Você está na página 1de 7

Prédios podem se tornar mais seguros na prevenção de incêndios com:

1. um sistema de alarme

2. detecção da fumaça. Mesmo que o detector não seja obrigatório nos halls internos
dos andares sua presença indicará com rapidez a existência de um problema e
diminuirá muito seus efeitos. eles podem ser instalados em imóveis preextete de forma
prática, rápida e com baixo custo. Detectores de fumaça endereçáveis produzidos com
base nas normas vigentes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) são
financeiramente acessíveis.Em países como Austrália e Estados Unidos, detectores de
fumaça são obrigatórios em casas e apartamentos, independentemente do tamanho
do imóvel. No Brasil, não existe regulamentação sobre o assunto. Já que os detectores
de fumaça servem para alertar o início de um possível incêndio, dando mais tempo
para as pessoas combaterem o fogo ou então buscarem um local seguro para abrigar-
se.

3. Outra forma de aumentar a segurança dos ocupantes de imóveis, clientes,


funcionários, é manter o ambiente com iluminação de emergência adequado, o que
inclui rotas de fuga bem sinalizadas. 

4. Seguro do predio

5.  Sprinklers

6. brigada de incêndio: todo condomínio precisa ter um grupo de moradores capacitado


para agir em caso de fogo e controlar os estragos até a chegada do Corpo de
Bombeiros.

7. Treinamento contra incêndio no condomínio: O síndico pode organizar um


treinamento prático sobre o que fazer em caso de incêndio no condomínio. Para isso, é
necessário contar com o auxílio de um bombeiro. Aborde o assunto em uma reunião
de assembleia, faça uma enquete online e encontre um momento ideal para realizá-lo;

8. Proteção Passiva Contra Incêndio (PPCI) São sistemas constituídos de materiais e


soluções que evitam a propagação do fogo. Eles não combatem diretamente o foco do
incêndio, mas previnem sua propagação, de forma que haja tempo suficiente de uma
evacuação segura. 

9. Monte um plano de emergência: Em caso de incêndio no condomínio, os moradores


precisam saber o que devem fazer. Para evitar pânico, o condomínio deve criar um
plano de emergência em formato de mapa, que mostra todas as saídas e a localização
dos equipamentos de combate a incêndios. Após montar o plano contra incêndio no
condomínio, divulgue aos moradores. Você pode enviar uma circular e também colar o
material em locais estratégicos do condomínio, como as portas corta-fogo ou mural de
recados;
Plano de Ação de Emergência (PAE)

1. O que é um Plano de Emergência Contra Incêndio

O plano de emergência contra incêndio, é um documento que registra o resultado do


planejamento das medidas de emergência que deverão ser adotadas em casos de incêndios
numa determinada edificação, visando proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio e
viabilizar a continuidade dos negócios.

Plano de intervenção de incêndio é o plano estabelecido em função dos riscos da edificação


para definir a melhor utilização dos recursos materiais e humanos em uma situação de
emergência.

O planejamento de emergência contra incêndio é um processo que consiste em um conjunto de


ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para se atuar em caso de incêndio.

O plano de emergência contra incêndio, visa proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir
as conseqüências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.

2. Objetivos do Plano de Emergência Contra Incêndio

 Organizar, padronizar e operacionalizar as ações de combate incêndio;


 Fornecer informações operacionais das edificações ou áreas de risco ao Corpo de
Bombeiros para otimizar o atendimento de ocorrências;
 proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio, bem como viabilizar a continuidade
dos negócios.

3. Como elaborar um plano de emergência contra incêndio

Para a elaboração de um Plano de emergência contra incêndio é necessário realizar uma


análise preliminar dos riscos de incêndio, buscando identificá-los, relacioná-los e representá-
los em uma Planta de risco de incêndio.

O Plano de emergência contra incêndio deve contemplar, no mínimo, as informações


detalhadas da edificação e os procedimentos básicos de emergência em caso de incêndio.

O plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado por um profissional habilitado,
levando-se em

conta os seguintes aspectos:

 localização (urbana, rural, características da vizinhança, distâncias de outras


edificações e/ou riscos, distância da unidade do Corpo de Bombeiros, existência de
Plano de Auxílio Mútuo-PAM, Rede Integrada de Emergência RINEM e etc.);
 construção (por exemplo: alvenaria, concreto, metálica, madeira etc.);
 ocupação (por exemplo: industrial, comercial, residencial, escolar etc.);
 população (por exemplo: fixa, flutuante, características, cultura etc.);
 característica de funcionamento (horários e turnos de trabalho e os dias e horários fora
do expediente);
 pessoas portadoras de deficiências;
 outros riscos específicos inerentes à atividade;
 recursos humanos ( brigada de incêndio, bombeiros profissionais civis, grupos de apoio
etc.); e
 materiais existentes (extintores de incêndio, iluminação de emergência, sinalização,
saídas de emergência, sistema de hidrantes, chuveiros automáticos, sistema de
detecção e alarme de incêndio etc.).

As técnicas de análise de riscos incluem, mas não estão limitadas às seguintes técnicas:

 What if;
 Checklist;
 Hazop;
 Árvore de falhas;
 Diagrama lógico de falhas.

4. Como Implantar um plano de emergência contra incêndio?

Para a implantação do plano de emergência contra incêndio devem ser atendidos os seguintes
requisitos:

4.1 Divulgação e treinamento

O Plano de Emergência contra Incêndio deve ser amplamente divulgado aos ocupantes da
edificação, de forma a garantir que todos tenham conhecimento dos procedimentos a serem
executados em caso de emergência.

Os visitantes devem ser informados sobre o Plano de Emergência contra Incêndio da


edificação por meio de panfletos, vídeos e/ou palestras.

O plano de emergência contra incêndio deve fazer parte dos treinamentos de formação,
treinamentos periódicos e reuniões ordinárias dos membros da brigada de incêndio, dos
bombeiros profissionais civis, do grupo de apoio etc.

Uma cópia do plano de emergência deve estar disponível para consulta em situações de
emergência para os

profissionais qualificados em local de fácil acesso (por exemplo: portaria, sala de segurança
etc.).

A representação gráfica contida no plano de emergência contra incêndio, com destaque para
as rotas de fuga e saídas de emergência, deve estar afixada na entrada principal e em locais
estratégicos de cada edificação, de forma a divulgar o plano e facilitar o seu entendimento.

4.2 Exercícios simulados

Devem ser realizados exercícios simulados de abandono de área, parciais e completos, no


estabelecimento ou local de trabalho, com a participação de toda a população, sendo que para
o risco baixo ou médio, o período máximo é de seis meses para simulados parciais e 12 meses
para simulados completos.

Para o risco alto o período máximo é de três meses para simulados parciais e seis meses para
simulados completos.
5. Procedimentos básicos na emergência contra incêndio

Os procedimentos básicos na emergência contra incêndio, seguem uma seqüência lógica, de


forma a serem executados até por uma pessoa, se necessário.

5.1 Alerta

Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa deve, pelos meios de comunicação
disponíveis ou alarmes, alertar os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros profissionais civis e
o apoio externo.

Este alerta pode ser executado automaticamente em edificações que possuem sistema de
detecção de incêndio automáticos.

5.2 Análise da situação

Após o alerta, deve ser analisada a situação, desde o início até o final da emergência, e
desencadeados os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados
simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos, disponíveis no local.

5.3 Apoio externo

O Corpo de Bombeiros e/ou outros órgãos locais devem ser acionados imediatamente,
preferencialmente por um brigadista, e informados do seguinte:

nome do solicitante e o número do telefone utilizado;

endereço completo, pontos de referência e/ou acessos;

características da emergência, local ou pavimento e eventuais vítimas e seus estados.

O Corpo de Bombeiros e/ou outros órgãos, quando da sua chegada ao local, devem ser
recepcionados preferencialmente por um brigadista, que deve fornecer as informações
necessárias para otimizar sua entrada e seus procedimentos operacionais.

5.4 Primeiros-socorros

Prestar os primeiros-socorros às possíveis vítimas, mantendo ou estabilizando suas funções


vitais (SBV – suporte básico da vida, RCP – ressuscitação cardiopulmonar etc.), até que se
obtenha o socorro especializado.

5.5 Eliminar riscos

Eliminar os riscos por meio do corte das fontes de energia e do fechamento das válvulas das
tubulações de gazes inflamáveis e produtos perigosos etc.), quando possível e necessário, da
área sinistrada atingida ou geral.
5.6 Abandono de área

Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação


preestabelecida, conduzindo a população fixa e flutuante para o ponto de encontro, ali
permanecendo até a definição final da emergência.

O plano deve contemplar ações de abandono para portadores de deficiência física permanente
ou temporária, bem como as pessoas que necessitem de auxílio (por exemplo: idosos,
gestantes etc.).

5.7 Isolamento da área

Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que
pessoas não

autorizadas adentrem ao local.

5.8 Confinamento do incêndio

Confinar o incêndio de modo a evitar a sua propagação e conseqüências.

5.9 Combate ao incêndio

Proceder ao combate, quando possível, até a extinção do incêndio, restabelecendo a


normalidade.

6. Manutenção do plano de emergência contra incêndio

Devem ser realizadas reuniões com o coordenador geral da Brigada de Incêndio, os chefes da
Brigada de Incêndio, um representante dos bombeiros profissionais civis e um representante do
grupo de apoio, com registro em ata e envio às áreas competentes para as providências
pertinentes.

7. Revisão do plano de emergência contra incêndio

O plano de emergência contra incêndio deve ser revisado por profissional habilitado sempre
que:

ocorrer uma alteração significativa nos processos industriais, processos de serviços, de área ou
leiaute;

for constatada a possibilidade de melhoria do plano;

completar 12 meses de sua última revisão.


(PORTAL SÍNDICO NET, 2021).
 Extintores, mangueiras e hidrantes – realizar manutenção preventiva anualmente, por empresa
especializada e certificada pelo INMETRO. Os extintores devem ser recarregados anualmente e
contar com selo do INMETRO.
 Mangueiras devem ser desenroladas e passar pelo teste hidroestático. Os hidrantes devem dispor
de bico e chave Storz, a mangueira não pode conter água no interior nem na caixa do hidrante
para evitar apodrecimento do tecido da mangueira. Deve-se manter o registro do barrilete do hidrante
aberto. Deve-se verificar se os extintores não foram esvaziados e se o hidrante está completo (mangueira,
adaptador, chave e esguicho).
Porta corta fogo – devem estar desobstruídas e fechar-se sozinhas quando abertas (não trancar),
recomenda-se manutenção na mola a cada seis meses com empresa especializada e certificada pela NBR
11742. Alarme contra incêndio e sprinklers – equipamentos não obrigatórios em condomínios
residenciais, nos comerciais recomenda-se manutenção anual. Para sua instalação deve-se
contratar um projetista.
 Escadas –devem estar desobstruídas, é proibida instalação de portões ou portas. O
corrimãodeve ser contínuo na altura informada pelo Corpo de Bombeiros, sem ponta
viva e chumbado na parede.
 O sistema de iluminação de emergência com manutenção em dia e funcionando.
 Rota de fuga e sinalização – a rota de fuga deve ser sinalizada com cartazes
fotoluminescentes. Em todos os pavimentos devem ter placa indicativa do andar, qual o
sentido do pavimento térreo e a rota de fuga, além da localização dos hidrantes,
extintores e alarme (caso tenha).
 Elevadores – não deve ser usado em casos de incêndio, ideal que haja sistemas que os
desliguem caso o alarme de incêndio seja acionado. Deve-se ter sinalização visível e
clara para todos os condôminos para não utilizar o equipamento em caso de incêndio.
 Parte elétrica –caso possua instalação antiga, que apresentem falhas como queda de luz,
luz piscando, tomadas que esquentam, choques ou cheiro de fumaça, deve fazer uma
intervenção na rede elétrica contratando um profissional habilitado.
 Brigada contra incêndio – o brigadista deve ser alfabetizado, com conhecimento das
instalações, boa saúde e condicionamento físico, além de realizar o curso que é
realizado anualmente ou a cada vez que mudar mais da metade da brigada.
 Plano deemergência – em condomínios comerciais, anualmente deve-se realizar
simulações de evacuação do prédio com ajuda dos brigadistas. O plano deve conter
procedimentos do supervisor, da brigada e dos ocupantes do prédio, planta do imóvel,
localização dos equipamentos de combate e das vias de fuga.
 Seguro – o condomínio é obrigado por lei a ter cobertura contra incêndio, seu
pagamento está sujeito ao cumprimento das obrigações legais do condomínio e AVCB
em dia. AVCB – o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), é um laudo que
a corporação emite a cada três anos, explicando que o local está em conformidade com
as normas de segurança.

Você também pode gostar