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PLANO DE AÇÃO E EMERGÊNCIA

CONTRA INCÊNDIO –

CONDOMÍNIO PLANTA TOWER

São Luís – MA
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2023
SUMÁRIO
1. Apresentação ................................................................................................... 04

2. Definições ........................................................................................................ 04

3. Referências Normativas .................................................................................. 08

4. A empresa ........................................................................................................ 09

5. Quadro Funcional.......................................................................................... 11

6. Recursos de Combate a Incêndio. ................................................................. 11

6.1. Recursos Humanos .................................................................................. 11

6.2. Recursos Materiais ................................................................................... 12

6.3. Corpo de Bombeiros ................................................................................. 18

7. Recursos de Controle do Pânico.................................................................... 19

7.1. Saídas de Emergência .............................................................................. 19

8. Isolamento e Abandono de Área Sinistrada .................................................. 21

9. Procedimentos Básicos .................................................................................... 23

9.1. Princípio de Incêndio ................................................................................ 23

9.2. Incêndio ..................................................................................................... 24

10. Procedimentos de Primeiros Socorros ........................................................ 25

11. Simulados ........................................................................................................ 25

12. Divulgação e Manutenção do PAE ................................................................. 25

13. Auditoria do Plano .......................................................................................... 26

14. Cronograma .................................................................................................... 26

15. Medidas de Prevenção de Incêndio .............................................................. 27

16. Da Elaboração ................................................................................................. 28

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1. APRESENTAÇÃO

Uma edificação deve passar por manutenção periódica conforme as normas


brasileiras, sendo de extrema importância para preservar a estrutura da edificação. O
Plano de Ação e Emergência – PAE do Condomínio Planta Tower foi descrito a partir
de dados levantados em campo e juntamente com base na NBR 15219, que
estabelece requisitos mínimos para atendimento em caso de sinistro de incêndio cujo
fim é a proteção da vida e do patrimônio da empresa supracitada. A elaboração e
implantação de um plano de emergência contra incêndio é de extrema importância
para a andamento positivo das rotinas de trabalho, em especial a edificações que
retém uma movimentação significativa de pessoas.

Temos como objetivo estabelecer critérios básicos para a atuação da Brigada


de incêndio em caso de sinistro, definindo um conjunto de diretrizes, dados e
informações que propiciem as condições necessárias para adotar procedimentos
lógicos, técnicos e administrativos, estruturados para serem desencadeados
rapidamente em caso de sinistro. Sendo assim, diminuindo os danos causados ao
bem patrimonial, à população fixa e flutuante e ao meio ambiente.

2. DEFINIÇÕES

Abandono de área: conjunto de ações que visam remoção rápida, segura, de forma
ordenada e eficiente de toda a população fixa e flutuante da edificação, em caso de
uma situação de sinistro.

Alarme de incêndio: aviso de um incêndio, sonoro e/ou luminoso, originado por uma
pessoa ou por um mecanismo automático, destinado a alertar as pessoas sobre a
existência de um incêndio em determinada área da edificação.

Análise de risco: Conjunto de técnicas e métodos aplicados a um processo de


instalação industrial, com o objetivo de identificar e avaliar os riscos e propor medidas
para eliminação, redução ou minimização das consequências dos riscos.

Área construída: somatório de todas as áreas ocupáveis e cobertas de uma


edificação.

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Bomba com motor elétrico: equipamento para combate a incêndio, cuja força
provém da eletricidade.

Bomba principal: dispositivo hidráulico centrífugo destinado a recalcar água para os


sistemas de combate a incêndio.
Brigada de incêndio: Grupo organizado de pessoas preferencialmente voluntárias
ou indicadas, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao
princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, dentro de uma área
preestabelecida na planta.

Brigadista: Pessoa pertencente à brigada de incêndio.

Botoeira de alarme: dispositivo destinado a dar um alarme em um sistema de


segurança contra incêndio, pela interferência do elemento humano.

Canalização (tubulação): rede de tubos, conexões e acessório, destinada a conduzir


água para alimentar o sistema de combate a incêndios.

Central de alarme: equipamento destinado a processar os sinais provenientes dos


circuitos de detecção, convertê-los em indicações adequadas, comandar e controlar
os demais componentes do sistema.

Combate a incêndio: conjunto de ações táticas destinadas a extinguir ou isolar o


incêndio com uso de equipa mentos manuais ou automáticos.

Combustível: é toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão. Pode


ser sólido, líquido ou gasoso.

Corpo de Bombeiros: instituição organizada com base na hierarquia e disciplina,


legalmente constituída, com regime jurídico administrativo particular, com atribuição
de realizar atividades de prevenção e combate a incêndios, ações de busca e
salvamento e de defesa civil.

Detector de fumaça: detector sensível às partículas sólidas ou líquidas dos produtos


da combustão e/ou pirólise na atmosfera.

EPI: Equipamentos de Proteção Individual.

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EPR: Equipamentos de Proteção Respiratória.

Esguicho: dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras destinado a dar


forma, direção e controle ao jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou compacto)
ou de jato compacto.
Emergência: Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio
ambiente e ao patrimônio, gerando um dano continuado que obriga a uma imediata
intervenção operacional.com ocorrência de grande perigo.

Evacuação: Ação de saída em massa de todos os ocupantes da edificação de forma


expedita e em segurança até o ponto de encontro em caso de sinistro.

Exercício simulado: Exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe


de emergência (brigada, bombeiro profissional civil ou privado, grupo de apoio, etc.) e
os ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de
emergência.

Extintor: Aparelho de acionamento manual, constituído de recipiente e acessórios


contendo o agente extintor destinado a combater princípios de incêndio.

Fogo: é uma reação química de oxidação (processo de combustão), caracterizada


pela emissão de calor, luz e gases tóxicos. Para que o fogo exista, é necessária a
presença de quatro elementos: combustível, comburente (normalmente o Oxigênio),
calor e reação em cadeia.

Fotoluminescência: efeito alcançado por meio de um pigmento não radioativo, não


tóxico, o qual absorve luz do dia ou luz artificial e emite brilho (luz) por no mínimo 10
min. O pigmento armazena fótons claros (como energia) que excita as moléculas de
sulfeto, aluminato, silicato etc. e emite brilho intenso, em ambiente escuro, de cor
amarelo-esverdeado.
Grupo de apoio: Grupo de pessoas composto por terceiros (por exemplo pessoal da
limpeza, manutenção, vigilância) ou não treinados e capacitados que auxiliam na
execução dos procedimentos básicos na emergência contra incêndio.

Hidrante: ponto de tomada de água onde há uma (simples) ou duas (duplo) saídas
contendo válvulas angulares com seus respectivos adaptadores, tampões,
mangueiras de incêndio e demais acessórios.
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Iluminação de emergência: sistema que permite clarear áreas escuras de
passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de
controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de iluminação
normal.
Incêndio: é um tipo de sinistro decorrente da existência de fogo não controlado.

Isolamento de área: área parcial ou totalmente isolada em decorrência de princípio


de incêndio.

Laudo: documento que exibe o relato do técnico ou especialista designado para


avaliar determinada situação ou matéria que estava dentro do escopo de seus
conhecimentos.

Local de segurança: local, fora da edificação, no qual as pessoas estão sem perigo
imediato dos efeitos do fogo.

Mangueira de incêndio: tubo flexível, fabricado com fios naturais ou artificiais, usado
para canalizar água, solução ou espuma.

Medidas de segurança contra incêndio: conjunto de dispositivos ou sistemas a ser


instalados nas edificações e áreas de risco necessários para evitar o surgimento de
um incêndio, limitar sua propagação, possibilitar sua extinção e ainda propiciar a
proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio.
Princípio de incêndio: Período inicial da queima de materiais, compostos químicos
ou equipamentos, enquanto o incêndio é incipiente.

População fixa: Aquela que permanece regularmente na edificação, considerando-


se os turnos de trabalho e a natureza da ocupação, bem como os terceiros nestas
condições.

População flutuante: Aquela que NÃO permanece regularmente na planta. Deve ser
sempre considerado o número máximo diário de pessoas.

Recursos: Conjunto de elementos humanos, estruturais juntamente com ação de


órgãos públicos que ajudam diretamente no combate a sinistro de incêndio.

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Risco: Propriedade de um perigo promover danos, com possibilidade de perdas
humanas, ambientais, materiais e/ou econômicas, resultante da combinação entre
frequência esperada e consequência destas perdas.

Risco iminente: Risco que requer ação imediata.

Perigo: Situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, ao


meio ambiente ou ao patrimônio, ou combinações destas.

Ponto de encontro: Local seguro e protegido dos efeitos do sinistro.

Saída de emergência, rota de fuga, rota de saída ou saída: caminho contínuo,


devidamente protegido e sinalizado, proporcionado por portas, corredores, “halls”,
passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas, conexões entre túneis
paralelos ou outros dispositivos de saída, ou combinações desses, a ser percorrido
pelo usuário em caso de emergência, de qualquer ponto da edificação, recinto de
evento ou túnel, até atingir a via pública ou espaço aberto (área de refúgio), com
garantia de integridade física.

Sinalização de segurança: Sinalização que fornece uma mensagem de segurança,


obtida por uma combinação de cor e forma geométrica, à qual é atribuída uma
mensagem específica de segurança pela adição de um símbolo gráfico executado
com cor de contraste.

Sinistro: Oficialização de dano ou prejuízo de ativo ou bem, decorrente de incêndio,


acidente, roubo, furto, entre outros riscos. Ocorrência proveniente de risco que resulte
em prejuízo ou danos.

Sirene: Sistema de aspersores.

Vítima: Pessoa ou animal que sofra qualquer tipo de lesão ou danos.

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3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NR 23: Proteção contra incêndio.

NBR 15219: Plano de emergência contra incêndio – requisitos.

NBR 12692: Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.

NBR 12693: Sistema de proteção por extintores de incêndio.

NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.

NBR 12779: Mangueiras de incêndio – Inspeção, manutenção e cuidados.

NBR 6135: Chuveiros automáticos para extinção de incêndio.

NBR 10897: Proteção contra incêndio por chuveiro automático.

NBR 17240: Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação,


comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio –
Requisitos.

NBR 13434 – 1: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 1: Princípios


de projeto.

NBR 13434 – 2: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2: Símbolos


e suas formas, dimensões e cores.

NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios.

NBR 10898: Sistema de iluminação de emergência.

NBR 14276: Brigada de Incêndios – requisitos.

NBR 13860: Glossário de termos relacionados coma segurança contra incêndio.

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4. A EMPRESA

O edifício está localizado à Avenida Colares Moreira, LT 02 QD 01 C 07 Jardim


Renascença, São Luís – MA, CEP 65075441, inscrito sob o CNPJ 03.585.987/0001-
41 e cadastrado sob Classificação Nacional de Atividade Econômica - CNAE 81.12 –
5- 00 com Grau de Risco 2. Construído em alvenaria, aloca e/ou vende salas para
diversos segmentos, dentre eles advocacia e odontologia. Possui em sua estrutura o
térreo, duas garagens, 11 pavimentos, cobertura e um solário no 1° andar. Trata-se
de um edifício comercial com áreas circunvizinhas de outros edifícios, lojas e uma
área com mata nativa, conforme figuras abaixo.

Figura 1 - Vista 3D do Condomínio Edifício Planta Tower

Figura 2 - Vista 3D do Condomínio Edifício Planta Tower

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O edifício não dispõe de um sistema de contagem de pessoas que frequentam
suas dependências, tornando – se impossível estabelecer uma média. Em entrevista
com administrador, o mesmo afirma que por dia, em média, circulam 2000 pessoas
caracterizando a população flutuante, acrescido de 400 trabalhadores e lojistas,
caracterizando a população fixa.

O edifício funciona em horário comercial das 07h00min às 19h00min,


permanecendo no prédio, 01 vigilante e 01 operacional de limpeza das 19h00min às
07h00min. Os laudos ARTs dos itens abaixo:

 Antena de TV;
 Grupo Gerador de 135 KVA com quadro de Comando Automático;
 03 elevadores, sendo 02 sociais e 01 de serviço;
 O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas – SPDA, que
no último laudo realizado em 17 de novembro de 2021 estava com
resistência 0,32 Ω, medida em conformidade com a NBR 5410 –
Instalações elétricas de baixa tensão;

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5. QUADRO FUNCIONAL

FUNÇÃO SETOR STATUS QUANTIDADE

Síndico Sala 410 Mandato 1

Assistente Administrativo 2 Administração Efetivo 1

Assistente Administrativo 2 Administração Efetivo 1

Operador de Estacionamento Garagem Efetivo 2

Vigilantes Todo prédio Terceirizado 4

Serviços gerais Todo prédio Terceirizado 4

Porteiros Recepção Terceirizado 2

Total 15

Tabela 1 - Quadro Funcional – Função

QUADRO FUNCIONAL POR GÊNERO


Masculino 12

Feminino 3

Tabela 2 - Quadro Funcional por gênero

2. RECURSOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Conjunto de componentes que atuam diretamente no combate a incêndio,


sendo eles: recursos humanos, recursos materiais e corpo de bombeiros, definidos de
acordo com o item 4 da NBR 15219.

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6.1. Recursos Humanos

O treinamento da brigada terá validade de 12 meses, sendo necessária a


realização de uma nova requalificação, obedecendo aos critérios de seleção
definidas na NBR 14276.

Figura 3 – Curso de Brigada de Incêndio 2022 Figura 4– Curso de Brigada de Incêndio 2022

Figura 5– Curso de Brigada de Incêndio 2022 Figura 6– Curso de Brigada de Incêndio 2022

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Figura 7– Curso de Brigada de Incêndio 2021

O acionamento da brigada será feito sempre pelo coordenador da brigada ou


líder de setor, sempre que que as seguintes situações ocorram:

 Necessidade de abandono de área da edificação, auxiliando os


ocupantes, facilitando e indicando saída sempre que possível,
considerando risco mínimo à sua saúde e dos demais;
 Prestar primeiros socorros as vítimas;
 Acionar corpo de bombeiros; e
 Outras situações que aumentem o risco em caso de princípio de
incêndio.

A equipe técnica deve manter em evidência os telefones de contato para


emergência, tais como:

 192 – Ambulância - SAMU


 193 – Corpo de Bombeiros
6.2. Recursos materiais

O PAE estabelece que sejam listados os recursos materiais disponíveis para


combate a incêndio na edificação como: aparelhos extintores, hidrantes, mangueiras,
bomba de incêndio, etc., conforme o item 4 sobre Requisitos da NBR 15219, assim
temos:

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a) Hidrantes

O condomínio dispõe de um hidrante por pavimento, incluindo o térreo e duas


garagens, totalizando 14 hidrantes. No abrigo, encontramos duas mangueiras de
incêndio com 15 metros de comprimento cada uma, 01 esguicho

e 01 chave.

A tubulação dos hidrantes e os abrigos encontram-se pintados na cor vermelha


e em boas condições, protegidos contra intempéries, conforme item 4.7.3 da norma
citada acima, salvo o da garagem G1 que está sem a trava de segurança.

Os abrigos estão pintados na cor vermelha a uma altura de 1,2 metros do solo,
demarcados no solo com uma faixa vermelha com área de 1m², conforme o COSCIP
e sinalização de parede conforme a NBR 13434-2. O mapa de localização dos
extintores será apresentado no ANEXO.

Toda rede de hidrantes deve ser inspecionada técnico de segurança uma vez
ao mês a fim de identificar irregularidades nos componentes, incluindo as mangueiras
de incêndio, observando a data limite para realização do teste hidrostático a cada
cinco anos.

b) Aparelhos Extintores

De acordo com as normas vigentes, os equipamentos devem ser submetidos a


fiscalização, manutenção e que o prazo de validade seja respeitado. O síndico ou
responsável deve fazer a troca dos equipamentos antes do prazo.

Os Brigadistas devem ter noções sobre a diferença dos extintores e saber


quando e como utilizar em caso de sinistro.

Cabe ressaltar que, o uso dos extintores em caso de incêndio não deve justificar
a demora pelo acionamento do Corpo de Bombeiros, mesmo que seja incêndio de
pequena proporção. O Condomínio contém 45 aparelhos extintores assim dispostos:

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EXTINTOR PRÓXIMA RECARGA LOCALIZAÇÃO
PQS ABC - 6Kg 04/2023 Gerador
PQS ABC - 6Kg 04/2023 Subestação
CO₂ BC - 6Kg out/22 Elevador
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. Ao guichê
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A vaga 125
PQS BC - 4Kg nov/22 Próximo. A vaga 126
PQS BC - 4Kg nov/22 Próximo. A vaga 127
CO₂ BC - 6Kg out/22 Elevador
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. Ao banheiro
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A vaga 225
PQS BC - 4Kg nov/22 Próximo. A vaga 226
PQS BC - 4Kg nov/22 Próximo. A vaga 227
CO₂ BC - 6Kg out/22 Próx. A 104
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próx. A 104
PQS BC - 4Kg out/22 Elevador
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A 210
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A 213
PQS BC - 4Kg out/22 Elevador
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A 310
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A 313
PQS BC - 4Kg nov/22 Elevador
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A 410
CO₂ BC - 6Kg out/22 Próximo. A 413
PQS BC - 4Kg nov/22 Elevador
CO₂ BC - 6Kg out/22 Próximo. A 510
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A 513
PQS BC - 4Kg out/22 Elevador
CO₂ BC - 6Kg out/22 Próximo. A 510
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A 513
PQS BC - 4Kg out/22 Elevador
CO₂ BC - 6Kg out/22 Próximo. A 510
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A 513
PQS BC - 4Kg out/22 Elevador
CO₂ BC - 6Kg out/22 Próximo. A 510
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A 513
PQS BC - 4Kg jun/22 Elevador
CO₂ BC - 6Kg out/22 Próximo. A 908
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Próximo. A 905
PQS BC - 4Kg out/22 Próximo. A 1008
CO₂ BC - 6Kg nov/22 Elevador
PQS ABC - 6Kg nov/22 1102
CO₂ BC - 6Kg out/22 Casa de máquinas
Tabela 3 – Extintores

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Figura 8 - Extintor PQS BC

c) Hidrante de Recalque (passeio)

O condomínio conta com dois hidrantes de recalque, localizados na área de


estacionamento frontal logo ao fim da calçada. Um deles direcionado para a
canalização de hidrantes e outro para os chuveiros automáticos (sprinklers). A caixa
mede 51 cm de comprimento por 32 cm de largura, com profundidade de 51 cm. Sua
tampa tem metragem de 59 cm de comprimento por 39,5cm de largura, pintada na cor
vermelha com a palavra INCÊNDIO. Os engates são do tipo STORZ e combinam com
o utilizado pelo Corpo de Bombeiros do Estado.

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Figura 8 – Hidrante de recalque

d) Mangueiras

No condomínio encontramos 28 mangueiras de incêndio, todas com 15 metros


de comprimento, todas com a etiqueta de informações dos testes e inspeções
realizados e em consulta aos arquivos da organização, não conseguimos encontrar o
certificado de aprovação das mangueiras de incêndio, conforme exige o item 4.1.3 da
NBR 12779.

Figura 13 - Hidrante Figura 14 - Hidrante

Reservatório

A administração conta com dois reservatórios de água com volume total de


80.000 litros, localizados na cobertura do prédio, fechados, construídos em concreto
armado que funcionam para abastecimento de água aos condôminos e para o sistema
de combate a incêndio, a saber que o condomínio não dispõe de reservatório
específico para combate a incêndio, de forma que o direcionamento da água se faz
por tubulações diferentes. Têm – se a tubulação de cor marrom para abastecimento
comum e a tubulação vermelha para, em caso de sinistro, o recurso ser utilizado. Esta,
saindo da lateral do reservatório, e a primeira, pela parte superior da caixa d’água.

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e) Reserva Técnica de Incêndio – RTI

De acordo com a NBR 13714 tem reserva técnica de incêndio – RTI como o
volume total de água destinado unicamente para o combate a incêndio, funcionando
como primeira resposta, antes do Corpo de Bombeiros assumir o combate.

Levando em consideração o volume de água nos reservatórios de 80.000 litros


e considerando a fórmula V = Q x t, onde se diz que o volume da reserva é igual à
vazão de duas saídas do sistema em litros/minuto multiplicado por 60 minutos, afirma-
se que a RTI do Condomínio Planta Tower é de 36.000 litros.

f) Bomba de Incêndio

A bomba de incêndio faz parte do sistema fixo de combate a incêndio e como


tal, é responsável pelo bombeamento de água com vazão e pressão correspondentes
para o sucesso no combate a sinistros.

O prédio conta com o conjunto moto bomba elétrico composto por duas
bombas, uma principal e outra auxiliar que pressurizam toda a tubulação dos hidrantes
e dos chuveiros automáticos (sprinklers).

Figura 15 – Quadro do Sistema de Bomba de Incêndio 18 Figura 16 – Sistema de Bomba de Incêndio


g) Chuveiros Automáticos (sprinklers)

Trata-se de um dispositivo fixado no teto de cada pavimento com tubulação


própria, composto por componentes sensíveis à temperatura ambiente elevada, que
após atingir o limite térmico, se rompe e inicia o combate com um jato em forma de
chuva (NBR 6135).

De acordo com a NBR 10897, o condomínio enquadra-se no grupo I de risco


leve por apresentar baixos níveis de volume e de combustibilidade do conteúdo.

Identificamos a presença de sprinklers em todos os pavimentos, com exceção


do mezanino do 11° andar e do térreo. Nas garagens, além dos chuveiros
automáticos, podemos visualizar a tubulação pintada na cor vermelha.

Figura 17 - Tubulação dos chuveiros automáticos

h) Alarme de Incêndio

Segundo a NBR 17240 alarmes de incêndio é o sinal que indica uma situação
emergencial.

Sempre que for identificada uma situação de emergência que caracterize


incêndio, um brigadista deve acionar o sistema de alarme a fim de alertar ocupantes,
brigadistas e grupos de apoio, se houver. A sirene de alarme fica localizada na
recepção do condomínio e aciona, simultaneamente, as quatro sirenes são
distribuídas no 1° andar, 2° andar, 4° andar, 5° andar, 7° andar, 9° andar e 11°andar.
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6.3. Corpo de Bombeiros

O apoio e ação do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão – CBMMA dar-se-


á em virtude de incêndio, não havendo êxito na extinção do princípio de incêndio pelos
brigadistas ou o mesmo caracterizar risco iminente à vida e ao patrimônio, levando
em consideração que a distância entre as duas edificações é de 10 km com previsão
de chegada de 19 minutos, conforme rota demonstrada na figura abaixo:

Figura 18 - Mapa de percurso do CBMMA ao


Condomínio Planta Tower

7. RECURSOS DE CONTROLE DO PÂNICO

Além dos recursos materiais e humanos para combate a incêndio, se faz


necessária a presença de fatores que ajam diretamente na evacuação em segurança
das pessoas em caso de sinistro, assim pode-se afirmar que recursos de controle do
pânico são os meios de escape rápido e seguro de uma edificação guiando-se pela
rota de fuga estabelecida, findando seu caminho na via pública.

7.1. Saída de Emergência

Trajeto ininterrupto caracterizado por um conjunto de meios de escape de um


local de forma protegida em caso de incêndio, estabelecido em toda estrutura da
edificação, podendo ser acessado de qualquer ponto, acabando na via pública ou área
aberta (NBR 9077).

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No edifício podemos identificar como componentes do conjunto de saídas de
emergências:

 Portas de saída de emergência


 Escadas de emergência;
 Porta corta – fogo e antecâmara;
 Sinalização;
 Luminária de emergências;
 Ponto de encontro.

a) Portas de Saída de Emergência


Para o COSCIP/MA, as portas de emergência são assim definidas pelo elo
entre circulações ou vias de escape.
O prédio já possui uma rota de saída bem definida, visualmente identificamos
as placas fotoluminescentes com indicação de sentido.
O condomínio conta com um conjunto de escadas de emergência do tipo à
prova de fumaça, com paredes corta – fogo e portas corta – fogo, tendo seu acesso
por antecâmaras enclausuradas distribuídas em todos os pavimentos do prédio.
Nas escadas de emergência do condomínio encontramos corrimão de ambos
os lados à uma altura de 0,78cm, pintados na cor vermelha. Os degraus estão
sinalizados com faixas amarelas em suas bordas, construídos com material
antiderrapante.
No condomínio encontramos portas corta – fogo e antecâmara em todos os
pavimentos. As PCF encontram-se pintadas na cor vermelha com a sinalização
própria, fotoluminescente com a seguinte frase: SAÍDA DE EMERGÊNCIA, com
fechadura corta – fogo sobrepor, sem a barra antipânico. As portas apresentaram
desníveis em relação ao solo, dobradiças com folgas e pintura descascada. Quanto
às antecâmaras, em alguns pavimentos ainda foram encontrados objetos em seu
interior, como lixo infectante proveniente dos consultórios odontológicos e lixo comum
das demais salas.

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b) Sinalização de Orientação

Nas dependências do prédio Planta Tower identificamos a sinalização de


orientação do térreo ao 11° andar próxima às portas corta - fogo, excetuando as duas
garagens e o mezanino do 11° andar. Os corredores de todos os pavimentos não
possuem as placas fotoluminescentes de indicação de sentido. Em consulta aos
arquivos, não foi possível encontrar o projeto de sinalização obrigatório estabelecido
no item 6 da NBR 13434 – 1.

c) Iluminação de Emergência

A administração optou por fixar luminárias de emergências alimentadas por


baterias recarregáveis automaticamente, com duração de fluxo autônomo mínimo de
55 lumens de até 6 horas e máximo de 100 lumens de até 5 horas. Estão fixadas nas
escadas emergências à 3,08 metros do solo, com status no nível máximo e são
mensalmente inspecionadas por funcionário do condomínio.

d) Ponto de Encontro

Definido pela NBR 15219 como área segura e protegida dos possíveis danos
do sinistro, o ponto de encontro deve ser escolhido como o local que ofereça menor
risco durante e após a evacuação.

Durante o exercício simulado, o ponto de encontro deve ser evidenciado


através de sinalização própria que pode ser uma placa, pintura ou outro meio de
sinalização e compreendida sua importância para a segurança de todos. É relevante
que a localização do ponto de encontro seja fixada em pontos estratégicos de forma
a garantir seu conhecimento por visitantes e facilitar seu alcance.

Figura 19 – Sinalização Ponto de Encontro


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8. ISOLAMENTO E ABANDONO DE ÁREA SINISTRADA
A NBR 15219 define que o isolamento de área tem por objetivo a garantia da
execução das ações durante a emergência e assim como inibir invasões de terceiros
que dificultariam ainda mais o êxito no combate ao sinistro.

Durante a ocorrência de princípio de sinistro ou sinistro em andamento, o


brigadista deve avaliar se há necessidade de isolamento de área, visando conter o
alastramento do fogo, minimizar perdas materiais e salvaguardar o número máximo
de vidas possível.

Assim, de acordo com a gravidade do sinistro, o brigadista deve solicitar que


os ocupantes deixem o local, indicando outro mais seguro e logo em seguida isolar a
área e realizar os procedimentos básicos de contenção de danos. Os ocupantes
devem respeitar as orientações dadas e permanecer no local seguro indicado até o
fim da ocorrência.

Caso o brigadista conclua que para conter o sinistro seja necessário um


contingente maior de medidas fora de sua capacidade e caracterize risco iminente aos
demais ocupantes, ele deve acionar o alarme, iniciar as ações de abandono de área,
orientando, juntamente com outros brigadistas, aos ocupantes para evacuarem o
prédio observando a rota de fuga fixada na edificação. É imprescindível que os
brigadistas ajam de forma imediata, instruindo todos os ocupantes a abandonarem o
prédio conforme rota de fuga estabelecida nas saídas de emergência.

Para tal, é necessário que os brigadistas estejam com seus treinamentos


atualizados e conheçam todos os pavimentos da edificação de forma a facilitar e obter
êxito na ação de abandono de área, ajudando a salvaguardar, principalmente, a vida
dos ocupantes.

O brigadista deve instruir aos ocupantes que, durante sua rotina de trabalho,
caso necessite se ausentar de seu posto, sempre comunique a um colega, para
facilitar a contagem de pessoas em caso de evacuação. Sendo ele o último a sair da
sala, fechando a porta, indicando, assim, que não há mais pessoas no ambiente.

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A portaria deve comunicar, imediatamente, a presença de pessoas portadoras
de necessidades especiais nas dependências do prédio aos brigadistas e estes
devem ser atendidos com prioridade na ação de abandono de área.

No translado de seus postos de trabalho até o ponto de encontro, os ocupantes,


instruídos pelos brigadistas, devem permanecer em fila indiana, com o torso curvado,
permanecendo com um braço apoiado nas costas da pessoa à frente.

Quando da chegada ao ponto de encontro, os ocupantes devem evitar se dispersa


de seu grupo, mantendo a formação para facilitar a contagem de pessoas e indicar a
ausência de outrem, e se assim confirmada, iniciar as ações de resgate.

9. PROCEDIMENTOS BÁSICOS

9.1. Princípio de incêndio

Em caso de princípio de incêndio, as ações tomadas para minimizar danos e


proteger vidas podem ser acionadas, preferivelmente, pelos brigadistas habilitados ou
por outrem que possuir conhecimento, seguindo os passos a seguir de modo a garantir
o êxito na ação de combate.

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9.2. Incêndio

Em caso de sinistro comprovado como incêndio é imprescindível a


salvaguarda das pessoas e a minimização dos danos patrimoniais para a
administradora, de modo a seguir os passos abaixo:

Figura 21 - Fluxograma de ações para incêndio

10. PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS

Os brigadistas devem iniciar as ações de primeiros socorros em todas as


emergências que houver incidência de vítimas, para tal se faz necessário manter
o kit de primeiros socorros, contendo:

 Maca;
 Ambu;
 Gaze;
 Algodão;
 Esparadrapo;

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 Tesoura ponta romba;
 Luva cirúrgica;
 Colar cervical;
 E outros itens que se fizer necessário para a ação.

Deve-se, inicialmente, isolar a área onde a vítima se encontre a fim de


evitar aglomeração. Logo em seguida, fazer a verificação dos sinais vitais
através do exame primário e, logo após o exame secundário. Caso a vítima
esteja consciente e haja necessidade de encaminhamento ao hospital, acionar
a ambulância do SAMU ou direcioná-la em carro próprio da empresa a fim de
que seja realizada uma análise mais aprofundada por um especialista.

Caso a vítima esteja inconsciente, realizar a imobilização na maca


utilizando também o colar cervical e com o auxílio de mais 5 brigadistas realizar
a remoção caso a área represente risco a vítima e ao brigadista até o ponto de
encontro onde deve aguardar a chegada da Ambulância do SAMU.

11. SIMULADOS

A empresa deve realizar, conforme a NBR 15219, um simulado de


evacuação uma vez ao ano, onde devem participar todos os funcionários e
serem evacuados todos os setores.

O intuito do simulado é preparar a equipe técnica e a equipe de trabalho


no geral para situações de emergência, habilitando seu comportamento,
controlando o pânico, minimizando danos à vida e ao patrimônio.

Pede-se ainda que, se possível, durante a realização do exercício,


estejam presentes os órgãos de resgate e combate como Corpo de Bombeiros
e SAMU, objetivando o alcance mais próximo da realidade.

Após o exercício, deve ser elaborada uma ata relatando a ação,


descrevendo, inclusive as falhas identificadas que poderão ser discutidas nas
reuniões ordinárias da equipe técnica.

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12. DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PAE

A NBR 15219 recomenda que o plano seja amplamente divulgado a todos os


ocupantes da edificação, garantindo o conhecimento linear das medidas de
combate a incêndio estruturadas no condomínio e as atitudes que devem ser
tomadas caso haja necessidade de evacuação, incluindo os visitantes que
poderão receber palestras, panfletos ou outro meio de informação dos recursos
disponíveis.

O plano deve ser revisado sempre que constatadas quaisquer alterações


consideráveis na edificação no que diz respeito à estrutura e às rotinas de
trabalho. Ainda quando houver alteração na legislação vigente ou cumprir o
prazo de 12 (doze) meses da última revisão. A revisão deve contar com a
participação da administração e brigadistas, e, se possível com a presença do
Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, para garantir a observância dos
requisitos legais.

Dessa forma, é imprescindível a comunicação a todos os ocupantes,


visitantes, prestadores de serviços e clientes dos termos contidos neste plano de
forma ampla e inteiriça de modo a garantir sua completa compreensão sempre
que houver as alterações.

13. AUDITORIA DO PLANO

Antes da revisão, o plano deve passar por uma auditoria realizada por
profissional habilitado, de preferência de empresa externa, que verificará se os
requisitos estabelecidos na legislação vigente estão sendo cumpridos fielmente
e indicará as possíveis alterações, auxiliando na revisão do plano quando chegar
a data prevista.

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14. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDO

A administração em ação conjunta com a brigada de incêndio deve manter


evidenciadas práticas que auxiliem na inibição de fatores que caracterizem
probabilidade de princípio de incêndio, utilizando-se de meios ilustrativos, frases
de alerta e/ou quaisquer outros meios que auxiliem na ação prevencionista, tais
como:

 Proibição do tabagismo nas instalações internas, somente nos


locais certos e permitidos;

 Manter equipamentos irrelevantes desconectados das tomadas de


energia ao fim de cada jornada de trabalho;

 Evitar sobrecarga de equipamentos através do uso de adaptadores


de tomada, como o Benjamin(T) para que não haja curto-circuito;

 Observar durante a manutenção de equipamentos como gerador


de energia, subestação, elevadores, antenas, SPDA e outros, os
procedimentos de segurança pré-estabelecidos e sua realização
somente por profissionais habilitados;

 Conscientizar sobre a importância da organização no aspecto de


manter fontes de calor distante de fontes de combustível
inflamáveis;

 Manter o ambiente de trabalho sempre ventilado;

 A instalação dos extintores deve ser sempre em local de fácil


acesso;

 Seguir corretamente as medidas previstas na NR;

 A comunicação imediata sobre quaisquer equipamentos elétricos


que apresentem falhas como curto circuito, pequenos choques
elétricos se em contato e outras situações de risco.

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15. DA ELABORAÇÃO

O presente Plano de Atendimento à Emergência – PAE com base nos termos


normativos, cujo responsável técnico data e assina sua elaboração.

São Luís, 01 de Abril de 2023.

Márcia Rejany Silva


Tecnóloga em Segurança do Trabalho
– CREA 1118836472MA

Mateus Leite Ribeiro Porto


Síndico – Planta Tower

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