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PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL

(P.A.E)

ELABORADOR POR: APROVADO POR:

ROBERTO CESAR MARCOS TOKMATSU KHALIL


DOUGLAS A. ODONI
JOSÉ NAZARÉ MAZZO

_________________ DATA___/___/____ _____________DATA___/___/____


______________DATA___/___/____
______________DATA___/___/____

Plano de Atendimento Emergencial (P.A.E) / R00 / 1 de 42


INTRODUÇÃO

A finalidade de um Plano de Ação de Emergência é fornecer um conjunto de diretrizes, dados e


informações que propiciem as condições necessárias para a adoção de procedimentos lógicos,
técnicos e administrativos, estruturados para serem desencadeados rapidamente em situações
de emergência, para a minimização de impactos à população e ao meio ambiente.

O PAE deve definir claramente as atribuições e responsabilidades dos envolvidos, prevendo


também os recursos, humanos e materiais, compatíveis com os possíveis acidentes a serem
atendidos, além dos procedimentos de acionamento e rotinas de combate às emergências, de
acordo com a tipologia dos cenários acidentais estudados.

Outro aspecto a ser ressaltado diz respeito à implantação, manutenção e integração do plano
com outros sistemas de resposta a emergências, sistemas estes, locais e regionais, além de
um programa de treinamento, que contemple a realização de exercícios, teóricos e práticos,
com vista à permanente atualização e periódica revisão do plano.

OBJETIVO
Empregar um modelo prático e seguro de Atendimento às Emergências, de forma que todos os
funcionários que se encontrem no TGG em todas as frentes de Trabalho tenham conhecimento
e sejam ágeis no atendimento das instruções relativas á Emergências.

POLÍTICA DE SEGURANÇA DO TGG

O TGG – Terminal de Granéis do Guarujá está determinado na busca contínua da


melhoria dos seus indicadores de saúde e segurança ocupacional.

Acreditamos que ZERO ACIDENTES É POSSÍVEL desde que haja compromisso de todos
os colaboradores diretos e indiretos que trabalham nas dependências do Terminal.

Nesse espírito, o TGG estabelece que seus negócios serão conduzidos de modo a
preservar a saúde, a segurança e o bem estar no ambiente de trabalho.

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REFERÊNCIA

 Lei nº 6514 da Portaria 3514 – Normas Regulamentadoras


 Instrução Técnica 16 – Plano de Intervenção de Incêndio.
 Instrução Técnica 17 – Brigada de Incêndio.
 Decreto Nº 46.076, DE 31 de Agosto de 2001.

APLICAÇÁO

Em casos de incêndio ou explosões de grandes proporções, vazamentos, intempéries


(vendavais, tempestades, desabamentos, etc), ameaça de bomba, sabotagem e greves dentro
dos setores do Terminal de Granéis do Guarujá S.A.

DEFINIÇÕES

ACIDENTE
Evento indesejável que resulta em morte, doença, lesão, dano ou outras perdas. (OHSAS
18001/99)

INCIDENTE
Evento que resultou em acidente ou que teve o potencial de resultar em acidente. (OHSAS
18001/99)

RISCOS
Combinação da probabilidade e gravidade (conseqüência) de um determinado evento fator de
riscos ocorrer. (OHSAS 18001/99)

EMERGÊNCIA
É uma combinação de fatos, decorrentes de defeitos em equipamentos, e/ou no controle do
processo, caudados por fenômenos naturais: tempestades, raios, enchentes e/ou falhas
humanas que podem resultar em: incêndio, explosão, derramamento ou vazamento de
produtos químicos.

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PARTE 1

ATUAÇÃO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIAS NO COMBATE AO SINISTRO

1. RESPONSABILIDADES
O atendimento a emergências deverá ser feito por pessoas capacitadas para tal fim, que estão
definido no fluxograma abaixo e que tem as suas responsabilidades.

BRIGADA DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA


FUNÇÕES DESCRIÇÃO DA RESPONSABILIDADE
 Planejar e organizar os programas necessários à
avaliação e melhoria continua do desempenho da
Brigada de Emergência.
GESTOR
 Dimensionar todos os recursos materiais e humanos
Engenheiro de Segurança necessários.
 Comunicação com a gerência sobre sinistros.
 Liberação de recursos para manter o P.A.E.
 Manter pessoal treinado de acordo com as normas
de formação de brigada.
 Planejar e organizar todas as atividades da Brigada
de Emergência, quanto à formação, estratégias e
atuação relativas aos aspectos táticos, técnicos e
COORDENADOR comportamentais.
Técnico de Segurança  Fazer a comunicação, entre o TGG e o Corpo de
Bombeiros.
 Será o responsável pelas ligações entre a área do
sinistro e as demais pessoas ou órgãos externos.
 Avalia situação e comunica abandono de área.
 Após acionamento do alarme consultara o CLP para
ver o local onde ocorreu o acionamento e ira ao
local para avaliar e definir ações da brigada.
 Atuar diretamente no comando das ações de
combate ao sinistro, orientando as linhas principais
LIDER de combate quanto às técnicas de avaliação e
abordagem do sinistro, bem como os aspectos
Controlador
táticos de avanço ou recuo das equipes.
Embarque / Descarga
 Comunica ao coordenador ações tomadas via
nextel.
 Na ausência do coordenador da Brigada de
Emergência, assumirá a função, o líder da equipe
por turno.

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 Participar de treinamentos de atendimentos
emergenciais.

COMBATE  Atendimento ao sinistro e/ou agravamento das


conseqüências da ocorrência.
Brigada de Emergência
 Verificar se a vítimas no local sinistrado.
 Utilizar equipamentos de proteção ambiental quando
necessário.

 Dar os primeiros socorros, promover a avaliação e


estabilização da vítima para um possível
PRIMEIROS SOCORROS
atendimento externo.
Socorristas

 Mecânico – Cuidar das bombas do sistema de


hidrante.
APOIO
Eletricista e Manutenção  Eletricista – Desligar a energia elétrica nos locais
que houver necessidade.

EVACUAÇÃO  Retirar todo o efetivo da área.


Coordenadores setoriais:  Conferir locais e contagem de pessoas.
Operação, Manutenção e T.I.

2. COLANTE DE IDENTIFICAÇÃO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA

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3. MODELO DE ACIONAMENTO DA BRIGADA

Inicio
Inicio

Emergência
Emergência

Acionar
Acionar Alarme
Alarme

Sim
Sim
O
O sinistro
sinistro foi
foi Atuar
Atuar na
na
identificado?
identificado? Emergência
Emergência

Não
Não

Reunião
Reunião no
no ponto
ponto
de
de encontro
encontro

Contagem
Contagem dos
dos
colaboradores
colaboradores

Sim
Sim Necessita
Necessita
Acionar
Acionar o
o Corpo
Corpo de
de apoio
apoio
Bombeiros
Bombeiros externo?
externo?
Sim

Não
Não

Necessita
Necessita
Acionar
Acionar o
o PAMG
PAMG apoio
apoio do
do
PAMG
PAMG

Não
Não

Fim/
Fim/ Avaliação
Avaliação

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4. FORMA DE ACIONAMENTO DO ALARME

No Terminal existe apenas uma forma de acionar o alarme de emergência, é pelas botoeiras de
emergência.

Botoeiras

 Botoeiras – Para acionar a botoeira, deve-se quebrar o


vidro da mesma e apertar o botão.

 Existem 105 Botoeiras de emergência, próximas aos


hidrantes, sub-estações elétricas, moegas, CLP, tunéis,
torres e ao lado das linhas de esteiras.

Alarme

 Soara toque único continuo por cerca de 3 a 5 minutos.

Ao ouvir o alarme de emergência, todos os funcionários


devem manter a calma, desligar seus equipamentos e
preparar-se para a evacuação.

 O líder da brigada após avaliar a situação dará ordem de


evacuação a equipe de evacuação para saída pacifica
aos pontos de encontro.

 Líder da Brigada é a pessoa responsável em determinar


a volta ao trabalho as pessoas ali reunidas ou repassar
a ordem para algum membro da brigada para que este
repasse para todo pessoal.

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Acionamento visual e sonoro do painel

 Após acionamento na botoeira o painel


luminoso e sonoro localizado no CLP
indicara onde esta ocorrendo o sinistro
e/ou emergência.

 O operador do CLP informara ao lider


da brigada (controlador) onde houve o
acionamento do alarme, para que se
dirigira ao local para ver a real
necessidade de ações.

Abrigo de Manguerias

 36 Caixas de mangueiras distribuídas


por toda unidade, cada uma contendo:

 04 Lances de mangueira de 15 metros


com expessura de 2.1/2".

 02 Esguicho jato regulável.

 02 Chaves de boca;

Hidrante tipo Mangotinho

 36 mangueiras tipo semi


rigida:

 01 Lance de mangueira de
30 metros com expessura de 25 mm;

 Esguicho jato regulável;

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Canhão de Água

 04 Canhões posicionados ao redor


do Armazém 1 e 2.

 Engate para 3 linhas de


mangueiras.

 Alcance de 70 metros com jato de


água solido.

 Esguicho jato regulável;

Extintor de Combate a Incêndio

 Utilizamos apenas extintor de


incêndio tipo (PQS) Pó Químico
Seco Especial Classe A, B e C.

 Encontra-se na área 290 unidades


de extintores PQS 4kg.

 Encontra-se na área 13 unidades de


PQS 20 Kg – Tipo carreta.

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Reservatório de água elevado

 Reservatório de água elevado com a capacidade


de 490 Mil Litros.

CASA DE BOMBAS

Bomba diesel

Marca: Grundfos
Modelo: DN 150/50
Vazão: 9200L/min
Pressão: 100 mca
Potência motor: 195CV

Bomba Jockey

Marca: Grundfos
Modelo: HMP8Q8
Vazão: 20L/min
Pressão: 120 mca
Potência motor: 5 CV

Painel de controle

Detector de fumaça

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Itens instalados dentro das
sub-estações elétricas:

 Painel luminoso e sonoro do


detector de fumaça.

 12 unidades sensores
instaladas no teto de cada sub-
estação e também na
138.000Volts.

Hidrante

 Hidrantes com 4 e 2 entradas para mangueiras de


2.1/2”
 Com a queda interna da pressão na tubulação
também e possivél acionar o alarme na casa de bombas.

5. EVACUAÇÃO
Saída de forma organizada total ou parcial dos funcionários e parceiros que estejam no local de
trabalho, em fila indiana (um funcionário atrás do outro caso seja necessário) para o Ponto de
Encontro mais perto, no caso de situações de emergências internas ou externas, que coloquem
em risco a sua integridade física.

“O PÂNICO DEVE SER EVITADO, SEMPRE!”

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6. PONTO DE ENCONTRO
Fica estabelecido que os locais do terminal para Ponto de Encontro (PE) são:

 Portaria Principal (Ponto 1).


 Classificação de Produtos (Ponto 2).
 Portaria Mar (Ponto 3).

Ponto de Encontro nº 1 – Portaria Principal

Ponto de Encontro nº 2 – Classificação

Ponto de Encontro nº 3 – Portaria Mar

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7. PONTO DE ENCONTRO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA E DESIGNAÇÃO DE ÁREAS
DE AÇÃO.

Área Quente
Local ligado diretamente ao sinistro.

Área Morna
Será montado o Centro de Ação de Emergência (CAE) na entrada do CCO (CLP), é a área
segura e mais próxima possível do cenário de emergência para onde devem ser deslocados
todos os recursos humanos e materiais necessários à ação de emergência.

Área Fria
Local para onde serão levados os feridos para melhor avaliação médica e ação imediata no
cuidado e remoção a vítima.

8. ROTA DE FUGA

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Fica estabelecido, que as rotas de Fuga Final do terminal, são as Portaria Principal e a Portaria
Mar, dependendo onde esteja ocorrendo o sinistro.

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PARTE 2

ATUAÇÃO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIAS EM PRIMEIROS SOCORROS

DEFINIÇÃO

Primeiros socorros é o tratamento imediato e provisório em caso de acidente ou mal súbito,


com a finalidade de minimizar os danos e restabelecer a vítima, possibilitando o transporte da
mesma para que receba assistência médica definitiva.

ATENDIMENTO AMBULATORIAL 24 HORAS

Contamos com uma equipe médica de atendimento 24 horas em nosso ambulatório, a vitima
será avaliada inicialmente pelos profissionais de saúde (médico do trabalho e/ou auxiliar de
enfermagem do trabalho), na ausência destes profissionais o técnico de segurança ou líder da
brigada é o responsável pela avaliação prévia e acionamento de ajuda junto ao corpo de
bombeiros.

MODELO DE ATENDIMENTO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA EM RESGATE

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RESGATE
RESGATE DE
DE VÍTIMAS
VÍTIMAS

Vítima
Vítima
SIM conscient
conscient NÃO
e?
e?
MANTER
MANTER VÍTIMA
VÍTIMA DEITADA
DEITADA VERIFICAR
VERIFICAR CONSCIÊNCIA
CONSCIÊNCIA

ATENÇÃO
ATENÇÃO SOCORRISTA
SOCORRISTA
ANALIZAR
ANALIZAR A
A VÍTIMA
VÍTIMA DA
DA
CABEÇA ABRIR
ABRIR VIAS
VIAS AÉREAS
AÉREAS
CABEÇA AOS
AOS PÉS
PÉS

QUANDO
QUANDO ENCONTRAR
ENCONTRAR A
A
VÍTIMA
VÍTIMA MANTENHA
MANTENHA A
A EXPIRAR
QUESTIONÁ-LA
QUESTIONÁ-LA COM
COM EXPIRAR 22 VEZES
VEZES
CALMA
CALMA
PERGUNTAS
PERGUNTAS
(CURTAS
(CURTAS EE OBJETIVAS)
OBJETIVAS)

CHAMAR
CHAMAR SOCORRO
SOCORRO VERIFICAR
VERIFICAR PULSO
PULSO
ESPECIALIZADO
ESPECIALIZADO
COLOCAR
COLOCAR OO COLAR
COLAR
CERVICAL
CERVICAL

PROVIDENCIAR INCIAR
INCIAR R.C.P.
R.C.P.
PROVIDENCIAR
EQUIPAMENTO
EQUIPAMENTO DE
DE
TEM SOCORRO
SOCORRO
TEM
SIM
FRATURA?
FRATURA? FAZER
FAZER R.C.P
R.C.P ATÉ
ATÉ A
A
SIM NÃO CHEGADA
CHEGADA DE
DE SOCORRO
SOCORRO
USAR
USAR LUVAS
LUVAS ESPECIALIZADO
ESPECIALIZADO

IMOBILIZAR
IMOBILIZAR MANTER
MANTER
NO
NO LOCAL
LOCAL DEITADA
DEITADA FAZER
FAZER 20 20 MASSAGENS
MASSAGENS
LIBERAR
LIBERAR PASSAGEM
PASSAGEM X
PARA X 22 ASPIRAÇÕES
ASPIRAÇÕES
PARA O
O SOCORRO
SOCORRO
MÉDICO
MÉDICO

COLOQUE
COLOQUE
NA
NA PRANCHA
PRANCHA
LONGA
LONGA
DEITADA
DEITADA

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ATUAÇÃO DA BRIGADA DE EMERGENCIA NO ATENDIMENTO

A brigada de emergência é o grupo treinado e habilitado a efetuar o atendimento inicial a


pessoa envolvida.

DICAS IMPORTANTES AO BRIGADISTA:

1. Manter a calma e afastar os curiosos. Assumir o comando das atividades (caso você se
sinta preparado para isto) e providenciar médico ou ambulância;

2. Atender a vítima no próprio local do acidentado, desde que não haja risco para a vítima
e/ou socorristas;

3. Evite movimentos desnecessários;

4. Deitar a vítima em decúbito dorsal (barriga para cima); conservar a cabeça levantada
quando o rosto ficar congestionado;

5. Não dê de beber à pessoa inconsciente, desmaiada ou com vertigem;

6. Nunca dê bebida alcoólica a quem sofrer acidentes;

7. Remova da boca de uma pessoa inconsciente qualquer objeto (inclusive


prótese dentária);

8. Agasalhe a vítima. Deixá-la em repouso;

9. Desapertar ou tirar as roupas, cintos, sapatos, gravatas ou qualquer coisa que esteja
prejudicando a circulação;

10. Sempre utilizar luvas de procedimento médico.

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O QUE FAZER EM CASO DE FERIMENTO:

Ferimento: É o rompimento da pele, podendo atingir camadas mais profundas do organismo


(músculos, órgãos, vasos sangüíneos,etc.). Pode ser provocado por vários fatores, dentre eles:
faca, arma de fogo, objetos perfuro-cortantes, arames, pregos, pedaços de metais, etc.

Conduta:
a. Manter as mãos limpas e colocar luvas antes de acudir o acidentado.

b. Manter a região lesada o mais limpo possível – limpe o ferimento com bastante água
corrente e sabão.

c. Quando possível, usar água oxigenada e anti-séptico (iodo) no local da ferida.

d. NUNCA USAR PASTAS, POMADAS, ÓLEOS OU PÓS SECANTES.

e. Encaminhar ao médico para tratamento específico.

O que fazer em ferimentos por Objeto Encravado

a. Não retire objetos encravados, a menos que saiam facilmente durante a


limpeza; (madeira, ferro, arame, vidro, galho, etc.). A retirada pode provocar
lesões nos órgãos e graves hemorragias. Proteja o ferimento com pano limpo,
sem retirar o objeto, fixando-o para evitar movimentação durante o transporte.

“LEMBRAR QUE A VÍTIMA DEVE TOMAR A VACINA ANTITETÂNICA APÓS A


OCORRÊNCIA DE QUALQUER FERIMENTO”.

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O que fazer em caso de ferimentos com Hemorragias

Hemorragia é a perda de sangue através de ferimentos ou por cavidades naturais


como nariz, boca, ouvidos, etc., ou resultante de traumatismo interno. Pode ser muito
grave, levando até à morte, se não houver socorro imediato.

“TODA HEMORRAGIA DEVE SER CONTIDA IMEDIATAMENTE”.

Hemorragia nasal

Manter a vítima em repouso, com a cabeça elevada e levemente inclinada para trás,
CUIDADO COM ASFIXIA.

a. Aperte com os dedos (usando luvas) a narina sangrante durante 5 minutos,


fazendo-o respirar pela boca, ou coloque na narina sangrante um chumaço de
algodão embebido de água oxigenada (não introduzi-lo pela narina adentro).

b. Coloque uma toalha úmida e fria sobre o rosto.

c. Não assoar o nariz até 1 hora depois de cessado a hemorragia. (o nariz deve
ser assoado com cuidado, uma narina de cada vez).

Hemorragias externas em outras localizações:

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Manter o membro atingido em elevação e comprimir o local com gaze ou pano limpo;
se não for suficiente para estancar a hemorragia (e somente nesta situação), fazer um
torniquete segundo a explicação:

a) Enrolar no membro atingido uma tira de pano largo mais ou menos 5 cm


acima do ferimento (NUNCA USAR FIO, BARBANTES OU CORDAS).

b) Fazer um meio nó; colocar um pedaço de madeira no meio nó acima da


madeira até parar o sangramento (CUIDADO PARA NÃO TORCER DEMAIS).

c) Desapertar o torniquete a cada 10 a 15 minutos para manter a circulação no


restante ou desapertá-lo antes se notar as extremidades dos dedos frias ou
arroxeadas.

OBS: proceder à limpeza da maneira como foi explicado para ferimentos leves;

Hemorragias internas;

Resulta de lesão de órgãos profundos (sangue não aparece): fígado, intestinos, vasos
sangüíneos intra-abdominais.

Sinais – pulso rápido e fraco, sudorese abundante, pele fria e pálida, mucosas
descoradas, tonturas, sede e até inconsciência. Pode chegar ao estado de choque.

a. Mantenha a vítima deitada e agasalhada.


b. Aplique compressas frias ou saco de gelo no ponto atingido.
c. Faça respiração artificial e massagem cardíaca se necessário.
d. Remova a vítima imediatamente ao hospital mais próximo (em veículo
apropriado - ambulância.

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O que fazer em caso de Queimaduras.

Queimadura é qualquer lesão provocada no organismo por ação do calor.


Principais agentes.

 chama;
 brasa ou fogo;
 vapores quentes;
 líquidos ferventes;
 sólidos superaquecidos ou incandescentes;
 substâncias químicas (ácido, soda cáustica, fenol, nafta, etc.);
 substâncias radioativas;
 radiação infravermelha e ultravioleta (em aparelhos, laboratórios ou devido ao
excesso de raios solares);
 eletricidade;
 baixas temperaturas.

Classificação das queimaduras quanto à profundidade:

1º. Grau
Superficial, apresentando somente vermelhidão na
pele e ardência;

2º. Grau
Vermelhidão da pele mais bolhas que podem
despender-se da pele. A dor é mais acentuada;

3º. Grau
Lesões de todas as camadas da pele atingido os
tecidos mais profundos como músculos, tendões, etc.
Pode não haver dor, se houver destruição das
terminações nervosas.

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Classificação das queimaduras quanto à gravidade, de acordo com a área
queimada:

Pequeno queimado
Quando a área queimada é menor que o equivalente a um dos membros superiores;

Grande queimado
Quando a área queimada é superior à equivalência a um dos membros superiores (9 a
10% da superfície corporal)

Conduta para pequeno queimado

a. Retire as vestes das áreas queimadas do acidentado se necessário (NÃO


ARRANQUE, NEM SOLTE ROUPAS COLADAS À QUEIMADURA).

b. Não fure as bolhas (se furar, não retire a pele morta).

c. Lave a área queimada com bastante água e cubra com pano limpo, evitando
assim infecção e tétano.

d. Pode dar algum analgésico para aliviar a dor.

e. Encaminhe ao pronto socorro imediatamente

Conduta para grande queimado

a. Retire as vestes da área atingida e lave com água corrente a área atingida e
cubra (NÃO ARRANQUE, NEM SOLTE ROUPAS COLADAS Á
QUEIMADURA).

b. Não fure as bolhas.

c. Pode dar algum analgésico para aliviar a dor.

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d. Após limpeza cuidadosa, cobrir a área afetada com lençol limpo, para diminuir
a dor. NÃO USAR POMADAS OU QUALQUER OUTRO PRODUTO NA ÁREA
QUEIMADA.

e. Se tiver consciente dê bastante água ao acidentado para evitar desidratação e


conseqüente estado de choque.

f. Mantenha a vítima deitada.

g. Faça respiração artificial se ocorrer para respiratória.

h. Levar ao hospital imediatamente.

Queimaduras nos olhos

a. Cubra-os com pano úmido e encaminhe imediatamente ao médico.

b. Se a queimadura for por produto químico mantenha o olho aberto segurando


as pálpebras, irrigue abundantemente com água durante 15 minutos; Cubra os
olhos e encaminhe o acidentado ao hospital.

O que fazer em estado de choque.

Choque é uma insuficiência do sistema circulatório da vítima, não permitindo a


chegada de sangue a todos os órgãos do corpo, em especial os órgãos “nobres”, tais
como: sistema nervoso central e coração.

Causas;
CARDÍACAS
Infarto, taquicardia, bradicardia, processos inflamatórios do coração, outras doenças.

CIRCULATÓRIA
Diminuição da quantidade de sangue dentro dos vasos como: hemorragias graves,
alterações de vasos, traumatismos cranianos, envenenamentos, queimaduras,
choques elétricos e outras.
Sintomas;

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 Palidez cutânea;
 Arroxeamento dos lábios;
 Suor intenso e pele fria;
 Respiração rápida, curta e irregular;
 Batimento do coração mais rápido;
 Muitas vezes tremores e pulso fraco e rápido;
 Agitação, vista nublada, podendo a vítima estar total ou parcialmente
inconsciente.

Conduta

a. Conserve a vítima deitada com a cabeça mais baixa que os pés;


b. Afrouxar as roupas da vítima, retirando qualquer objeto da boca;
c. Afrouxe-lhe a roupa e agasalhar a vítima;
d. Nos casos onde ocorre perda de sangue, estancar a hemorragia;
e. Retire da boca secreções, dentaduras ou qualquer objeto;
f. Se não houver lesão, elevar os membros inferiores, facilitando o retorno do
sangue ao coração;
g. Inicie a reanimação cardio-respiratória (RCP) se houver ausência de pulso e de
respiração
h. Não dê nada para beber se o doente estiver nauseando ou com traumatismos
abdominais;
i. Encaminhar a vítima ao Pronto Socorro.

O que fazer em caso de Corpos Estranhos

Corpo Estranho na Garganta;


Ingestão voluntária ou não de pedaços grandes de qualquer tipo de alimento. Pode
causar ASFIXIA E MORTE POR INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA.

Conduta
a. Caso o objeto não esteja preso no local, tentar retirar o corpo estranho com a
ajuda de outra pessoa. O auxiliar desvia a língua com uma espátula ou cabo de
colher, na tentativa de realizar movimentos com os dedos como uma pinça;

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b. Posicionar a cabeça e o tórax abaixados, batendo de leve entre os omoplatas
(escápulas). Fazer a vítima tossir.

c. Dependendo do tipo do corpo estranho, como por exemplo um osso, dar


alimentos como miolo de pão para que quando engolido o mesmo seja
deslocado para o estômago.

d. Em caso de asfixia (impossibilidade de respirar, rouxidão (cianose) da pele),


realizar repetidas compressões abdominais (envolvendo a vítima por trás e
apoiando a base da mão na altura do músculo diafragma) até a eliminação do
corpo estranho.

e. Procurar sempre um médico no caso de ingestão de corpo estranho.

Corpo Estranho nos Olhos

São pequenas partículas poeira ou grãos diversos que se alojam nos olhos. A
pessoa apresenta dor ou ardência, lacrimejamento e vermelhidão no olho atingido.

Conduta
a. Abra o olho atingido e irrigue-o com água limpa ou soro fisiológico, usando um
conta-gotas.

b. Faça a vítima piscar.

c. Nos casos de poeira ou produto químico, lavar os olhos com bastante água
corrente.

d. Não tentar retirar o objeto com qualquer instrumento (pínça, por exemplo).

e. NUNCA TENTE ASSOPRAR OS OLHOS.

f. NUNCA ESFREGUE O OLHO NEM USE COLÍRIO ANESTÉSICO.

g. Se ainda permanecer o corpo estranho nos olhos pingue umas gotas de colírio
neutro.

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h. Cubra o olho afetado, não apertando e conduza o acidentado ao Pronto
Socorro.

i. Se tiver penetração no globo ocular pingue colírio anestésico no olho


acidentado e ponha um tampão para manter a pálpebra fechada.

O que fazer em caso de desmaios


Ocorre por diminuição de sangue ou oxigênio no cérebro: perda da consciência
temporária e repentina.

Causas
Falta de ingestão de alimentos (jejum prolongado); susto, emoções, acidentes que
envolvem perda de sangüínea, ambiente fechado e quente, mudança brusca de
posição, etc.

Sintomas
 Antes do desmaio a vítima pode sentir fraqueza, sensação de falta de ar,
zumbido nos ouvidos, ânsia de vômito.

 Torna-se pálida, apresentando suor frio.

 A seguir escurecimento da vista, falta de controle dos músculos levanto a


vítima ao chão (cai), perdendo os sentidos.

Conduta
a. Socorrer a vítima de imediato, colocando-a deitada em local seguro

b. Colocar sua cabeça e ombros em posição mais baixa em relação ao resto do


corpo para facilitar a circulação sanguínea no cérebro.

c. Afrouxar suas roupas e retirar os objetos de sua boca, se houver.

d. Manter o ambiente arejado, não deixando muitas pessoas em volta da vítima.

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e. Se a vítima estiver sentada ou se for difícil colocá-la deitada, posicionar sua
cabeça entre as suas pernas (coxas) e pressioná-las para baixo.

f. Nos casos em que ocorre parada respiratória, promover a respiração artificial


para reanimá-la.

g. Nos desmaios por calor intenso após as manobras de reanimação e se a


mesma estiver consciente pode-se oferecer água fresca, porém nunca bebida
alcoólica.

h. Encaminhar a vítima para atendimento médico.

O que fazer em caso de convulsão

Convulsões são caracterizadas por contrações musculares bruscas e involuntárias,


acompanhadas ou de perda de consciência.

Causas
 Febres altas;
 Epilepsia;
 Acidentes com traumatismo na cabeça;
 Intoxicações;
 Outras doenças (exposição à substâncias tóxicas, meningites, etc.)

Conduta
a. Evitar que a vítima se machuque, colocando-a no chão de forma à não sofrer
qualquer queda.

b. Retirar da boca dentadura, próteses e eventuais restos alimentares.

c. Afaste qualquer objeto para que não se machuque.

d. Muitas vezes, pela falta de controle muscular, a língua sofre uma queda
(atenção: ela não enrola!!), correndo o risco de asfixia. Neste caso, promover
uma leve extensão do pescoço, posicionando a cabeça para trás e liberando as
vias aéreas. Nunca tente “desenrolar” a língua da vítima com os dedos, pois a
contração dos lábios pode machucar o socorrista.

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e. Se possível afrouxar as roupas da vítima.

f. Não procure segurar a vítima na intenção de parar a convulsão.

g. Deixe que ela se debata à vontade, tomando somente o cuidado para que não
se machuque.

h. Não dê qualquer medicamento enquanto estiver em crise, quando se acalmar


(parar a convulsão) geralmente a vítima se sente sonolenta, caso isto ocorra,
deixe-a dormir.

i. Encaminhar a vítima ao Pronto Socorro.

O que fazer em caso de Choques Elétricos

Choque elétrico é a passagem de corrente elétrica pelo corpo, quando em contato com
material eletrificado.

Em acidentes com choque elétrico, enquanto a vítima está em contato com a corrente
elétrica pode apresentar contração muscular fraca ou forte dependendo da intensidade
da corrente, dificuldade ou parada da respiração acompanhada ou não de parada
cardíaca e perda da consciência.

Conduta
a. Antes de socorrer a vítima cortar a corrente elétrica, desligando a chave geral
da força

b. Se não for possível desligar a corrente elétrica usar luvas de borracha grossa
ou um amontoado de roupa ou jornais secos, afastando a vítima do fio ou
aparelho elétrico (não tentar soltar a vítima presa em corrente elétrica sem
estar devidamente protegido pois pode correr o risco de levar choque com a
mesma intensidade que a vítima).

c. Pode utilizar também uma vara de madeira seca para afastar a vitima do
contato elétrico (quando for ao ar livre).

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d. Pise sempre em local seco.

e. Depois de haver interrompido o contato elétrico, verifique se a vítima está


respirando ou não. Se houver parada respiratória, aplique a respiração artificial.

f. Se houver queimaduras, fraturas ou hemorragia, estas deverão ser tratadas


após a vítima estar respirando bem.

g. Encaminhar a vítima para assistência médica.

O que fazer em caso de fraturas

Fratura - É o rompimento total ou parcial de qualquer osso do nosso corpo.

Classificação;
Fraturas fechadas - Quando não há ferida no local do traumatismo ou próximo à ela;
Fraturas expostas - Quando há ferida no local do traumatismo ou próxima à ela, com
exposição do osso com fratura.

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Sinais
 Dor intensa, Impossibilidade de movimentar a região afetada, Deformidade
visível (somente em alguns casos)

Conduta
a. Colocar a vítima em posição confortável (evitar movimentos).

b. Verificar a condição do local lesado, imobilizando a região da fratura (poderá


usar madeiras, tábuas, jornais, etc.).

c. Nos acidentes graves, com hemorragia, devemos antes procurar estancá-la.

d. Colocar o membro lesado na posição mais anatômica possível, impedindo o


deslocamento das partes quebradas.

e. Não tentar colocar o osso fraturado no lugar.

f. Não dar bebida alcóolicas ou estimulantes ao acidentado.

g. Não fazer massagem no local do traumatismo.

h. A imobilização dever ser feita, quando possível entre as articulações acima e


abaixo da região onde suspeitamos de fratura, utilizando talas.

i. Em caso de emergência podemos utilizar qualquer material que estiver ao


nosso alcance; forrar com algodão, lã, etc. para evitar o contato direto; o ideal é
a utilização de talas apropriadas, disponíveis no ponto de encontro da Brigada
de Emergência.

j. Encaminhar o acidentado ao serviço médico;

PARTE 3

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ATUAÇÃO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIAS COM EXPLOSÃO E/OU
VAZAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS

DEFINIÇÃO

Produto Químico Perigoso: é aquele com potencial para provocar agressão ambiental,
contaminação biológica e/ou doença ao ser humano. Possui uma ou mais das
seguintes características: inflamável, tóxico, corrosivo, radioativo, explosivo, reativo e
pirofórico.

Impactos Ambientais Potenciais: Aqueles que podem causar alterações adversas ao


meio ambiente, em função de causas não programadas e indesejáveis. Exemplos:
queda de energia, interrupção no abastecimento de água, chuva intensa, vazamentos,
derramamentos, explosão, incêndio.

Resíduos Classe I - Perigosos: São aqueles que, em função das suas propriedades
físicas, químicas ou infecto contagiosas, podem apresentar riscos à saúde pública,
provocando ou acentuado, de forma significativa, um aumento da mortalidade de
incidência de doenças e/ou riscos ao meio ambiente, e quando o resíduo é
manuseado ou destinado de forma inadequada. As características que conferem
periculosidade a um resíduo são: Inflamabilidade, Corrosividade, Reatividade,
Toxicidade e Patogenicidade.

TANQUE COM ÓLEO DIESEL

Capacidade do tanque de 15.000 Litros

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MEDIDA PREVENTIVA

 O tanque de óleo diesel está provido de dique de contenção com capacidades


de 20.000 litros que conterá eventual vazamento, evitando-se que o óleo diesel
atinja a galeria e as águas pluviais.

 Os equipamentos devem esta aterrados na hora do abastecimento e fazer a


troca dos tanques quando a empresa (Petrobras), achar necessário.

 Não fazer trabalho a quente próximo sem PTP, manter placas de sinalização
(advertência e identificação) manter local limpo e fechado.

 Realizar limpeza do local e separador da caixa de água e óleo periodicamente.

 O óleo recolhido deve ser armazenado no tambores de óleo usado na área da


manutenção.

AÇÃO EMERGENCIAL

 Verificar se existe vitímas e se possível retira-lás do local, se houver qualquer


risco, movê-la imediatamente para um local seguro.

 No caso de vazamento de óleo dos diques, tampar ralos, bueiros e


extremidades que possam levar o resíduo para as águas subterrâneas e utilizar
manta/barreiras de absorção de óleo e dispor os resíduos adequadamente
conforme PGRS.

 Em caso de incêndio aplicar - Situações Específicas de Combate a Sinistro.

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SALA DE LUBRIFICANTE / OFICINA MECÂNICA

MEDIDA PREVENTIVA

 O depósito de lubrificantes é dotado de sistema de contenção constituída por


colocação de absorvente no solo, para eventual vazamento e declividade do
chão de maneira a evitar que o liquido vazado não atinja a galeria de águas
pluviais e o mar.

 Não fazer trabalho a quente próximo sem PTP, manter placas de sinalização
(advertência e identificação) manter local limpo e fechado.

 Não deixar tambores com óleo fora da área de contenção.

 Os mecânicos devem manter o Kit Ambiental em condições adequadas de


uso, solicitando a reposição do mesmo, caso seja usado, ao almoxarifado.

AÇÃO EMERGENCIAL

 Verificar se existem vitímas e se possível retira-lás do local, se houver


qualquer risco movê-las imediatamente para um local seguro.

 No caso de vazamento de óleo dos diques, tampar ralos, bueiros e


extremidades que possam levar o resíduo para as águas subterrâneas e
utilizar manta de absorção de óleo.

 Em caso de incêndio aplicar - Situações Específicas de Combate a Sinistro.

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VASAMENTO DE ÓLEO HIDRAULICO/ DIESEL NO ELEVADOR RODOVIARIO

Vazamento de óleo hidráulico das caçambas e/ou vazamento de óleo diesel dos
caminhões.

MEDIDA PREVENTIVA

 A descarga somente deve ser efetuada dentros dos procedimentos e por


funcionários que estão treinados na APR procedimento de descarga de
caminhões e vagões.

 Os Operadores de Tombadores/Conferentes do Recebimento devem manter o


Kit Ambiental em condições adequadas de uso, solicitando a reposição do
mesmo, caso seja usado, ao almoxarifado. Este Kit é para uso nos tombadores.

AÇÃO EMERGENCIAL:

 Verificar se existem vitímas e se possível retira-lás do local, se houver


qualquer risco movê-la imediatamente para um local seguro.

 Em caso de vazamento de óleo dos tombadores ou dos caminhões, tampar


ralos, bueiros e extremidades que possam levar o resíduo para as águas
subterrâneas e utilizar manta de absorção de óleo.

 Segregar todo o produto contaminado destinando – o a caçamba específica de


produto contaminado.

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 Na moega, o produto contaminado deve ser recolhido através da reversão da
correia em um ponto específico. O resíduo líquido é depositado no poço, onde é
recolhido e destinado pelo caminhão da empresa contratada de acordo com
PGRS.

TANQUES COM GÁS G.L.P

4 Tanques com capacidade individual de 190 Kg.

MEDIDA PREVENTIVA

 Manter o local fechado, isolado, sinalizado, realizar o abastecimentos dos


tanques fora do horário de almoço dos funcionários e terceiros.

 Os equipamentos devem estar aterrados na hora do abastecimento e fazer a


troca dos tanques quando a empresa fornecedora do produto, achar necessário.

 Não fazer trabalho a quente próximo sem PTP, manter placas de sinalização
(advertência e identificação) manter local limpo e fechado

AÇÃO EMERGENCIAL

 Verificar se existem vítimas e se possível retira-lás do local, se houver


qualquer risco movê-la imediatamente para um local seguro.

 Evacuar e isolar o local e eliminar as fontes de ignição.

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 Em caso de incêndio aplicar - Situações Específicas de Combate a Sinistro.

 Entrar em contato imediatamente com a empresa fornecedora do produto.

ABASTECIMENTO DAS LOCOMOTIVAS

MEDIDA PREVENTIVA

 A descarga somente deve ser efetuada dentros dos procedimentos e por


funcionários que estão treinados na APR procedimento de descarga de
caminhões e vagões.

 Os Operadores de Tombadores/Conferentes do Recebimento devem manter o


Kit Ambiental em condições adequadas de uso, solicitando a reposição do
mesmo, caso seja usado, ao almoxarifado. Este Kit é para uso na moega.

AÇÃO EMERGENCIAL

 Verificar se existem vitímas e se possível retira-lás do local, se houver


qualquer risco movê-la imediatamente para um local seguro.

 Em caso de vazamento de óleo diesel do caminhão ou da locomotiva, tampar


ralos, bueiros e extremidades que possam levar o resíduo para as águas
subterrâneas e utilizar manta de absorção de óleo.

 Segregar todo o produto contaminado destinando – o a caçamba específica de


produto contaminado.

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 Na moega, o produto contaminado deve ser recolhido através da reversão da
correia em um ponto específico. O resíduo líquido é depositado no poço, onde é
recolhido e destinado pelo caminhão da empresa contratada de acordo com
PGRS.

ESPALHAMENTO DE PRODUTO NO PÍER

MEDIDA PREVENTIVA

 Nas laterais do pier do terminal de grãos existe uma mureta de 20 cm de altura,


para contenção do produto.

 Realizar limpeza do local periodica e da caixa de separação de água e residuo


solidos sempre que houver necessidade.

 As torres de transferência sempre que necessario, contendo o produto em caso


de transbordo, evitando derramamento no mar.

AÇÃO EMERGENCIAL

 Acionamento do encarregado / conferente para a retirada do produto o mais


rápido possível e em caso de dificuldades acionar apoio externo.

ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO DE NAVIO

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MEDIDA PREVENTIVA:
 No momento da atracação e desatracação os funcionários devem efetuar a
operação conforme a APR procedimento de atracação e desatracação de
navio.

AÇÃO EMERGENCIAL:
 Utilizar as boias que estão no pier e caso for preciso, chamar a lancha
(Fabiana), para que seja feito o resgate da vítima.

ABASTECIMENTO DOS NAVIOS

O abastecimento é realizado via mar pela empresa São Miguel, pois a mesma possui
equipamentos para eventuais emergências que venham a ocorrer. Esta empresa
possui Planos de Emergência para conteção de possíveis derrames.

MEDIDA PREVENTIVA:
 Trabalhamos com a única empresa autorizada pela CODESP.

AÇÃO EMERGENCIAL:
 Em caso de vazamento a Agência de Navegação, será acionada para
acompanhar quaisquer ações quando fora necessárias.

 Em caso de vazamento o Terminal, estará notificando os orgãos competentes.

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MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS

O TGG - Terminal de Graneis do Guarujá, possui dois (2) armazéns graneleiros, com
capacidade de 118.000 Toneladas cada um.

Principais produtos armazenados: Milho, Soja e Farelo de Soja.

MEDIDA PREVENTIVA:
 Proibição de fumo, trabalho a quente sem PTP, veículos no interior das
células sem autorização, dispositivos críticos.

 Todos os equipamentos do Terminal, são dotados de dispositivos de


segurança, tais como: iluminação a prova de explosão, controles de poluicão
atimosferica, sensor de temperatura nos mancais e sensores de
desalinhamento de correias (todos interlocados com o sistema de PLC).

 Todas a pás carregadeiras possuem sistema anti fagulha na saída dos


escapamentos.

 O Terminal possui diversos filtros de manga que coletam o pó gerado pelo


processo.

AÇÃO EMERGENCIAL

 Verificar se existem vítimas e se possível retirá-las do local, se houver


qualquer risco movê-la imediatamente para um local seguro.

 Acionar a Brigada de Emergência.

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 Evacuar e isolar o local, eliminar outras fontes de possíveis ignições.

AMEAÇA DE BOMBAS OU ATOS TERRORISTAS:

Caso tivermos denuncia de Ameaça de Bombas, deverão ser comunicados todos os


supervisores de área para que efetuem o abandono de área de forma segura para que
ninguém entre em pânico.

Após isso a Gerência entrará em contato com os Bombeiros através do fone - 193,
feito isso deverá ser acionada a Brigada de Emergência para certificar que não ficou
nenhum funcionário no Terminal.

O Líder da Brigada deverá escalar alguns membros da Brigada para ficar de guarda
nas extremidades até que a autoridade libere o local.

Qualquer suspeita de ato terrorista deverá ser tratado como fato potencialmente
verídico, comunicando-se à mesma a mais alta autoridade presente na unidade para a
tomada de decisões cabíveis.

TUMULTOS E GREVES:
Ao perceber que pessoas de dentro ou fora da unidade estão tentando levar nossos
funcionários a provocar tumultos ou greve, haja da seguinte maneira:

1. Estando a pessoa ou grupo que lidera o movimento dentro da unidade, ao


perceber que os funcionários estão dando atenção para eles, avise
imediatamente seu superior para que sejam tomadas todas as medidas
adequadas

2. O supervisor do setor tentará dispersar os funcionários para poder controlar a


situação, não sendo possível avise o Coordenador da área e a Guarda
Patrimonial dizendo o motivo da movimentação para que medidas no sentido
de controlar a situação sejam tomadas.

3. Se a pessoa ou grupo que lidera o movimento estiver fora da fábrica e não for
funcionário do TGG, avise o a Guarda Patrimonial que o mesmo saberá quais
providências tomar. Sendo funcionário da firma avise a Gerência Operacional
ou Setor de Segurança no Trabalho.

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4. Se o tumulto ou princípio de greve for fora de horário de trabalho, tendo
condições procure acalmar os ânimos das pessoas envolvidas, se não for
possível, entre em contato com a Gerência Operacional ou com o Setor de
Segurança no Trabalho.

ROUBOS OU ASSALTOS:
Ações a serem tomadas pelo Controlador de turno ou embarque:

Deverá fazer o abandono da área de forma segura, para que ninguém entre em
pânico, tendo em vista o bem estar físico de nossos funcionários.

Deverá comunicar a Portaria Principal (8833), Setor de Segurança no Trabalho (8808)


e o Gerente Operacional (8818).

a) Todos os nossos funcionários deverão evitar terem qualquer tipo de envolvimento


com os assaltantes.

b) Não poderemos de forma alguma formar barreiras ou tentar impedir a saída dos
mesmos.

c) No caso de reféns deverá ser informada a Gerência Operacional e a polícia local


para que as providências sejam tomadas.

Depois da ocorrência o controlador de turno ou embarque deverá coordenar seus


funcionários para que os mesmos voltem ao seu setor de trabalho.

ÓBITO (MORTE DA VÍTIMA):

O Coordenador de área deverá acionar o P.A.E., *confirmar o óbito, em


seguida acionar Gerente Operacional e o Setor de Segurança no Trabalho, que
deverão isolar a área, parar a empresa e encerrar o expediente.

A vítima não poderá ser tirada do local, somente coberta com pano aguardando
a inspeção da polícia que deverá ser acionada pelo Gerente Operacional.

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O técnico de segurança e o controlador de turno ou embarque se encarregarão
de retirar os funcionários da empresa, não permitir o acesso de curiosos e avisar a
Div. de Segurança - São Paulo.

* A confirmação do óbito só poderá ser feita pelo controlador de turno se houver


evidências indiscutíveis do mesmo (esmagamento, decapitação, etc...). Caso
contrário, deverá ser seguido o procedimento indicado para uma parada cardío–
respiratória, até a chegada de profissional médico.

VENDAVAIS OU ENCHENTES:

Notando que se aproxima do Terminal um forte vendaval ou enchente, haja da


seguinte forma:

1. Avise todos os funcionários para os devidos cuidados;


2. Suspender todo e qualquer serviço externo em altura e/ou içamento.
3. Feche todas as portas ou janelas de depósitos ou barracões e seções;
4. Todos deverão procurar local seguro. Ex: prédios de alvenaria, etc.;
5. Recolher e travar no descanso os CN´s das torres pescante;
6. Orientar o navio sobre apertos de cordas de fixação ao pier.

Regulamento Corporativo:

Em assuntos envolvendo a imprensa, os funcionários do TGG – Terminal de Graneis


do Guarujá S.A. estão orientados a não dar qualquer tipo de entrevista. Somente a
Gerencia Operacional poderá dar qualquer tipo de declaração ou alguém que tenha a
autorização do mesmo.

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