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FOLHA
1 FINALIDADE
2 ÂMBITO
Esta norma se aplica a Gás Natural Açu S.A e suas subsidiárias (“GNA”).
3 DEFINIÇÕES
Acidente: Incidente que resulta em danos a pessoas, e/ou ao meio ambiente e/ou aos ativos.
Brigada de emergência: grupo organizado, formado por pessoas voluntárias ou indicadas, treinado e
capacitado para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área,
prevenção de acidentes e primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na edificação, planta
ou evento (NBR 15219:2020).
CCE: Centro de Controle de Emergências do Porto do Açu. Estrutura responsável por receber, distribuir
e controlar as comunicações de emergências realizadas pela comunidade portuária. Esta estrutura
integra as equipes de SMS, Segurança Patrimonial e Navegação, sob a gestão da Diretoria de
Administração Portuária e está instalada no Escritório Administrativo PdA.
Crise: Qualquer evento ou adversidade, originada ou não a partir de uma emergência, que possa
causar impacto significativo à segurança, aos resultados financeiros, aos relacionamentos com as
partes interessadas e à imagem da companhia.
Emergência: Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ou ao meio ambiente, ou ao ativo,
com potencial de gerar dano contínuo e que obriga uma imediata intervenção (NBR 15219:2020).
Equipe de Gerenciamento de Crises (em inglês, Crisis Management Team - CMT): Colegiado cujo
foco é assegurar a continuidade dos negócios com o mínimo de impacto à imagem e à reputação da
empresa.
TÍTULO N. DATA REV. FOLHA
Equipe de Gerenciamento de Incidentes (em inglês, Incident Management Team - IMT): Colegiado
liderado pelo Comandante do Incidente, cuja principal função é auxiliar o planejamento e condução das
operações de resposta nos períodos operacionais, estabelecendo objetivos, estratégias e táticas
direcionadas, fornecendo apoio estratégico à Equipe de Resposta Tática, com o objetivo de debelar a
emergência da melhor maneira possível.
Equipe de Resposta Tática (em inglês, Tactical Response Team - TRT): Equipe de campo
responsável por implementar os procedimentos operacionais necessários para responder ao cenário
acidental.
Exercício simulado de mesa (Table-top): Simulação realizada em sala, com cenários apresentados
por projeção em tela e/ou maquete, com divisão de grupos de trabalho de acordo com suas atribuições
para o gerenciamento e controle da emergência (NBR 15219:2020).
Hipótese acidental: Suposição de um evento acidental que pode afetar a integridade das pessoas
e/ou resultar em perdas ao patrimônio e/ou danos ao meio ambiente (NBR 15219:2020).
Incidente: Evento que acontece de forma fortuita e/ou imprevisível com o potencial de causar
interrupção, perda, emergência, crise, desastre ou catástrofe. (NBR 15219:2020)
Plano de Emergência: Documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e medidas a serem
adotadas no caso de uma situação crítica (acidente ou incidente), visando a proteger a vida ou
patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais e os danos ao meio ambiente.
PAM: Plano de Auxílio Mútuo. Organização entre empresas, instituições e órgãos públicos, sem fins
lucrativos, com regimento interno estabelecido e atuação cooperativa e de forma organizada,
TÍTULO N. DATA REV. FOLHA
estabelecida em plano formal de atuação, que visa o controle e mitigação dos efeitos de emergências
(adaptado da NBR 15219:2020).
Posto de Comando: Local físico, adequadamente preparado para servir de centro de controle e
gerenciamento de emergências.
Plano de Atendimento a Emergência (PAE): Nomenclatura adotada pelo INEA para o Plano de
emergência. Equivale ao Plano de Controle de Emergência (PCE) da NR 29 (Norma Regulamentadora
de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário), ao Plano de Resposta a Emergência (PRE) do
Regulamento Técnico de
Dutos Terrestres para movimentação de petróleo, derivados e gás natural (RTDT) da ANP e ao Plano
de Emergência contra Incêndio e Pânico do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP
do Estado do Rio de Janeiro. Embora a nomenclatura seja diferente, possuem a mesma função de
estabelecer os procedimentos para resposta aos diversos tipos de acidentes ou incidentes, decorrente
das atividades de uma instalação.
Tipologia acidental: denominação genérica para os diferentes efeitos físicos decorrentes de uma
hipótese acidental (adaptado da Norma CETESB P4.261/2011).
4 REFERÊNCIAS
Código de Conduta.
COMMON TERMS AGREEMENT – UTE GNA I, IFC and KFW-IPEX-BANK GMBH. Environmental and
Social Annex: Emergency and Preparedness Plan, 2019.
U.S. EPA. Incident Management Handbook: Incident Command System (ICS), 2007.
5 RESPONSABILIDADES
Diretoria
Gerentes/Líderes
Sustentabilidade
• Definir a sistemática necessária para a implantação das diretrizes estabelecidas nesta norma;
• Dar suporte técnico aos envolvidos no processo de gestão de emergências para a aplicação
das diretrizes estabelecidas nesta norma.
Recursos Humanos
Contratadas/Subcontratadas
• Garantir que seu sistema de gestão de emergências esteja em conformidade com as diretrizes
estabelecidas nesta norma.
6 DESCRIÇÃO
Regras Gerais
Plano de Emergências
Devem ser mapeadas e gerenciadas todas as emergências que possam ocorrer durante o ciclo de vida
dos empreendimentos e operações da GNA.
Os Planos de Emergências devem auxiliar a adoção de ações rápidas e eficazes para responder a
cenários acidentais, identificando recursos humanos e materiais para o combate à emergência,
apresentando os fluxos de comunicação interna e externa necessários e estabelecendo os
treinamentos e simulados mínimos para a preparação a emergências.
O Plano de Emergências deve seguir o conteúdo estabelecido em requerimentos legais e boas práticas
aplicáveis, não se limitando a seguinte estrutura mínima:
1. Finalidade
2. Âmbito
3. Definições
4. Referências
5. Responsabilidades
a) Responsáveis pela elaboração do documento
TÍTULO N. DATA REV. FOLHA
Anexos:
Os cenários acidentais devem ser identificados a partir de Estudos de Perigos e Riscos do projeto ou
processo em questão. Também devem ser considerados impactos das atividades da GNA nas demais
empresas presentes no Porto do Açu, bem como cenários em que a GNA possa ser afetada por
situações advindas de outras empresas. Para cada cenário acidental devem ser avaliadas a capacidade
de resposta e as ações efetivas de resposta a emergência.
Deve ser definida uma Estrutura Organizacional de Resposta (EOR) a qual será responsável pelo
planejamento e implantação das ações de resposta a uma eventual emergência envolvendo as
atividades da GNA, em conformidade com a estrutura, as atribuições e responsabilidades previstas no
Sistema de Comando de Incidentes (ICS).
As pessoas que compõem a EOR devem ser definidas previamente e sua qualificação deve ser definida
conforme a dimensão do cenário e complexidade das operações, e garantida por meio dos programas
de treinamento.
Devem ser definidos os adjuntos para cada função da EOR, que poderão ser auxiliadas por cargos de
apoio (assistentes), os quais devem ser mobilizados conforme necessidade.
A lista de contatos, internos e externos, deve ser mantida constantemente atualizada e qualquer
alteração deve ser comunicada a todos os envolvidos.
Caso haja necessidade, recursos adicionais devem ser contratados sob demanda e seguindo os
procedimentos estabelecidos no Plano de Emergência.
O fluxo para mobilização e desmobilização de recursos materiais devem ser definidos previamente à
ocorrência, conforme previsto no plano de emergência (fluxo de mobilização de recursos adicionais )
utilizando os formulários do ICS pertinentes, para agilizar os procedimentos de resposta.
Deve ser estabelecido posto de comando, de acordo com as características do incidente e de acordo
com os critérios estabelecidos no plano de emergência.
Comunicação e Alarme
O sistema de comunicação e alarme de alerta de emergência deve ser definido de tal forma a
proporcionar a declaração dos diferentes níveis de emergência, incluindo a evacuação imediata da
força de trabalho (integrantes e terceiros) e de acordo com os critérios estabelecidos no plano de
emergência.
Os critérios para a comunicação e/ou acionamento dos órgãos públicos e demais partes interessadas
devem estar claramente definidas no Plano de Emergência, relacionando a comunicação de acordo
com os cenários acidentais apresentados e considerando os aspectos legais e contratuais do
empreendimento em questão da GNA.
1 Deve ser estabelecida rotina de testes para garantir a operacionalidade dos equipamentos de comunicação
previstos. Caso a unidade utilize alarmes sonoros, as botoeiras devem ser devidamente identificadas com placa
de sinalização.
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Deve ser estabelecido um sistema de rotação para cada função especifica da EOR, a fim de evitar a
fadiga e permitir consequentemente a manutenção da eficiência e segurança nas ações de resposta.
O sistema de rotação deve prever a passagem de serviço (handover) entre o titular e o adjunto da
posição a fim de garantir a adequada transferência de comando e de informações.
A gestão de resíduos resultantes das ações de resposta a emergências deve seguir o disposto no
Programa de Gerenciamento de Resíduos da GNA e requerimentos legais aplicáveis, desde sua
geração até a sua destinação final.
Devem ser definidos critérios de encerramento das ações de emergência, os quais devem considerar
minimamente os seguintes pontos, quando aplicável:
• Os resultados das ações de monitoramento indicam que as operações de resposta não são
mais eficientes ou já reduziram ao máximo os impactos esperados;
• Fauna impactada foi capturada e encaminhada ao processo de reabilitação;
• As operações de restauração das áreas afetadas foram finalizadas ou se encontram em
andamento conforme previsto;
• Os focos (existentes e/ou com potencial de existir) de incêndio estão plenamente controlados;
• As vítimas foram atendidas e encaminhadas ao tratamento médico adequado;
• Os critérios de limpeza acordados (endpoints) foram alcançados ou ações/tentativas de limpeza
adicional causariam mais dano ao ambiente impactado;
• É viável e seguro o retorno da população potencial ou efetivamente atingida a suas residências
e/ou postos de trabalho, conforme acordado com as autoridades competentes, nos casos em
que evacuações tenham sido necessárias;
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Treinamentos e Simulados
Deve ser estabelecido um programa de treinamento e simulados que contemplem todos os membros
da equipe de resposta à emergência o qual deve abranger a capacitação no Sistema ICS e na resposta
aos cenários previstos no Plano de Emergência. Todas as demais pessoas expostas aos cenários
acidentais devem receber, no mínimo, treinamento quanto aos procedimentos de alarme e evacuação.
Devem ser considerados requisitos legais bem como boas práticas aplicáveis.
O programa de treinamentos e simulados deve conter o calendário de treinamento por tipo de cenário
e funções que devem participar de cada atividade.
O Plano de Emergência deve descrever como será comunicado as comunidades em caso de eventos
reais e/ou simulados e deve prever quem será comunicado e a forma de comunicação.
A comunicação com as comunidades próximas deve apresentar informações mínimas do potencial das
emergências e as ações a serem realizadas pela comunidade, quando necessário.
Gestão de Documentação
Deve ser documentado todo o processo envolvido na gestão de emergência, tais como, relatórios de
resposta a emergência, evidências de treinamentos realizados, relatórios de simulados de
emergências, planos de ação de oportunidades de melhorias identificadas nos simulados e evidências
de implantação das ações.
Melhoria Contínua
A gestão das oportunidades de melhoria identificadas deve ser feita conforme diretrizes estabelecidas
na GNA-NOR.SGI.006 – Norma de Tratamento de Não Conformidades, Ações Preventivas e
Corretivas.
7 AUTORIDADES COMPETENTES
8 CONTROLE DE REVISÃO