O documento discute o que é um Plano de Ação de Emergência (PAE), por que é importante desenvolvê-lo e como deve ser elaborado. Um PAE define responsabilidades e diretrizes para respostas rápidas a emergências e deve conter detalhes como cenários de risco, estrutura de resposta, recursos e procedimentos de emergência. É essencial para a segurança de empresas e atende requisitos legais.
O documento discute o que é um Plano de Ação de Emergência (PAE), por que é importante desenvolvê-lo e como deve ser elaborado. Um PAE define responsabilidades e diretrizes para respostas rápidas a emergências e deve conter detalhes como cenários de risco, estrutura de resposta, recursos e procedimentos de emergência. É essencial para a segurança de empresas e atende requisitos legais.
O documento discute o que é um Plano de Ação de Emergência (PAE), por que é importante desenvolvê-lo e como deve ser elaborado. Um PAE define responsabilidades e diretrizes para respostas rápidas a emergências e deve conter detalhes como cenários de risco, estrutura de resposta, recursos e procedimentos de emergência. É essencial para a segurança de empresas e atende requisitos legais.
envolvidos em um Plano de Ação de Emergência, ou Plano de Ação Emergencial e por que ele deve ser utilizado. O que é um PAE? Segundo a NORMA TÉCNICA da CESTESBP4.261Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para decisão e termos de referência, Plano de Ação de Emergência (PAE) Documento que define as responsabilidades, diretrizes e informações, visando a adoção de procedimentos técnicos e administrativos, estruturados de forma a propiciar respostas rápidas e eficientes em situações emergenciais. Por que fazer um PAE? • Levantamento de cenários acidentais possíveis;
• Definição de responsabilidades sobre as
emergências;
• Organização do fluxo de atividades em caso de
emergência;
• Solicitação pelo:
o Ministério do Meio Ambiente,
o Corpo de Bombeiros,
o Defesa Civil,
o Órgãos licenciadores e
o Ministério do Trabalho através da NR 23 –
Proteção Contra Incêndios;
• Atendimento às normas:
o ABNT NBR 15219:2005 - Plano de emergência
contra incêndio — Requisitos o ABNT NBR 9077:2001 – Saídas de emergência em edifícios
o ABNT NBR 13434-1:2004 – Sinalização de
segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto
o ABNT NBR 13434-2:2004 – Sinalização de
segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores
o ABNT NBR 14023:1997 – Registro de
atividades de bombeiros
o ABNT NBR 14276:1999 – Programa de
brigada de incêndio Quem deve fazer um PAE? ABNT NBR 15219:2005 é aplicável a toda e qualquer planta, com exceção das edificações residenciais unifamiliares.
O plano de emergência contra incêndio deve ser
elaborado por escrito por profissional habilitado. Como deve ser elaborado um PAE? Existem diversos formatos de PAE, mas de forma geral a norma da CETESB que é um padrão que tende a ser seguido por todos os estados do Brasil, solicita pelo menos os seguintes itens:
• Nome e endereço do empreendimento;
• Descrição das instalações envolvidas,
conforme item 9.1.1;
• Representantes do empreendimento para
contato em situação de emergência;
• Cenários acidentais considerados em
conformidade com a etapa da identificação de perigos. Considerar, no mínimo, os cenários de vazamento de tóxicos e de inflamáveis com e sem ignição;
• Área de abrangência e limitações do plano em
conformidade com o raio da maior abrangência da estimativa de efeitos físicos equivalente a 1% de probabilidade de fatalidade, quando se tratar de EAR, ou a distância maior entre 100m e distância de referência (dr), quando se tratar de PGR; CETESB P4. 261 / Dezembro / 2011 Cod.014-versão 01 28/02/2002 69/140
• Estrutura organizacional com as atribuições e
responsabilidades dos envolvidos. Por exemplo, quem é o coordenador, quem aciona os recursos de apoio externo e a brigada de incêndio, entre outros;
• Fluxograma de acionamento em conformidade
com a estrutura organizacional apresentada, para os períodos diurno e noturno;
• Relação de todos os participantes do plano
com os respectivos telefones de contato, formas de acionamento para todos os períodos, inclusive fora dos horários de expediente; relação dos recursos materiais efetivamente disponíveis com as respectivas quantidades e locais de disposição, tais como alarmes de incêndio, extintores, canhões de líquido gerador de espuma (LGE), mangueiras, máscaras autônomas, roupas de proteção, ambulâncias, sistemas de comunicação e alternativos de energia elétrica, entre outros;
• Relação e meios de acionamento de todas as
entidades públicas e privadas a serem mobilizadas para atuarem na resposta emergencial, tais como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Órgãos Ambientais, hospitais, entre outros;
• Procedimentos estruturados de acordo com o
anexo W, contemplando as ações de resposta às situações emergenciais compatíveis com os cenários acidentais identificados e em conformidade com a estrutura organizacional apresentada. Para tanto, considerar procedimentos de avaliação; de controle emergencial, tais como, de combate a incêndios, isolamento, evacuação, controle de vazamentos, entre outros; ações de recuperação e disposição adequada dos eventuais resíduos. Cabe ressaltar que as ações de combate iniciais devem ser realizadas por equipes da própria empresa; • Formas de divulgação, implantação (internas e/ou externas) e integração com outras instituições;
• Cronograma de exercícios teóricos e práticos
(simulados), de acordo com os diferentes cenários acidentais, em nível crescente de complexidade. Os exercícios teóricos devem prever a evacuação da população dentro da área de abrangência. Seus resultados devem servir de referência para que a empresa articule a estruturação do plano com as entidades envolvidas, contemplando itens como a comunicação do plano à população e o deslocamento desta nos cenários de interesse;
• Manutenção do plano, contemplando a
reposição dos recursos materiais e a adequação do plano, após simulados ou situações de emergência;
• Periodicidade de revisão do plano;
Quais as principais falhas na elaboração de um PAE? Se todos o Planos de Ações de Emergência fossem elaborados e seguidos à risca provavelmente não teríamos os acidentes ampliados que temos hoje no Brasil.
E os principais pontos gerados de problemas do
Plano de Ação de Emergência são:
• Elaboração de Análises de Riscos superficial-
Não sendo identificados todos os riscos possíveis.
• Definição de cenários acidentais irreais
otimistas (menores do que o real) – Identificam- se as causas, mas não se consegue ver os cenários com efeitos reais. • Falta de entendimento do plano pelos envolvidos e impactados – Os colaboradores menosprezam a importância do plano.
• Falha no alinhamento de informações do Plano
– O plano é feito ―para inglês ver‖ e não é coerente entre si.
• Omissão de pontos críticos no plano – Por
medo ou desconhecimento sobre a importância pontos críticos sobre o processo produtivo ou sobre a planta não são incluídas no plano. Como aprender a elaborar um PAE? Preparei especialmente um Curso de Elaboração detalhando cada ponto necessário de um PAE.