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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

HELENA APARECIDA ABDO DA SILVA

ANÁLISE DE FRAGILIDADE AMBIENTAL

Alto Alegre-SP
2022
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

HELENA APARECIDA ABDO DA SILVA

ANÁLISE DE FRAGILIDADE AMBIENTAL

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título em Licenciatura de
Geografia

Alto Alegre-SP
2022
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ANÁLISE DE FRAGILIDADE AMBIENTAL

Autor1, Helena Aparecida Abdo da Silva

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO-

O tema escolhido para este trabalho tem como objetivo demonstrar as consequencias
do mau uso e ocupação do solo onde a maioria das vezes é feita de maneira não
planejada extremecendo o equilíbrio ambiental como queimadas, desmatamentos,
assoreamento dos cursos de rios, poluição da água e solo e da atmosfera. É
imprescindivel averiguar se os recursos naturais da área estão apropriadas para o uso e
ocupação de um local, uma vez que o resultante da ação humana em áreas com
características de declinação este tipo de solo podem sofrer degeneração, como por
ventura os deslizamentos de terra. Para acabar com possíveis complicações é
necessáriao realizar um planejamento territorial urbano apoiando em normas técnicas, e
em estudos sobre as reais causas dos impactos que ocorre na natureza, identificando
assim quais lugares possuem maior possibilidade de ocorrer desastres no meio
ambiente. Para o desenvolvimento desta pesquisa, pautamo-nos nos objetivos e
análises teóricas de autores como; CASTRO, 2003, FREITAS,2012, entre outro que
afirma que os desastres são causados pelo impacto de um fenômeno natural de grande
intensidade sobre territorios povoados, podendo ou não ser agravado pelas atividades
modificada pela atuação humana.

Palavras-chave: desastre. Natureza. Consequências.

1
E-mail do autor; helenaabdo8@gmail.com
.
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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO....................................................................................................05
2 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................06
CAPITULO I- O meio ambiente do país pede socorro.......................................06
CAPITULO II Crise ambiental ou crise civilizatória? .........................................09
CAPITULO III - HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL & EDUCAÇÃO.......10
3 CONCLUSÃO......................................................................................................14
4 REFERENCIAS...................................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO

Está pesquisa objetiva apontar os problemas ambientais existentes no Brasil,


assim como no restante do mundo, são variados mas no entanto afetam diretamente a
qualidade de vida da população.
O povo brasileiro não costuma tratar adequadamente o seu ambiente natural. O
resultado disso é que o caos costumeiramente, prevalece. Essas assertivas são
divulgadas constantemente na mídia de um modo geral e, por se tornarem rotineiras,
têm assustado todo o país. Dentre uma infinidade de acontecimentos lamentáveis na
área ambiental, podemos citar alguns como merecedores de destaque.
Justifico este tema, pois o meio ambiente é uma porta para o futuro, onde todos
devemos nos preocupar, já que a qualidade da água se encontra fortemente ameaçada,
o clima está mudando por conta do efeito estufa e da redução da camada de ozônio,
precisamos ficar atentos também na biodiversidade que está diminuindo,
empobrecendo o patrimônio genético e quem sofre com estas mudanças é nosso
planeta.
Precisamos nos preocupar com a harmonia de nosso meio ambiente, como uma
atividade que teve seu desenvolvimento através de atitudes sistemáticas.
Atualmente mais que nunca a educação Ambiental não deve ser abordada como
alguma coisa distante da vida dos alunos, mas sim algo que faz parte de suas vidas.
Mas como realizar uma formação de cidadãos conscientes, capazes de modificar a
sociedade atual? É muito importante a informação da preservação do Meio Ambiente
para os alunos, pois despertar valores e ideias de preservação da natureza através de
açoes de todos os indivíduos.
Para o desenvolvimento desta pesquisa, pautamo-nos nos objetivos e análises
teóricas presentes na Base Nacional Comum Curricular (2017), onde relata que a
importância do desenvolvimento do indivíduo como um todo, e em especial, sua
capacidade crítico reflexiva.
E também nos estudos de autores como (Hoffmann 1991), (Luckesi 1998), (Gil
2008) e outros teóricos que estudam o assunto dos modernos tipos de textos e escritas
utilizadas pelos internautas e como isso contribui para o aprendizado do alunato.
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Este artigo é dividido em tres capítulo, cujo o capitulo I, relata-se sobre questão
as causas da degradação do meio ambiente.
Em relação ao Capitulo II é realizado um breve relato sobre a crise ambiental
propondo uum novo olhar para o universo no qual a educação tem um papel primordial
para desempenhar.
No capítulo III enfatiza o início da educação ambiental partindo das aflições de
muitos ecologistas, em chamar a atenção para os problemas que estava acontecendo
no meio ambiente devido ao uso desequilibrado de agrotóxicos e desmatamentos das
florestas, e com isso comprometer a sociedade com ações que promovem a
conscientização ambientalmente de maneira corretas

1 DESENVOLVIMENTO

CAPITULO I- O meio ambiente do país pede socorro

A concepção ambiental corresponde no modo de ver um mundo no qual


representa as relaçoes e a interdependência dos diversos elementos na constituição e
cuidado com a vida.
Na medida em que os individuos aumenta sua capacidade de interceder na
natureza para satisfazer suas necessidades e desejos, surgem tensões e conflitos
quanto ao uso do espaço e dos recursos da natureza.
Em época atrás, um modelo de civilização se instituiu, baseando-se na
industrialização, como uma forma de organizar e produzir um trabalho, através da
mecanização da agricultura, o uso intenso de agrotóxicos e a centralização de pessoas
nas cidades a narureza está sendo prejudicada.
A definição da Lei nº 9.795 de 27 de abril de 2009, que elaborou a Política
Nacional de Educação Ambiental – PNEA, mostram como princípios básicos da
educação ambiental:

- o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; - a concepção do


meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o
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meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;


- o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter,
multi e transdisciplinaridade; - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho
e as práticas sociais; - a garantia de continuidade e permanência do processo
educativo; - a permanente avaliação crítica do processo educativo; - a
abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e
globais;
- o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e
cultural (BRASIL, 1999 - Art. 4º)

De acordo com os princípios da dimensão de atuação na diversidade cultural,


que contribui para insentivar o pensamento e o fazer em beneficio do individuo na terra
por meio de contínuas tecnicas educativas, práticas sociais com ponto de vista
transdisciplinar, multidisciplinar, pluridisciplinar.
O estudo dos recursos naturais aumentou muito e conquistou outras
características, a partir das revoluções industriais e do desenvolvimento de novas
tecnologias, relacionadas a uma tecnica de formação de um mercado mundial que
modifica desde a matéria-prima até os mais refinados produtos em demandas pelo
mundo.
Quando se trata de discutir a questão ambiental, nem sempre se explicita o peso
que realmente têm essas relações de mercado, de grupos de interesses, na
determinação das condições do meio ambiente, o que dá margem à interpretação dos
principais danos ambientais como conseguencia da irresponsabilidade do ser humano.
As atuais enchentes ocorridas na cidade de São Paulo, por exemplo, é
provocada em sua maior parte pelo intupimento das galerias pluviais devido ao lixo
jogado nas ruas pela iresponsabilidade das pessoas que jogam o lixo de maneira
inadequada poluindo as rua.
 A imperfeição que causa o lixo nas vias públicas, bem como de outras ações
que prejudica o ambiente, tem dado ao brasileiro a triste reputação de ser um dos
povos que mais desmerecem suas riquezas naturais.
Segundo Acselrad, Mello e Bezerra (2009, p.78), as causas das diversas
proteção ambiental passam por quatro procedimentos;

“Mercado: as elites socioeconômicas são mais capazes de assegurar que


seus interesses sejam satisfeitos em primeiro lugar nos conflitos de
localização de atividades. Os mais ricos tendem a escapar dos riscos
ambientais residindo em áreas mais protegidas, cujo solo tem maior valor. Aos
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mais pobres correspondem condições ambientais de existência mais


degradadas, porque: a) empurram-se as populações de menor renda para
áreas de maior risco e menos atendidas por infraestrutura; b) situam-se fontes
de risco e de grande impacto ecológico em áreas habitadas por grupos sociais
menos capazes de se fazer ouvir no espaço público e de se deslocar para fora
do circuito de risco.
Políticas: a desigualdade ambiental pode provir tanto da adoção de certas
políticas governamentais como de omissões por parte do Estado. As políticas
de localização de grandes empreendimentos, de fábricas poluentes e de
infraestrutura perigosa costumam penalizar em particular as áreas de
residência de populações mais despossuídas. A legislação ambiental de
controle do uso de recursos naturais, por outro lado, é mais rigidamente
aplicada quando se trata de pequenos agricultores, pescadores e extrativistas
do que quando se trata do agronegócio e de grandes corporações industriais.
As agências ambientais fiscalizam mais efetivamente os “pequenos”, dotados
de pouco poder de influência na esfera política, do que os grandes interesses
econômicos, via de regra responsáveis por impactos ambientais
consideráveis.
Desinformação: os responsáveis pela produção de riscos evitam tornar
públicos os perigos que criam... A “expropriação dos sentidos” da população
atingida muitas vezes resulta da desinformação organizada por um bloco de
interesses que diz considerar essa contaminação como um “mal necessário do
desenvolvimento”, enquanto esse mal atinge essencialmente as populações
de trabalhadores e moradores pobres de áreas periféricas, em nível
internacional, nacional ou metropolitano. A “cegueira” dos cidadãos é
trabalhada institucionalmente a fim de evitar a localização dos riscos sobre os
setores sociais mais capazes de serem ouvidos na esfera pública.
Neutralização da crítica potencial: as empresas, conhecedoras dos perigos
que causam, desenvolvem políticas de conquista da simpatia das populações
vizinhas aos empreendimentos a fim de evitar mobilizações que questionem
suas condições de funcionamento. Tendem a instalar-se em áreas de
residência de baixa renda, desprovidas de serviços públicos essenciais onde
conseguem, dada a omissão do poder público, obscurecer a visão crítica dos
moradores, instalando postos de saúde, creches etc.”

As questões socioambientais estão relacionadas as ações políticas que,


visivelmente , incluem preocupações com educação, saúde, alimentação, saneamento,
economia enfim, o bem-estar das pessoas.
Quando discutimos temas sobre o meio ambiente, nem sempre é informado o
peso que realmente têm essa relação no mercado financeiro , como o desmatamento e
a retirada da madeira na Amazônia, ou a queimam suas matas para vender carvão
vegetal tudo visa o dinheiro sem se preocupar com os danos.
Com os rápidos avanços da tecnologia causam formas de produtividade de bens
com consequências indesejáveis que se agravam com igual rapidez. A extração dos
recursos naturais passou a ser feita de forma muita intensa, a ponto de pôr em risco o
lucro, pois a riqueza, gerada num modelo econômico que propicia a concentração da
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renda, não impede o aumento da miséria e da fome da população, e algumas das


causas são o esgotamento do solo, a contaminação da água e a crescente violência
nos centros urbanos.
No entanto as mudanças em relação ao ambiente não costumam ocorrer de
forma rápida, não se podemos desejar que ocorram na mudança de um presidente. 
Por isso o presidente deve se preocupar com realizações e ações planejadas e
de longo prazo, cujos efeitos costumam aparecer com o passar do tempo.
Ações estas que tem como finalidade interceder diretamente na educação do
povo brasileiro, introduzindo matérias relacionadas às questões ambientais, de uma
maneira diferente e interativa. 
De acordo com Branco (2007) ;

O meio ambiente não é [...] um sinônimo de ecossistema. Ele inclui o elemento


antrópico e tecnológico enquanto que o ecossistema, tal como definido, com
suas características homeostáticas de controle e evolução natural não comporta
o homem, a não ser em seus estágios primitivos, pois é incompatível com o
finalismo e a deliberação característico desta espécie. Porém, isso não implica
que o homem não se inscreva ou não constitua um elemento de um sistema
maior e mais complexo: o meio ambiente, com um equilíbrio coordenado por
uma rede de informações de ordem diferente da que preside o ecossistema,
porque emanada de um princípio criador consciente, em permanente integração
com o sistema como um todo (BRANCO, op. cit., p. 103).

Percebemos que atualmente os jovem do Brasil precisa aprender a entender as


causas e consequências dos desmatamentos ilegais, dos lançamentos indevidos de
esgotos no leito de um curso d´água; da utilização das águas de um rio de múltiplos
usos, que apresente sinais de debilidade hídrica, da geração de energia cuja matriz
energética é calcada, prioritariamente, em hidrelétricas, dos efeitos da radiação nos
organismos vivos e de tantas outras questões que costumam ocorrer no nosso dia a dia
que nos passa despercebidos e que nos causa muito mal.

CAPITULO II- Crise ambiental ou crise civilizatória?

Para muitos, a maioria dos problemas hoje pode ser resolvida pelos cientístas,
pois acreditam na capacidade do ser humano de produzir novas soluções tecnológicas
e econômicas para a melhoria de vida da humanidade em relação a questão ambiental.
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Porém é necessário termos uma nova visão de mundo a respeito da percepção


de que o homem não é o centro da natureza, e deveria se comportar não como seu
dono mas, percebendo-se como parte dela, e resgatar a noção deum ser sagrado,
respeitada e celebrada por diversas culturas tradicionais por muitas e muitas épocas.
Porém, para a humanidade reconhecer que a maneira mais facila para estudar a
realidade é dividindo-a em angulos a serem analisados separadamente por diferentes
áreas do conhecimento, proporcionando uma compreensão dos fenômenos ambientais.
Existe também a necessidade de validar a procura de novas explicações e
saídas que faz aumentar novas possibilidades de o ser humano por em pratica a
sustentabilidade e assim possa minimizar os problemas socioambientais e entender
que se deve ter um equilibro entre os pontos de vistas, cológicos, econômicos e
socioculturais.
Ja Porto-Gonçalves (2013, p. 15)relata que;

com a questão ambiental estamos diante de questões de claro sentido ético,


filosófico e político. (...) O que fazer com o nosso antropocentrismo quando
olhamos do espaço nosso planeta e vemos o quão pequeno ele é e quando
passamos a saber que, enquanto espécie humana, somos apenas uma entre
tantas espécies vivas de que nossas vidas dependem? Dizer que a
problemática ambiental é, sobretudo, uma questão de ordem ética, filosófica e
política é se desviar de um caminho fácil que nos tem sido oferecido: o de que
devemos nos debruçar sobre soluções práticas, técnicas, para resolver os
graves problemas de poluição, desmatamento, de erosão Esse caminho nos
torna prisioneiros de um pensamento herdado que é, ele mesmo, parte do
problema a ser analisado. Há uma crença acrítica de que existe, sempre, uma
solução técnica para tudo.

No entanto percebemos que o meio ambiente esta impondo a sociedades uma


nova busca e formas de pensar e agir, tanto individual como coletiva para garantir a
sustentabilidade ecológica, mas para isso é preciso acabar com a imprudência do
homem no sentido de não se preocupar com os danos que causa a natureza  .
Segundo a Declaração de Johannesburgo (BRASIL, 2008) o desenvolvimento
sustentavel é :

[...] assumimos a responsabilidade coletiva de fazer avançar e fortalecer os


pilares interdependentes e mutuamente apoiados do desenvolvimento
sustentável - desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção
ambiental - nos âmbitos local, nacional, regional e global. [...] Trinta anos atrás,
em Estocolmo, concordamos na necessidade urgente de reagir ao problema da
deterioração ambiental. Dez anos atrás, durante a Conferência das Nações
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Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro,


concordamos em que a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento social
e econômico são fundamentais para o desenvolvimento sustentável, com base
nos Princípios do Rio. Para alcançar tal desenvolvimento, adotamos o programa
global Agenda 21 e a Declaração do Rio, aos quais reafirmamos nosso
compromisso. A Cúpula do Rio foi um marco significativo, que estabeleceu uma
nova agenda para o desenvolvimento sustentável. [...] Reconhecemos que a
erradicação da pobreza, a mudança dos padrões de consumo e produção e a
proteção e manejo da base de recursos naturais para o desenvolvimento
econômico e social são objetivos fundamentais e requisitos essenciais do
desenvolvimento sustentável.

Isso exige um novo olhar para o universo no qual a educação tem um papel
primordial para desempenhar.

CAPITULO III- HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL & EDUCAÇÃO

Observamos que a Educação Ambiental teve sua iniciação partindo das aflições
de muitos ecologistas, em chamar a atenção para os problemas que estava
acontecendo no meio ambiente devido ao uso desequilibrado de agrotóxicos e
desmatamentos das florestas, e com isso comprometer a sociedade com ações que
promovem a conscientização ambientalmente de maneira corretas. Carvalho (2006, p.
71)
Outro aspecto que deve ser ressaltado está relacionado ao fato que o primeiro
documento onde relata a preocupação mundial com a educação ambiental, aconteceu
em uma reunião em 1968, em Roma, quando alguns cientistas dos países
desenvolvidos discutiram temas sobre o consumo e as reservas de recursos naturais
não renováveis e o crescimento da população que estava acontecendo mundialmente.
Sato (2004, p.23),
Já em 1997 o Ministério da Educação começou a elaborar, algumas novas
metodologia curricular, denominada como PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais,
onde a partir daí o meio ambiente é delimitado como tema transversal nos currículos
básicos do ensino fundamental, ou seja, de 1º ao 9º ano. (BRASIL,2006. p09)
Mesmo perante os grandes avanços no campo da preservação do meio
ambiente, no meio educacional, só chegou á acontecer em 27 de abril de 1999, com a
lei nº 9795/99, que teve como base o artigo nº 225, inciso VI da Constituição Federal de
12

1988, onde relata que: “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e
a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.
A Política Nacional de Educação Ambiental sob a Lei nº 9.795 de 27 de abril de
1999, também revela em seus artigos que:

Art. 1º Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e
sua sustentabilidade. Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial
e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter
formal e não-formal. (BRASIL, 1999)

No entanto no seu Artigo 4º, à mencionada Lei determina de forma clara os


princípios básicos da Educação Ambiental no Brasil onde relata que:

São princípios básicos da educação ambiental: I- o enfoque humanista,


holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua
totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o
socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III – o
pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e
transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e
as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo
educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a
abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e
globais; VIII - o reconhecimento e o respeito pluralidade e à diversidade
individual e cultural. (BRASIL, 1999)

Atualmente a educação ambiental tem por objetivo desabrochar a sociedade


para terem consciência de que todos fazem parte do meio ambiente de uma maneira
que cada um venha realizar o seu papel na preservação do meio ambiente, do qual é
parte complementar, “assim alcançar a mudança de comportamento de um grande
número de alunos, tornando-os influentes na defesa do meio ambiente para que se
tornem ecologicamente equilibrados e saudáveis”. Santos (2007, p. 10)
Portanto a educação ambiental tem o dever de despertar em cada pessoa um
pensamento crítico sobre o problema ambiental, despertando à participação seja de
forma individual ou coletiva, mas de maneira responsável no trato com o meio
ambiente, é por meio de sua preservação que será preservada a qualidade de vida
desta e das futuras gerações. Desta maneira observamos que a educação ambiental se
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torna responsabilidade coletiva em defesa da qualidade ambiental, de maneira


interdisciplinar.
Já a Constituição Federal (1988 pg. 103) relata em seu artigo que;

Art. 225. “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações”. O meio ambiente passa a ser considerado como
um bem comum a todos.

No entanto a Educação Ambiental teve grandes avanços em diferentes


acontecimentos técnicos e políticos ao longo do século XX, diferentes temas reverentes
ao Meio Ambiente começaram a ser estudados, discutindo temas como a poluição dos
oceanos, ar e águas e o crescimento desordenado das cidades, visando o bem-estar da
nação.
Pedrine (1997.p 55) enfatiza que a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente
Humano, que aconteceu em 1972, teve grande importancia para o desenvolvimento e
melhoria para esse campo do conhecimento. Esta Conferencia conseguiu unir 113
Estados, 250 organizações não governamentais e muitas unidades ou agências
especializadas da própria Organização das Nações Unidas (ONU) para debater
assuntos relacionados aos recursos naturais.
No Brasil a Declaração de Estocolmo, decorrente da Conferência Mundial, é
considerada uma meta histórica para a Educação Ambiental, pois ela foi aceita na
sociedade como documento essencial para a solução da crise ambiental internacional e
com isso, a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente Humano também realizou um
Plano de Ação para o Meio Ambiente Humano, documento de essencial valor para o
desenvolvimento do Direito Ambiental e a Educação Ambiental. Pedrine (1997.p 23)
Contudo percebemos que a Recomendação n.º 96 trata claramente da
preocupação com o meio ambiente ao propor à Organização das Nações Unidas (ONU)
o estabelecimento de um programa internacional de Educação Ambiental, de maneira
interdisciplinar, formal e não-formal, em todos os níveis de ensino são direcionados
para os cidadãos comuns, jovens e adultos, das zonas rurais e urbanas, tendo como
objetivo a educação, onde todos podem gerenciar e controlar o meio ambiente.
Sato (2002) diz o seguinte:
14

Há diferentes formas de incluir a temática ambiental nos currículos escolares,


como atividades artísticas, experiências práticas, atividades fora de sala de
aula, produção de materiais locais, projetos ou qualquer outra atividade que
conduza os alunos a serem reconhecidos como agentes ativos no processo que
norteia a política ambientalista. Cabe aos professores, por intermédio de prática
interdisciplinar, proporem novas metodologias que favoreçam a implementação
da Educação Ambiental, sempre considerando o ambiente imediato,
relacionado a exemplos de problemas atualizados. (SATO 2002, p. 25).

É necessário sensibilizar os nossos alunos que a responsabilidade pela


preservação ambiental é de todos, que nossos atos vão refletir sobre o futuro de todos.
Isso faz com que cada um venha perceber a importância do seu papel como cidadão
responsável pela conservação ou degradação do meio ambiente a sua volta. (SATO
2002, p. 28).
Considerando a Recomendação n.º 96, a ONU, em 1975, importantíssimo ao
iniciar a estruturação do Programa Internacional de Educação Ambiental – Piea. Neste
campo a Piea, a UNESCO e o PNUMA favoreceram juntos dois eventos essenciais
que se tornaram os grandes marcos da Educação Ambiental, que foi o Seminário
Internacional de Educação Ambiental, que ocorreu em Belgrado, em outubro de 1975,
e a Conferência Intergovernamental que discutiu a Educação Ambiental, realizada em
Tbilisi, em outubro de 1977. (Brasília: Senado Federal, 1997)
Foi assim que ocorreu no século XX o reconhecimento internacional
da Educação Ambiental para a consumação do direito ambiental dos presentes e
futuras gerações, dando uma vida digna em um meio ambiente sadio a todos. Porém o
objetivo maior da educação ambiental dentro de uma escola é proporcionar no aluno
um novo comportamento em relação ao ambiente em que vive a partir de novos habito
de conscientização
Já na Constituição Federal (1988 pg. 103), Art. 225. “Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Este reconhecimento começou a andar ao lado de seus conceitos e finalidade,
dando grande importância da Educação Ambiental que atualmente começou a existir na
consciente dos cidadãos, buscando um aumento de métodos sustentáveis assim
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reduzindo os danos ambientais, promovendo mudança de comportamento em beneficio


ao meio ambiente quanto para a sociedade. (JÚNIOR 2013)
Não menos importante que conscientizar a sociedade a educação ambiental
precisa fazer parte da rotina escolar, visto que desde cedo as crianças necessitam de
aprender a lidar com o desenvolvimento sustentável.

4 CONCLUSÃO

A presente pesquisa procurou destacar os muitos fatores que resultaram no que


estamos presenciando atualmente , uma crise ambiental, como o clima instavel,
extinção de espécies e ecossistemas, recursos usados de forma indevida Dentre eles,
o forte crescimento econômico e representado pela produção industrial mundial, o
consumo de combustíveis fósseis e o crescimento populacional de forma indefinida.
No entanto apos comprendermos o significado do meio ambiente chegamos a
conclusão de que o meio ambiente faz parte da nossa vida por isso devemos zelar por
ela.
Devemos estar ciente da importância da preservação deste ambiente que nos
sustenta com os mais variados recursos como a água que bebemos e o combustivel ,
por isso se faz necessário o estabeler de medidas e programas que de certo modo
preserve o nosso meio ambiente.
De acordo com as reflexões teóricas sobre o tema esperamos que a humanidade
tenha um papel ativo no sentido da manutenção dos ecossistemas, preservação de
espécies, conservação e preservação de áreas e iniciativas no sentido de mitigar
impactos ambientais.

5 REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente.2008 O que é agenda 21. Marcos Referenciais


do Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: . Acesso em 14/04/ 2022.
16

BRASIL. Presidência da República. Lei nº. 9795 de 27 de abril de 1999: Política


Nacional de Educação Ambiental. Publicado no D.O.U. em 28/04/1999, disponível
em. Acesso em 10/06/2016

CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2. ed.


São Paulo: Cortez, 2006.

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outubro de 1988: Editora Jalovi, 1ª. Edição – Bauru-SP, 1988, pág. 154.

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Especial –ed. Brasília: IBAMA. 1998.

JUNIOR, Ivanaldo Soares da Silva. O postulado constitucional do desenvolvimento


sustentável sob o enfoque da sua concretização do ordenamento jurídico
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PEDRINI, Alexandre Gusmão. Educação Ambiental: reflexões e práticas


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SATO, Michèle. Para quem servirá Jo’Burg 2002. In: CONFERÊNCIA LATINO
AMERICANA SOBRE MEIO AMBIENTE, 5. 2002, Belo Horizonte. Anais... Belo
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SATO, Michèle. Para quem servirá Jo’Burg 2002. In: CONFERÊNCIA LATINO
AMERICANA SOBRE MEIO AMBIENTE, 5. 2002, Belo Horizonte. Anais... Belo
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SATO, Michéle (org.). Educação Ambiental: Pesquisas e Desafios. Porto Alegre:


Editora Artmed, 2002.
___________________. Educação Ambiental. São Carlos: Editora Rima, 2002.

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