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UNIDADE DIDÁTICA

ADAPATAÇÃO DE CONTEÚDOS E AVALIAÇÃO PARA ALUNOS COM


DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.

Helena Abdo
Alto Alegre 2023
Título: Adaptação de conteúdos e avaliação para alunos com deficiência intelectual
Autora: HELENA ABDO
Disciplina/Área: Língua Inglesa
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização:
Município da escola:
Núcleo Regional de Educação:
Professor Orientador:
Instituição de Ensino Superior:
Resumo: O presente material didático tem por objetivo
nortear o trabalho do professor nos métodos de
ensino, de flexibilização de conteúdos e de
avaliação, como também contribuir na melhoria
do atendimento dos alunos com Deficiência
Intelectual, já que este necessita de inúmeras
adaptações educacionais. Busca-se, portanto,
com o desenvolvimento deste material,
flexibilizar os conteúdos, os métodos de ensino
e as avaliações. O primeiro passo será fazer
diagnóstico da deficiência real do aluno,
desenvolvendo novas estratégias de ensino que
fortaleçam os interesses dos mesmos e que
respeite a necessidade de cada um. Objetiva-se
a elaboração de um planejamento individual a
partir do planejamento geral, além da
preparação de novas avaliações, incluindo todas
as atividades diárias através de fichas e
portfólios que também devem somar à avaliação
final.
Palavras-chave: Adaptação de conteúdo; Avaliação; Práticas
pedagógicas.
Formato do Material Didático: Unidade didática
Público: Alunos do Ensino Fundamental – 6°,7°, 8°e 9°
anos
1. APRESENTAÇÃO

Este material é uma produção resultante dos estudos realizados no Programa de


Desenvolvimento Educacional (PDE) e tem como objetivo a melhoria do
atendimento aos alunos com Deficiência Intelectual nas aulas de Língua Inglesa.
Analisando como estão sendo ministrados os conteúdos e avaliações destes alunos
nas séries finais do E.F., especificamente no 8º ano, sabemos como é difícil para os
professores desenvolver atividades e ao mesmo tempo driblar os desafios nas salas
de aulas regulares. Entretanto, é preciso também estabelecer metas e objetivos para
que este ensino se concretize, sem perder de vista o aluno, especialmente o com
Deficiência Intelectual.
A Unidade Didática está organizada em um capítulo com seis atividades referentes a
flexibilização de conteúdo, métodos de ensino e avaliação. Os encaminhamentos
metodológicos aqui propostos visam nortear o professor em sala de aula com
atividades e práticas que facilitarão as ações do professor no atendimento do aluno
com Deficiência Intelectual. Desde o primeiro contato, haverá encaminhamento para
a equipe pedagógica, contato com os pais e estratégias de ensino com mais
articulação e flexibilização, até chegar ao momento da avaliação e da flexibilização
dos conteúdos. Para tentar suprir as necessidades reais dos alunos, as atividades
foram elaboradas a partir das situações vividas diariamente pelo professor, que em
sua rotina não dispõe de tempo nem para elaborar um roteiro nem para adquirir um
novo olhar para esse aluno.

1.1. FLEXIBILIZAÇÃO DE CONTEÚDOS E AVALIAÇÃO

Um dos primeiros desafios a respeito do atendimento ao aluno com deficiência


intelectual na sala de aula é ter bem claro quais são suas potencialidades,
dificuldades e limitações diante dos conteúdos exigidos para o ano escolar para poder
elaborar o seu planejamento individual.
Para a elaboração desse planejamento é necessário saber todas as ações a ele
inerentes que, segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Especial Para a
Construção de Currículos Inclusivos (2006), são:
 Conteúdos programáticos – O que ensinar;
 Objetivos – Para que ensinar;
Sequência Temporal dos Conteúdos – Quando Ensinar.
Antes de estabelecer os critérios, as metodologias e os recursos para que o processo de
avaliação do aluno com deficiência intelectual seja efetivado, é necessário o conhecimento do
seu estilo de aprendizagem, ou seja, qual ou quais são os seus canais de aprendizagem. Sobre
esta questão, encontramos na página da EGE (Escola de Gestão Emocional) a definição de
Canais de aprendizagem:

Os canais de aprendizagem têm uma importância fundamental na aquisição


da informação. Têm uma grande influência na forma como representamos
internamente as nossas experiências, a maneira como nos lembramos, e
até as palavras que escolhemos. As últimas pesquisas científicas
comprovam que cada canal de aprendizagem usa partes diferentes do
cérebro. Por isso se envolvermos mais partes do cérebro podemos lembrar
melhor o que aprendemos. Usando técnicas de detecção sofisticadas os
cientistas conseguiram identificar quais as áreas do cérebro usadas por
cada canal de aprendizagem. Visual - prefere usar imagens e a
compreensão espacial. Auditivo - Prefere usar o som e a música. Verbal -
Prefere o uso das palavras, quer oralmente quer a escrever. Físico -
Prefere usar o corpo, as mãos e o sentido do tacto. Lógico - Prefere usar a
lógica, o raciocínio. Social - Prefere prender em grupos e com outras
pessoas. Individual - Prefere trabalhar sozinho e ser um autodidata.

Os canais de aprendizagem são definidos através da observação em atividades e avaliações


diagnósticas.
No Volume seis da coleção Projeto Escola Viva – Adaptações Curriculares de Pequeno Porte
(2000:27-28), encontramos descritas as questões relativas ao método de ensino.

Alunos com deficiência mental1 podem necessitar tanto de atividades alternativas às


originalmente propostas, como de atividades complementares. Tais respostas, entretanto,
somente poderão ser adequadas às necessidades dos alunos se o professor mantiver uma
postura de atenção às peculiaridades que cada um apresenta em seu processo de
aprendizagem. O uso de atividades que impliquem em diferentes graus de dificuldade pode
permitir diferentes possibilidades de execução e de expressão para alunos com diferentes níveis
de desenvolvimento e de conhecimento.
Um ajuste que também pode se mostrar adequado para responder às necessidades
educacionais especiais de alunos é o uso de tipos variados de

1 A expressão deficiência intelectual foi oficialmente utilizada em 1995, no simpósio “Deficiência


Intelectual: Programas, Políticas e Planejamento”, promovido pela organização das Nações
Unidas, em Nova York. Mas, somente em 2004, após a publicação da “Declaração de Montreal
sobre Deficiência Intelectual” pela Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização
Mundial de Saúde que esta terminologia foi divulgada. (ZAMPRONI, 2010:14)
atividades, tais como desenvolvimento de pesquisa, elaboração e desenvolvimento de projeto,
oficinas, visitas, esclarecimento do significado de palavras que lhes sejam desconhecidas, etc.
Outra adaptação no método de ensino que pode ser eficaz é a modificação do nível de
complexidade das atividades. Nem todos os alunos conseguem apreender um determinado
conteúdo se ele não lhe for apresentado passo a passo, mesmo que o “tamanho” dos passos
precise ser diferente de um aluno para outro. Assim, o professor tanto pode precisar eliminar
componentes da cadeia que constitui a atividade, como dar nova sequência à tarefa, dividindo
a cadeia em passos menores, com menor dificuldade entre um e outro etc.
Outra categoria de adaptação no método de ensino encontra-se representada pela adaptação
de materiais utilizados. São vários os recursos e materiais que podem ser úteis para atender às
necessidades especiais de vários tipos de deficiência, seja ela permanente, ou temporária.
Também pode ser necessário que o professor faça modificações na seleção de materiais que
havia inicialmente previsto em função dos resultados que observe no processo de
aprendizagem do aluno. O ajuste de suas ações pedagógicas tem sempre de estar atrelado ao
processo de aprendizagem do aluno.
Segundo Minetto (2008, p. 17) “ Muitas perguntas precisam ser respondidas para que se
organizam estratégias adequadas a essa demanda tão específica. É preciso entender como a
inclusão está acontecendo e de que forma podemos melhorar sua efetivação”.

1.2. ADAPTAÇÃO (FLEXIBILIZAÇÃO) DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Outra questão importante na coleta de informações a respeito dos alunos é a ação conjunta dos
professores das várias disciplinas, compartilhando as informações obtidas e observadas. A esse
respeito afirma HOFFMANN (1998:26):

“Uma vez que se procura conhecer o aluno em profundidade, em sua


complexidade, vários olhares sobre ele e de professores diferentes só
poderiam contribuir para entendê-lo e auxiliá-lo em termos de suas
possibilidades e limites...”

Após todas as informações necessárias sobre o que ensinar, e as intervenções realizadas em


sala de aula para se ensinar com mais eficiência, chegamos às questões avaliativas do como e
quando ensinar.
Em qualquer atividade avaliativa, os objetivos que definimos são a base de toda a programação,
pois em alguns casos bastará modificar as atividades ou a avaliação, ou seja, a complexidade
ou o método, mas em outros será preciso modificar ou eliminar determinados objetivos do
currículo, ou incluir outros que consideremos necessários. Por exemplo, devemos observar que
o aluno necessitará de mais tempo para realizar uma atividade que exija abstração.
UNIDADE DIDÁTICA

ATIVIDADE 1
Tema: Observação dos alunos no desenvolvimento das atividades.
Objetivos:
Observar se há alunos que não conseguem desenvolver as atividades orais e escritas propostas.
Fazer o levantamento desses alunos com o auxílio do professor da sala de recursos, quando
houver, junto à secretaria e à equipe pedagógica.
Trabalhar o conteúdo proposto do livro didático com todos os alunos. Este ano o livro adotado
pelo colégio foi Way to English for Brazilians Learns — 8º ano, de Claudio de Paiva Franco.
Iniciar o primeiro contato com os alunos através de alguns comandos básicos do dia-a-dia.
Recursos: Sala de aula, professor e alunos.
Tempo previsto: 200 minutos (04 aulas).
Metodologia: Inicialmente, já que será a primeira aula, fazer uma
apresentação entre professor e alunos utilizando Personal Questions com o objetivo de
perceber se os alunos conseguem compreender e interagir com o professor e seus colegas. O
professor deve prestar atenção se o aluno consegue entender os aspectos da oralidade e os da
escrita. Durante as aulas, ele deve verificar diariamente como os alunos estão desenvolvendo as
atividades propostas e, após essa constatação, deve fazer anotações sobre a postura dos
alunos que não conseguiram interagir. Posteriormente, deve conversar com os próprios
professores da turma buscando ideias a respeito de tais comportamentos. Em seguida, deve
levar os principais casos à equipe pedagógica para que em conjunto verifiquem se há
registros no histórico escolar do aluno que apresentar comportamento atípico, junto à secretaria
do colégio.
Algumas questões que nortearão a atividade de apresentação e observação dos alunos:
1. What is your name? 5. How old are you? 10. Is there a bank near
2. What is your address? 6. Can you speak English? here?
3. Where do you live? 7. How are you? 11. What do you like?
4. What is your phone 8. What is that? 12. What are you going to do
number? 9. What time is it? this afternoon?
Exemplos de estratégias possíveis de serem desenvolvidas:

As atividades devem ser aplicadas de forma lenta e tranquila, repetidas quantas vezes forem
necessárias;
Manter uma rotina diária de trabalhos;
Observar como o aluno age e reage em cada situação de atividades aplicadas, como as realiza.
Estar atento para o auxiliar, para que ele a desenvolva da melhor forma;
Trabalho em duplas ou grupos em sala de aula;

Proporcionar maior espaço de tempo entre repetições de temas;


Trabalhar juntamente com o aluno a autocorreção de suas atividades.

ATIVIDADE 2
Tema: Fase de reconhecimento do quadro geral da deficiência do aluno.
Objetivos:
Descobrir se o aluno é acompanhado paralelamente por algum especialista, tais como:
fonoaudiólogo, psiquiatra, psicólogo, professor particular, reforço escolar, entre outros.
Verificar se o aluno faz uso de medicamentos.
Buscar informações sobre o transtorno.
Fazer reunião com o responsável pelo aluno através de diálogo e questionário.
Conversar com os profissionais da escola, professores de outras disciplinas, equipe pedagógica
e serviços gerais.
Trabalhar com o aluno, responsável e todos os profissionais da escola.
Recursos: professor, aluno, responsável e profissionais da escola; fotocópias (questionário).
Metodologia: O professor deve buscar junto à equipe pedagógica registros de
acompanhamento ADP (Avaliação Diagnóstica Psicoeducacional) dos alunos que
apresentaram dificuldades na realização das atividades. Então deve constatar se fazem uso de
medicamentos visualizando o quadro geral do aluno, pois o conhecendo ficará mais fácil de
definir as suas necessidades. O professor deve propor uma reunião com toda a equipe
pedagógica e com os demais docentes para conversarem e definirem algumas estratégias de
ensino para que o aluno não seja descriminado ou até mesmo excluído do círculo social pelos
outros alunos. Quando possível, o professor deve solicitar a presença dos pais ou responsáveis
para participar da reunião e realizar o preenchimento de um questionário no qual se constatará
a real deficiência do aluno. Esta ficha será apenas uma sugestão que poderá ser adaptada se o
professor sentir necessidade, por isso sugere-se que selecione apenas algumas questões.

ATIVIDADE 2
Tema: Fase de reconhecimento do quadro geral da deficiência do aluno.
Objetivos:
Descobrir se o aluno é acompanhado paralelamente por algum especialista, tais como:
fonoaudiólogo, psiquiatra, psicólogo, professor particular, reforço escolar, entre outros.
Verificar se o aluno faz uso de medicamentos.
Buscar informações sobre o transtorno.
Fazer reunião com o responsável pelo aluno através de diálogo e questionário.
Conversar com os profissionais da escola, professores de outras disciplinas, equipe pedagógica
e serviços gerais.
Trabalhar com o aluno, responsável e todos os profissionais da escola.
Recursos: professor, aluno, responsável e profissionais da escola; fotocópias (questionário).
Metodologia: O professor deve buscar junto à equipe pedagógica registros de
acompanhamento ADP (Avaliação Diagnóstica Psicoeducacional) dos alunos que apresentaram
dificuldades na realização das atividades. Então deve constatar se fazem uso de medicamentos
visualizando o quadro geral do aluno, pois o conhecendo ficará mais fácil de definir as suas
necessidades. O professor deve propor uma reunião com toda a equipe pedagógica e com os
demais docentes para conversarem e definirem algumas estratégias de ensino para que o aluno
não seja descriminado ou até mesmo excluído do círculo social pelos outros alunos. Quando
possível, o professor deve solicitar a presença dos pais ou responsáveis para participar da
reunião e realizar o preenchimento de um questionário no qual se constatará a real deficiência
do aluno.
Esta ficha será apenas uma sugestão que poderá ser adaptada --se o professor sentir necessidade,
por isso sugere-se que selecione apenas algumas questões.

ATIVIDADE 3
Tema: Planejamento – adaptação curricular e flexibilização de conteúdo.
Objetivos:
Investigar como são ministrados os conteúdos para os alunos que apresentam Deficiência
Intelectual.
Analisar o planejamento bimestral.
Elaborar um plano individual ou anexo ao planejamento.
Conhecer o aluno enquanto sujeito e não somente a sua patologia, pois assim o professor
poderá viabilizar ações adequadas e articuladas com os aspectos teóricos.
Construir um vínculo com o aluno e com a sua família para facilitar o processo, utilizando dos
dados observados durante as aulas e contemplando o canal de aprendizagem em que o aluno
demonstra mais facilidade.
Metodologia: De posse do planejamento, o professor deve analisar todo o conteúdo e
estratégias de ensino que fortaleçam os interesses dos alunos, diversificando os métodos e
fazendo as adaptações necessárias com mais atenção ao potencial e não ao déficit do aluno,
conforme a necessidade de cada um. Neste momento, o professor deve definir os objetivos e
os conteúdos, além do que, de quando e de como ensinar. Dos conteúdos que estão
planejados para a turma, o professor deve eleger os que precisam ser aprendidos. Será preciso
diversificá-los, definindo os mínimos e em outros casos até individualizados de forma a facilitar
o processo de aprendizagem.
PLANO DE TRABALHO DOCENTE – 2023
Professora: Helena Abdo Disciplina: Inglês ano/turma: º ANO

PRIMEIRO E SEGUNDO
SEMESTRES
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Conteúdos Específicos: Objetivos Específicos: Metodologia:
Básicos:
Leitura - Gêneros Textuais (foco em leitura): Proporcionar aos alunos contato Aulas expositivas e
 Legendas de foto com textos de diversos gêneros e dialogadas; Utilização de
 Textos online fontes. recursos auditivos e,
 Texto informativo
poucas vezes, visuais;
Desenvolver habilidade de
Exercícios do livro
 Comic strips leitura para didático, no caderno e
 Cartoon compreensão do texto de forma fotocopiados;
 Poem global. Desenvolvimento de
 Graphs atividades direcionadas;
 Instructions Atividades para casa.
Escrita - Gênero Textuais (foco na escrita): Levar os alunos a redigirem textos de Atividades de leitura
 Mensagem em código diferentes gêneros. Fazer com que individual, em duplas e
 Entrevista os alunos percebam a escrita como coletiva
 Pôster comparativo prática social e como um processo
 Pôster informativo contínuo de revisão e de
reescrita.
Oralidade - Compreensão oral (estratégias de Proporcionar aos alunos
escuta): oportunidades de compreensão e
 Previsões sobre o tópico do texto produção da língua inglesa em
 Foco no tempo verbal escutado diferentes contextos de uso.
 Identificação de Levar o aluno a perceber
posicionamento de diferentes características da linguagem oral,
falantes como pausas, hesitações, entre
 Associação do que é ouvido a
outras.
imagens
 Foco no tom de fala
- Produção oral (estratégias de Estimular a interação em língua
conversação): inglesa entre os alunos.
 Solicitação de esclarecimento Levar os alunos a estabelecerem
sobre determinada pronúncia relações entre os textos ouvidos
 Solicitação e justificação de opiniões através da fala.
 Uso de again para pedir
esclarecimento
 Falando sobre atividades no passado
Análise Linguística - Gramática: Desenvolver o conhecimento
 Revisão de Simple Present, linguístico dos alunos e sua
Present Progressive e Can habilidade de inferir regras
 Present Progressive (future plans) gramaticais a partir da observação de
 Simple Present vs. Present situações de uso da língua inglesa.
Progressive Proporcionar aos alunos
 Possessive adjectives
oportunidades de empregarem as
 Subject pronouns e object pronouns
regras e estruturas gramaticais de
 Going to (future)
forma contextualizada.
 To be (Simple Past)
 There + to be (Simple Past)
 Simple Past (regular verbs)
 Simple Past (irregular verbs)

Apresentar estratégias de estudo e


- Vocabulário de compreensão de vocabulário, tais
 Word groups como a observação de palavras
 Synonyms transparentes e da formação da
 Book genres palavra (prefixos e sufixos), o
 Adjectives agrupamento de palavras por campo
 Ocupations lexical, o estudo de expressões
 Kinds of TV shows idiomáticas, entre outras.
 False friends
 Household chores
Avaliação:
 Identificar características que marcam os gêneros textuais
 Produzir textos nos gêneros textuais trabalhados
 Avaliações diagnósticas em relação à oralidade
 Identificar e utilizar o Present Progressive Tense em diferentes construções
 Identificar e utilizar o “Going to” em diferentes construções
 Utilizar os question words (pronomes interrogativos)
 Fazer uso dos pronomes possessivos (possessive adjectives) de forma gramatical
 Fazer uso dos object pronouns de forma gramatical
 Identificar e utilizar o Simple Past Tense em diferentes construções, incluindo verbos regulares e irregulares.
 Construir frases e textos no passado.
Instrumentos de avaliação:
 Uma prova formal por bimestre no valor de 30 pontos cada.
 Avaliações diversificadas no valor de 05 ou 10 ponto(s) que incluem produções escritas curtas, lista de exercícios e
atividades realizadas no caderno (tanto em sala de aula como, principalmente, em casa). Total de 20 pontos cada
bimestre.
 Uma prova de recuperação paralela no valor de 50 pontos, com o objetivo de recuperar a nota parcial.
Referências:
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – LEM – SEED-PR
PPP do Colégio Estadual Segismundo Falarz. Curitiba, 2015.
PRIMEIRO E SEGUNDO
SEMESTRES
Conteúdo Conteúdos Básicos: Conteúdos Objetivos Específicos: Metodologia:
Estruturante: Específicos:
Flexibilização / Flexibilização / Flexibilização / Flexibilização / Flexibilização /
modificações modificações modificações modificações modificações
necessárias necessárias necessárias necessárias necessárias
Contando que para o professor preparar atividades diversificadas em seu cotidiano nem sempre
será possível, o material utilizado será o livro didático com atividades selecionadas abordando
as quatro habilidades.

Habilidades Comunicativas:

READING
Conteúdos:
Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.
Exercícios variados para compreensão detalhada dos textos.
Objetivos:
Proporcionar aos alunos o contato com textos de diversos gêneros e fontes.
Dar aos alunos acesso a informações que possibilitem a ampliação do seu conhecimento de
mundo.
Adaptação dos conteúdos: Selecionar apenas um texto em que o aluno demonstre maior
facilidade de entendimento.
Adaptação dos objetivos:
Desenvolver a habilidade de leitura para compreensão do texto de forma global.
WRITING
Conteúdos:
Inserção de aspectos linguísticos
Apresentação contextualizada de tópicos gramaticais.
Exercícios para inferência de regras gramaticais a partir da observação de exemplos de uso.
Atividade de produção escrita de gêneros textuais, com orientação passo a passo, incluindo
as etapas de escrita, revisão e reescrita.
Exercícios variados para sistematização e ampliação de vocabulário.
Objetivos:
Desenvolver o conhecimento linguístico dos alunos utilizando as regras a partir da
observação e situações de uso.
Levar os alunos a redigirem textos de diferentes gêneros.
Oferecer aos alunos oportunidades de uso contextualizado de estruturas linguísticos-discursivas
e de vocabulário apresentados no texto.
Levar os alunos a se conscientizarem sobre a importância do estudo sistemático do
vocabulário
Adaptação dos conteúdos:
Apresentação de tópicos gramaticais e exercícios para a sua utilização.
Produção escrita curtas de textos de diferentes gêneros guiadas pelo professor.
Atividades variadas para ampliação de vocabulário.
Adaptação dos objetivos:
Levar os alunos a redigirem pequenos textos de diferentes gêneros ou priorizar um o qual ele
apresente maior compreensão.
Apresentar estratégias de uso e de compreensão de vocabulário, tais como: observação,
memorização, comparação de palavras transparentes.
Proporcionar aos alunos oportunidades de empregarem as regras e estruturas gramaticais de
forma contextualizadas.

LISTENING
Conteúdos:
Atividades de escuta (stories, songs, films, videos).
Textos orais de diferentes gêneros e de diferentes variantes linguísticas.
Objetivos:
Desenvolver diferentes estratégias de escuta dependendo do objetivo da compreensão oral.
Proporcionar aos alunos oportunidades de compreensão da língua inglesa em diferentes
contextos de uso.
Adaptação dos conteúdos:
Atividades de escuta (stories, songs, films, videos)
Textos orais curtos e objetivos.
Adaptação dos objetivos:
Desenvolver diferentes estratégias de escuta com estímulos e repetições
Proporcionar aos alunos o contato com textos orais apresentados por falantes da língua.

SPEAKING
Conteúdos:
Atividades de fala relacionadas à pronuncia e à entonação.
Exercícios de produção oral.
Objetivos:
Levar o aluno a perceber características da linguagem oral como pausas, hesitações, entre
outras.
Estimular a interação em língua inglesa entre os alunos
Adaptação dos conteúdos:
Atividades de fala relacionadas a pronúncia.
Exercícios de produção oral.
Adaptação dos objetivos:
Levar os alunos ao utilizar pequenas expressões utilizando- se da língua inglesa.
Estimular a interação e comunicação em língua inglesa entre os alunos.
ATIVIDADE 4
Tema: Preparação de fichas, de documentos para portfólio de pasta de acompanhamento
individual.
Objetivos:
Elaborar materiais para subsidiar o processo de ensino-aprendizagem.
Organizar diariamente todas as atividades do aluno com deficiência intelectual realizadas em
sala.
Anotar em fichas os vistos dos cadernos e livros.
Recursos: Fotocópias, pastas, etiquetas, plásticos, canetas coloridas.
Tempo previsto: 1º e 2º bimestres.
Metodologia: Durante todo processo, o professor deverá preparar materiais e fazer anotações
diárias sobre o desenvolvimento do aluno. Os mesmos deverão ser registrados em fichas como
no modelo abaixo. As atividades e trabalhos poderão ser arquivados na pasta do aluno como
portfólio.
Ficha Informal de Registros Diários das Atividades dos Alunos
Escola:
Nome do aluno:
Idade: Série/Turma:
Professor: Disciplina:
Diagnóstico:
- Atividades no livro:
Data:

- Atividades no caderno:
Data:

- Tarefas de casa:
Data:

- Atividades orais:
Data:

- Trabalhos:
Data:

- Atividades em grupo:
Data:

Nos espaços em branco, registrar as considerações gerais:


 realizou / não realizou
 apresentou dificuldades / não entregou
 participou / não participou
ATIVIDADE 5
Tema: Integração, comportamento, atividades realizadas em sala e casa.
Objetivos:
Realizar atividades lúdicas e de integração entre o aluno com D.I. e a turma.
Fazer acompanhamento de todas as atividades realizadas em sala e em casa.
Observar se há retorno ou acompanhamento dos pais.
Buscar apoio da equipe pedagógica e do professor da sala de recursos.
Recursos: Materiais diversos, folhas, fotocópias, jornais, panfletos, canetas coloridas, lápis e
régua.
Tempo previsto: 1º e 2º bimestres.
Metodologia: Considerando que estudos e pesquisas têm comprovado a importância das
atividades lúdicas no desenvolvimento das potencialidades humanas, proporcionando
condições adequadas ao seu desenvolvimento físico, motor, emocional, cognitivo e social, o
aluno com D.I. se beneficiará com práticas lúdicas trabalhadas pelo professor. Cito alguns
exemplos: desenhos, jogos, dramatizações, leituras e construções coletivas. Durante todas as
aulas, o professor deverá adequar o conteúdo afastando-se de metas e padrões tradicionais,
fazendo flexibilizações para facilitar a assimilação dos conteúdos ao aluno com D.I.
O professor, sempre que sentir necessidade, ou para deixar as aulas mais lúdicas, deverá
fazer novas atividades que estimulem a realização das atividades cotidianas.
Segue sugestões a serem aplicadas abordando as quatro habilidades comunicativas:
Writing, Speaking, Listening, Reading.

WRITING
Cópia: O professor seleciona um parágrafo de um texto e o aluno deve copiá- lo sem
erros.
Objetivo: Treinar a escrita dos vocábulos.
HOW TO AVOID DISTRACTIONS WHILE STUDYING

By
Independence Blog
Published on November 23, 2013.
Let’s start with a scenario – you’re trying to study for your upcoming finals while
working a full-time job. Your phone is blowing up with social media updates and
your computer is constantly reminding you of all of your new emails and all of the
texts coming from your iPhone. Oh, not to mention your kids are running around
the house, tossing spaghetti on the walls, and constantly begging for your
attention!

Dramatics aside, the point is this that the possibility of many things which probably
aren’t even happening are keeping you from your studies. How on earth can you
focus with all the distractions that are in your life? I have two simple suggestions to
take distractions away or at least ease the burden or worry.

Disponível em: http://www.stevenshenager.edu/blog/avoid-distractions-


studying.

Descrição: O professor mostra uma imagem (impressa ou digital) e o aluno deve escrever

frases curtas, indicando forma, quantidade, cores e características.


Objetivo: Estimular a criatividade e o hábito de escrever em língua inglesa.

Disponível em: https://pixabay.com/pt/pinturas-murais-cora%C3%A7%C3%A3o-crian


%C3%A7as- 1382202/.

SPEAKING

Concurso de poesia: Os alunos devem selecionar uma poesia do próprio livro didático ou
pesquisar em livros para fazer uma leitura dramatizada.
Objetivo: Melhorar a pronúncia e a entonação na leitura e na fala.
Phenomenal Woman
By Maya Angelou

Pretty women wonder where my secret lies.


I’m not cute or built to suit a fashion model’s size
But when I start to tell them,
They think I’m telling lies.
I say,
It’s in the reach of my arms,
The span of my hips,
The stride of my step,
The curl of my lips.
I’m a woman
Phenomenally.
[...]

Imersão: Com a participação da turma, o professor elege um dia do mês e, neste dia, todos
devem se comunicar apenas em língua inglesa, tanto o professor como os alunos.
Objetivo: Estimular o uso da língua durante as aulas.

LISTENING

Treinando o ouvido: O professor exibe músicas, vídeos ou áudios e o aluno precisa entender
o assunto principal do que está sendo explanado.
Objetivo: Exercitar a escuta e compreender outros falantes da língua inglesa.

Sobre o que?: O professor exibe um vídeo (ou som, imagem, diálogo, vinheta, propaganda…)
e o aluno precisa dizer do que se trata. Sugestão de áudios:
http://www.carlosromero.com.br/2011/07/textos-faceis-para-ler-e-ouvir-em.html.
Objetivo: Treinar o ouvido para escuta e entendimento da língua através da
fala.

Textos clássicos (literatura ou discursos): O aluno deverá pesquisar, na internet ou em


livros, textos com temas diversificados, junto com a bibliografia do autor e trazer para aula de
leitura marcada com antecedência pelo professor.
Objetivo: Incentivar a leitura e a pesquisa.

Atualidades: Os alunos deverão pesquisar em sites ou jornais online temas da atualidade na


língua inglesa e trazer para sala. Os textos deverão ser trocados entre eles para aula de
leitura.
Objetivo: Incentivar a leitura e o gosto por ela, uma vez que os temas serão escolhidos pelos
próprios alunos.

ATIVIDADE 6
Tema: Avaliação bimestral adaptada.
Objetivo:
Formalizar a avaliação para verificar se os objetivos foram atingidos ao final do bimestre. Ela
deve ser organizada com base nas áreas (conteúdos e objetivos) em que foram feitas as
adaptações, mesmo sabendo todo o processo que deve ser avaliado.
Recursos: fotocópias.
Tempo: 50 a 100 minutos (01 a 02 aulas).
Metodologia: Neste momento o professor deverá selecionar os conteúdos trabalhados
durante o bimestre e montar avaliações diferentes: uma para os alunos que não apresentam
deficiência intelectual e outra para os que apresentam. Esta avaliação flexibilizada deverá
contemplar o canal de aprendizagem que o aluno apresenta maior facilidade. Além disso, é
preciso também rever os resultados, notificando a prática sempre que necessário para que o
aluno atinja todos os seus objetivos. Neste momento, o professor deve cuidar para não
valorizar mais a nota obtida do que o processo de aprendizagem em si.
A avaliação formal não deve ser descartada porque o aluno com D.I. deve participar de todas
as atividades como os demais colegas da turma. Então, o professor deve atentar-se nas
escolhas dos exercícios definindo os métodos e adequá-los aos conteúdos no planejamento.
Esta avaliação deverá juntar-se às demais avaliações que foram aplicadas ao longo do
bimestre contidas no portfólio do aluno, tais como: todos os registros feitos durante as aulas;
vistos nos cadernos e livros; atividades desenvolvidas em duplas; verificação de tarefas de
casa e trabalhos entregues; anotações no diário de classe; fotocópias das atividades
conforme citado nas atividades 4 e 5.
Segue um exemplo de avaliação adaptada para o aluno com D.I., apenas com enunciados,
uma vez que a escolha das atividades será realizada a partir do momento em que o professor
conhecer as facilidades e limitações do seu aluno.
DISCIPLINA: PROFESSOR (A):
Aluno (a): Série: Turma:
Data: Avaliação: 1º Trimestre Valor da avaliação: 2,5

ESTAMOS CHEGANDO AO FINAL DO 1° BIMESTRE. NELE APRENDEMOS CONTEÚDOS NOVOS,


TAIS COMO: POEM, REVIEW: PRESENT SIMPLE / PRESENT CONTINUOUS, VOCABULARY
STUDY – SYNONYNS.
AGORA CHEGOU A SUA VEZ DE MOSTRAR AQUILO QUE APRENDEU.
FAÇA AS ATIVIDADES A SEGUIR LENDO-AS COM MUITA ATENÇÃO, TIRANDO SUAS DÚVIDAS
EM RELAÇÃO A ELAS ANTES DE INICIÁ-LAS.

1) READ THIS POEM AND CHECK THE CORRECT ALTERNATIVES. – LEIA O POEMA E
ASSINALE AS ALTERNATIVAS CORRETAS.

2) IN THE WORD SEARCH, FIND THE SYNONYMS OF THE WORDS FROM THE BOX. – NO
CAÇA-PALAVRAS, ENCONTRE OS SINÔNIMOS DAS PALAVRAS QUE ESTÃO NA CAIXA.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a educação Especial


na Educação Básica/Secretaria de Educação Especial. MEC; SEEP, 2001.

EGE - Escola de Gestão Emocional. Canais de Aprendizagem - Lisboa – Portugal.


Disponível em <http://www.homeos.pt/ege/map_canais_aprendizagem.html> Acesso
em 06/04/2014.

FRANCO, Claúdio. Way to English: for Brazilians Learners 8 ano - São Paulo:
Ática, 2015.

MINETTO,M.F. Currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio.


Curitiba:IBPEX,2008.

HOFFMAN, Jussara Maria Lercer. Contos e contrapontos: do pensar ao agir em


avaliação. Porto Alegre: Mediação, 1998.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação


Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. Curitiba, 2006.

ZAMPRONI, Eliete Cristina Berti. Desenvolvimento cognitivo do aluno com


Deficiência Intelectual: o papel do Atendimento Educacional Especializado na
escolarização. Caderno Pedagógico. Curitiba: PDE-SEED/PR, 2010. Disponível
em:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoe
s_pde/2009_ufpr_educacao_especial_md_eliete_cristina_berti_zampron.pdf>.
Acesso em 10/04/2014.

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