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Plano de Atendimento a Emergência - PAE - EFC

PRO-012161, Rev.: 12-20/06/2022 - Classificação: Uso Interno

Anexo XII – Protocolo de Resposta a Emergência (PIAL)

Resultados Esperados:
Mitigação dos danos relacionados à acidentes pessoais, materiais e ambientais. Respostas à emergências
adequadas às necessidades.

1. OBJETIVO

Estabelecer o procedimento a ser executado nas áreas do PIAL e Tancagem , com suas
responsabilidades e procedimentos para as ações de emergência, incluindo as fases de identificação,
acionamento de equipes, plano de comunicação, recursos existentes, treinamentos, visando o
adequado controle das situações de emergência, envolvendo cenários de saúde, segurança, danos
patrimoniais e ao meio ambiente.

2. REFERÊNCIAS

 PGS 002552 – Diretrizes Gerais para Elaboração e Gerenciamento de Plano de


Atendimento à Emergência – PAE;

 NFN-0001 – Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;

 PGS 002768 - Mapeamento de Processos da Diretoria de Operações Ferrosos Norte –


Anexo 03;

 EPS-000487 Plano de Radioproteção;

 Lei nº11390 de 21/12/2020 – Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das


edificações e áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras providências;

 ABNT NBR 15219 - Plano de emergência contra incêndio — Requisitos;

 ABNT NBR 14023 – Registros de atividades de Bombeiros Civis;

 ABNT NBR 14276 – Brigada de Emergência de Incêndio – Requisitos e Procedimentos;

 PRO 12161 – Plano de Atendimento à Emergência da EFC;

 213K-A-06340 - Projeto Detalhado - Posto de Abastecimento e Inspeção de Locomotivas;

 213K-A-06340 - Projeto Detalhado - Posto de Abastecimento e Inspeção de Locomotivas;


– Sistema de Proteção e Combate à Incêndio;

 NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados;

 N5 35 – Trabalho em Altura;

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 Manual para Atendimento a Emergências com Produtos Perigosos – ABIQUIM;

 Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais – Thex Ed./2002;

3. DEFINIÇÕES

 Cenário: É a identificação das hipóteses acidentais passíveis de ocorrência, decorrentes das


atividades desenvolvidas no PIAL;

 CECOM (Centro de Controle de Emergência e Comunicação): estrutura organizacional


dotada de pessoal capacitado, suportado por sistemas e protocolos de atendimento, por onde
são recebidos os avisos de emergência e de onde serão acionadas as equipes de combate à
emergência;
 Estação de Bombeiros/ Bases: estrutura física e organizacional dotada de profissionais
especializados em atendimento à emergência e recursos para resposta;
 Simulado: Exercício que visa testar e validar os procedimentos de emergência;
 Emergência: Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e ao
patrimônio, gerando um dano continuado que obriga a uma imediata intervenção operacional.
 Situação de Emergência: são as situações representativas dos cenários de acidentes mais
críticos, previamente identificados durante o Estudo de Análise de Risco. Estes cenários de
acidentes são agrupados considerando-se tanto os efeitos físicos envolvidos quanto as ações
e recursos necessário para resposta;

 Dano Ambiental: Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do


meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente; a qualidade dos recursos naturais;
 Crise: É o evento que representa uma grave ameaça às pessoas, ao meio ambiente, aos
ativos e/ou à reputação da Vale e para o qual os processos tradicionais de gerenciamento
mostram-se ineficazes em controlar os impactos. Normalmente existe elemento capaz de
gerar interesse na mídia;
 Comitê de Crise: Grupo constituído pela alta gerência de cada unidade operacional que se
reúne em circunstâncias especiais de emergência;
 Centro de Controle Corporativo (CCC): estrutura localizada na sede da Vale/RJ, que
centraliza e controla todos os eventos Vale relacionados à saúde e segurança;
 EPI: Equipamento de Proteção Individual;
 PAE (Plano de Atendimento à Emergência): é o conjunto de medidas a serem adotadas no
caso de uma emergência. O Plano de Emergência contém as diretrizes gerais adotadas pela
VALE para atendimento às situações de emergência; definição de responsabilidades; lista de
acionamento (plano de chamada); identificação dos principais cenários emergenciais;

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estrutura organizacional para atendimento às emergências; plano de simulados, treinamentos
e revisão do plano.
 Visitante: Qualquer pessoa que tenha acesso às dependências do PIAL e Tancagem que
não faça parte das atividades rotineiras ou de atendimento coporativo.
 SAP: Sistema de Gerenciamento de Informações de Saúde e Segurança.
 BPC: Bombeiro Profissional Civil, regido pela Lei Federal 11.901/2009.
 BI: Brigadista – Grupo de pessoas treinadas composto por representantes das áreas
industriais.
 Ponto de encontro: Local seguro e protegido dos efeitos do sinistro, identificado com placa
padronizada.Ponto de Emergência: Ponto identificado por placa com sequencial numérico
utilizado como referência de localização a fim de facilitar a identificação do local pela equipe
de emergência.
 Alarme de incêndio: Aviso de um incêndio, sonoro e/ou luminoso, originado por uma pessoa
ou por um mecanismo automático, destinado a alertar as pessoas sobre a existência de um
incêndio em determinada área da edificação.
 Ponto de emergência Temporário: Ponto que serve como referência de localização para as
equipes de bombeiros, identificado com a sigla OB e um número sequencial controlado pela
área de emergência. Este ponto aplica-se às empresas terceiras que possuem canteiros
durante um período pré estabelecido em contrato.
 Evacuação de Área: Conjunto de ações que visam remoção rápida, segura, de forma
ordenada e eficiente de toda a população fixa e flutuante da edificação, em caso de uma
situação de sinistro.

 Kit de Evacuação de Área: Conjunto de dispositivos moveis de auxilia a ordem de abandono


das edificações sendo de responsabilidade do coordenador de abandono de área e é
composto de: Megafone, colete, apito e lanterna.

 Sistema de Detecção e Alarme: Conjunto de dispositivos que visa a identificar um princípio


de incêndio, notificando sua ocorrência a uma central, que repassará este aviso a uma equipe
de intervenção, ou determinará o alarme para a edificação, com o consequente abandono da
área.

 Rota de Fuga: Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento ou do setor,


constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a escada ou rampa, área de refúgio ou
descarga para saída do recinto do evento. Os acessos podem ser constituídos por
corredores, passagens, vestíbulos, balcões, varandas e terraços.

 Estação central de alarme de incêndio/ Supervisório: Centro com constante permanência


humana, normalmente não pertencente à edificação, protegida pelo sistema de alarme, o qual
recebe um chamado de incêndio e comunica imediatamente ao CECOM (Centro de Controle
de Emergência e Comunicação):

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4. RESPONSABILIDADES

A estrutura organizacional do PAE – PIAL é composta pelas seguintes funções:

COORDENADOR
GERAL DE PREVENÇÃO
EVACUAÇÃO DE DE RISCOS
ÁREA

COORDENADOR BRIGADISTA
OCUPANTES DA OPERACIONAL CECOM DA ÁREA
ÁREA DE EVACUAÇÃO
 

MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO MANUTENÇÃ OPERAÇÃO


ELÉTRICA MECÂNICA O SDAI/SPCI

LOCOMOTIVA INDUSTRIAL ELÉTRICA


PREDIAL

EMERGÊNCIA/ SEGURANÇA SAÚDE E


BOMBEIRO EMPRESARIAL SEGURANÇA
CIVIL

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Informar ocorrência ao CECOM.


Identificar-se e responder ao CECOM as perguntas solicitadas.
Colocar-se à disposição do Coordenador operacional para suporte ao atendimento à
emergência.
Providenciar suporte para a equipe de atendimento à emergência fornecendo
informações/características sobre o produto/local/atividade onde está ocorrendo a
emergência.
Ocupantes da Área
Estabelecer brigada voluntária dimensionada conforme instrução técnica local;

Em situações de risco, afastar-se do local da emergência e dirigir-se calmamente


para o ponto de encontro mais próximo.

ATENÇÃO:
Cuidado especial de não tocar na vítima em caso de choque elétrico .

Receber o chamado de Emergência via telefone ou rádio, anotar dados do


informante e da ocorrência no Registro de Acionamento de Emergência, acionar
equipe para atendimento da emergência, recursos e coordenador operacional
conforme níveis de acionamento e cenários de emergência. Dar suporte via
telefone ao solicitante, repassando instruções pré chegada, quando aplicável,
controlar a emergência e gerar relatórios.
CECOM
ATENÇÃO:
Manter sempre atualizadas as listas de contatos, condutores de veículos de
emergência, dos contatos internos e externos para os acionamentos necessários e
da relação dos membros e contatos do comitê operacional

Para eventos com múltiplas vítimas ou de maior gravidade que necessitem atuação
médica:
Avaliar o cenário e as condições da vítima, reportando ao CECOM.
Equipe de Emergência
Proceder à triagem das vítimas.
Realizar os primeiros socorros e se necessário, remover a vítima ao atendimento
de suporte avançado (hospital).
Avaliar o cenário identificando riscos.
Apoiar nas ações emergenciais sob orientação da coordenação de emergência.
Segurança
Ocupacional Apoiar os demais grupos na mitigação dos riscos identificados.
Colher dados sobre a ocorrência e participar da investigação e análise de causas
do acidente.

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Isolar a área, realizar bloqueio de vias, redirecionando o trânsito caso necessário.
Manter a segurança do local de emergência e equipe de trabalho.
Manter comunicação via rádio com a coordenação do PAE.
Providenciar registro fotográfico, relatório da ocorrência e das perdas.
Comunicar ao Exército sobre a ocorrência de incêndio/explosão com explosivos.
Prestar todo o apoio que se fizer necessário para o atendimento de emergências,
tais como: guardas florestais, guardas de trânsito, helicóptero, viaturas e apoio
técnico;
Acompanhar a perícia policial e os registros legais (IML) em caso de acidentes
com vítimas fatais;
Segurança Empresarial Apoiar quanto a elaboração de relação dos bens patrimoniais atingidos e/ou
perdidos;
Apoiar as equipes de brigadistas e corpo de bombeiros em caso de incêndios
florestais ou nas dependências da Vale;
Efetuar o isolamento e evacuação de áreas determinadas pelo Coordenador
Operacional;
Preservar a segurança dos equipamentos e materiais transportados para o
atendimento à emergência, durante e após aocorrência.
Organizar o trânsito interno para atender a emergência

Avaliar o cenário identificando riscos.


Desativar as fontes de energia quando solicitado.
Informar se poderá ser utilizada água no combate ao incêndio.
ATENÇÃO:
Cuidado especial de não tocar na vítima em caso de choque elétrico.
Manutenção Elétrica

ATENÇÃO:
Em caso de necessidade o CECOM acionará a equipe de eletricistas para
o desligamento, bloqueio das redes de instalação elétrica energizadas .

Comunicar ao Diretor em caso de sinistros ou acidentes de grandes proporções.


Coordenador Geral do Solicitar a convocação das equipes para sala de crise.
PAE Estabelecer uma estrutura administrativa para gerenciamento e comando da
emergência.
Definir táticas de atendimento à emergência em conjunto com a equipe
profissional.
Coordenador Comunicar Coordenador Geral do PAE situações de emergência, quando
Operacional do PAE necessário.
Estabelecer uma estrutura administrativa para gerenciamento e comando da
emergência.

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Ocorrência pessoal
Realizar primeiro atendimento à vítima.
 Avaliar o cenário.
 Avaliar as condições da vítima e reportar ao CECOM.
 Seguir orientações repassadas pelo profissional de saúde do CECOM na
realização da triagem das vítimas.
 Realizar primeiros socorros e se necessário solicitar recursos adicionais.
Aguardar BPC no local e repassar as informações para fornecer orientações.
Em caso de incêndio:
Brigadistas da Área  Avaliar o cenário e riscos inerentes;
Brigada Industrial
 Acionar sistemas de alarme em caso de emergência;
*Empregado Vale
Treinado em primeiros  Se seguro, combater princípio de incêndio;
socorros e combate a  Direcionar empregados calmamente para o ponto de encontro mais
principio a incêndios próximo;
 Conhecer e divulgar o fluxo de comunicação de emergência;
 Relatar problemas nos sistemas de combate à incêndio e melhorias nas rotas
de fugas;
 Organizar e realizar simulado de abadono do prédio ou instalação onde
trabalha, avaliando riscos existentes;
 Realizar inspeção geral dos equipamentos de combate á incêndio, rotas de
fugas.

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Receber comunicação do técnico de atendimento do CECOM


Dirigir-se para o local com equipamentos adequados ao tipo de ocorrência
Parar os equipamentos em local seguro.
Avaliar o cenário, as condições do local, dimensão da emergência.
Definir estratégia de combate a emergência
Solicitar apoio quando necessário. Atuar conforme procedimentos operacionais
específicos (extra vale), mantendo contato constante com o CECOM para reporte.
Direcionar empregados calmamente para o ponto de encontro mais próximo.
Participar das ações de atendimento à emergências de grandes magnitudes e
Equipe de Emergência emergências pessoais de alta gravidade.
Bombeiro Profissional
Civil Alertar as instituições de saúde (Hospitais e clínicas) para permanecerem em regime
de prontidão devido à possibilidade de receberem acidentados.
Orientar as clínicas/hospitais quanto aos atendimentos especiais, em particular,
quanto a produtos tóxicos e acidentes envolvendo animais peçonhentos/silvestres.
Acompanhar o acidentado após entrada no serviço especializado de referência e
acompanhar a evolução da situação médica.
Fazer registro do atendimento e avaliação de resposta às emergências ambientais,
ocorrências pessoais com trauma
Realizar simulados de abandono de prédios sob orientação dos brigadistas pelo
menos duas vezes ao ano
Avaliar conhecimento da população sobre a rota de fuga, ponto de encontro,
funcionamento de sirenes e manter população treinada.

 Suprimentos:
 Fornecer condições para aquisição e fornecimento de recursos para atendimento imediato da
emergência mediante solicitação do Coordenador Geral do PAE.

 Geotecnia:

 Elaborar procedimentos técnicos para os diferentes cenários relativos às situações de


geotecnica;
 Manter a equipe de geotecnia equipada para atender aos cenários de emergência, conforme
definido em seus procedimentos técnicos;
 Manter contato com as entidades de segurança pública, bombeiros, defesa civil, etc, para o
atendimento de emergência através da pactuação prévia;
 Manter meios de comunicação adequados;
 Elaborar e manter atualizado procedimentos técnicos para os cenários definidos no plano,
onde aplicável;
 Considerar todas as demandas necessárias para gestão do plano de barragens (PAEBM);

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5. DESCRIÇÃO

5.1 TIPO DE PLANTA


O Posto de Abastecimento e Inspeção de Locomotivas (PIAL) é uma oficina ferroviária
que compõe o complexo do Terminal Ferroviário da Ponta da Madeira (TFPM), na qual são realizadas
o escopo básico de manutenção de locomotivas da Estrada de Ferro Carajás em paralelo ao
abastecimento de combustível em seus tanques ao término de cada ciclo de viagem dos trens de
transporte de minério de ferro e outras cargas.
O galpão principal do PIAL é provido de três plataformas de abastecimento, apresentada
no desenho do Apêndice 12.1. Cada plataforma atenderá duas linhas férreas que estarão localizadas
nas laterais, permitindo receber duas locomotivas por linha e em sequência, perfazendo o total
máximo de atendimento simultâneo de doze locomotivas.
O PIAL é constituído também de quatro níveis de trabalho, sendo: topo do trilho,
plataforma de inspeção da parte superior das locomotivas (sobre estrado), parte lateral inferior (sob
estrado) e a vala entre trilhos. Além desses níveis, há duas passagens subterrâneas de comunicação
entre todas as linhas férreas, nas suas duas extremidades. O galpão principal do PIAL foi projetado
para executar simultaneamente os principais serviços:

• Inspeção de viagem;
• Pequenos reparos e troca de componentes;
• Abastecimento de óleo diesel;
• Abastecimento de óleo lubrificante escuro;
• Drenagem de óleo lubrificante escuro;
• Abastecimento de óleo lubrificante claro;
• Abastecimento de areia;
• Abastecimento de água desmineralizada;
• Abastecimento de água aditivada;
• Drenagem de água aditivada;
• Abastecimento de Água Potável;
• Abastecimento de Água Industrial;
• Utilização de água industrial para lavagem de piso.

Como equipamento auxiliar à operação do PIAL, existe a estrutura denominada


Tancagem conforme desenho do Apêndice 12.2 e foi projetado para descarga simultânea de vários
vagões tanque que em média, diariamente, podem ser estimados em 08 vagões por um período de
05 horas.
O processo de recebimento dos vagões tanque é realizado em uma plataforma próxima
a área onde estão localizados os quatro tanques de armazenamento. Existe ainda aparato para
recebimento de combustível de forma rodoviária em caratér excepcional, é constituído pelos
seguintes sistemas:

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1.Descarregamento Rodoviário / Ferroviário e Tancagem de Óleo Diesel
2.Recirculação e abastecimento de óleo diesel (bombas)
3.Abastecimento de óleo Diesel
4.Sistema de lubrificante escuro
5.Sistema de lubrificante usado
6.Sistema de lubrificante claro
7.Sistema de Ar Comprimido
8.Sistema de Exaustão de Gases
9.Sistema de insufladores de ar – PIAL
10.Sistema de água aditivada
11.Sistema de água Desmineralizada
12.Sistema de água potável e água de serviço (tancagem)
13.Sistema de água potável e água Industrial – PIAL
14.Tratamento de efluente (água pluvial) – PIAL
15.Tratamento de efluente químico (oleosos) – PIAL
16.Tratamento de efluente sanitário – PIAL
17.ETE / ETEQ - Tratamento de Efluentes e Químicos
18.Sistema de proteção e combate a incêndio – Tancagem
19.Sistema de proteção e combate a incêndio – PIAL
20.Sistema de abastecimento de areia - Areeiro
21.Principais alarmes – Supervisório

5.2 LOCALIZAÇÃO
O PIAL está localizado em área urbana, no trecho central da pera ferroviária do TFPM.
Endereço: Av. dos Portugueses, s/n, Anjo da Guarda 65085-581, São Luís/MA. Características da
vizinhança: área residencial, área portuária, área industrial. Meio de ajuda externo: Quando os
recursos internos da VALE não forem suficientes para combater uma emergência na área do PIAL, o
PAM deve ser acionado através da equipe do CECOM.

Tancagem GLL PIAL

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5.2.1 PIAL
5.2.2 TANCAGEM

5.2.3 CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO

Seus limtes se definem por: Norte – linhas férreas pátio de classificação; Sul - área
alagada; Oeste - linhas férreas pós virador; Leste - Pátio de formação. O acesso rodoviário é por via
única pelo viaduto F.

PÁTIO DE CLASSIFICAÇÃO

PÁTIO DE FORMAÇÃO

LINHAS
FÉRREAS
PÓS
VIRADOR

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QUADRO DE COORDENADAS
COORDENADAS
EDIFICAÇÃO EIXO
E N
F-1 573.667,780 9.715.017,816
F-15 573.51,780 9.715.017,816
C-1 573.667,780 9.714.974,481
GALPÃO PRINCIPAL C-15 573.751,780 9.714.974,481
C-22 573.793,780 9.714.974,481
A-3 573.679,780 9.714.964,481
A-22 573.793,780 9.714.964,481
A-5 573.642,52 9.714.964,48
AREEIRO
B-1 573.618,52 9.714.964,48
ESTACIONAMENTO A-4 573.685,780 9.714.946,162
COBERTO B-4 573.685,780 9.714.952,642
CASA DE BOMBAS A-1 573.763,080 9.714.952,233
SIST COMBATE A INCENDIO B-3 573.774,080 9.714.947,733
B-1 573.796,777 9.714.947,733
PRAÇA DE RESÍDUOS
B-5 573.816,777 9.714.974,389
B-6 573.820,477 9.714.974,389
SUBESTAÇÃO
B-10 573.841,478 9.714.974,389
B-11 573.849,727 9.714.974,389
COMP. DESMINERALIZAÇÃO
B-15 573.869,727 9.714.974,389
B-16 573.881,727 9.714.974,389
TANCAGEM
B-21 573.911,727 9.714.974,389
A-1 573.954,421 9.714.978,455
PORTARIA
A-2 573.957,049 9.714.979,073
B-1 573.851,893 9.714.920,809
ETE/ETEQ
B-14 573.931,893 9.714.920,809
A-3 573.942,717 9.714.978,191
CTF
B-1 573.933,779 9.714.970,750
P-1 (TQ-213K-209) 573.363,8817 9.714.954,3259
RESERVATÓRIO DE ÁGUA P-4 (TQ-213K-209) 573.637.8819 9.714.950,3259
POTÁVEL E DE REUSO P-5 (TQ-213K-210) 573.640.3817 9.714.954,3259
P-8 (TQ-213K-210) 573.644.3817 9.714.950,3259
RESERVATÓRIO ELEVADA P-1 573.964,5199 9.714.969,6716
DE ÁGUA INDUSTRIAL (GLL) P-3 573.962,5252 9.714.976,2509
RECEBEDOR DE PIG/DIQUE A-2 573.798,4151 9.714.956,2409
DE CONTENÇÃO B-1 573.781,5985 9.714.947,3634

A tabela a seguir apresenta as coordenadas de GPS das principais edificações do PIAL:

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5.2 CONSTRUÇÃO
Estrutura: Estrutura de perfil metálico com paredes de alvenaria, divisórias de MDF, piso
de concreto armado, tubulações metálicas para transporte de combustível (Diesel), óleo lubrificante,
água, ar comprimido e GLP.

5.3 DIMENSÕES
Área total: 85.120 m².
Área construída: 17.983,02 m² ( Galpão Principal: 4.985 m²; Prédio Adm: 1.247 m²;
Areeiro: 821,23 m²; Praça de Resíduos e Utilidades: 1.437,45 m²; ETE/ETEQ: 1.423,92 m²; GLL:
1.478,66 m²; Tancagem: 6.589,76 m²).
Pavimentos: Térreo, 01 andar, 01 subsolo (galerias de insufladores leste e oeste). Altura
total: 14 m (do piso da oficina ao telhado do galpão.

5.4 OCUPAÇÃO

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Oficina Ferroviária destinada à manutenção e abastecimento de locomotivas por
funcionários próprios e terceiros
5.5 POPULAÇÃO
População atual referente ao processo do PIAL está conforme informações abaixo:

REGIME DE
PROCESSO/FUNÇÃO Nº DE PESSOAS
TRABALHO
GERENTE 1 ADMINISTRATIVO
SUPERVISORES 5 TURNO 11h25
INSPEÇÃO 124 TURNO 11h25
PREDITIVA 30 TURNO 11h25
MAN. INDUSTRIAL 8 TURNO 11h25
OPERAÇÃO 20 TURNO 11h25
PÁTIO CORRETIVA 24 TURNO 11h25
TERCEIROS 18 TURNO 11h25
ABASTECIMENTO 55 TURNO 11h25
ETE/ETEQ 4 TURNO 11h25

TOTAL 289 -

5.6 CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO


Os horários e turnos de trabalho praticados no PIAL são:
 Horário Administrativo: das 07 às 16h em dias úteis
 Turno fixo: 11h25 (Diurno: 07 às 19h45 e Noturno: 19h às 07h45)

5.7 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA


Não há pessoas com necessidades especiais (motora, visual e/ou auditivo) no atual
quadro.

5.8 RECURSOS MATERIAIS


1ª Barreira Preventiva
 Tubulação de óleo diesel dupla e subterrânea entre a tancagem (TG) e o posto de
abastecimento (PIAL);
 Pigs para as atividades de manutenção e limpeza (com redundância);
 Braços de carregamento para abastecimento das locomotivas;
 Três bombas (BQ-222K-203, BQ-222K-204 e BQ-222K-205), duas em operação e uma em
standby (redundância);
 Bombas de recalque do óleo diesel com funcionamento intertravado com o nível dos tanques;
 Skid de medição volumétrica para cada ramal de abastecimento (Contém: filtro tipo cesto,
válvula automática e medidor com transmissor de vazão de deslocamento positivo);
 Sistema de exaustão: ET 213K-M-06268 para remover os vapores de óleo diesel e o ar que
sairão dos tanques;

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 Coifas (dotadas de aterramento) fixadas junto aos bocais de saída dos respiros e com um
vácuo de vazão 10 vezes maior que a vazão dos respiros;
 Sensor/emissor de rádio frequência (tipo antena) no bico de abastecimento com sensor de
overfill (sobre-abastecimento);
 Medidores com transmissão de vazão.

2ª Barreira Preventiva

Prédio Administrativo e Galpão

 01 Painel Central SDAI;


 30 Detectores de fumaça;
 20 Acionadores manual;
 08 Detector térmovelocimétrico;
 11 Avisador audiovisual;
 12 detectores de Chama.

Subestação
 01 Painel Central SDAI;
 07 Detector de fumaça;
 01 Detector linear de fumaça;
 08 Acionador manual;
 02 Avisadores audiovisuais;
 03 Detectores Térmico;
 01 Protectowire.
 03 Chaves de bloqueio Manual

ETE/ETEQ são:
 5 Painel central de detectores;
 2 Acionadores manual.

CTF e Portaria:
 3 Painel central de detectores;
 3 Acionadores manual.

3ª Barreira Mitigatória
 01 Tanque de água dedicada para combate a incêndio (60 m³)
 04 sistemas móveis de aplicação de espuma – LGE
 01 bomba Jockey
 01 eletrobomba de combate a incêndio

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 01 motobomba de combate a incêndio
 Rede de Hidrantes com 26 Hidrantes
 02 Tancagem
 01 Sala de Compressores
 01 Subestação
 10 Parte externa do galpão principal
 07 Parte interna do galpão principal
 05 Tratamento de areia

5.9 ROTA DE FUGA

A Rota de fuga estabelecida para o cenário de emergência no PIAL considera que a


partir de uma sinalização de emergência todos os colaboradores devem abandonar imediamente as
suas atividades e utilizar o caminho mais curto para o ponto de encontro que fica localizado na área
central do estacionamento coberto em frente a fachada do prédio administrativo do PIAL. É prevista
no mapa de risco da área que está disponível na entrada principal e indicadas com placas de
sinalização conforme norma.

POSTO DE INSPEÇÃO E ABASTECIMENTO DE


LOCOMOTIVAS - PIAL
SIL0005 SILO D E AREIA Si s t. água
a di tivada
SIL0006 Si s t. água
a ditivada
SIL0007
Plataforma 4
RISCO ERGONÔMICO:
(no vo ) (novo) • Posições inadequadas;
EXA0014
SD 70/80 EVO EXA0025 • Atividade repetitivas;
EXA0015
Linha 4
EXA0026
• Esforço excessivo.
Si s t. água Si s t. água
EXA0016 a di tivada/desmi
SKID DIESEL
Aba s tec. de
SKID DIESEL SKID DIESEL
Aba s tec. de
a di tivada/desmi
SKID DIESEL Plataforma 5
EXA0027 RISCO FÍSICO
Ól e o Escuro Ól e o Escuro
• Ruídos;
REM0014 REM0006
• Vibração;
SD 70/80 EVO
Linha 5 • Tem peratura;
EXA0017
Plataforma 6 EXA0028 • Iluminação inadequada.
SIL0011 SILO D E AREIA SIL0012 SIL0013
Si s t. água Si s t. água
a di tivada a ditivada
EXA0018 (no vo ) (novo)
INA0003 EXA0029 RISCO DE ACIDENTE
EVO
• Atropelamento por
SD 70/80
REM0015
Linha 6 locom otivas;
REM0007
• Batida contra;
Si s t. água
a di tivada/desmi
SKID DIESEL SKID DIESEL SKID DIESEL
Si s t. água
a di tivada/desmi
SKID DIESEL Plataforma 7 • Queda de m esmo nível;
EXA0019 Aba s tec. de
Ól e o Escuro
Aba s tec. de
Ól e o Escuro
EXA0030
• Queda de nível diferente;
EXA0020 EXA0031 • Prensamento de mãos e
SD 70/80 EVO
Linhas 7 dedos;
EXA0021 EXA0032
Plataforma 8
• Queda de m aterial;
SIL0008 SILO D E AREIA
Si s t. água
a di tivada
SIL0009 Si s t. água
a ditivada
SIL0010 • Movim entação de carga;
TAE0516
(n ovo) (novo) INA0004 • Anim ais peçonhentos.
TAE0524
SD 70/80 EVO
Linha 8
RISCO BIOLÓGICO
• Lim peza de banheiro de
EXA0022 Si s t. água
SKID DIESEL SKID DIESEL SKID DIESEL
Si s t. água
SKID DIESEL
Plataforma 9 EXA0033 locos;
a di tivada/desmi
Aba s tec. de Aba s tec. de
a di tivada/desmi
• Contato com dejetos de
EXA0023 Ól e o Escuro Ól e o Escuro TAE0525 EXA0034
anim ais.
EXA0024 SD 70/80 EVO
EXA0035 RISCO QUÍMICO
Linha 9 • Poeira.
SIL0002 SILO D E AREIA SIL0003 SIL0004 TAE0523 • Contato com óleo e graxas;
TAE0515 Si s t. água Si s t. água
a di tivada a ditivada Plataforma 10 • Inalação de co²;
(n ovo) REM0010 (novo)
TRO0005
• Contato com combustível.

PRÉDIO ADMINISTRATIVO RAMAL DE EMERGÊNCIA 111

CELULAR 0800 2806 105

CIPA 2016 /2017

6. CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA

Os cenários de emergência estão contidos no Anexo 01: Cenários de Emergência.

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6.1 Níveis de Acionamento e Mobilização do Plano

6.1.1 Níveis de um cenário de emergência e equipe de avaliação inicial:

Todo o evento de emergência apresenta fases de evolução que podem ser descritos sob
a forma de níveis sequenciais que variam em decorrência da extensão e gravidade do evento. As
ações de controle irão variar de acordo com os níveis.

6.1.2 Critério de enquadramento dos níveis de emergências

Nível 1: Evento cuja capacidade de resposta da área onde está ocorrendo a emergência seja
suficiente para controlá-la.

Nestes casos as ações de resposta serão executadas pela equipe de intervenção local.
Será necessário o acionamento do Centro de Controle de Emergências e Comunicações – CECOM
para notificação e registro. Os eventos de nível 1 são considerados eventos rotineiros não havendo
necessidade de acionamento do plano de emergência da unidade. A necessidade de enviar equipe
especialista em vistoria ao local será avaliada individualmente para cada ocorrência.
Se princípio de incêndio ou alarme:

1. Acionar ramal de emergência 0800 2850 193 e comunicar o ocorrido informando se há alarme de
incêncio, um princípio de incêndio ou incêndio totalmente desenvolvido
2. Avaliar rapidamente o método de extinção a ser adotado (isolamento,
abafamento. resfriamento) e a necessidade de desligamento de equipamentos
elétricos.
3. Utilizar os extintores adequados (AP, Espuma, PQS, ABC ou CO2) conforme o
tipo de classe de incêndio (A. B ou C) até a extinção das chamas e possíveis
brasas.
4. Avaliar a necessidade de reforço da equipe e solicitar mais brigadistas.
Bombeiros ou Bombeiros Externos.

Nível 2: Eventos cuja capacidade de resposta da área envolvida na emergência seja insuficiente
para controlá-la, necessitando do acionamento de recursos da Brigada Interna de Emergência

Nestes casos o grupo local realiza o atendimento inicial à ocorrência e entra em contato
com o Centro de Controle de Emergências e Comunicações - CECOM para registro da ocorrência e
acionamento de recursos adicionais para controle da emergência. No nível 2 já é feito o acionamento
do plano de emergência, o Coordenador Operacional deve ser acionado e ficar de prontidão. O
CECOM acionará a equipe especialista e os recursos necessários ao atendimento à emergência. O
Coordenador Geral do PAE deve ser informado da situação pelo Coordenador Operacional e manter
conhecimento da evolução da situação de emergência, após a ocorrência, será necessário o

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preenchimento do anexo 02 do EPS 002624 Análise de Simulado e Resposta à Emergência para
eventos com potencial crítico e catastróficos

Nível 3: Eventos cujos impactos extrapolem os limites da Vale ou que os recursos necessários
estejam acima da capacidade local

Nestes casos o grupo local dará o atendimento inicial à ocorrência e acionará


obrigatoriamente o CECOM que por sua vez acionará o Coordenador Operacional do PAE. Caberá a
Coordenação assumir o comando das ações emergenciais de resposta e comunicar a ocorrência ao
Coordenador Geral para que este convoque, se necessário, o Comitê de Crise local. A declaração de
crise será de acordo com a severidade dos impactos definidos na Gestão de Risco Operacional da
NFN 0001- Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Deverá ser realizado o registro no
Centro de Controle de Emergências e Comunicações - CECOM que permanecerá em alerta para o
suporte adequado. Neste nível será sempre obrigatório o acionamento do plano de emergência da
unidade. Deverá ser acionado, quando necessário, as autoridades públicas, como órgão ambiental,
Polícia militar, Defesa Civil e demais autoridades necessárias, que por sua vez acionarão seus
respectivos planos de ações para controle de emergências junto às comunidades eventualmente
afetadas.

1. Acionar o Telefone de Emergência — Ramal 0800 2850 193 / e avisar o ocorrido,


informando se há um principio de incêndio ou um incêndio totalmente
desenvolvido.
2. Acionar todos os brigadistas presentes.
3. Dar ordem de evacuação do pavimento sinistrado e dos pavimentos
superiores e inferiores a este. avaliar a necessidade de evacuação dos demais
pavimentos, considerando a ordem de prioridade.
4. Se possível, afastar materiais próximos que possam alimentar o incêndio.
5. Adotar mecanismos de bloqueio da propagação da fumaça, fechando todas as
portas sem trancá-las.
6. Em condições favoráveis, compor as linhas de hidrantes.
7. Avaliar corte da energia e do fornecimento do gás.
8. Em condições favoráveis e utilizando os equipamentos de proteção individual,
sob o comando do Chefe da Brigada, iniciar o combate ao incêndio por
hidrantes e o resfriamento das áreas vizinhas.
9. Favorecer e auxiliar as ações do Corpo de Bombeiros.

7. COMUNICAÇÃO
A comunicação do evento será realizado pelo CECOM após ser acionado, conforme
protocolos adotados e após providencias para o atendimento a emergência. O acionamento dos
responsavés é de acordo com plano de comunicação atualizado junto ao CECOM.

Telefones

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Discagem gratuita: 0800 2850 193


Rádio: Frequêcia 07 – Manobra Oficina

8. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EMPRESARIAL PARA EVACUAÇÃO E


ORIENTAÇÃO DE TRÁFEGO

Em caso de confirmação de evento de nível 03, o coordenador da emergência deverá


garantir a comunicação com a segurança empresarial, que por sua vez deve:

1. Direcionar recurso de emergência para facilitar a chegada utilizando as vias internas


do TFPM;

2. Permanecer na rotatória de acesso ao PIAL (entre o viaduto F e a PN 201)


impedindo o acesso de veículos, exceto recursos de emergência, ex.: ambulância,
caminhão de combate a incêndio, caminhão pipa;

3. Priorizar o fluxo de veículos que estão evadindo a área do PIAL/Tancagem.

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9. PONTO DE ENCONTRO

O Ponto de encontro fica localizado no estacionamento coberto da oficina do PIAL em


frente à fachada do prédio administrativo.

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10. SIMULADOS

Os simulados tem como objetivo buscar aprendizado e aprimoramento da equipe de


resposta a emergência, bem como testar os recursos disponíveis para as situações e cenários
mapeados no PAE. Validando as ações e recursos definidos e implantados são suficientes para
responder a emergência da forma mais rápida e eficaz possível.
A Gerência de Emergência Corredor Norte deverá programar os exercícios simulados,
para ocorrência de 02 vezes por ano. Os cenários de emergência serão distribuídos no Programa de
Simulados de forma proporcional.
Ao programar os simulados, a Gerência de Emergência Corredor Norte deverá considerar
todos os cenários de emergência identificados no PAE, com exceção daqueles considerados
inexequíveis conforme o “Anexo 10 - Avaliação de Exequibilidade dos Simulados” do EPS 002551 –
Plano de Atendimento à Emergência.

10.1 EXECUÇÃO DOS SIMULADOS

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 Na data prevista no planejamento, o simulado deverá ser realizado. Necessidades de
reprogramação devem ser registradas no Cronograma Anual de Simulados;

 Durante a preparação do local e equipamentos, devem ser verificados se todos os recursos


previstos no anexo I do Cenários de Emergência estão disponíveis para realização do
simulado;

 Imediatamente antes da execução do simulado deve-se repassar com a equipe ciente do


simulado os potenciais riscos à saúde e segurança dos empregados e analisar se novos
riscos diferentes aos identificados na ART estão presentes;

 Ao realizar o simulado, a Gerência de Emergência deverá assegurar que todas as ações


sejam registradas de forma apropriada. Isto inclui o registro de: cada ação e momento da sua
ocorrência; situação de disponibilidade e operacionalidade de cada recurso usado (sistema
de alarme, comunicação, transporte, EPI especializados, recursos para socorro às vítimas e
recursos para combate à emergência; comportamento das pessoas; resultados das ações
para responder às emergências e forma segundo as mesmas foram realizadas; tempo de
atendimento.

10.2 REGISTRO DA AVALIAÇÃO E AÇÕES

ETAPAS PRAZO ONDE

Planejamento do simulado com a área


01 a 10 de cada mês Correio Eletrônico
envolvida no cenário
Realização do simulado planejado e
avaliação do simulado com equipe multi 11 a 20 de cada mês Correio Eletrônico
disciplinar
Elaboração de relatório e divulgação do
21 a 30 de cada mês Correio Eletrônico
Simulado para as áreas
05 dias úteis após elaboração do relatório do
Cadastro das ações geradas SAP-IM
simulado
O registro das etapas dos simulados deve ser feito conforme a tabela abaixo:

11 ANEXOS
Anexo 01 – Cenários de Emergência.

12 ELABORADORES
Nome Matrícula Gerência
Danilo Rodrigues Santos Almeida 01530138 Ger. Inspeção e Preditiva de Locomotivas
Adelane Monteiro Patrício 01498748 Ger. Inspeção e Preditiva de Locomotivas
Sócrates Figueiredo

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Valenilson Pereira 704080 Emergência Corredor Norte
Sergio Jacinto 20252 Emergência Corredor Norte
Ivanise Bezerra 512039
Heraldo

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