente sobre


a quantidade representativa na figura citadas no livro.

Terceiro passo: Assistir um vídeo A fila dos números com assunto sistema de
numeração decimal.
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Quarta passo: Realizar atividade proposta com baralho, separando os naipes


2,3,4,5,6,7,8,9. São elas que entrarão no jogo. No jogo os participantes estarão com
as cartas na mão, e baralharão, e tirará duas cartas e colocarão na mesa e farão a
contagem. O participante que tiver maior soma leva toda as cartas da rodada.

V - Recursos didáticos: Baralho, livro de história, internet, data show.

VI – Avaliação: Os alunos serão avaliados através da participação nas aulas e


atividades, via google Mett ou whatzapp.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1226/compreendendo-sequencias

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2346-6.pdf

https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/
art_205_.asp
movimentodown.org.br/2013/02/educacao-infantil/

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