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CTR Petrolina
NOVEMBRO DE 2011
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
EM ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
Novembro de 2011
RIMA 1
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
EM ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
APRESENTAÇÃO
RIMA 2
CAPÍTULO 1
4
CONTEXTO GERAL
O Contrato de Concessão
Objetivo e Justificativa do Empreendimento
Localização da Nova CTR
Alternativas Locacionais
CAPÍTULO 2
11
ENTENDENDO O EMPREENDIMENTO
Conceito da Central de Tratamento de Resíduos Proposta
Funcionamento da Concessão com a Nova CTR
Lay-out do Empreendimento
Critérios de Dimensionamento dos Aterros
Descrição das Unidades da CTR
A etapa de Implantação da Nova CTR
Etapa de Operação da Nova CTR
Etapa de Encerramento da Nova CTR
CAPÍTULO 3
34
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Áreas de Influência
Diagnóstico do Meio Físico
Diagnóstico do Meio Biótico
Diagnóstico do Meio Socioeconômico
Diagnóstico de Patrimônio Cultural
CAPÍTULO 4
57
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL
Fases Analisadas
Qualificação de Impactos
Resultados Obtidos
Qualidade Ambiental
CAPÍTULO 5
83
COMPENSAÇÃO E PROGRAMAS AMBIENTAIS
Compensação Ambiental
Programas Ambientais
CAPÍTULO 6
91
CONCLUSÕES DO ESTUDO
CAPÍTULO 7
93
EMPREENDEDOR E EQUIPE TÉCNICA
RIMA 3
O CONTRATO DE CONCESSÃO
A proposta de implantação de uma CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS no município de Petrolina, insere-se dentro do CONTRATO DE
CONCESSÃO N° 440/2006 firmado entre a Prefeitura Municipal de Petrolina e
a empresa CTR Petrolina, e o qual objetiva a garantia do correto tratamento e
destinação final de resíduos sólidos no município por um período de vinte (20)
anos. O contrato administrativo de concessão, como aquele onde se insere o
empreendimento, é aquele em que a administração delega a execução de um
serviço do poder público ao particular, que irá explorar a atividade por sua
conta e risco, no prazo e nas condições acertadas. Nesse tipo de contrato, o
interesse público prepondera sobre o interesse privado. No caso do contrato
de concessão da CTR Petrolina — dentre outras condições acertadas — está o
compromisso da concessionária de receber e dar destinação final adequada
aos resíduos sólidos domiciliares (Classe IIA e IIB) gerados no município
durante um período de vinte (20) anos, o que justifica a implantação de um
ATERRO SANITÁRIO, da mesma forma, a concessão permite que a
concessionária explore outros serviços no intuito de captar uma receita
acessória, o que justifica a implantação de um ATERRO INDUSTRIAL para
recebimento de resíduos classe I.
Remediação Emergencial;
Remediação Secundária;
Implantação de uma CTR (Central de Tratamento de Resíduos) em área
nova.
RIMA 4
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RIMA 5
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RIMA 6
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RIMA 7
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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ALTERNATIVAS LOCACIONAIS
Como escolher uma área para implantação de um Aterro Sanitário? Como foi
o processo de escolha da área? Existe alguma norma ou legislação que tenha
que ser atendida? Estas são as principais perguntas feitas em se tratando da
identificação de áreas para implantação de Aterros Sanitários, como os que
compõem a CTR proposta, pois deve ser atendido, simultaneamente uma
série de distanciamentos e características do terreno e do mesmo projeto.
A escolha de uma área para aterro sanitário nunca é uma tarefa simples, pois
existe uma série de restrições técnicas constantes na NBR 13896/97 ATERRO
DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS - CRITÉRIOS PARA PROJETO, IMPLANTAÇÃO
E OPERAÇÃO que devem ser atendidas simultaneamente. Alguns desses
critérios são apresentados no Quadro a seguir:
RIMA 8
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
EM ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
Unidades de
Zoneamento ambiental Áreas sem restrições ambientais conservação
ambiental e correlatas
Vetor de crescimento Vetor de crescimento Vetro de crescimento
Zoneamento urbano
mínimo intermediário máximo
Densidade populacional Baixa Média Alta
Uso e ocupação do terreno Áreas devolutas ou pouco utilizadas Ocupação intensa
Valor da terra Baixo Médio Alta
Aceitabilidade da população e de entidades
Boa Razoável Inaceitável
ambientais não governamentais
Declividade do terreno Baixa Média Alta
Distância dos cursos d'água temporários ou Menor que 200 m, com aprovação do órgão
Maior que 200 m
perenes ambiental responsável
Com base nessas restrições foram analisadas sete (7) áreas através de um
processo de multicritério. Cinco (5) das áreas localizadas entre o rio São
Francisco e os Projetos de Irrigação com benefícios na menor distância de
transporte, uma (1) área no projeto de irrigação Nilo Coelho com ponto forte
no seu distanciamento da zona urbana, e mais uma (1) além do projeto de
irrigação, com ponto forte no distanciamento do vetor de crescimento e da
incompatibilidade de usos com a produção de alimentos, porém, com maior
distância de transporte e menor espessura de solos.
RIMA 9
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428
A4
BR
8.975.000
2
-12
PROJETO
BR
SENADOR NILO
COELHO
BR
8.970.000
A3
-4 0
PIAUI
7
A6 A5
BR-2 A7
35 8.965.000
CO
CIS
B.E
AN
FR
PETROLINA
8.960.000
A1
O
RIO SÃ
A2 BAHIA 8.955.000
315.000
320.000
325.000
330.000
335.000
340.000
345.000
8.950.000
Importante mencionar que além da aprovação da área que é feita pela CPRH
através do licenciamento ambiental, é requerido que outros órgãos que atuam
na região a aprovem também. Assim, a área escolhida conta atualmente com
anuência da INFRAERO, CODEVASF e PREFEITURA. Estas anuências não
autorizam a empresa a fazer nenhuma intervenção na área, mas atestam que
não há nenhum tipo de conflito entre as atividades que se desenvolverão na
CTR e as atividades que são desenvolvidas por quem emitiu a anuência.
RIMA 10
CONCEITO DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
PROPOSTA
RIMA 11
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Estes processos são à base do tratamento, pois não são mais do que a
retirada contínua e em pequenas quantidades dos poluentes internos
presentes no lixo, em um processo "homeopático" por assim chamá-lo, que vá
promovendo um envelhecimento do volume aterrado de resíduos, diminuindo
progressivamente o seu potencial de poluir o meio ambiente, ao ponto de
transformar os antigos aterros em massas inertes ao longo de muitos anos.
A nova CTR funcionará como uma filial da sede principal da empresa que
deverá permanecer na Área de Remediação Ambiental (ARA) do Raso da
Catarina. Para a nova área deverão ser encaminhados todos os resíduos
domiciliares classificados como IIA. Já os resíduos, classe IIB, de
características inertes deverão continuar a serem depositados na ARA, pois
pelas suas características fazem parte do processo de remediação nas funções
de recuperação das cotas topográficas das áreas alagadas.
RIMA 12
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LAY-OUT DO EMPREENDIMENTO
RIMA 13
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Observa-se como importante no referido arranjo, que o acesso à nova CTR foi
previsto pelo lado norte da área, afastando assim a manobra dos veículos
transportadores de resíduos da curva da BR-407, com a consequente
minimização de potenciais situações de risco.
RIMA 14
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RIMA
15
RIMA - RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
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RIMA 16
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RIMA 17
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ATERRO SANITÁRIO
O aterro sanitário foi lançado do lado norte da área, com o seu eixo principal
localizado de forma perpendicular à BR-407 e com a concepção de ser
operado pelo método da área, crescente sobre a linha do terreno em camadas
sucessivas de 05 m de altura. A concepção prevê a conformação de 05
camadas iniciando na cota 447,0 m e elevando-se até a cota 472 m, onde
conformará um platô final de 09 hectares, suficiente para continuar alteando
o aterro com no mínimo 3 camadas adicionais, o que representa uma
ampliação da vida útil de vinte (20) anos para vinte e cinco (25) anos
aproximadamente, sem necessidade de ocupar novas áreas.
Drenagem de Chorume
RIMA 18
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Drenagem de Gás
RIMA 19
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O dreno terá diâmetro total de 100 cm, conformado por um eixo central de
tubos de concreto de 400 mm, envolto em uma camisa de rachão com
espessura mínima de 60 cm para sua proteção mecânica e aumento de sua
capacidade drenante. Essa camada de rachão deverá ser protegida por uma
tela soldada do tipo TELCON. A tubulação de concreto será dotada de furos
com diâmetro mínimo de 05 cm, espaçados em linhas, a cada 20 cm, sendo
ainda, em linhas adjacentes, desencontrados em metade do espaçamento.
RIMA 20
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RIMA 21
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ATERRO INDUSTRIAL
RIMA 22
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RIMA 23
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Anexa ao aterro industrial foi prevista uma área de apoio onde serão
desenvolvidas diversas atividades auxiliares à atividade de disposição
confinada de resíduos perigosos nas células.
RIMA 24
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As unidades que serão implantadas para apoiar a operação dos aterros serão
as mínimas requeridas para garantir a operação do local, como segurança
patrimonial, proteção ambiental e segurança do trabalho para os funcionários
pertencentes à CTRP e às empresas de coleta de resíduos que descarreguem
no local. Estas unidades de apoio são as seguintes:
RIMA 25
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RIMA 26
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Caixas de passagem;
Dissipação em rachão;
Bueiros de concreto.
RIMA 27
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Banheiro e vestiário;
Depósito e almoxarifado;
RIMA 28
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Um Plano de Operação;
Um Plano de Manutenção.
Plano de Operação
Busca-se definir toda a rotina operacional básica do local. Nele estão descritas
todas as operações básicas para o desenvolvimento de ações de
acompanhamento da operação e da manutenção do aterro sanitário,
RIMA 29
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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1. Cadastro Prévio;
2. Recepção;
3. Transporte Interno;
5. Aterramento de resíduos.
Cadastro Prévio
Recepção
RIMA 30
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Transporte interno
Aterramento de resíduos
Segurança do Trabalho
RIMA 31
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Plano de Monitoramento
5. Monitoramento de recalques;
6. Monitoramento climatológico;
Plano de Manutenção
2. Paisagismo;
RIMA 32
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RIMA 33
As características ambientais da área de implantação proposta para a Central
de Tratamento de Resíduos Sólidos de Petrolina estão totalmente
determinadas por três (3) aspectos: Pela sua localização dentro do
denominado "Polígono das Secas" do semi-árido Brasileiro, que apresenta
características próprias muito particulares, condicionando a qualidade de vida
da população que habita a região; Pela sua localização na área rural de
Petrolina que apresenta uma densidade populacional muito baixa; Pela sua
localização dentro do Bioma Caatinga que determina as condições de
biodiversidade.
RIMA 34
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Na pior das secas, chove pelo menos 200 milímetros, o suficiente para dar
água de qualidade a uma família de cinco pessoas por um ano. Mas a chuva é
má distribuída física e temporalmente. Devido às características climáticas da
região, o Nordeste possui um dos maiores índices de evaporação do Brasil, o
que torna reservatórios de água pouco profundos inúteis em épocas de seca.
Além disso, a água dos barreiros, açudes e baixadas onde se acumula a
chuva, é geralmente poluída e cheia de vermes. Essa água é responsável por
grande parte das doenças do sertão: amebíase, diarréia, tifo e cólera.
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
RIMA 35
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200
180
Precipitação / ETP (mm)
160
140
120
100
80
60
40
20
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
RIMA 36
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RIMA 37
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A área apresenta uma diferença de altura de 41m entre o ponto mais baixo,
localizado na esquina noroeste do terreno e que apresenta a cota 441m, e o
ponto mais alto localizado na esquina oposta, no lado noroeste do terreno e
que exibe a cota 485m. A análise topográfica considerou que a linha de
cumeada que separa as bacias do São Francisco e do Rio Pontal e que se
constitui no limite sul do terreno se enquadra como APP nos termos da
Resolução do CONAMA 303 de 2002, assim sendo, a porção desta área de
cumeada que se insere dentro do terreno da CTR (4,58 hectares) foi
considerada como de Preservação Permanente.
RIMA 38
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Foto 7 – Panorâmica do Riacho Baixa do Boi na ponte sob a BR-407 e no açude que
conforma a jusante.
Nenhum outro aspecto de meio físico relevante foi identificado na área. Não
foram identificados passivos ambientais, os níveis de ruído são os
provenientes da BR-407. Tampouco foram identificados conflitos com áreas
RIMA 39
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RIMA 40
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1
Por extensão, chama-se capoeira a vegetação que nasce após a derrubada de uma floresta.
"Vegetação secundária que nasce após a derrubada das florestas virgens. Mato que foi roçado,
mato que substitui a mata secular derrubada" (Carvalho, 1981).
RIMA 41
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RIMA 42
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RIMA 43
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RIMA 44
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RIMA 45
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Aves, 65 espécies:
Gavião-caramujeiro (Milvago chimachima),
Barulhento (Euscarthmus meloryphus),
João-besta ou dorminhoco (Nystalus maculatus),
Ribaçã (Zenaida auriculata),
Jandaia ou gangarra (Aratinga cactorum),
Gavião-pega-pinto (Rupornis magnirostris),
Rolinhas (Columbina spp),
Bentevi (Pitangus sulphuratus),
Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus),
Tesourão (Eupetomena macro),
Galo-de-campina (Paroaria dominicana),
Pitiguarí (Cyclarhis gujanensis),
Can-cão (Cyanocorax cyanopogon),
Casaca-de-couro (Pseudoseisura cristata),
Anu-preto (Crotophaga ani).
Mamíferos:
Preá (Galea spixii),
Raposa (Cerdocyon thous),
RIMA 46
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Espécies ameaçadas
Dentre as quatro classes animais estudadas não foram constatadas espécies
ameaçadas de extinção nem raras (lato sensu), na área de abrangência do
Empreendimento.
RIMA 47
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2
Dados fornecidos pelas lideranças locais entrevistadas durante pesquisa de campo realizada.
RIMA 48
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RIMA 49
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RIMA 50
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Foto 12 – a) Sítio Tanque Velho b) Terra Nova c) Sítio Serrinha d) Sítio Facheiro
Estas comunidades não contam com Escola e/ou posto de Saúde, para o
atendimento médico em geral utilizam os serviços dos hospitais de Petrolina e
postos de Saúde da Ponta da Serra a cerca de 12 km destes sítios, quanto a
Educação migram para as escolas do Rio Jardim a 12 km ou Pau Ferro a 24
km, os alunos contam com um transporte próprio que não esta em bom
estado, mas recebe ajuda do Município.
RIMA 51
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RIMA 52
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3
Desenho extraído da cartilha: PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL, Nossas casas e
cidades, uma herança para todos. Câmara de Arquitetura do CREA / MG, 2004.
RIMA 53
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A História de Petrolina
RIMA 54
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Contexto Arqueológico
RIMA 55
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RIMA 56
Para atingir o objetivo do capítulo, foi aplicada inicialmente a metodologia de
avaliação conhecida como Ad-Hoc, na qual foram realizadas reuniões com a
equipe técnica multidisciplinar. Em seguida foi aplicado o Método das Matrizes
de Interação de forma a correlacionar as ações do empreendimento que
geram impactos com os fatores ambientais. A sequência metodológica da
avaliação é apresentada a seguir:
RIMA 57
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FASES ANALISADAS
Fase de Implantação
Escavação e terraplenagem;
Fase de Operação
RIMA 58
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Circulação de veículos;
Aterramento de resíduos;
Geração de subprodutos.
Fase de Encerramento
QUALIFICAÇÃO DE IMPACTOS
Magnitude / Importância:
RIMA 59
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RESULTADOS OBTIDOS
RIMA 60
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10%
24% 21%
ALTA
MÉDIA
BAIXA
50%
40%
55%
Para cada um dos quarenta e três (43) impactos levantados foram propostas
medidas mitigadoras, ora de caráter preventivo, ora de caráter corretivo.
Todas estas medidas de mitigação foram consolidadas em PROGRAMAS
AMBIENTAIS que deverão ser desenvolvidos e executados, tanto na etapa
de implantação, como na etapa de operação.
RIMA 61
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
Este impacto diz respeito ao encerramento das atividades de disposição de
resíduos sólidos domiciliares classe IIA na área de remediação do Raso da
Catarina.
O que é?
Este impacto diz respeito à prestação de um serviço para as indústrias da
região, que atualmente é inexistente.
RIMA 62
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O que é?
A implantação da Nova CTR Petrolina representa a inserção de um
equipamento público na região, que pode servir como um elo de aproximação
entre a Prefeitura e as comunidades que habitam a área rural nas
proximidades do empreendimento.
O que é?
Observando o contexto socioeconômico do entorno e as dificuldades de
sobrevivência das populações que nele habitam, entende-se que a geração de
empregos com carteira assinada consiste em um impacto muito positivo no
âmbito local.
RIMA 63
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
Observa-se que o trabalho de supressão de caatinga, produzirá um estoque
de material lenhoso que poderá beneficiar as comunidades do entorno.
O que é?
O Governo do Estado "premia" com dinheiro, os municípios que destinem os
seus resíduos sólidos para um Aterro Sanitário licenciado. Com a implantação
da CTR, Petrolina será creditada para receber esta verba adicional.
O que é?
As aves são um risco para os aviões quando estes estão se aproximando dos
aeroportos, e nos aterros sanitários eventualmente podem-se verificar garças
brancas (Aterro sanitário não tem urubu, só se ele for mal operado). Assim o
RIMA 64
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
O EIA/RIMA, pela mesma exigência do termo de referência, representa uma
grande fonte de dados de consulta para a região.
O que é?
É importante que no entorno da área do Aterro, não seja feita nenhuma
urbanização. Para garantir isso ao longo do tempo, é possível criar áreas
protegidas no entorno, como áreas de preservação municipais.
RIMA 65
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
É normal que as comunidades associem EQUIVOCADAMENTE, um aterro
sanitário com um lixão, com todos os seus impactos de mau cheiro,
queimadas, insegurança, moscas, urubus. Isto causa preocupação e
nervosismo na comunidade sobre a situação futura.
O que é?
Com a divulgação da implantação do empreendimento, é provável que se
suscite um movimento especulativo dos terrenos vizinhos, em termos de
conflitos por propriedade e conflitos limítrofes.
RIMA 66
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
No canteiro de obras durante a etapa de implantação, haverá geração de
esgoto e águas que estiveram em contato com óleo. Isto pode causar
poluição do terreno e das águas nos períodos mais chuvosos.
O que é?
No canteiro de obras durante a etapa de implantação, haverá geração de
resíduos sólidos que poderão ser carregados pelo vento degradando a
paisagem e poluindo o solo.
RIMA 67
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
O que é?
Caso seja requerido, parte das rochas do terreno terá que ser explodidas para
conformar as células. Isso causa um barulho muito intenso, além de vibração
no terreno.
O que é?
Para implantar a CTR será requerido limpar o terreno, removendo a
vegetação nativa de uma parte da área.
RIMA 68
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
O que é?
Pequenos roedores, cobras, lagartos, ao invés de fugir para as áreas laterais,
podem se esconder no terreno, e quando começarem os trabalhos de
escavação serão afetados pelas máquinas.
RIMA 69
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
EM ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
O que é?
A escavação e os nivelamentos que são requeridos para implantar o aterro
vão alterar a forma natural do terreno, bem como a forma como a água escoa
nos períodos de inverno.
O que é?
Na área de implantação há pouco barro para realização de aterros. Assim,
este terá que ser trazido de outros setores do município, podendo causar a
degradação destes locais.
RIMA 70
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
Durante a escavação e terraplenagem da área, pode ocorrer a perda de
algum vestígio arqueológico que não tenha sido detectado durante os
trabalhos de pesquisa.
O que é?
Quando seja removida a vegetação da área, o terreno vai ficar exposto, o que
pode chegar a favorecer a formação de sulcos de erosão.
O que é?
A escavação e o movimento de máquinas emitem poeira, além de gases pelos
escapes dos veículos, alterando localmente a qualidade do ar.
RIMA 71
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EM ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
O que é?
A entrada e saída de caçambas e máquinas na obra podem causar riscos de
batidas na BR-407.
O que é?
Atualmente o local para destinar os resíduos sólidos está dentro da cidade de
Petrolina. Com a nova CTR, a distância será de 20 km e adicionalmente se
terá uma cobrança na entrada pela prestação do serviço. Isso pode fazer com
que algumas pessoas ou empresas, prefiram infringir a lei para economizar, e
despejar os resíduos em terrenos baldios na periferia da cidade.
RIMA 72
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
EM ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
O que é?
O chorume é um líquido preto que se gera pela decomposição do lixo e
depende das chuvas para se produzir em grandes quantidades em um aterro
sanitário. Como em Petrolina chove muito pouco, se terá muito pouco
chorume na CTR, mas mesmo assim, este será drenado e levado para uma
lagoa impermeabilizada para evitar que cause dano ao meio ambiente.
Entretanto, caso se tenha algum vazamento e o chorume chegue ao riacho
Baixa do Boi, por exemplo, pode causar alguma contaminação na água.
O que é?
O que é?
No biogás encontramos gases que contribuem para o efeito estufa e também
gases que são considerados como poluentes do ar pela legislação brasileira. O
mesmo metano é um poluente, além de outros gases também contidos em
RIMA 73
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EM ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
O que é?
Mesmo que o aterro seja bem operado, eventualmente pode-se exalar um
cheiro desagradável no manuseio de algum tipo de resíduo, como os
provenientes do matadouro, por exemplo. A depender da direção do vento e
da distância das comunidades, poder-se-á chegar a produzir um desconforto.
Este impacto foi considerado como muito pouco provável de ocorrer, pois as
comunidades estão muito distantes.
O que é?
O gás metano (CH4) gerado nos aterros sanitários é da família dos
hidrocarbonetos, e é explosivo em determinadas condições. Acontece que
nenhuma dessas condições se verifica em um aterro sanitário. Este metano é
muito mais leve que os gases da atmosfera, assim, quando este é gerado,
ascende e dilui-se nas camadas mais altas sem apresentar nenhum tipo de
risco. Em aterros de grande porte com altura muito grande e drenagem
inadequada, pode acontecer que o metano ao invés de sair pela parte
superior, fuja lateralmente e se concentre dentro de prédios ou edificações
muito próximas, que tampouco deveriam estar próximas do aterro. Nesse
RIMA 74
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EM ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
caso, pode sim existir o risco de se apresentar uma explosão. Nada disto
aplica para a CTR que está sendo proposta.
Salienta-se que a queima do gás na saída dos drenos que é típica de aterros
sanitários, não tem nenhuma relação com risco de explosão. Esta queima é
realizada para transformar o metano em gás carbônico, que aporta menos
para o aquecimento global do planeta.
O que é?
Na medida em que as células forem sendo preenchidas, ir-se-á conformando
um terraço artificial, que contrasta com a paisagem natural.
O que é?
O lixo representa fonte de alimento para alguns animais, principalmente na
caatinga, onde a estiagem diminui a disponibilidade de comida. Assim, pode
acontecer que animais silvestres adentrem o aterro, com risco de que sejam
machucados pelas máquinas, ou então capturados pelos operários.
RIMA 75
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
EM ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
O que é?
Fica fácil para o vento levar os resíduos leves de plástico e papel ressecados
pelo clima muito seco e quente de Petrolina. Estes resíduos poluem o solo,
denigram a paisagem, e eventualmente podem atingir o sistema de drenagem
nas enxurradas e sair da área atingindo o açude Terra Nova localizado a
jusante do empreendimento.
O que pode ser feito?
Recomenda-se: Limpeza permanente das áreas do entorno, com
recolhimento dos resíduos leves espalhados pelo vento; Colocar telas
móveis de contenção de resíduos nas frentes de operação, posicionando-as a
jusante do vento; Implantação de caixas retentoras de sólidos no sistema
de drenagem;
O que é?
Clima seco, sol quente, resíduos ressecados com muito plástico e papel, são
ingredientes propícios para se iniciar um incêndio nas células, com
possibilidade de afetar também a caatinga do entorno.
RIMA 76
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
Uma operação inadequada do aterro pode causar o aparecimento de moscas
e urubus, degradando a qualidade ambiental do setor.
O que é?
A implantação, da CTR, em um setor do município onde atualmente não há
quase nada, pode induzir outras ocupações no entorno, inclusive algumas
irregulares, que venham se instalar sem as devidas autorizações. Isto pode
gerar também um aumento do desmatamento no entorno.
RIMA 77
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
A implantação da nova CTR cria uma circulação permanente de veículos entre
Petrolina e o local. A maioria destes veículos são os compactadores e
caçambas da coleta urbana da cidade, mas também, haverá os veículos que
transportam resíduos perigosos para o aterro industrial. Tudo isto aumenta os
riscos de acidentalidade na BR-407.
O que é?
Em alguns setores de Petrolina, a coleta ainda é realizada com trator agrícola
e reboque. Este tipo de veículo não poderá circular na BR-407 até a nova
CTR, assim que terá que ser feita uma modificação, ora trocando o tipo de
coleta, ora realizando um transbordo para outro veículo de maior capacidade.
Qualquer uma das alternativas cria um custo adicional ao verificado
atualmente.
RIMA 78
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será aquela que cause o menor impacto financeiro aos cofres municipais;
Fortalecimento das atividades de coleta seletiva e reciclagem na cidade de
Petrolina, visando diminuir a quantidade de resíduos a serem coletados na
cidade; Aplicar na área de resíduos sólidos, os recursos adicionais que
sejam recebidos pelo ICMS socioambiental.
O que é?
Complementando o impacto anterior, a nova CTR aumentará a distância de
descarrego em 20 km, o que causará um aumento nos custos da coleta
domiciliar.
O que é?
Após encerramento e após finalização do contrato de concessão, as células
conformarão um grande terraço com taludes bem acabados e grama nas
superfícies. Esta conformação pode induzir a idéia de aproveitar o terreno
RIMA 79
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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O que é?
Finalizado o contrato de concessão com a empresa CTR Petrolina, toda a
infraestrutura será repassada para a Prefeitura, que continuará com a
operação até o esgotamento da vida útil da área. Esta transição na gestão
pode gerar uma queda no padrão de qualidade da operação, intensificando a
ocorrência de impactos.
O que é?
O último impacto considerado no estudo pode chegar a acontecer mais de
trinta (30) anos após o início da operação da CTR. Quando a vida útil desta
área esgotar, terá que ser providenciada uma nova solução para a destinação
final de resíduos. O impacto considera o caso em que esta solução não seja a
RIMA 80
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QUALIDADE AMBIENTAL
RIMA 81
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RIMA 82
Os impactos ambientais foram analisados para cada uma das três (3) fases
previstas para o empreendimento, e para cada impacto foi identificada uma
ou várias medidas de controle que devem ser implementadas para minimizar
os efeitos dos impactos negativos, e maximizar os benefícios dos impactos
positivos.
Há alguns impactos, porém, que não podem ser mitigados como, por
exemplo, a supressão de vegetação. Para esse tipo de coisas é exigido ao
empreendedor uma COMPENSAÇÃO AMBIENTAL. A Compensação Ambiental
advém do Princípio do Poluidor - Pagador, o qual estabelece que os custos e
as responsabilidades resultantes da exploração ambiental dentro do processo
produtivo deverão ser arcados pelo empreendedor. Todavia, o referido
princípio não tem a intenção de conceder ao empreendedor o “direito de
poluir”, ou ainda, “poluir mediante pagamento”. Na verdade, é a partir do
Princípio do Poluidor - Pagador que se impõe ao empreendedor o dever de
arcar com todas as despesas de prevenção dos danos ao meio ambiente que
possam ser gerados pela sua atividade.
RIMA 83
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Esta lei Federal visa garantir a proteção das áreas de vegetação nativa que
são consideradas como unidades de Conservação. Esta lei exige que todo
empreendimento com potencial de poluição, repasse uma parcela em dinheiro
para o Estado, para compensar, de forma preventiva, danos potenciais que se
venham a ocasionar. Quanto mais impactante e mais próximo destas
unidades de conservação estiver um empreendimento, maior será o valor a
ser pago. Este valor pago corresponde a uma parcela do valor total do
empreendimento, que por sua vez é calculada por meio de uma metodologia
constante no decreto nº 6.848, de 14 de maio de 2009, que envolve vários
critérios de avaliação. O resultado final é a determinação de um Grau de
Impacto com máximo de 0,5%, que quando aplicado ao valor total do
empreendimento, determina a parcela a ser paga por cada empreendedor.
RIMA 84
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PROGRAMAS AMBIENTAIS
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RIMA 90
Do trabalho desenvolvido com uma equipe multidisciplinar de consultores
podem ser destacadas as seguintes conclusões:
3. Do projeto de engenharia
O projeto de engenharia da CTR atende com folga os requerimentos da
norma NBR 13896/97, que recomenda vida útil para os aterros de no
mínimo 10 anos. Neste caso, as estimativas volumétricas do projeto
apontam que se poderá operar no local por algo em torno de 30 anos,
isto porque a área apresenta uma configuração geométrica e uma
declividade muito favorável, além de dispor de uma superfície em área
muito generosa.
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RIMA 92
EMPREENDEDOR E EMPRESA CONSULTORA
RIMA 93
IMPLANTAÇÃO DE CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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EQUIPE TÉCNICA
COORDENAÇÃO GERAL
Marcílio Augusto Duque Pacheco
Geólogo - CREA: 14.132 D - CTF: 525.011
ASPECTO JURÍDICO
Tiago de Andrade Lima
Advogado - OAB/PE: 21.596 D - CTF: 643.843
CARTOGRAFIA
Gustavo Sobral da Silva
Eng. de Pesca - CREA: 037.822 D/PE - CTF: 791.040
MEIO FÍSICO
Marcílio Augusto Duque Pacheco
Geólogo - CREA: 14.132 D - CTF: 525.011
MEIO FÍSICO
Héctor Ivan Díaz González
CTF: 225.089
MEIO BIÓTICO - FLORÍSTICA
Marcondes Albuquerque de Oliveira
Biólogo - CRBio: 27.377/5 D - CTF: 245.968
MEIO BIÓTICO - FITOSSOCIOLOGIA
João Alberto Gominho Marques de Sá
Eng. Florestal - CREA: 1.040 D/PI - visto/PE 5.389 - CTF: 22.462
MEIO BIÓTICO - FAUNA
Artur Galileu de Miranda Coelho
Biólogo - CRBio: 2.774-5 - CTF: 42.263
SÓCIOECONOMIA
Maria Lia Cavalcanti Corrêa de Araújo
Socióloga - CIM: 211.267.1 - CTF: 1.137
PATRIMÔNIO CULTURAL
Cláudia Alves de Oliveira
Historiadora/Arqueóloga - CTF: 358.215
PATRIMÔNIO CULTURAL
Vera Lúcia Menelau de Mesquita
Arqueóloga/Arquiteta - CTF: 1.020.116
PATRIMÔNIO CULTURAL
Viviane Maria C. de Castro
Historiadora/Arqueóloga - CTF: 591.797
ASSESSORIA METODOLÓGICA
Héctor Ivan Díaz González
CTF: 225.089
ASSESSORIA GERAL
Fernanda Tartaruga
Advogada - CTF: 5.274.710
RIMA 94
R. Barão de São Borja, Edf. Sigma Center,
N° 62 Sala 102
Soledade - Recife/PE