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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR

CURSO DE HISTÓRIA – 2ª LICENCIATURA

VIVIANE REPINACE PEREIRA

ESTÁGIO ENSINO MÉDIO E/OU EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

PENÁPOLIS
2023
VIVIANE REPINACE PEREIRA

ESTÁGIO ENSINO MÉDIO E/OU EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Relatório de Estágio apresentado para a


disciplina de Estágio Curricular Obrigatório- ao
curso de História da UNOPAR

Orientador: profª. Ma. Lilian Amaral da Silva


Souza

PENÁPOLIS
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................4

LEITURA OBRIGATÓRIA.....................................................................................5

ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR...............................................................7

ENTREVISTA COM A EQUIPE DIRETIVA..........................................................9

DIRETOR..............................................................................................................9

OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA ESCOLA...............11

OBSERVAÇÃO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU ADMINISTRATIVA............13

ELABORAÇÃO DE ATA DE REUNIÃO ESCOLAR...........................................15

OBSERVAÇÃO DA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA................................16

PLANO DE AÇÃO – FAMÍLIA NA ESCOLA......................................................17

ORIENTAÇÕES PARA A PRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO NA ESCOLA


............................................................................................................................21

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................22

REFERÊNCIAS..................................................................................................23
INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é apresentar as principais reflexões realizadas


no estágio supervisionado em Gestão Educacional, o texto é oriundo do estágio
supervisionado realizado na Escola Prefeito Francisco Antonino, que fica
localizada na cidade de Luziânia. Faz uso do instrumental de abordagem
qualitativa de pesquisa, tendo como técnicas de coleta de dados a observação.
A partir dos dados obtidos em trabalho de campo foi possível verificar
que os professores, diretor e o coordenador pedagógico consideram importante
o trabalho coletivo e que ele se materializa pela formação continuada e a hora-
atividade. Não obstante, apontam muitos obstáculos para conseguir efetivar o
trabalho coletivo.
Tardif e Lessard (2005) destacam alguns fatores que possibilitam o
trabalho coletivo na instituição escolar, são eles: espaço do ambiente,
estabilidade da equipe escolar, boas relações pessoais, existência de um
projeto coletivo na escola, concepção da equipe gestora ancorada na gestão
participativa, processos de formação continuada que promova a participação e
bom relacionamento entre escola e comunidade escolar. Compreende-se que
esses fatores mencionados são indispensáveis à construção e a efetivação do
trabalho coletivo.
Nesse contexto, considera-se que cabe ao coordenador pedagógico
mediar e debater com todo o coletivo escolar as condições de trabalho que
estão colocadas e levantar as dificuldades para a efetivação do trabalho
coletivo para que as soluções sejam encontradas. Por sua vez, a coordenação
pedagógica precisa estabelecer objetivos e metas comuns, os quais devem
estar explícitos no Projeto Político-Pedagógico, tendo como finalidade a
legitimação de um ensino de qualidade para todos.
A prática do estágio desenvolve-se por meio das observações feitas
pelos acadêmicos. Durante as observações são escritos os diários de bordo, a
fim de relatar o cotidiano e as atividades desenvolvidas pelo coordenador
pedagógico e o diretor.
LEITURA OBRIGATÓRIA: LEITURA OBRIGATÓRIA: Gestão Escolar e
Democratização da Escola: Desafios e Possibilidades de uma Construção
Coletiva
A qualidade da educação é uma das reivindicações que fomentarão
diversos programas dos governos que se sucederam. Esta questão, será
repetida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº
9.394/96, que “pontua 10 vezes o termo ‘qualidade’, seja como padrão de
qualidade, padrão mínimo de qualidade, avaliação de qualidade, melhoria da
qualidade, aprimoramento da qualidade e ensino de qualidade”4 (CURY, 2007,
p. 14).
Paro (2007, p. 43) pontua que a educação de qualidade oferecida nas
escolas públicas deve referir-se “à formação da personalidade do educando em
sua integridade, não apenas à aquisição de conhecimentos em seu sentido
tradicional”. Neste sentido, é necessário que o Estado fomente ações e tenha
estratégias para que o ensino desenvolvido nas escolas possa efetivamente
ser coerentes e significativos aos educandos. Assim, as políticas desenvolvidas
na educação, em especial, em prol da educação de qualidade, devem estar
relacionadas com as expectativas dos alunos e com suas inspirações para o
futuro (PARO, 2007).
Outra questão que será discutida é a gestão democrática na escola
pública, que entra nos textos legais como princípio e algo que é levado em
questão nos programas e textos legais. Abreu (2002) salienta que desde o
início da década de 1980 o Brasil vem se modificando em relação a
consolidação de um Estado Democrático de Direito, que culminou com a
promulgação da Constituição Federal de 1988.
A gestão escolar é o foco da pesquisa ora apresentada que é
fundamentalmente qualitativa, porque “tem um ambiente natural como sua
fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento”
(LÜDKE; ANDRÉ, 1996, p. 11).
A luta dos professores, funcionários e alunos pela qualidade
educacional que engloba melhores salários, espaços adequados com
ambientes propícios para aprendizagem e eleição de diretores, são
considerados pontos fundamentais para a democracia e melhoria da qualidade
nas escolas públicas. Essa luta está na pauta governamental, considerando um
processo de disputas que envolve a temática, a Conferência Nacional de
Educação (CONAE), de 2010, trouxe contribuições dos cidadãos brasileiros
que em todo território nacional discutiu a democracia dentro das escolas
brasileiras.
Paro (2015, p. 38) destaca que a nomenclatura “diretor escolar” ecoa o
peso da palavra, principalmente, “quando se trata de denominar oficialmente,
por meio de leis, estatutos e regimentos, aquele que ocupa o cargo mais
elevado no interior de uma unidade de ensino”. O autor salienta ainda que a
mudança desse nome vai ao encontro com a luta por uma direção democrática,
mesmo que sendo considerada como coisa utópica (PARO, 2016).
O Ministério da Educação (MEC), compreendendo a necessidade de
fortalecer os conselhos escolares, institui, em seu site, um espaço destinado
aos pais e familiares para que possam fazer consultas sobre a temática do
conselho escolar. Dentre as atividades do Programa de Fortalecimento dos
Conselhos Escolares, está o curso de extensão oferecido por universidades
parceiras para os técnicos de secretarias de educação de todo Brasil e o curso
com 40 horas para os conselheiros escolares, ou seja, para que pais, alunos,
professores, funcionários, comunidade local e gestores compreendam o seu
papel frente a uma gestão colegiada, que visa o comprometimento de todos os
representantes envolvidos.
O gestor, diante da função que lhe foi confiada, seja por indicação,
consulta pública, eleição ou outro meio que obteve a nomeação, precisa atuar
como articulador do processo ensino aprendizagem, focando na qualidade
educacional dos educandos. Para alcançar a qualidade, para além dos
indicadores educacionais e dos desempenhos em avaliações externas ou
internas, se faz necessário um novo olhar para os integrantes da equipe
técnico-pedagógica, formada por coordenador pedagógico, orientador
educacional, supervisor escolar e o gestor, tonando-se imprescindível que
ocorram ações articuladas entre os membros da equipe gestora.
ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR

A escola Prefeito Francisco Antonino, que fica localizada na cidade de


Luziânia – SP, tem a missão de compartilhar o conhecimento e estimar o
educando a permanecer na escola, desenvolvendo consciência crítica, de
forma que seja capaz de analisar as realidades urbanas, a fim de procurar
novas formas de subsistência, de respeito ao meio ambiente, em busca de uma
vida saudável e de uma ecologia autossustentável.
A modalidade de ensino da escola é o Ensino Fundamental II e Ensino
Médio, organizado por faixa etária, perfazendo o mínimo de 200 dias letivos de
trabalho escolar compreendendo no mínimo 800 horas. Horário de
funcionamento é de 7h00min as 17h30mi.
A organização do currículo acontece através de projetos, que são
desenvolvidos de acordo com cada faixa etária.
No processo avaliativo as atenções devem estar voltadas para o
desenvolvimento e a aprendizagem para os avanços. O assunto na avaliação
deve ser intelectual e não comportamental, nesse sentido o professor deve
conhecer a trajetória da criança.
Portanto, a avaliação enquanto mediação insere-se como um
instrumento de reflexão que auxilie o professor a tomar consciência das
mudanças, a operar em sua ação. É preciso insistir que a natureza de um
relatório de avaliação não é o de apontar o que a criança é ou não é capaz de
fazer. Os relatórios devem apontar os caminhos percorridos pelas crianças na
construção do conhecimento e como o professor pode contribuir nessa
construção.
Quanto ao método de avaliação a coordenadora diz ser um processo
Projeto político pedagógico dinâmico, contínuo e vital que leva a pessoa a
verificar em que medida cresceu, refletiu sobre a experiência, promoveu
mudanças em nível pessoal, institucional e social. Neste sentido, a avaliação
deve tornar-se um hábito na vida das pessoas.
Os professores recebem cursos de Formação continuada: As ações de
aperfeiçoamento dos profissionais da escola, para melhor realização de suas
atividades e seu desenvolvimento profissional. O bom planejamento dos
horários de trabalho coletivo, juntamente com a presença de um formador
mediador, para a equipe cada vez mais buscar ampliar o conhecimento, aliado
ao melhor espaço para a realização da formação em redes de capacitação. O
profissional bem estruturado dentro do ambiente de trabalho é um dos mais
eficientes instrumentos para a melhoria da qualidade de ensino.
É necessário manter uma relação de reciprocidade, nesse sentido se
deve considerar o Projeto Político Pedagógico como um processo continua de
reflexão e discussão dos problemas da creche, na busca de possíveis soluções
para assim alcançar a sua intencionalidade e resolver os seus problemas
estruturais. No entanto, a legislação educacional, brasileira exige das
escolas/creches autonomia administrativa, financeira e pedagógica com
restritas possibilidades de concretização.
Atividades propostas para envolvimento da comunidade, na escola
são atividades para buscar juntar laços de vínculo de convivência familiar com
atividades festivas, palestras, projetos de leitura, desenvolvidos juntamente
com as famílias e outras ações. Sobre as atividades culturais e cívicas
envolvendo os pais ou responsáveis, é respeitar os modos, valorizando sempre
a cultura, os valores.
A Educação inclusiva diz respeito a atender às necessidades especiais
que todos os alunos possam ter em algum momento de sua vida escolar,
transformando a escola em um espaço para todos os, a instituição em questão
procura incluir e tratar todos os alunos de maneira igualitária, claro que
atendendo as especificidades de cada um.
ENTREVISTA COM A EQUIPE DIRETIVA

DIRETOR

O diretor da escola é Josias Francisco de Araújo, professor há muitos


anos, fez várias especializações para atender melhor os alunos, pais e
professores. Trabalha na educação há quase vinte anos.
O diretor sempre participa de todas as formações e cursos oferecidos
pela secretaria estadual, as últimas capacitações foram sobre Inclusão e sobre
letramento Literário, participou de muitas oficinas voltadas à gestão escolar.
A rotina de um diretor escolar é bem corrida, pois precisa estar atento a
tudo que acontece dentro das dependências da escola, seja no âmbito da
estrutura física, como no âmbito da relação entre funcionários, professores,
precisa também administrar de forma correta a parte financeira.
O PPP da escola foi desenvolvido de forma conjunta, sua elaboração
contou com a participação do corpo administrativo, corpo docente, onde todos
colaboraram para sua criação. Ao elaborar esta proposta foram consultados os
registros existentes na escola de anos anteriores e reuniões de membros da
comunidade escolar para que pudessem realizar o diagnóstico da escola com
seus segmentos representativos.
Os pais participam do ambiente escolar através de reuniões e
palestras, que são realizadas pela instituição.
Ao final de cada bimestre, o Conselho escolar se reúne para realizar
reuniões, onde são discutidos casos específicos dos alunos, com o objetivo de
procura melhoria para aqueles que apresentam dificuldades.

COORDENADORA PEDAGÓGICA

A coordenadora pedagógica é Márcia Adriana Pim, que fez faculdade


de Pedagogia, terminando sua graduação no ano de 2000, depois cursou
faculdade de Letras. Trabalha na educação a 15 anos e ocupa o cargo de
coordenadora a dois anos.
A coordenadora participa de todas as formações e cursos oferecidos
pela secretaria, onde ela relata que tem a oportunidade de adquirir novos
conhecimentos.
A coordenadora diz que lidar diretamente com as professoras nem
sempre é uma tarefa fácil, pois algumas são resistentes para receber novas
informações, novas maneiras de ensinar, disse também que há uma dificuldade
quanto às reuniões de pais, onde a frequência é cada vez menor, já tentaram
mudar o horário para ver se resolvia o problema de ausência, mas foi em vão,
cada vez mais os pais estão se afastando da vida escolar das crianças, não
estão dando conta o quanto de mal estão causando aos seus filhos.
A escola sempre procura desenvolver projetos juntamente com os
professores, pois a mesma relata ser muito importante, proporcionando à
criança sentimentos de estabilidade e segurança, gerando maior facilidade de
organização espaço-temporal, deixando de lado o stress de uma aula
desestruturada.
A coordenadora diz que o P.P.P. está organizado de forma em que a
comunidade escolar possa compreendê-lo. Segundo suas concepções a escola
se orienta através de objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade
que visa através de reflexão às ações necessárias a construção de uma nova
realidade, elaborado de modo participativo com a comunidade escolar,
professores, pais de alunos e outras partes interessadas.
OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA ESCOLA

A escola Prefeito Francisco Antonino funciona das 07h às 23h00,


recebe aproximadamente 430 alunos, que são divididos entre Fundamental II e
Ensino Médio. Na escola trabalham 12 funcionários, incluindo limpeza,
cozinha secretária, inspetores e coordenação.
A escola realiza os serviços de secretaria através do site da secretaria
digital, do governo estadual, possui um arquivo morto, que fica na escola por
cinco anos após cada término de ano, depois é encaminhado para a secretaria
de educação.
Quanto à estrutura física, a escola conta com 10 salas de aula em uso,
uma sala para biblioteca, uma diretoria, que funciona junto com a secretaria,
sala de professores, dois pátios, área verde externa, dois banheiros para os
alunos, dois banheiros para funcionários, uma cozinha, refeitório.
Os recreios são divididos em três turmas, onde os primeiros recreios
são os alunos mais novos. A escola possui um grande acervo de livros da
Literatura brasileira, onde os professores fazem o uso diário dos mesmos.
A coordenadora pedagógica tem o papel de estar sempre cobrando
dos professores que apresentem as atividades e projetos realizados em sala de
aula, por meio de portfólios individuais de cada aluno, que são apresentados
para os pais no dia das reuniões.
No planejamento e na execução de cada atividade, são levados em
conta o nível de conhecimento dos alunos, o seu ritmo de aprendizagem e os
tipos de motivação que os inspiram. Esse procedimento visa a respeitar as
diferenças individuais e as características mais importantes da criança na
realização de cada uma das atividades.
A didática adotada favorece a reflexão, a invenção e a troca ampla e
aberta de experiências – uma postura educacional que reconhece no aluno
múltiplas habilidades e capacidades, favorecendo seu desenvolvimento em
todos os aspectos.
A escola oferece toda a estrutura necessária para o conforto e
desenvolvimento educacional dos seus alunos, como por exemplo: Reciclagem
de Lixo, Quadra Esportiva Coberta, Pátio Coberto, Pátio Descoberto, Sala do
Professor e Alimentação.
É necessário manter uma relação de reciprocidade, nesse sentido se
deve considerar o Projeto Político Pedagógico como um processo continua de
reflexão e discussão dos problemas da creche, na busca de possíveis soluções
para assim alcançar a sua intencionalidade e resolver os seus problemas
estruturais. No entanto, a legislação educacional, brasileira exige das
escolas/creches autonomia administrativa, financeira e pedagógica com
restritas possibilidades de concretização.
OBSERVAÇÃO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU ADMINISTRATIVA

Durante o estágio presenciei uma reunião pedagógica, que aconteceu


em dia de ATPC, que foi dirigida pela coordenadora onde os professores
realizam trocas de experiências e esclarecimentos de dúvidas sobre a escolha
do livro didático PNLD.
Os participantes da reunião foram: Josias Francisco de Araújo (diretor);
Márcia Adriana Pim (coordenadora); cinco professores.
A coordenadora prepara a pauta para a reunião pedagógica com
cópias a serem distribuídas para todos os participantes. Na pauta consta o
tempo de reunião o objetivo a ser atingido, claro que durante a reunião surgem
outros assuntos que estão fora da pauta e também são debatidos.
O objetivo deste encontro era sobre a escolha do livro didático. Neste
momento a coordenadora falou sobre a importância da escolha do livro
didático, pois o mesmo ajuda a nortear o planejamento do educador, sugerindo
caminhos e sequências lógicas para a aprendizagem. Tendo o livro
didático como ponto de apoio, fica mais fácil evitar lacunas na apresentação do
conteúdo e o docente ganha mais liberdade para inovar nas estratégias de
ensino.
Na hora de realizar a escolha é importante avaliar se os materiais têm
um olhar atento para a abordagem interdisciplinar, isso fará com que o
conhecimento seja integrado e ajudará a desenvolver alunos de uma geração
dinâmica, curiosa e questionadora
No caso da escola em questão, pude notar que há uma união entre os
mesmos com a equipe diretiva, todos se interessam em aprender para
poderem fazer o melhor para seus alunos.
É muito importante professores e equipe gestora andarem juntos, não
só pela troca de informações e conhecimentos, mas também pela possibilidade
de integrar a equipe e estimular a construção coletiva das propostas
pedagógicas e institucionais.
A importância do livro didático nas práticas pedagógicas também se dá
porque ele ajuda no planejamento de aulas pelos professores. Os educadores,
no geral, utilizam o livro didático principalmente para: 
 A preparação de suas aulas, 
 O planejamento anual e  
 Preparar provas e avaliações. 
No final da reunião todos os professores, juntamente com a equipe
pedagógica conseguiram chegar em um acordo e fizeram a escolha do livro.
Foi muito importante participar desse momento junto com todos, pois
pude ver bem de perto como é o funcionamento de uma escola, além da sala
de aula.
ELABORAÇÃO DE ATA DE REUNIÃO ESCOLAR

Aos dezessete dias do mês de abril do ano de dois mil e vinte e três, às
dezessete horas e trinta minutos reuniram-se nas dependências da Escola
Estadual Prefeito Franscisco Antonino, a diretora Lilian Fernanda Rodrigues, a
coordenadora Marcia Adriana Pim, as professoras: Roberta de Áquila Brito
Barbosa, Valéria Ávalos Dúria, Danilo Saraiva, Lucas Barbosa e Andréa Cirino.
A reunião foi conduzida pela coordenadora Adriana que começou
contextualizando sobre a importância da escolha do livro didático. Em seguida
a coordenadora abriu um debate sobre o tema e os professores expuseram
suas ideias. Ao final todos chegaram a um consenso e o livro foi escolhido.
Nada mais havendo a tratar a reunião foi encerrada, e eu Roberta Áquila Brito
Barbosa, lavro a presente ata.
OBSERVAÇÃO DA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA

O coordenador pedagógico tem o papel de planejar e acompanhar a


execução de todo o processo didático-pedagógico da instituição, trabalhando
lado a lado com o professor.
Neste dia acompanhei a coordenadora em um dia de trabalho,
profissional muito calma e empática, trata a todos com respeito e carinho,
chega por volta das 7h na escola e já começa sua rotina juntamente com a
diretora, sempre que solicitadas por funcionários ou professores os atendem
prontamente.
Trata os alunos com muito carinho, mas repreende quando necessário,
pude perceber que os alunos gostam muito dela. Ajuda as inspetoras na hora
do recreio, na organização das filas.
No que tange ao atendimento aos docentes, a coordenadora os auxilia
a todo o momento, quando pedido algum material pedagógico, auxílio com os
alunos, estudam juntos temas pertinentes ao cotidiano escolar.
Os professores desenvolvem seu planejamento juntamente com a
equipe pedagógica, a fim de obter a melhor maneira para aplicar as atividades
nas crianças, sempre focando no aprendizado.
No atendimento aos pais sempre procura melhorar o relacionamento
entre a escola e a comunidade, priorizando o atendimento individual a cada pai
que procura a instituição para sanar algum problema.
O coordenador pedagógico precisa trabalhar para garantir uma relação
harmônica entre toda a comunidade escolar. Mas a realidade mostra que, no
cotidiano, essa relação nem sempre é fácil. Muitas vezes, o coordenador
precisa lidar com incompreensões, conflitos e até brigas.
É por isso que o coordenador, além de suas atribuições pedagógicas,
precisa assumir o papel de mediador de conflitos. É uma posição delicada, mas
necessária. 
A coordenadora relata que já percebeu que, dependendo da forma
como agimos, os conflitos podem aumentar ou fugir do controle e originar uma
bola de neve. Nessas horas, é preciso ter flexibilidade, transparência, paciência
e uma boa capacidade de comunicação.

PLANO DE AÇÃO – INTERAGINDO COM AS DIFERENÇAS

Escola: Escola Estadual Prefeito Francisco Antonino


Responsável: Josias Francisco de Araújo
Número de Alunos: 430

Realidade social e educacional da comunidade escolar


A escola Prefeito Francisco Antonino, fica localizada na região central
da cidade, é uma escola muito boa e recebe alunos de vários bairros.
Os professores têm formação específica para a área que atua, a
maioria possui pós-graduação.

Descrição da situação-problema
O presente projeto é importante pelo fato de que nos dias atuais a
escola reclama da ausência da família no acompanhamento do desempenho
escolar da criança, da falta de pulso dos pais para dar limites aos filhos, da
dificuldade que muitos deles encontram em transmitir valores éticos e morais
importantíssimos para a convivência em sociedade. Por outro lado, a família
reclama da excessiva cobrança da escola para que os pais se responsabilizem
mais pela aprendizagem da criança, da ausência de um currículo voltado para
a transmissão de valores e da preparação do aluno para os desafios não-
acadêmicos da sociedade e do mundo do trabalho.

Objetivo Geral:
Verificar a importância dos pais no processo educativo dos filhos, onde
se pressupõe que trabalhando adequadamente com a educação e os valores
familiares, conseguirá transformar em uma sociedade mais justa e ética.

Objetivos Específicos:
- Identificar a importância do papel da família no desenvolvimento escolar das
crianças;
- Refletir sobre a participação da família no ambiente escolar levando em
consideração de que forma acontece esse acompanhamento;
- Buscar orientações que possam fortalecer a relação entre as partes,
diminuindo a distância que há entre essas duas instituições tão primordiais no
desenvolvimento infantil.

Abordagem teórico-metodológica
Um trabalho quando é desenvolvido em parceria precisam dar-se as
mãos, no caso, nesse trabalho, foi desenvolvido em parceria não apenas com a
escola envolvida nessa empreitada, mas com a comunidade escolar, a família,
principal parceira, a secretaria de educação e demais órgãos municipais que se
interessou por essa questão.
A família é o principal espaço de referência, proteção e socialização
dos indivíduos, independente da forma como se apresenta na sociedade. Ela
exerce uma grande força na formação de valores culturais, éticos, morais e
espirituais, que vêm sendo transmitidos de geração em geração.
Tais valores vivenciados no ambiente familiar contribuem
significativamente para a formação do caráter da criança, para a sua
socialização e para o aprendizado escolar. Na sociedade atual, é cada vez
mais significativa a participação dos pais na formação e na educação de seus
filhos.
A parceria entre a família e a escola é de suma importância para o
sucesso no desenvolvimento intelectual, moral e na formação do
indivíduo na faixa etária escolar.
Afinal, por que até hoje em pleno século XXI a escola reclama da
pouca ou insignificante participação da família na escola, na vida
escolar de seus filhos? Seria uma confusão de papéis? Onde estaria
escondido o ponto central desse dilema que se arrastam anos e
anos? (GARCIA, 2006, p. 12)

Para Garcia (apud Bianchinni, 2005, p.271). “O pensamento de lançar


fora todo o passado configura-se como uma solução mágica e ao mesmo
tempo assustadora”
As escolas têm contado com a contribuição acadêmica da família de
duas maneiras: (a) construindo o currículo (e o sucesso escolar)
implicitamente com base no capital cultural similar herdado pelos
alunos, isto é, com base no habitus ou sistema de disposições
cognitivas adquiridas na socialização primária ou educação
doméstica, o que supõe afinidade cultural entre escola e família (1977
PASSERON apud CARVALHO, 2005, p. 05)

A família assim como a escola desempenha papéis decisivos na


educação da criança. Entretanto, para que a educação dada no lar, pela
família, aconteça de forma satisfatória, se faz necessário haver uma integração
entre a escola, é a partir dessa parceria que a criança se torna um adulto capaz
de contribuir positivamente para a construção de uma sociedade mais justa,
portanto, mais equitativa.
Se a família tem responsabilidade com a educação da criança tanto
quanto a escola, é necessário que as instituições família e escola mantenham
uma relação que possibilite a realização de uma educação de qualidade. A
troca de ideias entre educadores e parentes trará soluções mais propicia e
rápida aos problemas enfrentados pelas crianças, pois como afirma tiba (2002,
p.3) “quando a escola, o pai e a mãe falam a mesma língua e têm valores
semelhantes, a criança aprende sem conflitos e não quer jogar a escola os pais
e vice-versa”.
Chalita (2001) ressalta que por melhor que seja uma escola, por mais
bem preparados que esteja seus professores, nunca a escola vai suprir a
carência deixada por uma família ausente. Pai, mãe e avós quem quer que
tenha a responsabilidade pela educação da criança deve participar
efetivamente sob pena de a escola não conseguir atingir seu objetivo.
De acordo com Di Santo, a família não é um simples fenômeno natural,
mas pelo contrário, é uma instituição que varia no tempo e apresenta formas e
finalidades diferentes, dependendo do grupo social no qual está inserido.

Síntese dos procedimentos

Para a efetivação do projeto será realizada algumas ações, como:


 Palestras com os pais, professores, equipe diretiva, funcionários e
alunos;
 Encontro com profissionais da saúde e psicólogo sobre o tema;
 Realização de gincanas com a presença dos pais e toda a família;
 Mostra cultural e exposições de trabalhos realizados pelos alunos;
 Para o encerramento será feito uma festa para comemorar o Dia da
Família na Escola.

Recursos:
- Livros;
- Cartolina;
- Canetas hidrocor

Considerações finais

Ao observar a instituição escola e a família, considerando suas


diferenças e semelhanças, compreendendo-as sob o olhar denso da cultura,
levam-se em consideração os cidadãos, homens e mulheres, enquanto sujeitos
sociais e históricos, presentes e atuantes na história da sociedade, tão
arraigada de divisores de classes, que separam constantemente os homens da
natural condição de igualdade. Diante de tal realidade, a escola, enquanto
instrumento da educação, enfrenta grandes desafios, quanto às ações que
promove.
ORIENTAÇÕES PARA A PRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO NA
ESCOLA

Após a elaboração do Plano de Ação, me dirigi até a escola, onde os


apresentei para o diretor. Ele levou para a casa para poder ver com mais
calma.
No outro dia retornei à escola, onde o diretor me relatou que plano de
ação estava muito bom e atendia às necessidades da escola, que o assunto
“Família na Escola” é muito importante, pois é necessário que as duas
instituições andem juntas.
Expliquei que identifiquei a situação-problema em conversa com a
equipe diretiva e também pedindo opiniões de alguns professores.
Expliquei que o objetivo da proposta mostrar as famílias que sua
participação na vida escolar dos filhos, faz com que os mesmos tenham um
melhor desempenho escolar.
Quanto aos procedimentos metodológicos, deixei bem claro que seria
feito uma reunião com toda a equipe escolar, incluindo professores, equipe
diretiva e demais funcionários.
Ficou claro para mim que o Plano de Ação podia ser aplicado na escola
sem maiores problemas, pois já tinha o aval da diretora e da coordenadora.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 
Concluo que esta foi uma experiência de estágio de sucesso sem igual,
pois, após a prática, notei que optei pela profissão correta.
As práticas atuais de gestão e educação têm muito a somar, porém
não devemos deixar de lado tudo o que aconteceu no passado, sendo em
relação a gestão ou docência, pois nem tudo o que é novo é perfeito, e a
transformação/evolução da educação é um processo que ainda está em
desenvolvimento e continuará assim enquanto houver educação, pois a
atualização e a mudança para melhor devem ser constantes.
É fato que a escola já não consegue atuar sozinha em seu fazer
pedagógico e administrativo. Ela precisa estar em contato direto com a
realidade que a norteia, deixar-se permear pelo meio social onde ela se
encontra, pois do contrário, a instituição escolar estará isolada de tudo que
pode vir a influenciar diretamente em suas ações e ser alheia a todos os
possíveis fatores só estará prejudicando o processo educativo e de construção
da cidadania.
Falar em educação é entrar de cabeça, é comprometer-se, assumir
novas posturas, ousando e dando a devida importância na forma de trabalhar
para que as crianças possam desenvolver as suas potencialidades cognitivas e
psicológicas, e entender a escola como um espaço prazeroso.
É função da educação fornecer meios significativos que levem ao
melhoramento social e em contrapartida efetive seu papel como instituição de
educação. Porém isso só acontecerá de fato se a gestão escolar agir de forma
democrática, buscando a integração com a comunidade e levando em
consideração todos os aspectos que o meio comunitário possa vir a demonstrar
para que se chegue a uma educação que reflita positivamente os benefícios
que há quando a escola tem a comunidade local como aliada.
 Enfim, por meio das experiências vivenciadas sobre a prática de
Estágio Supervisionado em Gestão Escolar, evidencia-se é imprescindível para
a formação do pedagogo. Ele possibilita ter uma visão ampla da estrutura
administrativa e pedagógica da escola e do sistema educacional.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Lei de Diretrizes e Bases


da Educação Nacional. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4024.htm> Acesso em: 27.abril de
2023.

CAVALLEIRO, Eliane. Introdução. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/


Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais. Brasília:
SECAD, 2006.

BRASIL. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Lei de Diretrizes e Bases


da Educação Nacional. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4024.htm> Acesso em: 18 nov.
2022.

CARVALHO, M. E. P. Relações entre família e escola e suas implicações


de gênero. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.110, p. 143-155, jul. 2000.

CHALITA, G. Educação: A Solução está no Afeto. 1ª ed. São Paulo: Editora


Gente, 2001.

DI SANTO, J. R. Família e Escola: uma relação de ajuda. Disponível em:


Acesso em: 13 abr. 2020.
GARCIA, E. G. Veiga, E.C. e (2006). Psicopedagogia e a teoria modular da
mente. São José dos Campos: Pulso.

TIBA, I. Disciplina, limite na medida certa: São Paulo: Gente, 1996.

Eu, Viviane Repinace Pereira, RA 3319596103 , matriculada no 3º semestre do


Curso de 2ª licenciatura em História, da modalidade a Distância da Universidade
Pitágoras Unopar Anhanguera, realizei as atividades de estágio Ensino Médio E/ou
Educação Profissional Il na escola PEI FRANCISCO ANTONINO, cumprindo as
atividades e a carga horária prevista no respectivo Plano de trabalho.

Assinatura do (a) Estagiário(a) Assinatura do campo


Supervisor de

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