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PLANO DE

ATENDIMENTO A
EMERGÊNCIA
ATENDENDO AS LEGISLAÇÕES:
* ABNT NBR 15.219:2005
* INSTRUÇÃO TÉCNICA 16 DO DECRETO 56.819/2011
APRESENTAÇÃO DA
EQUIPE
• JOEZER ALAN
• SAMUEL TROLETTI
• LUCIANE ROSA
• JEFFERSON CHIESE
O QUE É UMA SIMULAÇÃO
DE EMERGÊNCIA NA
EMPRESA?
Consiste em um treinamento que simula, de forma realista, uma
situação de risco na empresa, fazendo com que todos funcionários
sigam os mesmos passos — que devem ser seguidos em um caso real.
Todas as instruções são designadas pelos responsáveis pela segurança
predial. Deve-se utilizar as saídas de emergência e equipamentos de
segurança disponíveis, verificando suas utilidades e funcionamentos.
Para os colaboradores, também é essencial entender quais são os
conceitos básicos das terminologias utilizadas ao tratar do tema.
NO QUE CONSISTEM
SITUAÇÕES EMERGENCIAIS?
As definições estão discriminadas na ABNT NBR (norma brasileira) nº
15.219:2005, principal norma que dispõe sobre o assunto — mais
especificamente, ela trata de planos de emergência contra incêndios.
Quanto à emergência, a norma a conceitua como:
“situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e
ao patrimônio, gerando um dano continuado que obriga a uma imediata
intervenção operacional”.
O mesmo texto legal dispõe classificações para o risco, que variam de
acordo com a intensidade do incêndio que pode ser causado. Confira-as
abaixo:
risco alto: planta com carga de incêndio acima de 1.200 MJ/m²;
risco médio: planta com carga de incêndio entre 300 e 1.200 MJ/m²;
risco baixo: planta com carga de incêndio até 300 MJ/m².
EM QUAIS SEGMENTOS É
VIÁVEL APLICAR?

A NBR nº 15.219/05 afirma que o plano emergencial deve ser elaborado em


qualquer planta. Só não há necessidade de se aplicá-lo em plantas
destinadas às residências unifamiliares, ou seja, propriedade destinada a
uma única família.
A simulação deve ser aplicada em todos os segmentos e setores da
companhia —afinal, é importante prevenir o máximo de perdas possível.
QUAL É A IMPORTÂNCIA
DOS SIMULADOS?
Com o objetivo de prevenir riscos e que mais danos sejam causados à
edificação, os exercícios são essenciais de modo a manter a ordem e reduzir
os prejuízos em eventuais acidentes.
Todos os ocupantes do prédio devem ser treinados. Assim, em caso de
perigo real, os envolvidos não ficarão perdidos ou atuarão com desespero,
pois saberão para onde ir e como agir.
Afinal, o objetivo primordial das simulações é resguardar o bem mais
precioso de cada indivíduo: a vida.
E SE A EMPRESA NÃO
TEM PAE?
Considere o potencial de perda da fatia no mercado.
Avalie o impacto de:
• Interrupção dos negócios.
• Impossibilidade dos empregados virem ao trabalho.
• Impossibilidade dos clientes virem para a empresa.
• Não cumprimento dos contratos da empresa.
• Imposição de multas, penalidades ou custos legais.
• Interrupção de suprimentos críticos.
• Interrupção da distribuição de produtos.
E SE O BRIGADISTA
NÃO ATUAR NO PAE?
Todo Brigadista responde CIVIL E CRIMINALMENTE pelos atos de
suas atribuições.
• Código Civil Brasileiro – Lei 10.406/02
Artigos: 186, 187 e 927

• Código Penal Brasileiro – Lei 2848/40


Artigos: 121, 129, 132 e 135
QUAIS SÃO AS ATRIBUIÇÕES
DO BRIGADISTA?
• Avaliação dos riscos de incêndio.
• Debater durante as reuniões às situações de risco encontradas.
• Conhecer o Plano de Emergência contra incêndio da empresa.
• Inspeção local e geral dos equipamentos de combate a incêndio.
• Inspeção das rotas de fuga.
• Elaborar relatório para cada inconformidade encontrada e
encaminhá-lo para os setores competentes.
• Orientação aos demais trabalhadores a cerca da prevenção de
incêndio.
• Exercícios e simulados de combate a incêndio e saída de emergência.
• Relatórios técnicos em casos de inconformidade nos sistemas de
prevenção e combate a incêndio
COMO POSSO FAZER
UMA SIMULAÇÃO?
Há diversas legislações que dispõem sobre a realização das simulações de
forma específica, mas possuem aplicação apenas estadual, como a
Instrução Técnica 16 de 2011, expedida pelo Corpo de Bombeiros de São
Paulo (Decreto 56.519/2011).
A ABNT NBR nº 15.219:2005, é uma norma aplicada em todo território
nacional. Além disso, ela é utilizada de forma a preencher todas as lacunas
existentes nas instruções estaduais.
O texto dispõe sobre os requisitos mínimos para elaboração, realização
manutenção e análise dos planos emergenciais contra incêndios. Para
facilitar, estruturamos um passo a passo que traz todo o procedimento, de
forma fácil e resumida. Confira:
1ª ETAPA:
NECESSIDADE DE
DIVULGAÇÃO

Primeiramente, deve-se informar todos os envolvidos quanto à existência


do plano de emergência e, após, distribuir um manual básico sobre como
agir durante sua execução.
Quanto aos visitantes sem acesso diário ao estabelecimento, devem ser
notificados do projeto por meio panfletos, vídeos e outros meios educativos.
2ª ETAPA:
PERÍODO EM QUE
DEVE SER REALIZADO
O prazo máximo para realização das simulações varia de acordo com a
parcialidade do treinamento e a intensidade do risco simulado (alto, médio
ou baixo). Confira abaixo os períodos mínimos que devem obedecidos para
a realização das simulações:
risco médio ou baixo: período de seis meses para simulados parciais e 12
meses para completos;
risco alto: período de três meses para os parciais e seis para os completos.
3ª ETAPA:
PROCEDIMENTO
BÁSICO
Há uma série de passos que devem ser seguidos ao se realizar o treinamento.
Veja em uma ordem lógica e de fácil entendimento a seguir:
1. Ao identificar a situação de perigo, alerte todos os ocupantes e acione os
sinalizadores disponíveis no prédio.
2. Analise a situação com cautela e confira os passos descritos no manual
para planos emergenciais.
3. O Corpo de Bombeiros e outros órgãos — como a Polícia Militar — devem
ser acionados imediatamente. Informe-os o endereço do local, nome do
edifício e demais informações necessárias.
3ª ETAPA:
PROCEDIMENTO
BÁSICO
4. Caso haja vítimas, preste os primeiros socorros básicos ou peça a que
alguém os faça até a chegada de um especialista.
5. Com o intuito de evitar que a situação se agrave, corte as fontes de
energia e feche válvulas de tubulação e gás.
6. Abandone a área e conduza todas as pessoas a um ponto seguro.
7. Após, isole fisicamente a área de forma a garantir que pessoas não
autorizadas adentrem ao local.
8. Se possível, confine e combata o incêndio com extintores até que
profissionais cheguem ao local.
4ª ETAPA:
REVISÃO DO PLANO
DE EMERGÊNCIA
Após a realização do exercício, os responsáveis devem se reunir para avaliar sua eficácia,
elaborando uma ata que conste, nos termos da NBR nº 15.219:2005:
• data e horário do evento;
• tempo gasto no abandono;
• tempo gasto no retorno;
• tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
• atuação dos profissionais envolvidos;
• comportamento da população;
• participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada;
• ajuda externa (por exemplo: PAM — Plano de Auxílio Mútuo etc.);
• falhas de equipamentos;
• falhas operacionais;
• demais problemas levantados na reunião.
QUAIS SÃO AS BOAS
PRÁTICAS DE UMA
EMPRESA?
Além de realizar as simulações conforme a norma, a empresa pode
tomar algumas providências que reduzirão ainda mais os danos
causados.
Uma dessas medidas é manter os equipamentos de segurança funcionais
e de fácil acesso.
QUAIS SÃO AS BOAS
PRÁTICAS DE UMA
EMPRESA?
Os itens essenciais para amenizar os danos são:
• extintores e mangueiras de incêndio;
• detector e alarme de incêndio;
• iluminação de emergência;
• portas corta-fogo;
• sinalização;
• bombas hidráulicas.
QUAIS SÃO AS BOAS
PRÁTICAS DE UMA
EMPRESA?
Mantenha saídas com fácil acesso a deficientes físicos — eles
necessitam de atenção especial principalmente em casos
emergenciais.
Além disso, é recomendável que a empresa realize uma investigação,
levantando possíveis causas do acidente e tome as ações necessárias a
preveni-las no futuro.
Com este post, pode-se concluir que fazer a simulação de emergência
na empresa não é difícil, basta seguir os passos descritos neste guia. Ao
fazê-lo, você poderá trabalhar com tranquilidade, pois saberá que todos
estarão mais seguros e que as perdas patrimoniais serão mínimas.
QUAIS CARGOS
TEMOS NUMA
BRIGADA DE
INCÊNDIO?
• COORDENADOR DA BRIGADA:
→ Coordenador geral é o brigadista responsável pela
coordenação e execução das ações de emergência de todas
as equipes.
→ Também cuida da parte burocrática do PAE e da Brigada.
QUAIS CARGOS
TEMOS NUMA
BRIGADA DE
INCÊNDIO?
• CHEFE DA BRIGADA:
→ O Chefe das equipes de combate coordena e se responsabiliza pelas
ações das equipes de combate a incêndio, atendimento pré-hospitalar,
resgate e evacuação e combate a emergências químicas.
→ O Chefe das equipes também coordena e se responsabiliza pelas ações
das equipes de comunicações, logística, relações públicas e transporte
de acidentados.
QUAIS CARGOS TEMOS NUMA
BRIGADA DE INCÊNDIO?
• BRIGADISTA:
→ Cabe à Equipe de Combate a incêndio as ações destinadas a extinguir
ou isolar o princípio de incêndio até chegada dos Bombeiros Militares,
bem como prestar todas as informações uteis para o trabalho destes
profissionais e auxiliá-los, caso solicitado.
→ Ao Atendimento pré-hospitalar cabe os primeiros socorros aplicados até a
chegada da equipe de Socorro especializada, bem como informar sobre
a situação de cada vítima e os procedimentos realizados e, ainda, atuar
em conjunto, se solicitado.
→ Ao Resgate e Evacuação cabe a retirada da população existente no
local de sinistro até a chegada de equipe especializada, como ex. corpo
de bombeiros, bem como prestar todas as informações que possam
auxiliar o trabalho dos especialistas e, se solicitado, atuar em conjunto.
COMO OS BRIGADISTAS
DEVEM AGIR?
1-PRIMEIRO TOQUE DO ALARME DE INCÊNDIO:
• Os Brigadistas se deslocam ao Ponto de Encontro da Brigada situado na
EXPEDIÇÃO;
COMO OS BRIGADISTAS
DEVEM AGIR?
2-RECONHECER O LOCAL DA OCORRÊNCIA:
• Através do display na Central de Alarme, os Brigadistas identificam o
endereço da ocorrência e o silenciam;
COMO OS BRIGADISTAS
DEVEM AGIR?
2-RECONHECER O LOCAL DA OCORRÊNCIA:
• As equipes de COMBATE A INCÊNDIO E SOCORRISMO se deslocam até o
local da ocorrência para uma possível atuação;
• A equipe de EVACUAÇÃO se posiciona para um possível abandono de
área, devendo permanecer um Brigadista junto à Central de Alarme
para disparo de sinal de evacuação, se necessário;
COMO OS BRIGADISTAS
DEVEM AGIR?
3-ATUAR CONFORME TREINAMENTO DE BRIGADA:
• Atuação do Brigadista nesse momento é imprescindível.
• Verificar a proporção do incêndio e avaliar se há necessidade de
evacuar a área;
• Classificar o incêndio e proporcionar o combate com o agente
adequado;
• Prestar socorro à possíveis vítimas;
COMO OS BRIGADISTAS
DEVEM AGIR?
4-SE FOR NECESSÁRIO EVACUAR A ÁREA:
• Deve-se comunicar o Brigadista de prontidão junto à Central de Alarme
para que o mesmo efetue o disparo contínuo;
• Logo em seguida este deve solicitar apoio externo (Brigadas próximas e
Corpo de Bombeiro Militar);
• Nesse momento a equipe de evacuação (que estava de prontidão
desde o primeiro alarme) atuará proporcionando a retirada dos
funcionários;
COMO OS BRIGADISTAS
DEVEM AGIR?
4-ROTAS DE FUGA DO 1º ANDAR:
COMO OS BRIGADISTAS
DEVEM AGIR?
4-ROTAS DE FUGA DO TERREO:
COMO OS BRIGADISTAS
DEVEM AGIR?
4-PONTO DE ENCONTRO DOS FUNCIONÁRIOS:
COMO OS BRIGADISTAS
DEVEM AGIR?
5-COM CHEGADA DO BOMBEIRO MILITAR:
• O Bombeiro Militar tomará conta da situação;
• O Chefe da Brigada deve passar todas as informações possíveis para
facilitar a atuação do BM;
• Os Brigadistas prestarão apoio ao BM até o final da ocorrência;
COMO OS BRIGADISTAS
DEVEM AGIR?

6-COM A OCORRÊNCIA FINALIZADA:


• O Chefe da Brigada informará à todos os funcionários sobre o ocorrido e
os procedimentos adotas e solicitará que os mesmo retornem os seus
setores;
PERGUNTAS?

APROVEITEM PARA TIRAR O MÁXIMO DE DÚVIDAS, POIS LOGO


MAIS AS 16h IREMOS COLOCAR TUDO ISSO EM PRÁTICA.

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