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Índice
1. Introdução.......................................................................................................................................3
1.1. Metodologia................................................................................................................................4
2. Desenvolvimento teórico................................................................................................................5
3. Conclusão.......................................................................................................................................9
Referências..........................................................................................................................................10
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1. Introdução
Não tendo a devida orientação, o que se vê são construções feitas de forma irregular e precária. Com
isso, a degradação do meio ambiente é constante, representada pelo lixo e entulhos depositados em
qualquer lugar, esgoto a céu aberto e em razão de uma série de problemas relacionados à saúde,
higiene, falta de estrutura e ausência de conhecimentos sobre preservação e meio ambiente.
A partir dos achados, constata-se que a qualidade de vida do ser humano está cada vez pior devido
aos maus hábitos adquiridos ao longo dos anos. Estamos no século XXI e os problemas ambientais
estão piorando de forma acelerada, o que torna as estratégias necessárias ao convívio harmónico
entre homem e natureza indispensáveis.
O objectivo geral desse trabalho é apresentar estratégias para que se busque por soluções para que as
autoridades locais e a população se conscientizem de que a natureza é como nossa casa, precisando
ser limpa e preservada. Nessa perspectiva, foram traçados os seguintes objectivos específicos:
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1.1. Metodologia
Conforme Gil (2006), a pesquisa bibliográfica toma forma a partir da consulta à materiais já
elaborados, sendo esses, principalmente, artigos científicos e livros. Aponta, também, que quase
todos os tipos de estudos possuem essa natureza, contudo, há pesquisas que se voltam
exclusivamente ao desenvolvimento a partir de fontes bibliográficas. Nesse sentido, cabe auferir que
uma grande parcela dos estudos descritivos e exploratórios são definidos como pesquisas
bibliográficas, e, desse modo, pode-se propor análise de diversas posições sobre um determinado
problema, isto é, apoia-se na literatura para analisar, cientificamente, um fenômeno. Os materiais a
serem consultados (artigos e livros) são fontes bibliográficas por excelência, e, assim, são
empregados como referências, ou seja, para sustento de posicionamentos do autor.
Os materiais bibliográficos tomados como referência, de acordo com Gil (2006), são fontes que têm
como escopo possibilitar, ao autor, a rápida obtenção de informações necessárias para o
embasamento de seus argumentos, isto é, esses dados podem ser localizados facilmente. Há dois
tipos de possibilidades de referência: a informativa (contém a informação que se busca) e a
remissiva (o material remete à outras fontes). Cabe destacar, também, segundo Marconi e Lakatos
(2002) e Gil (2006), que a principal vantagem da pesquisa de caráter bibliográfico é o fato de que
permite, ao pesquisador-autor, que investigue uma vasta gama de fenômenos e/ou problemas sociais.
Essa abordagem permite uma análise ampla e profunda do assunto investigado. Quando há a
presença de dados muito dispersos essa vertente é particularmente eficiente.
Gil (2006) cita, como exemplo, o fato de que seria inviável ao pesquisador percorrer todo o território
brasileiro em busca de dados sobre uma determinada população, e, assim, se há, a seu dispor uma
bibliografia que contém os dados almejados, ele consegue avançar com a sua pesquisa. No caso de
estudos históricos a abordagem também é indispensável, uma vez que não é possível conhecer a
nossa história sem recuperarmos as fontes que preservaram essa história. Contudo, Gil (2006),
chama a atenção para o fato de que é preciso tomar cuidado com esses dados para que não sejam
coletados e processados de forma equivocada. Há pesquisas que carregam erros, e, desse modo,
quando reproduzidas, esses erros continuam a perpetuar. A fim de se reduzir tal problema, é preciso
que se descubra as incoerências/contradições e que se faça uso de fontes diversas para abordar um
assunto.
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2. Desenvolvimento teórico
A relação entre homem e meio ambiente tem se tornado cada vez mais insustentável, pois, com o
crescimento demográfico avançando continuamente, a vida sustentável do planeta está cada vez mais
escassa. A população tem crescido assustadoramente, e, com isso, o consumismo tem aumentado.
Com o crescimento desordenado das grandes cidades e as grandes devastações das áreas verdes, a
extinção de plantas e animais silvestres está aumentando a cada dia. É cada vez mais comum ouvir
pessoas reclamarem de poluição, doenças relacionadas a tal coisa, e, em alguns lugares, há até
escassez de alimentos (Martine, 1993). A harmonia entre o homem e a natureza precisa ser
estabelecida, antes que não haja mais natureza para preservar.
Quando falamos sobre preservação ambiental, precisa-se compreender que é algo muito além do que
ensinamos na sala de aula. Vivemos em uma sociedade capitalista e o que sempre fazemos é
explorar os recursos naturais, até esgotá-los. No material de estudos fornecidos pela UCAM, (2014,
p. 9), que se trata de uma apostila que apresenta aspectos voltados à Projetos, Planejamento e
Licenciamento Ambiental, um trecho esclarece que:
Os artigos 1º e 2º da Lei 9.795/99, que dispõe sobre educação ambiental e institui a política nacional
de educação ambiental, definem educação ambiental como os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial
à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade, sendo um componente essencial e permanente da
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do
processo educativo, em caráter formal e não formal (UCAM, 2014, p. 9).
Segundo Hogan (1991), em seu artigo “Crescimento Demográfico e Meio Ambiente”, sabe-se que a
pressão demográfica já foi responsabilizada por todos os males do mundo moderno, tais como:
desertificação, fome, esgotamento de recursos, degradação ambiental, etc. O que pôde ser constatado
com esse argumento é que está longe de ser resolvida a questão do crescimento populacional sem
que ocorra a degradação do meio ambiente. Existe, ainda, uma problemática maior que tem se
intensificado a cada ano. É a questão do lixo. Quanto mais cresce a população, mais lixo se fabrica
todos os dias. Um problema que envolve todos na busca de solução. As instituições de ensino
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educação infantil e ensino fundamental que têm seus currículos voltados à educação ambiental
percebem que, ainda na infância, é possível corrigir vários erros dos nossos antepassados.
As formas de trabalhar a conscientização ambiental nas escolas vão muito além de sua inserção no
currículo escolar. O trabalho é realizado em conjunto com familiares e autoridades locais. Em visita
ao depósito de lixo da cidade de Pedro Leopoldo – MG, foi possível observar que os esforços da
política ambiental local tinham como escopo dar um fim às toneladas de lixos que são fabricadas
todos os dias pelos moradores. A reciclagem foi desenvolvida como solução para o problema, pois,
além de dar emprego a muitas famílias, resolveu, em parte, a produção descontrolada de lixo,
diminuindo, assim, os impactos causados pelo lixo. Quanto ao restante do lixo, ou seja, aquele que
não tem mais como reutilizar é despejado em uma grande caçamba e, depois, levado para fora da
cidade onde existe um aterro bem estruturado.
No tocante à criação de instrumentos legais, a Constituição Federal determina, em seu artigo 23,
inciso VI, que cabe à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a competência
concorrente para “proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas”.
Essa possibilidade decorre da concretização do denominado federalismo cooperativo refletido no
parágrafo único do art. 23, que prevê que uma lei complementar fixe normas para a cooperação entre
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, visando equilíbrio de desenvolvimento e bem-estar
em âmbito nacional (Cervi, 2009, s/p).
E, na busca de seus ideais, esquecem que sem preservação não existe natureza e sem natureza não
tem sobrevivência. Há que se concordar com Dias (2003) quando infere que a falta de planejamento
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adequado na utilização dos recursos naturais acarretará, à média prazo, o esgotamento desses
recursos, que, em muitas das vezes, são irrecuperáveis ou são recompostos em um espaço de tempo
muito longo.
A busca pela sobrevivência está cada vez mais disputada entre homens e natureza, e, nessa busca
desenfreada, é comum encontrar vários rastros de destruição deixados pelo ser humano. Não adianta
lembrar e falar sobre Protocolo de Kyoto, Eco-92 e de demais instituições que tratam do assunto de
preservação ambiental se não colocarem em prática tudo que foi tratado. As fábricas continuam
poluindo, as florestas estão sendo destruídas, os rios poluídos com o despejo de esgotos, além de
resíduos tóxicos das grandes fábricas, sem contar o lixo hospitalar que ainda causa transtorno no
manejo e descarte. A aceleração do crescimento populacional tem contribuído muito com o estrago
da natureza. Todos os anos são colocadas grandes frotas de veículos nas ruas e, apesar da
fiscalização, o grau de poluição emitidos pelas descargas dos veículos ainda é muito preocupante.
Nesse contexto, visualiza-se, ainda hoje, que a poluição emitida na atmosfera é contínua e faz com
que os hospitais fiquem lotados e as pessoas doentes em razão de problemas respiratórios, sendo
que os mais prejudicados são as crianças e os idosos. A qualidade de vida está cada vez pior,
principalmente nas grandes cidades, onde existe uma quantidade maior de veículos nas ruas e
fábricas poluidoras. Não é preciso ir muito longe para vislumbrar o que o ser humano tem feito para
destruir o meio ambiente. No nosso bairro, nas ruas de nossa cidade e mesmo na vizinhança ao lado
vemos a ignorância do ser humano à respeito do assunto. É necessário, urgentemente, implantar a
educação ambiental no currículo escolar, de forma obrigatória, com pessoas capacitadas para instruir
as crianças à respeito da importância e os cuidados que se deve ter para com o meio ambiente.
Deve-se orientar e educar desde cedo, pois esse é o recurso mais eficiente. Não devemos esperar que
essas crianças se tornem adultos para que se comprometam com o meio. Aprender a respeitar a
natureza é uma tarefa que deve ser ensinada em casa, nas empresas e nas escolas. Muito se houve
falar na destruição da floresta amazónica com o desmatamento, incêndios, etc. Contudo, esquecemos
que a educação ambiental começa dentro de nossas residências, quando orientamos a família e
aplicamos medidas cabíveis quanto ao descarte de nosso lixo, usando a reciclagem e fazendo o uso
consciente da água e energia elétrica, evitando desperdícios desnecessários. A maior parte das águas
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potáveis que consumimos vem dos rios (Paiva, 2011). Além do lixo que vai parar no leito de um rio
depois de fortes chuvas, existe, também, a contaminação pelo esgoto não tratado das residências e
indústrias.
Não podemos esquecer que a distribuição irregular da população vem afetando muito a condição
climática, pois a densidade demográfica tem aumentado cada vez mais na região sudeste e litorânea,
motivo pelo qual essa região concentra maior crescimento populacional cujos impactos ambientais
são maiores.
Ela é administrativamente uma autarquia com um Governo local eleito e também um distrito, que
administra as competências do Governo central. Numa área de 117 km², a cidade tinha 150.116
habitantes em 1997. A população tinha ascendido a 185.000 habitantes em 2003, e o censo de 2007
registou 193.343 habitantes (Manjate, 2015). De acordo com INE (2017), a cidade conta com um
número de 246.915 habitantes.
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3. Conclusão
De acordo com tudo que foi exposto na pesquisa concluiu-se que o problema com o meio ambiente
abrange todo planeta. Com uma visão mais futurista foi possível perceber que a solução para tais
problemas está nas mãos de cada um, pois já não é mais um problema somente político-
organizacional. Se cada indivíduo conscientizar e começar, mesmo com medidas simples, dentro do
seu próprio ambiente onde habita e trabalha, cuidando do seu espaço, a contribuição para a
preservação será visível à todos. A mudança de atitude das pessoas diante da nova realidade propicia
uma qualidade de vida melhor. Para viver de forma sustentável é necessário que homem e natureza
vivam em harmonia. Para que aconteça a melhoria não podemos cobrar nada da natureza, pois ela
está onde sempre esteve. Cabe, a nós, preservá-la.
O invasor é o ser humano que degrada, agride, maltrata sem se importar com as consequências
futuras, que, na verdade, já não pertencem mais ao futuro, é uma realidade. Da forma de como está
acelerada a devastação muito em breve os problemas relacionados aos actos humanos sobre a
natureza serão irreversíveis. Lembrando que o homem foi feito por causa da natureza, não o inverso.
Conscientizar a população sobre preservação ambiental é a melhor solução para melhorar a
qualidade de vida e contribuir, também, para com um desenvolvimento sustentável em cada
localidade. Com algumas atitudes como: reflorestar as áreas desmatadas, criar um processo de
despoluição dos nossos rios e córregos e com a adesão a medidas sustentáveis, como, por exemplo, o
uso consciente dos recursos naturais, evita-se, assim, qualquer tipo de poluição.
Devemos, também, conscientizar as gerações futuras sobre a preservação ambiental, criando leis que
garantam essa preservação, pois, desse modo, tem-se esperança em salvar o planeta. Com o aumento
da população, aumenta-se a taxa de mortalidade. Preservando e cuidando do meio ambiente,
acarreta, por outro lado, a melhora da qualidade e expectativa de vida.
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Referências
Evaristo, K.K.G. & Lima, J. C. M. (2017). Requalificação Urbana e Novas Centralidades na Cidade
de Quelimane, Moçambique.Rio de Janeiro. Disponível
em:<https://www.researchgate.net/publication/336647444_Requalificacao_Urbana_e_Novas_C
entralidades_na_Cidade_de_Quelimane_Mocambique/fulltext/5da9b8b492851c577eb82d8e/
Requalificacao-Urbana-e-Novas-Centralidades-na-Cidade-de-Quelimane-Mocambique.pdf>.
Consultado a 24/Nov/2020.
Marconi, M. de. A.; Lakatos, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
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provincia-em-foco/48431-zambezia-quelimane-regista-explosao-demografica>.Consultado em:
18/Nov./20.
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