Você está na página 1de 78

www.yrek.com.

br
TREINAMENTO DE
BRIGADA CONTRA
INCÊNDIO
INTRODUÇÃO
A brigada de combate a incêndio é uma organização interna, formada pelos
empregados da empresa, preparada e treinada para atuar com rapidez e eficiência
em casos de principio de incêndio.
Ela é composta de um grupo de pessoas treinadas e habilitadas para operar os
dispositivos de combate a incêndio, dentro dos padrões técnicos básicos
essenciais. Cada componente da brigada deve conhecer não só técnicas de
salvamento em situações de incêndio, como também deve ter treinamento
especifico para operações de salvamento.
Por ser uma organização cujo principio primordial é zelar pelo bem estas de
empregadores e empregados, a brigada de combate a incêndio se estrutura
autonomamente, mas, por natureza, deve subordinar-se à divisão de segurança da
empresa ou setor correlato.
COMPOSIÇÃO DA BRIGADA

A brigada de incêndio deve ser composta levando-se em conta a população fixa e


o percentual de cálculo que é obtido tomando-se por base a classe e a subclasse
da planta, conforme a NBR 14276.
A composição da brigada de incêndio deve levar em conta a participação de
pessoas de todos os setores. No caso da segurança patrimonial, estes devem
participar como colaboradores, no programa de brigada de incêndio, porém não
podem ser computados para efeito do cálculo da composição da brigada, devido
às suas funções específicas.
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE
CANDIDATOS A BRIGADISTAS

Os candidatos a brigadistas devem atender os seguintes critérios básicos:


• Permanecer na edificação;
• Possuir experiência anterior como brigadista, sempre que possível;
• Possuir robustez física e boa saúde, bem como ser submetido a exame
médico que o declare apto para a função;
• Ter responsabilidade legal (maior de 18 anos);
• Possuir bom conhecimento das instalações;
• Ser alfabetizado.
• Trabalhar em setores sensíveis (de manutenção, elétrico, de telefonia, de
segurança, etc.).
RESPONSABILIDADE DA BRIGADA

Ações de Prevenção: avaliação dos riscos existentes, inspeção geral dos


equipamentos de combate a incêndio, inspeção geral das rotas de fuga,
elaboração de relatório das irregularidades encontradas, encaminhamento
de relatório aos setores competentes, orientação à população fixa e
flutuante, prática de exercícios simulados.
RESPONSABILIDADE DA BRIGADA

Ações de Emergência: identificação da situação, alarme / abandono de área,


corte de energia, acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa,
primeiros socorros; atendimento a mal súbitos, combate ao princípio de
incêndio e recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros.
FORMAÇÃO DAS BRIGADAS DE
COMBATE A INCÊNDIO

Dependendo das dimensões da empresa, a brigada de combate a incêndio que irá


servi-la apresentará uma estrutura com um determinado numero de componentes.
O pessoal da brigada deverá ser distribuído taticamente, segundo princípios de
coerência e operacionalidade. Sempre haverá, no entanto, um principio básico
que orienta sua organização.

A brigada deverá ser formada de tantas equipes quantas forem necessárias para
proteger contra incêndios a vida humana, instalações prediais, maquinas,
equipamentos e demais bens patrimoniais.
FORMAÇÃO DAS BRIGADAS DE
COMBATE A INCÊNDIO

Para compor a brigada de combate a incêndio, consideraremos a seguinte


estrutura básica:
• Coordenador de Emergências: Responsável geral por todas as equipes de
brigadistas e pelas edificações que componham a planta da unidade.
• Chefe de Brigada: Responsável por uma edificação com mais de um
pavimento/compartimento. É escolhido entre os brigadistas.
• Líder: Responsável pela coordenação, execução das ações de emergência em
sua área de atuação, pavimento/compartimentação. É escolhido entre os
brigadistas.
• Brigadista: Membro da brigada de incêndio que executa as atribuições.
ORGANOGRAMA DA BRIGADA
DE EMERGÊNCIA
DEFINIÇÕES

• Bombeiro Profissional Civil: pessoa que presta serviço de atendimento de


emergência para uma empresa.
• Brigada de Incêndio: grupo organizado de pessoas voluntárias ou não,
treinadas e capacitadas para atuar na prevenção, abandono e combate à um
princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros dentro de uma área
preestabelecida.
• Combate a Incêndio: conjunto de ações táticas destinadas a extinguir ou
isolar o incêndio com o uso de equipamentos manuais ou automáticos.
• Emergência: sinistro ou risco iminente que requeira ações imediatas.
• Exercício Simulado: exercício prático realizado periodicamente para
manter a brigada e os ocupantes das edificações em condições de enfrentar
uma situação real de emergência.
DEFINIÇÕES

• Exercício Simulado Parcial: exercício simulado abrangendo apenas


uma parte da planta, respeitando-se os turnos de trabalho.

• Plano de Segurança Contra Incêndio: conjunto de ações e recursos


internos e externos, no local, que permite controlar a situação de incêndio.

• População Fixa: aquela que permanece regularmente na edificação,


considerando-se os turnos de trabalho e a natureza da ocupação, bem
como os terceiros nesta condição.

• População Flutuante: aquela que não se enquadra no item de população


fixa. Será sempre considerada pelo pico.
DEFINIÇÕES

• Prevenção de Incêndio: uma série de medidas destinadas a evitar o


aparecimento de um princípio de incêndio ou, no caso dele ocorrer,
permitir combatê-lo prontamente para evitar sua propagação.
• Risco: possibilidade de perda material ou humana.
• Risco Iminente: risco com ameaça de ocorrer brevemente e que
requer ação imediata.
DEFINIÇÕES

• Profissional Habilitado: profissional que possua nível técnico ou


superior com especialização em prevenção e combate a incêndios
e técnicas de emergência medica e que tenha experiência
comprovada na área de pelo menos dois anos. Enquadra-se nessa
categoria profissionais com formação em Higiene, Segurança e
Medicina do Trabalho, devidamente registrado nos Conselhos
Regionais competentes ou no Ministério do Trabalho, os Militares
das Forças Armadas, das Polícias Militares e dos Corpos de
Bombeiros Militares, e que possuam especialização em Prevenção
e Combate à Incêndios ou Técnicas de Emergências Medica,
conforme a sua área de especialização.
• Sinistro: ocorrência de prejuízo ou dano, causado por incêndio ou
acidente em algum bem.
INSTRUÇÃO E TREINAMENTO
O programa de curso de formação de brigada de incêndio deve observar:
• Os candidatos à brigada selecionados devem frequentar curso com carga
horária mínima de 16 horas, sendo o curso dividido em três módulos,
sendo: Modulo I – Teoria e pratica de primeiros socorros, Módulo II –
Prevenção e combate a incêndios, e Modulo III – Pratica de combate a
incêndios.
• O curso enfoca principalmente os riscos inerentes à edificação.
• A periodicidade do treinamento deve ser no máximo de 12 meses.
• Aos componentes da brigada que já tiverem frequentado curso anterior,
será facultativa a parte teórica, desde que o brigadista seja aprovado em
pré avaliação com 70% de aproveitamento.
• Aqueles que concluírem o curso com aproveitamento mínimo de 70% na
avaliação teórica e pratica receberão certificado de brigadista, expedido
por profissional habilitado, com validade de um ano, desde que tenha
frequentado pelo menos 75% das aulas.
INSTRUÇÃO E TREINAMENTO

A avaliação teórica é realizada de forma escrita, preferencialmente


dissertativa, e a parte pratica de acordo com o desempenho do aluno nos
exercícios realizados.

Quando houver alterações nos sistemas de segurança da edificação, deverá


haver treinamento completo imediato.

Deverá ser fornecido Atestado de Formação de Brigada de Incêndio, a ser


afixado em local visível e de fácil acesso, bem como ser apresentado toda
vez seja solicitado pelo órgão competente. Ele terá validade máxima de um
ano.
PLANO DE ATUAÇÃO DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

• Cada empresa deverá montar um plano de atuação da sua brigada de


incêndio, visando reuni-la o mais rapidamente possível, traçar orientações
para o atendimento das diversas situações de sinistros, observando os
procedimentos básicos de emergência.
• Para dar inicio aos procedimentos básicos de emergência, devem ser
utilizados os recursos disponíveis.

• Alerta: identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode


alertar através dos meios de comunicações existentes na unidade, os
brigadistas, a segurança do trabalho e a segurança patrimonial.
PLANO DE ATUAÇÃO DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
• Análise da Situação: após o alerta a brigada deve analisar a situação desde
o início até o final do sinistro e desencadear os procedimentos necessários que
podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o
número de brigadistas e os recursos disponíveis no local.
• Primeiros Socorros: prestar os primeiros socorros às possíveis vítimas,
mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com SBV (Suporte Básico da
Vida) ou RCP (Ressuscitação Cardio Pulmonar), até que se obtenha socorro
especializado.
• Corte de Energia: cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica
dos equipamentos da área em geral.
• Abandono de Área: proceder ao abandono da área, parcial ou total,
quando necessário, conforme comunicação pré estabelecida, removendo para
local seguro.
PLANO DE ATUAÇÃO DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

à uma distância de no mínimo 100 (cem) metros do local do sinistro,


permanecendo até a definição geral.
• Confinamento do Sinistro: Evitar a propagação do sinistro e
suas consequências.
• Isolamento da Área: Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a
garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas
adentrem ao local.
• Extinção: Eliminar o sinistro restabelecendo a normalidade.
PLANO DE ATUAÇÃO DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

• Investigação: levantar as possíveis causas do sinistro e suas


consequências e emitir relatório para discussão nas reuniões
extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a
repetição da ocorrência.
• Identificação da Brigada: quadros de avisos ou similares devem ser
distribuídos em locais visíveis e de grande circulação, sinalização a
existência da brigada de incêndio e seus integrantes em suas respectivas
localizações. O brigadista deve utilizar constantemente, em lugar visível, um
botão ou crachá, que o identifique como membro da brigada.
PLANO DE ATUAÇÃO DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

• Comunicação Interna e Externa: nas plantas em que houver mais de um


pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido previamente
um sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as
operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de
emergência. Essa comunicação poderá ser feita por telefones, interfones,
sistemas de alarme, rádios, alto falantes, sistema de som interno, etc.
• Ordem de Abandono: o responsável máximo da brigada de incêndio
determina o inicio do abandono, devendo priorizar o(s) local (is)
sinistrado(s), o(s) pavimento(s) superior(es) a ele(s), o(s) setor(es)
próximo(s) e locais de maior risco.
PLANO DE ATUAÇÃO DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

• Ponto de Encontro: devem ser previstos um ou mais pontos de encontro


dos brigadistas, para distribuição das tarefas.
• Grupo de Apoio: o grupo de apoio é formado por membros da
segurança patrimonial, eletricistas, encanadores, telefonistas e técnicos
especializados na natureza da ocupação, que não participam da brigada
de incêndio.
PLANO DE ATUAÇÃO DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

• Identificação da Brigada: quadros de avisos ou similares devem ser


distribuídos em locais visíveis e de grande circulação, sinalização a
existência da brigada de incêndio e seus integrantes em suas respectivas
localizações. O brigadista deve utilizar constantemente, em lugar visível,
um botão ou crachá, que o identifique como membro da brigada.
• Comunicação Interna e Externa: nas plantas em que houver mais de um
pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido previamente
um sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as
operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de
emergência. Essa comunicação poderá ser feita por telefones, interfones,
sistemas de alarme, rádios, alto falantes, sistema de som interno, etc.
PLANO DE ATUAÇÃO DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

• Ordem de Abandono: o responsável máximo da brigada de incêndio


determina o inicio do abandono, devendo priorizar o(s) local(is)
sinistrado(s), o(s) pavimento(s) superior(es) a ele(s), o(s) setor(es)
próximo(s) e locais de maior risco.
• Ponto de Encontro: devem ser previstos um ou mais pontos de encontro
dos brigadistas, para distribuição das tarefas.
• Grupo de Apoio: o grupo de apoio é formado por membros da segurança
patrimonial, eletricistas, encanadores, telefonistas e técnicos
especializados na natureza da ocupação, que não participam da
brigada de incêndio.
CONTROLE DO PROGRAMA DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
Reuniões Ordinárias
As reuniões podem ser realizadas mensal, bimestral ou semestral, de
acordo com a graduação de risco (NBR14276) com os membros da brigada,
com registro em ata, quando são discutidos:
• Funções de cada membro da brigada dentro do plano.
• Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio.
• Apresentação de problemas relacionados a prevenção de incêndios
encontrados nas inspeções para que sejam feitas propostas corretivas.
• Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndios.
• Alterações ou mudanças do efetivo da brigada.
• Outros assuntos de interesse.
CONTROLE DO PROGRAMA DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

Reuniões Extraordinárias
Após ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação de
risco iminente, fazer uma reunião extraordinária para discussão e/ou
providencias a serem tomadas. As decisões tomadas são registradas em
ata e enviadas às áreas competentes para as providencias necessárias.
Exercícios Simulados
Devem ser realizados exercícios simulados parciais e completos no
estabelecimento ou no local de trabalho com a participação de toda a
população, no período máximo de três meses para simulados parciais e
seis meses para simulados completos. Imediatamente após o
simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e
correção das falhas ocorridas.
TEORIA DO FOGO

O fogo é uma manifestação de combustão rápida com emissão de luz e calor.


Chama-se de fogo ao resultado de um processo exotérmico de oxidação.
Geralmente, um composto orgânico, como o papel, a madeira, plásticos, gás
de hidrocarbonetos, gasolina e outros, susceptíveis a oxidação, em contato
com uma substância comburente, como o oxigênio do ar, por exemplo, ao
atingirem a energia de ativação, também conhecida como temperatura de
ignição entram em combustão.
ELEMENTOS QUE COMPOEM O FOGO

O fogo é constituído por três entidades distintas, que compõem uma reação
chamada “Tetraedro do Fogo".
Para que haja fogo é necessário que estes três elementos estejam presentes em
quantidades proporcionais e equilibradas.
ELEMENTOS QUE COMPOEM O FOGO

COMBUSTÍVEL
É todo o material ou substância que possui a propriedade de queimar, ou
seja, entrar em combustão. Podem ser:
• Sólidos: para entrarem em combustão tem que passar do estado sólido
para líquido. Exemplo: papel, madeira, tecidos, etc.
• Gasosos: são os diversos gases inflamáveis. O perigo deste está na
possibilidade de vazamento podendo formar com o ar atmosférico,
misturas explosivas. Exemplo: GLP, acetileno, hidrogênio, etc.
• Líquidos: são os álcoois, éter, gasolina, thinner, acetona, tintas, etc.
ELEMENTOS QUE COMPOEM O FOGO

COMBURENTE
É o gás que serve para manter a combustão. O oxigênio, do ar atmosférico.
O oxigênio encontra-se na atmosfera a uma concentração de 21%. Em
concentração abaixo de 13% á 16% de oxigênio no ar não existe
combustão.
ELEMENTOS QUE COMPOEM O FOGO

CALOR
É a energia térmica em trânsito, isto é, transferida de um corpo para outro.
Fontes de Calor são todas as fontes de energia caloríficas capaz de inflamar
ou provocar o aumento de temperatura dos combustíveis, podem ser
originadas pelos seguintes processos:
• Chama: fósforo, tocha de balão, velas, etc;
• Brasa: fagulhas de chaminé, fogueiras, etc;
• Eletricidade: centelhas elétricas, aquecimento, etc;
• Mecânica: atrito, fricção, compressão, etc.
• Química: água no cal, no potássio, no magnésio, etc
PROPAGAÇÃO DO FOGO

O fogo pode se propagar pelo contato da chama em outros combustíveis,


através do deslocamento de partículas incandescentes e pela ação do
calor. O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou
originada do atrito dos corpos. Ele se propaga por três processos de
transmissão:
PROPAGAÇÃO DO FOGO
(Transmissão do Calor)

Condução: É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio


material, de molécula a molécula ou de corpo a corpo.
PROPAGAÇÃO DO FOGO
(Transmissão do Calor)
Convecção: É quando o calor se transmite através de uma massa de ar
aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros locais
quantidade de calor suficiente para que os materiais combustíveis aí
existentes atinjam seu ponto de combustão, originando outro foco de fogo.
PROPAGAÇÃO DO FOGO
(Transmissão do Calor)

Irradiação: É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através


do espaço, sem utilizar qualquer meio material.
CLASSES DE INCÊNDIO

• Os incêndios são classificados de acordo com as características dos


seus combustíveis. Somente com o conhecimento da natureza do material
que está se queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma
extinção rápida e segura. Classe de incêndio é uma classificação do tipo
de fogo, de acordo com o tipo de material combustível onde ocorre.
• As classes de Incêndio são as seguintes:
CLASSES DE INCÊNDIO

• CLASSE “A” – Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos, queimam


em superfície e profundidade, após a queima deixam resíduos, brasas e
cinzas, esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de
resfriamento, e as vezes por abafamento através de jato pulverizado.
CLASSES DE INCÊNDIO

• CLASSE “B” – Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos


inflamáveis, queimam em superfície, após a queima, não deixam resíduos,
esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.
CLASSES DE INCÊNDIO

• CLASSE “C” – Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos


energizados (geralmente equipamentos elétricos), a extinção só pode ser
realizada com agente extintor não-condutor de eletricidade, nunca com
extintores de água ou espuma, o primeiro passo num incêndio de classe C, é
desligar o quadro de energia, pois assim ele se tornará um incêndio de classe
A ou B.
CLASSES DE INCÊNDIO

• CLASSE “D” – Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio,


antimônio, magnésio, etc.), são difíceis de serem apagados, esse tipo de
incêndio é extinto pelo método de abafamento, nunca utilizar extintores de
água ou espuma para extinção do fogo.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível,


comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o
quadrado ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação
em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos. Com
a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção:
extinção por retirada do material, por abafamento, por resfriamento e extinção
química.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

RESFRIAMENTO – Este método consiste na diminuição da temperatura e


eliminação do calor, até que o combustível não gere mais gases ou
vapores e se apague.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

ABAFAMENTO – Este método consiste na diminuição ou impedimento do


contato de oxigênio com o combustível.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

ISOLAMENTO – Esse método consiste em duas técnicas: retirada do


material que está queimando e retirada do material que está próximo ao
fogo.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

SPRINKLERS:
Um sprinkler é um dispositivo comumente utilizado no combate a
incêndios. Ele é composto de uma “armadura”, um elemento sensível,
chamado bulbo. O bico de sprinkler é rosqueado a uma tubulação
pressurizada e permanece fechado por tampa travada pelo bulbo. No
interior do bulbo um líquido se expande a uma determinada temperatura
de maneira que a cápsula seja rompida, quando um incêndio for iniciado,
liberando a água para atuar no combate.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Acessórios Hidráulicos - Adaptador


São peças que permitem a utilização segura de outros equipamentos
hidráulicos possibilitando a versatilidade na tática de combate a
incêndios.
Peça metálica que permite a conexão do equipamento hidráulico com
a junta de rosca, com outro equipamento hidráulico com junta de
união tipo engate rápido.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Acessórios Hidráulicos - Adaptador


Juntas de União
São peças metálicas, fixadas nas extremidades das mangueiras, que
servem para unir lances entre si ou liga-los a outros equipamentos
hidráulicos. O padrão as juntas da união de engate rápido tipo Storz.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

MANGUEIRAS
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

MANGUEIRAS
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

MANGUEIRAS
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
MANGUEIRAS
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

COLETOR
Peça que se destina a conduzir para uma só linha, água proveniente
de duas ou mais linhas.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Acessórios Hidráulicos - Derivante


EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Acessórios Hidráulicos - Redução


Peça usada para transformar uma linha (ou expedição) em outra de
maior diâmetro.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Acessórios Hidráulicos - Tampão


Os tampões destinam-se a vedar as expedições desprovidas de
registro que estejam em uso, e a proteger as extremidades das
uniões contra eventuais golpes que possam danificá-las.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

ASSESSÓRIOS HIDRÁULICOS
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

FERRAMENTAS
São utensílios para facilitar o acoplamento e desacoplamento de
uniões, acessórios ou aberturas e fechamento de registro.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

FERRAMENTAS
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

FERRAMENTAS
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Montagem de Estabelecimento com uma


Adutora e duas Linhas de Ataque
Chefe do Hidrante:
Tem a finalidade de realizar toda conexão das mangueiras nos
hidrantes, só sai do hidrante após o término do serviço ou seja após
o incêndio ser extinguido.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Montagem de Estabelecimento com uma


Adutora e duas Linhas de Ataque

Chefe da Linha da Direita: Conduzirá um esguicho até o local


próximo ao combate. Conectará a junta da mangueira da linha de
ataque ao esguicho e pedirá “ÁGUA NA LINHA DA DIREITA” e
iniciará o combate ao fogo.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Aduchamento de Mangueira de Incêndio


EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Tipos de Extintores Portáteis


EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Tipos de Extintores Portáteis
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Tipos de Extintores Portáteis


EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Tipos de Extintores Portáteis
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

Tipos de Extintores Portáteis


EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Tipos de Extintores Portáteis
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Tipos de Extintores Portáteis
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Tipos de Extintores Portáteis
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Tipos de Extintores Portáteis
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Tipos de Extintores Portáteis
TELEFONE DE EMERGÊNCIA

193

Você também pode gostar