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TÍTULO

PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE N. DATA REV. FOLHA


GNA-PRC.SUS.037 08/07/2020 01 1/23
RESÍDUOS SÓLIDOS

1 FINALIDADE

Estabelecer diretrizes para o gerenciamento de resíduos sólidos, ou seja, coleta, segregação,


manuseio, acondicionamento, armazenamento temporário e disposição final dos resíduos na operação
da Linha de transmissão (LT 345kV), Usina Termoelétrica a gás natural UTE GNA I e no Terminal de
Regaseificação do Açu (TGNL). O procedimento de gerenciamento de resíduos leva em consideração
a priorização da hierarquia de não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento e disposição
final ambientalmente adequada, conforme preconizado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos,
instituída pela Lei N° 12.305/2010 e pelas normas IFC Performance Standards on Environmental and
Social Sustainability including PS 1 (Assessment and Management of Environmental and Social Risks
and Impacts) and PS 3 (Resource Efficiency and Pollution Prevention).

2 ÂMBITO

da.
Este Procedimento se aplica aos empregados, contratadas e todos aqueles que desempenham
atividades pela e para a Gás Natural Açu S.A. (“GNA”), considerando a fase de operação dos

(TGNL) e Usina Termoelétrica GNA I (UTE GNA I).

3 DEFINIÇÕES
trola
empreendimentos Linha de Transmissão de 345kV (LT 345kV, Terminal de Regaseificação do Açu
con
Armazenamento temporário: consiste na guarda temporária dos resíduos acondicionados, visando
agilizar a coleta e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado ao tratamento
ou disposição final, devendo a empresa, quando couber, estar licenciada pelo órgão ambiental, para
não

tal finalidade.

Certificado de Destinação Final de Resíduos (CDF): documento emitido pelo Destinador Final que
atesta o tratamento aplicado aos resíduos recebidos, contidos em um ou mais MTRs, assinado pelo
ia

Responsável Técnico do destinador.


Cóp

Coleta Seletiva: sistema de segregação e recolhimento de resíduos recicláveis, previamente


separados na fonte geradora.

DDSMA: Diálogos Diários de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente.

Disposição final: ato de colocar os resíduos em locais ou instalações previamente preparadas para
recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação e com licenciamento ambiental
de acordo com a legislação vigente.

Empresa coletora de resíduos: pessoa jurídica, de direito público ou privado, habilitada perante os
órgãos competentes, para a prestação de serviços de retirada e transporte de resíduos sólidos.

Força de Trabalho: empregados próprios e terceiros que realizam atividades para a companhia

Kit de emergência: material básico para atendimento inicial e primeiro combate a cenários de
emergência.

MA: área de Meio Ambiente.


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PGRS: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

PGRCC: Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

PGRSS: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Sistema de Manifesto de Resíduos: sistema de controle de resíduos que, mediante o uso de


formulário próprio, denominado “Manifesto de Resíduos”, permite conhecer e controlar a forma de
destinação dada pelo gerador, transportador e receptor de resíduos.

SSO: Setor de Segurança e Saúde Ocupacional

Receptor: pessoa física ou jurídica responsável pela destinação (armazenamento, recuperação,


reutilização, reciclagem, tratamento, eliminação e/ou disposição) de resíduos.

UTE: Usina termoelétrica.

da.
4 REFERÊNCIAS

Esforços significativos foram gastos em gerenciamento de resíduos sólidos para evitar e minimizar

trola
impactos potencialmente negativos aos colaboradores, comunidades do entorno e meio ambiente. A
GNA está comprometida em fornecer mitigação das melhores práticas aos impactos inevitáveis, em
cumprir as leis e regulamentos brasileiros aplicáveis, juntamente com as diretrizes da instituição
financiadora. Visto isso busca alinhar-se com a regulamentação apresentada a seguir.
con
Lei Federal nº 6.938/1981 – Política Nacional de Meio Ambiente.

Lei Federal nº 9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais.


não

Lei Federal nº 11.445/2007 – Estabelece Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico.

Lei Federal nº 12.305/2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Decreto Nº 7.404/2010 - Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política
ia

Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos
Cóp

e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.

Decreto Nº 7.217/2010 - Regulamenta a Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que estabelece


diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências.

Instrução Normativa IBAMA Nº 13/2012 – Lista Brasileira de Resíduos Sólidos.

Resolução ANTT Nº 420 – Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e Normas


específicas.

RDC ANVISA Nº 222/2018 - Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de


Serviços de Saúde e dá outras providências. Substitui a RDC Nº 306/04.

Resoluções CONAMA

Resolução CONAMA Nº 275/2001 – Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos,
a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas
para a coleta seletiva.
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Resolução CONAMA Nº 307/2002 – Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos
resíduos da construção civil.

Resolução CONAMA Nº 313/2002 – Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos


Industriais.

Resolução CONAMA Nº 348/2004 - Altera a Resolução CONAMA Nº 307/02, incluindo o amianto na


classe de resíduos perigosos.

Resolução CONAMA Nº 358/2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos
serviços de saúde e dá outras providências.

Resolução Conama Nº 362/2005 - Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo
lubrificante usado ou contaminado.

Resolução CONAMA Nº 416/2009 - Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por
pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada.

da.
Resolução CONAMA nº 431/2011 - Altera o art. 3º da Resolução CONAMA nº 307/02, estabelecendo
nova classificação para o gesso.

trola
Resolução CONAMA 448/2012 - Altera os artigos 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da Resolução CONAMA
nº 307/02.
con
Resolução CONAMA Nº 469/2015 - Altera o inciso II do art. 3º e inclui os § 1º e 2º do art. 3º da
Resolução CONAMA nº 307/02.

ABNT NBR-7500:2017 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de


não

materiais.

ABNT NBR-7501:2011 - Transporte terrestre de produtos perigosos - Terminologia.

ABNT NBR-7503:2018 - Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha de emergência e envelope


ia

para o transporte - Características, dimensões e preenchimento.


Cóp

ABNT NBR-10.004:2004 - Resíduos Sólidos – Classificação.

ABNT NBR-11.174:1990 - Armazenamento de Resíduos Classe II.

ABNT NBR-12.235:1992 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos.

ABNT NBR-12810:2016 - Coleta de resíduos de serviços de saúde - Procedimento

ABNT NBR-13.221:2017 - Procedimento para Transporte Terrestre de Resíduos.

ABNT NBR-14619:2018 - Transporte terrestre de produtos perigosos - Incompatibilidade química.

ABNT NBR-16725:2014 - Resíduo químico - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente -
Ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem.

Lei n 3.007/1998 – Dispõe sobre o transporte, armazenamento e queima de resíduos tóxicos no Estado
do Rio de Janeiro.
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Lei estadual nº4.191/2003 - Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Rio de
Janeiro e dá outras providências.

Decreto Estadual nº41.122/2008 - Institui o Plano Diretor de Gestão de Resíduos Sólidos da Região
Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.

Lei nº6.862, de 15 de julho de 2014 – Obriga as empresas que prestam serviço de remoção e transporte
de lixo a equiparem com rastreador nos veículos utilizados nessa remoção e transporte;

Resolução CONEMA nº79/2018 – Aprova a NOP-INEA 35 – Norma Operacional para Sistema online
de transporte de resíduos – Sistema MTR

Resolução INEA nº 112, de 17 de abril de 2015 – Aprova a Norma Operacional 28 (NOPINEA-28), para
o licenciamento das atividades de Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos de Serviço de Saúde
(RSS);

Resolução INEA nº 113, de 17 de abril de 2015 – Aprova a Norma Operacional 26 (NOPINEA-26), para

da.
o licenciamento das atividades de Coleta e Transporte Rodoviário de Resíduos Perigosos (Classe I) e
não-perigosos (Classes II A e II B);

Resíduos – Sistema MTR;


trola
NOP INEA-35/2018 - Norma Operacional para o Sistema online de Manifesto de Transporte de

Lei Nº 357/2015, de 25 de Maio de 2015. – Plano Diretor do Município de São João da Barra.
con
Padrões de desempenho da IFC sobre sustentabilidade ambiental e social – IFC

- PS 1 (avaliação e gerenciamento de riscos e impactos ambientais e sociais);


não

- PS 3 (eficiência de recursos e prevenção de poluição);

Diretrizes gerais de EHS do WBG / IFC;

Diretrizes do setor industrial do WB / IFC para instalações de GNL;


ia

Diretrizes do setor industrial do WB / IFC para usinas termelétricas.


Cóp

GNA-DCO.SUS.063 - Planilha de Gerenciamento de Resíduos e Efluentes

GNA-DCO.SUS.064 - Matriz de Resíduos Sólidos

GNA-DCO.SUS.065 - Lista de verificação (checklist) de vistoria da empresa parceira

GNA-DCO.SUS.066 - Ficha de Cadastros de Empresas de Destinação Final de Resíduos Sólidos

GNA-DCO.SUS.193 - Lista de Verificação de Veículos Transportadores de Resíduos Classe I

5 RESPONSABILIDADES

Gerente de SSO e MA

 Garantir a implementação adequada desse procedimento;


 Garantir a capacitação da força de trabalho no gerenciamento de Resíduos Sólidos;
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 Garantir a realização de reuniões periódicas com os colaboradores e demais partes


interessadas, proporcionando orientação sobre desvios e melhorias no gerenciamento de
Resíduos Sólidos
 Planejar, monitorar e coordenar a implementação dos planos de ação elaborados para o
controle dos desvios;
 Divulgar os danos ambientais e riscos à saúde e segurança inerentes a geração,
acondicionamento, armazenamento e destinação de Resíduos.

Gestores

 Responsabilizar-se, garantir o apoio e aporte de recursos necessários para o cumprimento deste


procedimento;
 Participar das reuniões periódicas realizadas sobre suas atividades fornecendo as informações
necessárias de sua competência durante as reuniões, quando solicitado;

da.
 Acompanhar a implementação das ações mitigadoras definidas e implementar aquelas sob sua
responsabilidade;
 Garantir que as áreas de armazenamento de resíduos sólidos perigosos estejam com as

trola
FISPQS, dos respectivos resíduos/produto, atualizadas, e todos os colaboradores que forem
realizar o manuseio e controle de armazenamento, treinados nas fichas.

Analista de MA
con
 Manter o procedimento atualizado, garantindo os requisitos mínimos de segurança necessários
para o armazenamento temporário de RS;
 Garantir que todos os colaboradores sejam treinados nos padrões estabelecidos neste
não

documento durante reuniões de segurança e induções;


 Inspecionar periodicamente o cumprimento dos procedimentos estabelecidos pela GNA.

Contratada
ia

 Conhecer e aplicar as diretrizes apresentadas neste procedimento;


Cóp

 Participar das reuniões periódicas realizadas sobre suas atividades fornecendo as informações
necessárias de sua competência, quando solicitado;
 Cumprir as medidas de controle e recomendações;
 Comunicar imediatamente todo e qualquer impacto ambiental negativo, ação/situação ou
incidente à GNA.

Demais Colaboradores

 Conhecer e aplicar as diretrizes apresentadas neste procedimento;


 Comunicar imediatamente todo e qualquer impacto negativo, ação/situação ou incidente ao seu
superior imediato.

Cabe informar que o responsável técnico pela gestão dos resíduos e efluentes, atualmente, o Eng. De
segurança do trabalho, Sr. João Antônio Pereira Rego Teixeira dos Santos cujo registro no CREA-RJ
é 2014113453. Para atuar com a devida função o profissional apresenta anotação de responsabilidade
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técnica – ART e Certificado de Responsabilidade Técnica, para acompanhar a implementação e


garantir o cumprimento das Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

6 FLUXO DO PROCESSO

da.
trola
con
não

Figura 1. Fluxo do Processo

Nota: O envio a reciclagem e tratamentos específicos, principalmente para resíduos perigosos, tais
como: i) baterias de automóveis / equipamentos, ii) óleo / lubrificante usado, iii) tambores de
ia

lubrificantes vazios, iv) lâmpadas fluorescentes, v) óleo comestível gasto, devem ser priorizados. A
Cóp

destinação final deve ser realizada de acordo com as características e classe do resíduo sólido.

7 DESCRIÇÃO

O Procedimento de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deve seguir a hierarquia definida pela Política
Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos: não
geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.

Devem ser seguidos os requisitos da norma ABNT NBR 10004 e da Resolução Conama nº 307/02 para
o gerenciamento dos resíduos sólidos.

Deve ser estabelecido em todas os empreendimentos da GNA (construção civil, manutenções diversas,
transporte, operação etc.), cujos trabalhos tenham potencial de geração de resíduos, devem
apresentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS que contemple, quando
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necessário, o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC e o Plano de


Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde - PGRS.

Na operação da UTE GNA I, LT 345 kV e do TGNL, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos


(PGRS) deve levar em consideração a priorização da hierarquia de não geração, redução, reutilização,
reciclagem e tratamento e disposição final ambientalmente adequada, conforme preconizado pela
Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei N° 12.305/2010.

A existência e implementação de um PGRS justifica-se pela necessidade de atendimento a normas


técnicas, legislação vigente em âmbito federal, estadual e municipal e minimizar os impactos ao meio
ambiente, bem como para possibilitar a otimização de processos, através da redução do desperdício e
melhor aproveitamento de materiais. Em termos de boas práticas ambientais, a excelência na gestão
de resíduos auxilia o melhor controle de entradas e saídas do processo produtivo e influi diretamente
em uma adequada gestão de qualidade operacional. Ressalta-se a importância em de verificar a IN Nº
13, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2012, que apresenta a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos e foi

da.
inspirada na Lista Europeia de Resíduos Sólidos (Commission Decision 2000/532/EC).

Desta forma, este documento descreve de maneira operacional as ações relativas às etapas de

trola
segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento temporário, transporte e disposição final dos
resíduos gerados na operação dos empreendimentos da GNA, além de visar à minimização de
desperdícios e otimização dos processos, considerando a necessidade de proteção ao meio ambiente
con
e medidas preventivas de segurança.

A implementação deste Procedimento é de responsabilidade da GNA., havendo a possibilidade de


contratação de terceiros ou firmar parcerias/convênios com empresas ou instituições aptas para
não

executá-lo.

7.1 Objetivo

O Procedimento de Gerenciamento de Resíduos Sólidos tem como objetivo geral evitar os impactos
ia

ambientais devido à geração de resíduos, especialmente aqueles relacionados à contaminação do solo,


Cóp

ar, águas superficiais e subterrâneas, além daqueles em decorrência do não aproveitamento de


materiais e necessidade de exploração excessiva de recursos naturais.

Como objetivos específicos, pode-se citar:

 Promover medidas que minimizem a geração de resíduos sólidos;


 Gerenciar corretamente os resíduos sólidos gerados durante as atividades;
 Promover a reciclagem dos resíduos sólidos gerados na atividade, passíveis a esta destinação;
 Destinar adequadamente os resíduos não recicláveis, considerando as possibilidades de
tratamento com aproveitamento dos recursos materiais e energéticos;
 Realizar treinamento com todos os trabalhadores, informando as formas de coleta, segregação,
acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos
sólidos e efluentes líquidos, de maneira ambientalmente adequada.
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7.1.1 Metas Ambientais

 100% das medidas de minimização da geração de resíduos sólidos, implementadas;


 100% da coleta seletiva de resíduos sólidos gerados nas áreas da UTE GNA I e TGNL;
 100% dos resíduos recicláveis à reciclagem;
 100% dos resíduos não recicláveis, destinados adequadamente, considerando as
possibilidades de tratamento com aproveitamento dos recursos materiais e energéticos;
 100% dos trabalhadores locados treinados nas diretrizes do PGRS.

7.1.2 Indicadores Ambientais

 Percentual das medidas de minimização da geração de Resíduos sólidos implementadas;


 Percentual de coletores dispostos na UTE GNA I e no TGNL, de acordo com os tipos de resíduos
a serem gerados em cada local;

da.
 Percentual de resíduos sólidos coletados destinado à reciclagem/reutilização/tratamento em
relação ao resíduo gerado;
 Percentual dos resíduos sólidos encaminhados à destinação final adequada em relação aos



gerados; trola
Percentual de trabalhadores alocados devidamente treinados.
Percentual de eficiência do processo de gerenciamento dos resíduos sólidos, medido a cada
con
mês, possibilitando a identificação da necessidade da implementação de ações corretivas.

7.2 Método
não

i. Classificação

A correta classificação dos resíduos é de extrema importância para estabelecer os critérios de manejo
e gerenciamento deles. A partir da sua classificação é possível determinar as medidas adequadas de
ia

proteção ao meio ambiente e à saúde humana durante o armazenamento, transporte e disposição final.
Cóp

Além disso, também com base na classificação dos resíduos, são definidas as melhores formas de
tratamento e/ou reaproveitamento para cada tipologia.

Os resíduos sólidos podem ser classificados quanto a sua periculosidade, características físico-
químicas e ainda quanto à origem. Para tipos especiais de resíduos, classificações mais específicas
são necessárias para distinguir os diferentes tipos de componentes presentes em um grupo de
resíduos, como é o caso de resíduos de construção civil, resíduos ambulatoriais dentre outros.

Para que seja possível a realização de todo o processo descrito anteriormente, ou seja, visando o
manuseio e a destinação adequada dos resíduos, eles devem ser classificados de acordo com a
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e
à saúde pública.

A Classificação estabelecida neste procedimento, considerando a PNRS é de acordo com a


composição química, sendo:
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– Orgânicos: são restos de alimentos, folhas, grama, animais mortos, esterco, papel, madeira, entre
outros rejeitos não poluentes. Os compostos orgânicos podem ser tóxicos, sendo chamados e divididos
em: “Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP) e “Poluentes Orgânicos Não Persistentes”.

“Poluentes Orgânicos Persistentes (POP)”: são Hidrocarbonetos de elevado peso molecular, clorados
e aromáticos, alguns pesticidas, entre outros.

“Poluentes Orgânicos Não Persistentes”: são óleos e óleos usados, solventes de baixo peso molecular,
alguns pesticidas biodegradáveis e grande parte dos detergentes.

– Inorgânicos: vidro, plástico, ferro, areia, alumínio, cobre, aço, titânio, mercúrio, magnésio, bauxita,
isopor, gasolina, diesel , bateria celular, componentes eletrônicos, peças de automóveis, entre outros
materiais que não possui origem vegetal ou animal, mas sim tudo aquilo que foi produzido através de
meio humanos. .

Na UTE GNA I terá a geração de resíduos infectantes, especiais (resíduos farmacêuticos) e cortantes,

da.
classificados pela RDC ANVISA nº 222/2018, como grupos A, B e E na enfermaria para atendimento
dos trabalhadores, respectivamente. No TGNL terá uma vaga específica para uma ambulância na

devidamente coletado pela própria ambulância. trola


portaria. Caso sejam gerados resíduos de serviço de saúde nas instalações do TGNL, o mesmo será

Caso sejam desembarcados resíduos, tanto de serviços de saúde, quanto os demais, provenientes de
con
embarcações oriundas de águas nacionais ou não, estes serão classificados, acondicionados,
transportados, tratados e dispostos conforme GNA-PRC.SUS.042 - Procedimento Gerenciamento
Resíduos Embarcações e RDC ANVISA - nº. 56/08.
não

ii. Minimização dos Resíduos

Os princípios da Não Geração, Redução e Reaproveitamento dos resíduos serão levados em


consideração durante a atividades da GNA. As diretrizes listadas a seguir devem garantir a correta
ia

gestão e manejo dos resíduos, possibilitando a redução da geração de cada uma das tipologias
previstas neste empreendimento.
Cóp

1) Organização e Limpeza

A manutenção da organização e limpeza nas áreas de processo e locais de trabalho é de extrema


importância para evitar desperdícios e a geração de resíduos desnecessária. Tais atitudes contribuem
ainda para a correta segregação dos resíduos, uma vez que facilitam a identificação de cada tipologia
de material. O mesmo se aplica para as áreas de armazenamento de resíduos, as quais só podem ser
consideradas em conformidade com as exigências técnicas previstas nas normas brasileiras, se
mantidas organizadas e limpas.

2) Manutenção de equipamentos

A atividades da GNA, demanda a utilização de diversos tipos de equipamentos, maquinários e veículos


cujo funcionamento pode incluir a utilização de combustíveis e óleos lubrificantes. É de extrema
importância que a manutenção destes maquinários seja realizada periodicamente, evitando
vazamentos ou outros problemas mecânicos que além de interferir no planejamento de execução das
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atividades, pode contribuir para contaminação de materiais e aumento da geração de resíduos através
da contaminação secundária.

Vale destacar que as atividades de manutenção serão realizadas mediante planejamento prévio e em
locais devidamente preparados, que atendam no mínimo os itens listados a seguir:

 Área coberta;
 Sinalizada e com acesso controlado;
 Piso impermeabilizado com sistema de drenagem e caixas separadoras de água e óleo (SAO);
 Equipe devidamente capacitada e treinada para emergências;
 Kit de emergências ambientais para contenção de vazamento de óleo;
 Equipamentos de emergência.

Além disso, a manutenção de rotina dos equipamentos garante a operação em condições ótimas, o
que representa a economia de recursos.

da.
3) Segregação

trola
A segregação dos resíduos é uma das ações mais importantes no que diz respeito à minimização da
geração de resíduos, pois através dela, é possível o maior reaproveitamento e reciclagem de grande
parte dos materiais. A correta segregação permite ainda a identificação de materiais que podem ser
reutilizados no próprio empreendimento, contribuindo com o aumento da vida útil dos mesmos e com a
con
redução da parcela de rejeitos a serem destinados para áreas de aterro ou outras formas de disposição
final.

4) Capacitação dos trabalhadores


não

Os trabalhadores envolvidos na rotina de operação da GNA são peças essenciais para o adequado
gerenciamento de resíduos. A minimização da geração só é viável quando há participação ativa dos
funcionários neste processo. Desta forma, a capacitação dos trabalhadores envolvidos na operação da
ia

UTE GNA I e TGNL é uma ferramenta de gestão de grande importância na garantia de cumprimento
Cóp

das medidas mencionadas anteriormente e da implementação do PGRS em si. Treinar as equipes para
as rotinas de triagem e segregação dos resíduos, bem como para conscientização acerca da
importância do não desperdício para redução da geração de resíduos e correta segregação são ações
prioritárias para implementação deste Procedimento.

iii. Etapa de Segregação

Todos os resíduos devem ser segregados, isto é, separados de maneira a evitar mistura entre tipos
diferentes e contaminação cruzada. Esta ocorre quando resíduos não perigosos são misturados a
resíduos perigosos, podendo ser contaminados e não mais tratados com Classe II. Deve-se atentar
que a classificação dos resíduos durante o processo de segregação é de extrema importância, uma
vez que evita a expansão da contaminação e a geração de resíduos não contabilizados anteriormente.

A segregação correta permite:

 O tratamento diferenciado a cada tipo de resíduo;


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 A racionalização de recursos despendidos;

 Facilita e otimiza o reaproveitamento e a reciclagem.


iv. Etapa de Acondicionamento

É o ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e


resistam às ações de ruptura; prepará-los para a coleta de forma sanitariamente adequada e compatível
com o tipo e a quantidade de resíduos.

Os resíduos sólidos deverão ser acondicionados adequadamente, atendendo às normas aplicáveis da


ABNT e demais disposições legais vigentes.

Em áreas administrativas, de escritórios, o acondicionamento será realizado em coletores primários


(ex: Bombonas, tambores, recipientes plásticos) para serem posteriormente transferidos para coletores
secundários na área de armazenamento temporário. Estes últimos referem-se aqueles em que os

da.
resíduos são acondicionados para o transporte, como por exemplo, big bags e caçambas.

Deve-se considerar também:


trola
Coletores em áreas externas devem possuir resistência mecânica e química compatível para
suportar as condições variáveis de tempo por longos períodos e possuir tampa para evitar o
acúmulo de água da chuva junto aos materiais depositados e ação de animais diversos;
con
 Coletores em áreas internas devem preferencialmente possuir tampa e identificação;

 Coletores em áreas administrativas podem ser abertos, se destinados a resíduos recicláveis ou


gerais não recicláveis, mas para locais empregados para descarte de restos de alimentos ou
não

outros materiais orgânicos, devem possuir tampa.


Algumas premissas devem ser seguidas no correto acondicionamento dos resíduos:
ia

 Compatibilidade do material do acondicionamento com o resíduo;


Cóp

 Estanqueidade da embalagem;

 Durabilidade da embalagem;

 Resistência física da embalagem;

 Adequação ao transporte (forma, peso e volume);

 Resistência a violações (não usar tambores com tampas removíveis, por exemplo).
Todos e quaisquer recipientes de acondicionamento, independente do grau de periculosidade do
resíduo, serão rotulados de forma a identificar o tipo de resíduo armazenado, o tipo de risco apropriado,
bem como receberão a devida sinalização de segurança e permanecerão devidamente tampados.
Especificamente para os resíduos perigosos, os recipientes de acondicionamento serão identificados
com rótulo ou etiqueta com informações sobre o tipo de resíduo, data de coleta e origem. Quando estes
apresentarem risco químico, como é o caso de lâmpadas fluorescentes, resíduos de reagentes e
materiais pesados, serão seguidos requisitos e diretrizes estabelecidas pela ABNT NBR 16725:2014.
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PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE N. DATA REV. FOLHA
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RESÍDUOS SÓLIDOS

Para os resíduos recicláveis, a exemplo do papel, plástico, vidro e metal, serão adotadas medidas de
coleta diferenciada por recipiente identificado como “resíduos recicláveis” e localizados em pontos
estratégicos, otimizando o processo de segregação e incrementando o potencial de reciclagem.

O acondicionamento inicial se dará conforme descrito na DCO.SUS.064 – Matriz de Resíduos Sólidos.

Cada empregado, contratado ou subcontratado é responsável por zelar pelo acondicionamento


adequado dos resíduos gerados em suas atividades.

v. Etapa de Identificação

Os resíduos devem ser devidamente identificados em seu acondicionamento, permitindo seu


reconhecimento nos sacos e recipientes de transporte. A identificação dos recipientes de
acondicionamento deve estar em local de fácil visualização, de forma clara e indelével, em português,
podendo ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos processos de
manuseio.

da.
As etiquetas ou placas de identificação devem conter no mínimo as seguintes informações:


Data de registro;

Nome do gerador;

Local de geração;
trola
con
 Tipo de resíduo;

 Características de periculosidade, caso existam.


não

No caso de resíduos químicos, estes devem ser armazenados com rotulagem específica, juntamente
à sua Ficha de Dados de Segurança de Resíduos (FDSR), conforme determinações da Norma ABNT
NBR 16725:2014.
ia

vi. Etapa de Armazenamento


Cóp

Por questões logísticas e para otimização do transporte terrestre, além de possibilitar o tempo hábil
necessário para organização e agendamento dele, todo o resíduo gerado na operação da GNA pode
permanecer em armazenamento temporário.

A área de armazenamento temporário deverá ser realizada em local identificado e sinalizado, específico
para este fim.

O local de armazenamento temporário para os resíduos da UTE GNA I está contemplado na licença de
instalação da UTE GNA II. A área de armazenamento está preparada com sinalização, pavimentação
do piso, cobertura e separação por baias para os diferentes tipos de resíduos. No TGNL, devido ao
menor volume de resíduos gerados, estes serão armazenados em contêineres estanques, os quais
permanecerão lacrados, sendo acessados apenas por funcionários autorizados. Para a LT 345 kV os
resíduos gerados serão armazenados em coletores e encaminhados a UTE GNA I ao final da atividade
ou encaminhados diretamente para destinação final.
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RESÍDUOS SÓLIDOS

Sempre que necessário e visando a otimização da coleta e transporte dos resíduos, poderão ser
utilizadas caçambas estacionárias para o armazenamento. A utilização de caçambas atende as
regulamentações vigentes para armazenamento de resíduos, no que se refere à restrição de acesso a
pessoas não relacionadas à operação, cobertura, isolamento, identificação e contenção de eventuais
vazamentos. É válido ressaltar que as caçambas serão dotadas de identificação e sinalização, com
unidades separadas para o armazenamento de resíduos perigosos e não perigosos.

As áreas de armazenamento de resíduos perigosos da UTE GNA I e TGNL devem atenderas


recomendações da ABNT NBR 12235:1992 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos. Os
locais de armazenamento devem apresentar sistema de contenção, Kit de emergência, chuveiro lava
olhos e extintor de incêndio, de modo a evitar acidentes e controlar a ocorrência de fogo, explosão ou
de qualquer liberação de contaminantes para a água ou solo.

Para os resíduos de serviço de saúde, os sacos devem ser armazenados em recipientes coletores com
tampa e identificados. Estes coletores serão dispostos em local de armazenamento temporário

da.
seguindo as especificações observadas na RDC nº 222/2018.

Os resíduos não perigosos devem ser armazenados em área dedicada ao depósito de resíduos

trola
comuns, cujas especificações deverão atender a ABNT NBR 11174:1990. Resíduos como os
orgânicos, por exemplo, deverão ser armazenados em coletores devidamente identificados e tampados
e posteriormente encaminhados para aterros ou áreas de tratamento devidamente licenciadas para
con
esse fim, respeitando uma temporalidade curta.

A retirada dos resíduos para destinação final deverá ocorrer diariamente, de forma a não atrapalhar o
fluxo de entrada de novos resíduos e saída daqueles que se destinam às diferentes formas de
não

reaproveitamento e disposição final, além de evitar a contaminação secundária de resíduos não


perigosos.

Durante a manipulação dos resíduos na área de armazenamento temporário alguns cuidados são
ia

necessários para minimizar impactos ambientais adversos, assim como outras formas de acidentes
Cóp

com os trabalhadores envolvidos na atividade:

 Utilizar o EPI adequado para a atividade a ser executada;

 Observar possíveis vazamentos de recipientes que serão movimentados;

 Observar obstáculos no caminho a ser percorrido na movimentação e manipulação de resíduos;

 Não dispor resíduos, principalmente os perigosos, diretamente no solo;

 Observar procedimentos e instruções antes de cada início de atividade;

 Manter a área limpa e organizada;

 Os riscos potenciais de danos ao meio ambiente e a saúde, serão contemplados no Plano de


Emergência.
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PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE N. DATA REV. FOLHA
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RESÍDUOS SÓLIDOS

Cabe ressaltar, que se deve evitar a disposição de pneus inservíveis fora do local de armazenamento,
caso contrário eles devem ser devidamente cobertos, evitando o acúmulo de água da chuva, e
consequentemente a proliferação do Aedes aegypti (mosquito da dengue).

É válido destacar ainda que os resíduos gerados nas embarcações que atracarem no TGNL
(embarcações metaneiras e a FSRU – unidade de regaseificação do TGNL) serão gerenciados através
do PRC.SUS.042 – Gerenciamento de Resíduos de Embarcação.

vii. Coleta e Transporte de Resíduos

A coleta é a etapa de retirada dos resíduos no local de sua geração ou na área de armazenamento
temporário para transporte, tratamento e disposição final. E a etapa de transporte refere-se ao traslado
de resíduos em qualquer etapa do gerenciamento de resíduos sólidos.

Os resíduos gerados devem ser transportados e destinados por empresas especializadas e


devidamente licenciadas pelo órgão ambiental. Deve ser realizado o controle das empresas e seus

da.
respectivos documentos através do GNA-DOC.SUS.066 – ficha de cadastros de empresas de
destinação de resíduos sólidos.

trola
Antes da destinação será realizada a checagem da documentação do motorista e de alguns itens
mínimos do veículo responsável pelo transporte dos resíduos:

 Estado de conservação do veículo/ equipamentos de transporte;


con
 Sinalização do veículo de acordo com a Resolução ANTT 420 – Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos e Normas específicas e ABNT NBR 7500:2013 – Rótulos de
Risco;
não

 Documentação do motorista e no caso de resíduo perigoso, certificado MOPP (Movimentação


Operacional de Produtos Perigosos) e kit de emergência;
ia

Cabe salientar que a responsabilidade pelas simbologias exigidas no transporte de resíduos perigosos
é da empresa transportadora, porém os funcionários da UTE GNA I e do TGNL deverão vistoriar o
Cóp

caminhão para averiguar se os requisitos legais para o transporte desta classificação de resíduos estão
sendo cumpridos, conforme GNA-DCO.SUS.193 - Lista de Verificação de Veículos Transportadores de
Resíduos Classe I. .

Deve ser verificada também a documentação de controle do resíduo, conforme descrito abaixo:

Resíduo Classe I – Perigoso:

 MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos);

 Nota Fiscal (número ONU, Risco e Declaração do Transportador);

 Ficha de Emergência;

 Envelope de Emergência;

 EPI e Kit de emergência.


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RESÍDUOS SÓLIDOS

Resíduo Classe II – Não Perigoso:

 MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos);

 Nota de Transporte;

 EPI e Kit de emergência.


viii. Destinação Final

Os princípios da Não Geração e Redução dos resíduos devem ser levados em consideração nas etapas
de segregação, identificação e manipulação dos materiais. Todas as possíveis formas de reciclagem
devem ser priorizadas, buscando soluções compatíveis às diferentes tipologias de resíduos. O Error!
Reference source not found. apresenta diferentes tecnologias de tratamento que possibilitam o
reaproveitamento dos recursos materiais para diferentes tipologias de resíduos.

Quadro 7-1 - Tipos de resíduos que podem ser enviados a alguma forma de reciclagem, sua classificação segundo

da.
a NBR 10.004/2004 e tratamento.

Código Tipologia de
Classe Forma de tratamento Utilização pós-reciclagem
IBAMA resíduos

03 03 08

07 02 13
Papel

Plástico
IIB

IIB
Reciclagem

Reciclagem
trola
Papel reciclado

Produção de móveis e outros objetos resistentes, sacos de


lixo, conduítes, baldes, lixeiras, garrafas de água sanitária,
embalagens de detergentes, cabides, peças para veículos,
con
cerdas de vassouras, pentes.
Óleo lubrificante
N/A I Rerrefino Óleo mineral básico (matéria prima).
usado
Fabricação de pisos sintéticos, tapetes de carros,
componentes e ferramentas para o setor industrial e de
19 12 11 Borracha IIB Reciclagem
não

elétrica, para pavimentação de ruas, rodovias e estradas,


etc.
Metal reciclado: pode ser reciclado muitas vezes sem perder
suas características e qualidade.
17 04 Sucata metálica IIB Reciclagem Alumínio: pode ser usado sem limites;
ia

Aço: volta para a cadeia produtiva para ser transformado em


latas e peças automotivas.
Cóp

Tambor e/ou
Descontaminação e
N/A bombonas I Tambor e bombonas recondicionados
recondicionamento
contaminados
Substitui totalmente a matéria-prima virgem sem perda de
16 01 20 Vidro IIB Reciclagem
suas qualidades.
Mercúrio: Mercúrio líquido engarrafado;
Lâmpadas Descontaminação e
20 01 21 I Vidro: revestimentos cerâmicos;
fluorescentes reciclagem
Alumínios e metais: chapas de alumínio, latão.

Agregado reciclado para produção de blocos de concreto


para vedação, cascalhamento para pavimentação de ruas,
Resíduos de
17 01 IIB Reciclagem contra piso e material para drenagens, contenção de
construção civil
encostas, banco e mesas para praças, guia e tampas para
bueiros, tubo para esgotamento entre outros.

Resíduos Peças plásticas e metálicas: envio para reciclagem;


eletroeletrônicos; Componentes químicos: podem ser recuperados e
20 01 36 I Reprocessamento
Baterias comercializados na forma de óxidos e sais metálicos ou
automotivas; pilhas reencaminhados para reutilização nas indústrias fabricantes.
Cartuchos de Possibilidade de limpeza dos componentes e
N/A I Reprocessamento
impressão recarregamento para nova utilização
Produção de composto estável, rico em húmus e nutrientes
N/A Resíduo orgânico IIA Compostagem minerais com atributos físicos, químicos e biológicos
superiores (sob o aspecto agronômico) àqueles encontrados
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RESÍDUOS SÓLIDOS

Código Tipologia de
Classe Forma de tratamento Utilização pós-reciclagem
IBAMA resíduos
nas matérias-primas, comercializado e utilizado como
fertilizante natural.
Doação a terceiros com certificado de destinação de
17 02 01 Madeira IIA Reutilização
resíduos.
Lodo de tratamento
17 05 IIB Coprocessamento Agregado reciclado para produção de blocos de concreto
de água

17 05 Lodo sanitário IIB Coprocessamento Agregado reciclado para produção de blocos de concreto

N/A Condensado de gás IIB Coprocessamento Agregado reciclado para produção de blocos de concreto

Algumas formas de tratamento poderão ser utilizadas para o caso dos resíduos que não seja viável a
reciclagem ou reaproveitamento, como as tecnologias de coprocessamento, incineração, aterro
sanitário ou industrial serão utilizadas.

da.
O coprocessamento, uma das opções de tratamento disponível, consiste na utilização de um blend de
resíduos (mistura compatível de resíduos) como combustível ou matéria prima para o processo de
fabricação de cimento. A formulação do blend é realizada em empresas especializadas, considerando

trola
as características físico-químicas dos resíduos que serão misturados, de modo a obter um agregado
(blend) com granulometria e poder caloríficos desejados. O blend é encaminhado às indústrias de
cimento e utilizado como combustível substituto ou complementar dos fornos, reduzindo as emissões
con
de gases de efeito estufa e outros resíduos da queima. Esta alternativa de tratamento pode ser aplicada
aos resíduos de borrachas, produtos químicos e resíduos contaminados, por exemplo.

A incineração se aplica a resíduos ambulatoriais e alguns produtos químicos, devido às suas


não

características de contaminação e periculosidade elevadas. A tecnologia de aterros industriais, para a


destinação dos resíduos Classe I e aterros sanitários, para resíduos Classe II, dependendo de suas
classificações.
ia

A destinação dos resíduos será selecionada conforme diretrizes deste plano. Ressalta-se ainda a
preocupação do empreendedor em assegurar que a destinação dos resíduos seja sempre para locais
Cóp

devidamente autorizados para o recebimento de cada classe de resíduo definida pela legislação e
atendendo as diretrizes gerais de EHS da WB / IFC.

As empresas transportadoras e receptoras de resíduos perigosos deverão apresentar, além da licença


ambiental, o certificado de regularidade do Cadastro Técnico Federal do IBAMA e o certificado de
regularidade do CNORP, em atendimento a Instrução Normativa nº 01 de 25 de janeiro de 2013 do
IBAMA.

As empresas utilizadas serão devidamente licenciadas para as atividades de destinação e tratamento


de resíduos. A GNA acompanhará a validade das licenças, mensalmente, e documentação das
empresas utilizadas, de forma a garantir o atendimento à legislação pertinente desde a geração dos
resíduos até sua disposição final através do GNA-DOC.SUS.066 – ficha de cadastros de empresas de
destinação de resíduos sólidos. Além disso, a GNA deverá realizar auditoria nas empresas de
gerenciamento de resíduos aplicando semestralmente para resíduo classe I e anualmente para resíduo
classe II através do GNA-DCO.SUS.065 - Lista de Verificação de Vistoria da Empresa Parceira.
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GNA-PRC.SUS.037 08/07/2020 01 17/23
RESÍDUOS SÓLIDOS

O Quadro 7-2 descreve cada tipo de resíduo previsto para ser gerado, durante a operacionalização da
UTE GNA I e do TGNL, sua fonte e sua classificação de acordo com a ABNT NBR-10.004:2004 e as
respectivas alternativas de acondicionamento e de destinação final.

A GNA deverá manter atualizado o quadro de cada tipo de resíduo através do GNA-DCO.SUS.064 -
Matriz de Resíduos Sólidos.

da.
trola
con
ia não
Cóp
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GNA-PRC.SUS.037 08/07/2020 01 18/23
RESÍDUOS SÓLIDOS

Quadro 7-2 - Tipos de resíduos previstos para serem gerados durante as atividades de operação da UTE Novo Tempo GNA II e do Terminal GNL, fonte, classificação, acondicionamento e
tratamento/destinação final.

Classificação Tratamento/
Origem Descrição (ABNT Acondicionamento Recomendado
NBR-10004:2004) Destinação Final
Acondicionamento em caixas de papelão identificadas
Lâmpadas Fluorescentes, e lacradas, preferencialmente nas embalagens Reaproveitamento Terceiros / Reciclagem/
Classe I
baterias (unidades) originais, tambores ou contêiner, devidamente Devolução ao fabricante
fechados.

a.
Acondicionamento, preferencialmente nas embalagens
Reaproveitamento Terceiros / Reciclagem/
Cartuchos de tinta Classe I originais, caixas de papelão identificadas e lacradas,
Devolução ao Fabricante

olad
tambores ou caçamba, devidamente fechados.
Guarita, Escritórios e
Papel/Papelão Classe IIB Contêiner identificado disposto em área coberta Reaproveitamento Terceiros / Reciclagem
almoxarifado
Plástico Classe IIB Contêiner identificado disposto em área coberta Reaproveitamento Terceiros / Reciclagem

Sucata metálica Classe IIB Contêiner identificado disposto em área coberta Reaproveitamento Terceiros / Reciclagem

ontr
Vidro Classe IIB Contêiner identificado disposto em área coberta Reaproveitamento Terceiros / Reciclagem
Reaproveitamento Terceiros / Reciclagem/
Madeira Classe IIB Contêiner identificado disposto em área coberta
Aproveitamento energético
Contêiner branco com saco branco leitoso, identificado
Ambulância

ão c
pelo símbolo do grupo de risco correspondente.
Resíduo infecto- (vide RDC 222/2018). Material perfuro-cortante devem Autoclavagem/ Incineração, Disposição final
Classe I
contagioso ser descartados em recipientes identificados, rígidos, conforme Resolução Conama 358/05.
(Unidade médica básica)
providos com tampa, resistentes à punctura, ruptura e
vazamento (RDC222/18).
Estopas e tecidos sujos por
solventes e óleos
lubrificantes / hidráulicos
ia n Classe I
Contêiner de chapa metálica, tamponada e
identificada.
Aterro Industrial / Coprocessamento

Resíduos de óleos e Contêiner de chapa metálica, tamponada e


Classe I Rerrefino
graxas identificada.
Cóp
Reaproveitamento Terceiros / Reciclagem/
Oficina mecânica/ Latas vazias de tintas e
Classe I Contêiner tamponado e identificado Devolução ao Fabricante/ Tratamento de
manutenção solventes
resíduos classe I/Aterro industrial

Embalagens de óleo Contêiner de chapa metálica, tamponada e Devolução ao Fabricante/ Tratamento de


Classe I
lubrificante usado identificada. resíduos classe I/Aterro industrial

Reaproveitamento Terceiros / Reciclagem/


Pneus inservíveis Classe IIB Dispostos em área sinalizada, impermeável e coberta.
Devolução ao Fabricante

Refeitório/Copa Resíduos orgânicos Classe IIA Contêineres tamponados e identificados. Compostagem, Aterro Sanitário
TÍTULO
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RESÍDUOS SÓLIDOS

Classificação Tratamento/
Origem Descrição (ABNT Acondicionamento Recomendado
NBR-10004:2004) Destinação Final
Resíduos provenientes da
Caixa devidamente dimensionada e interligada ao
limpeza de caixa de Classe IIA Aterro Sanitário
sistema de esgotamento do refeitório.
gordura
Óleo de cozinha usado Classe IIA Bombonas devidamente fechadas e identificadas Reciclagem/ Coprocessamento
Resíduos Não-Recicláveis Acondicionamento em sacos plásticos/tambores ou
Sanitários Classe IIA Aterro sanitário
(ex: papel higiênico) caçambas fechadas e identificadas.

a.
Estação de Tratamento de
Lodo desidratado Classe I Caçamba devidamente lonada e identificada. Aterro industrial
Efluentes Sanitários – ETE

olad
Bags de geomembranas em Polietileno de Alta
Lodo Classe IIA Aterro industrial/Coprocessamento
Densidade – PEAD
Devolução ao
Embalagens de produtos
Tratamento de água Classe I Bombona tamponada e identificada Fabricante/Reutilização/Destinação a Aterro
químicos usados
industrial

ontr
Filtros de osmose reversa Classe IIA Bombona tamponada e identificada Devolução ao Fabricante

Resíduo de óleo mineral Devolução ao Fabricante/ Tratamento de


Classe I Contêiner tamponado e identificado
isolante resíduos classe I /Aterro industrial
Estopas e/ou tecidos

ão c
contaminados por óleo
Tratamento de resíduos classe I/Aterro industrial
Armazenamento de óleo mineral isolante, filtros Classe I Contêiner tamponado e identificado
/ Coprocessamento
mineral isolante (Fluidos sujos, absorventes de óleo
contendo Bifenilas contaminado, etc.
Policloradas - PCBs) e Área Partes sólidas dos Devolução ao Fabricante/ disposição em Aterro
do autotransformador transformadores (carcaça, industrial, após descontaminação, em caso de
parte ativa e demais
materiais)
ia nClasse I Contêiner tamponado e identificado
material se encontrar contaminado com fluidos
contendo PCB.
Papelão/plástico/ Sucata
Classe IIB Contêiner identificado disposto em área coberta Reaproveitamento Terceiros / Reciclagem
metálica
Cóp
Estopas contaminadas com Tratamento de resíduos classe I/Aterro industrial
Classe I Contêiner tamponado e identificado
Área de armazenamento de óleo / Coprocessamento
material combustível Solo contaminado com óleo Tratamento de resíduos classe I/Aterro industrial
Classe I Contêiner tamponado e identificado
e/ou graxa / Coprocessamento
Resíduos de óleos e
Área Industrial (pré Classe I Contêiner tamponado e identificado Rerrefino
graxas
aquecedor, turbina, caldeira,
gerador e torre de Estopas e tecidos sujos de Tratamento de resíduos classe I/Aterro industrial
resfriamento) Classe I Contêiner tamponado e identificado
óleo. / Coprocessamento
TÍTULO
PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE N. DATA REV. FOLHA
GNA-PRC.SUS.037 08/07/2020 01 20/23
RESÍDUOS SÓLIDOS

Classificação Tratamento/
Origem Descrição (ABNT Acondicionamento Recomendado
NBR-10004:2004) Destinação Final
Bags de geomembranas em Polietileno de Alta
Condensado de gás Classe IIA Coprocessamento
Densidade – PEAD

Contêiner tamponado e identificado


Logística reversa/Tratamento de resíduos classe
Resíduos Perigosos Classe I
I/Aterro industrial

a.
Ver especificações nas normas da ABNT.
(NBR-12235)

olad
Recipientes de Aço inox, aço carbono ou bombonas de
plástico (polietileno) devidamente identificados e
Restos de Ácido Sulfúrico Classe I fechados, armazenados em área impermeabilizada e Reaproveitamento por empresas autorizadas.
com contenção. Vide informações encontradas na
FISPQ do produto.
Armazenamento de Produtos

ontr
químicos
Recipiente de Aço revestido, PVC, PE, Poliéster
estratificado, vidro, identificados e fechado,
Restos de Bissulfito de
Classe I armazenados em área impermeabilizada e com Reaproveitamento por empresas autorizadas.
Sódio
contenção. Afastados de produtos oxidantes e
sustâncias combustíveis. Vide FISPQ do produto.

ão c
Recipientes resistentes à corrosão (ex.: titânio e
plásticos, como, polietileno, polipropileno, PVC
reforçado com fibra de vidro, aço revestido com
Restos de Hipoclorito de
Classe I plástico reforçado com fibra de vidro), armazenados Tratamento por empresas autorizadas.
Sódio
em área impermeabilizada e com contenção. Evitar
ia n exposição direta do sol. Manter em local fresco e
seco. Vide FISPQ do produto.
Cóp
TÍTULO
PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE N. DATA REV. FOLHA
GNA-PRC.SUS.037 08/07/2020 01 21/23
RESÍDUOS SÓLIDOS

7.3 Rastreabilidade de Controle de Resíduos

A rastreabilidade dos resíduos refere-se ao controle do quantitativo por origem, tipo de resíduo gerado
e sua respectiva destinação. A rastreabilidade é de extrema importância para que todos os agentes
envolvidos na operação, empresas e órgão ambiental, tenham conhecimento e acesso às informações
geradas.

Toda a documentação comprobatória da destinação dos resíduos sólidos que assegura sua
rastreabilidade deve ser armazenada pelo responsável técnico de meio ambiente e estar disponível
para consulta do órgão ambiental quando solicitado. Os manifestos de transporte de resíduos e
Certificados de Destinação Final (CDF) serão emitidos no sistema de manifesto online do INEA,
conforme estabelecido pela NOP-INEA 35/2018.

Abaixo são apresentados todos os tipos de registros necessários para rastreabilidade dos resíduos:

 Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR;

da.
 Tickets de pesagem;
 Licenças de Operação das empresas envolvidas;


Comprovantes de remessa (Notas Fiscais, Canhotos, etc);
Certificado de Destinação Final - CDF.
trola
Cabe destacar que a emissão e controle dos documentos listados acima, não exclui a necessidade da
con
realização de controle operacional, com registro do fluxo de resíduos, contendo:

 Origem;
 Tipo de resíduo sólido;
não

 Quantidade;
 Unidade de medida;
 Forma de tratamento;
ia

 Empresa transportadora;
Cóp

 Empresa Receptora.
Deverá ser controlado, mensalmente o GNA-DCO.SUS.063 - Gerenciamento de Resíduos e Efluentes.

Abaixo são, resumidamente, apresentadas as responsabilidades das emissões e rastreabilidades dos


instrumentos de controle da destinação dos resíduos sólidos e efluentes:

Quadro 7-3 –Instrumentos de controle de gestão de resíduos e efluentes

Instrumentos de
Responsável pela Emissão Responsável pelo arquivamento
Controle
Emitido pelo setor de meio ambiente da GNA. As 4 vias
Responsável Técnico de meio
devem ser entregues para assinatura da empresa
Manifesto de ambiente: Engenheiro João
coletora/transportadora, a qual ficará com a 2º, a 3º e a 4º
Transporte de Antonio Pereira Rego
via.
Resíduos (MTR) Teixeira Dos Santos e o
Após a assinatura da empresa receptora, a 4º via deve
comandante do navio.
retornar ao gerador.
Responsável Técnico de Meio
Certificado de ambiente (Engenheiro João
Elaborado pela empresa receptora dos resíduos.
Destinação Final (CDF) Antonio Pereira Rego Teixeira Dos
Santos).
TÍTULO
PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE N. DATA REV. FOLHA
GNA-PRC.SUS.037 08/07/2020 01 22/23
RESÍDUOS SÓLIDOS

Instrumentos de
Responsável pela Emissão Responsável pelo arquivamento
Controle
Responsável Técnico de meio
Planilha de ambiente: Engenheiro João
Gerenciamento de Emitido pelo setor de meio ambiente da GNA. Antonio Pereira Rego
Resíduos e efluentes Teixeira Dos Santos e o
Coordenador de meio ambiente

7.4 Avaliação dos resultados (acompanhamento)

A comprovação da implementação adequada do gerenciamento dos resíduos sólidos é realizada


através do atendimento aos indicadores apresentados no item 7.1.2. É de responsabilidade da área de
meio ambiente garantir o atendimento aos indicadores ambientais, através das inspeções, avaliação
dos resultados mensais das ações rotineiras do gerenciamento de resíduos sólidos, auditorias internas
e auditorias nos prestadores de serviços.

Nos anexos deste procedimento são apresentadas as empresas prestadoras de serviços de coleta e

da.
destinação de resíduos s efluentes, assim como o controle quantitativo mensal da geração e destinação
dos resíduos por tipo.

7.5 Produtos
trola
Os produtos previstos para a implementação deste documento são os relatórios periódicos de avaliação
do gerenciamento de resíduos sólidos, com informações sobre os indicadores do Procedimento e os
con
checklists de vistorias às áreas de armazenamento de resíduos.

Abaixo está descrito o conteúdo mínimo dos relatórios periódicos (Relatórios Periódicos de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos):
não

 Volume de resíduos gerados;


 Origem do resíduo;

ia

Tipologia de resíduos gerados;


 Formas de tratamento por tipologia;
Cóp

 Empresas transportadoras e receptoras utilizadas.


As informações destes relatórios podem ser utilizadas como subsídio para o inventário anual de
geração de resíduos.

8 AUTORIDADES COMPETENTES

Função Nome Cargo


Elaborador(a) Jéssica Neves Analista Ambiental
Revisor(a) Weslley Magalhães Coordenador de Meio Ambiente
Aprovador(a) Sérgio Lemos Gerente de SSO e MA
TÍTULO
PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE N. DATA REV. FOLHA
GNA-PRC.SUS.037 08/07/2020 01 23/23
RESÍDUOS SÓLIDOS

9 CONTROLE DE REVISÃO

Emissão Revisão Descrição da Alteração


13/02/2019 00 Versão inicial
Atualização das etapas de gerenciamento de resíduos, incluindo a fase de operação do
empreendimento. Inserção do Quadro 7 1 - Tipos de resíduos que podem ser enviados a
alguma forma de reciclagem, sua classificação segundo a NBR 10.004/2004 e tratamento,
08/07/2020 01 Quadro 7 2 - Tipos de resíduos previstos para serem gerados durante as atividades de
operação da UTE Novo Tempo GNA II e do Terminal GNL, fonte, classificação,
acondicionamento e tratamento/destinação final e Quadro 7 3 –Instrumentos de controle de
gestão de resíduos e efluentes

da.
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