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LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO Elaboração
Mod. Padrão / Versão 01/2018
SECRETARIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO E TRANSPORTES 12/2018

LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE

TRABALHO (LTCAT).

LAUDO DE INSALUBRIDADE.

ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS / MG.

ESTABELECIMENTO/ UNIDADE: SECRETARIA MUNICIPAL


DE TRÂNSITO E TRANSPORTES.

Divinópolis dezembro de 2018.

Jaime Ferreira Junior - Segurança do Trabalho - CREA-MG: 150541/TD - Reg. MTb. – n. 21/02757-8
Manoel Luiz Alves Gomes - Engº Mecânico e Segurança do Trabalho / CREA-MG: 68323/D
Cel.: (31) 99278-8328 – (37) 988411279 / Email – asttrat.div@gmail.com
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SUMÁRIO:

01 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 3
02 RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO LTCAT 3
03 LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO 3
 INTRODUÇÃO 4
 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 4
 METODOLOGIA UTILIZADA NA AVALIAÇÃO E ANÁLISE 5
 ALGUMAS DEFINIÇÕES
- AGENTES AMBIENTAIS;
- RISCOS AMBIENTAIS;
- LIMITES DE TOLERÂNCIA;
6
- MEDIDAS DE PREVENÇÃO;
- AVALIAÇÃO DE INSALUBRIDADE, E
- CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HABITUAL OU PERMANENTE, NÃO
OCASIONAL NEM INTERMITENMTE.
04 DESCRIÇÃO DO LOCAL 8
RECONHECIMENTO, DESCRIÇÃO E AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS RISCOS
05 AMBIENTAIS. 9
- TABELA – Lista de abreviatura e siglas.
06 RESUMO DA CONCLUSÃO EXOSIÇÃO A FOTORES DE RISCOS – TABELA I. 10
07 DESCRIÇÕES DAS FUNÇÕES. 10
EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS.
08 11
- Legislações / NR-15, anexo I TABELA Limites de Tolerância níveis de ruídos.
09 ORIENTAÇÕES 12
10 RECOMENDAÇÕES GERAIS 12
11 CONCLUSÃO 12
12 ENCERRAMENTO 16
13 IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS 16
ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA -
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS -

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1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA:

Órgão: Prefeitura Municipal de Divinópolis / MG.


Unidade Laboral: Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes.
Endereço da unidade: Rua Espírito Santo, nº 257, Bairro Vila Belo Horizonte - Divinópolis/MG
CNPJ: 18.291.351/0001-64.
Código CNAE: 84.11-6-00.
Ramo de atividade: Operação e Fiscalização de Trânsito e Transportes Municipal.
Grupo: Trânsito e Transportes.
Horário de funcionamento: Escala de revezamento – das 06h00 às 19h30.
Responsável pela unidade: Waldo Martinho.
Telefone / Fax: (37) 3222-1102.
Email: transito@divinopolis.mg.gov.br
Data das visitas De 10/11 a 10/12/2018.
1- Izaías Mazencio da Silva.
Participantes das visitas / 2- Reni Pedro Rodrigues.
Cargos / função 3- Eduardo Vinícius Faria.
4- Harley Ferreira da Silva.
Período de análise De 10/11 a 10/12/2018

2. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO LTCAT INSALUBRIDADE:

Adaliane P. Patente.
Empresa:
ASTTRAT – Assessoria de Segurança Técnica do Trabalho e Treinamentos.
CNPJ: 25.971.216/0001-25.
CNAE: 85.99-6-04 - Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial.
- Manoel Luiz Alves Gomes.
Responsáveis Técnicos:
- Jaime Ferreira Junior.
- Engº Mecânico e Segurança do Trabalho.
Função:
- Segurança Trabalho.
- 68323/D.
Registros CREA / MTE
- 150541/TD - Reg. MTb. – n. 21/02757-8.

ART Nº.

3. LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO:

Local Analisado: Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes da Prefeitura Municipal de Divinópolis


– MG.

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 INTRODUÇÃO:

O presente laudo visa reconhecer e avaliar os agentes de riscos ambientais existentes nas instalações
da Prefeitura Municipal de Divinópolis – MG, no setor da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes.
Além disto, este laudo servirá como referência nos processos de análise de solicitações de adicionais
ocupacionais. Foi realizado o levantamento das atividades típicas desenvolvidas e dos agentes ambientais
presentes nos locais de trabalho, visando à emissão do referido laudo.

Apresentar os levantamentos técnicos periciais (qualitativos e/ou quantitativos) dos


ambientes/atividades e identificar a exposição aos agentes físicos, químicos, biológicos ou a associação
de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física do(s) trabalhador (es) / servidor(es), no âmbito da
Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, para fins da verificação do enquadramento às condições
que geram o direito da concessão ao Adicional de Insalubridade.

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT e demais demonstrações


ambientais também tem como objetivo fundamentar tecnicamente o preenchimento dos formulários de
reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, denominado PPP– Perfil Profissiográfico
Previdenciário (§1º do artigo 58 da Lei nº 8.213/1991 e §2º e §7º do artigo 68 do Decreto nº 3.048/1999),
além de subsidiar o enquadramento das atividades laborais, no que se refere ao recolhimento das
denominadas Alíquotas Suplementares do Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT) criadas pelo texto da
Lei n° 9.732 de 11.12.98. Este laudo atende também às exigências contidas na Instrução Normativa IN
INSS/DC n° 99 de 05.12.2003 e outras publicadas posteriormente.

Com o objetivo de facilitar a aplicação dos conceitos para elaboração desse laudo no que tange às
diferentes atividades existentes nos diferentes ambientes avaliados, os levantamentos e conclusão serão
realizados por ambiente / atividade que poderão conter um único cargo ou mais de um dentro de um
mesmo grupo de risco. Assim sendo, fica como responsabilidade da unidade administrativa do órgão
relacionar os servidores inseridos dentro dos ambientes e atividades relacionados.

 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:

Normas Regulamentadoras nº 15 e no 16 da Portaria MTE no 3214/78 (regulamenta a Lei no 6514/77,


que rege a matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, aplicada pela Consolidação das Leis do
Trabalho). LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991. - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social e dá outras providências.

O Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT está previsto na legislação
brasileira a partir da Medida Provisória nº 1.523 de 1996, que se transformou na Lei nº 9.528 de 1997 e
modificou a Lei nº 8.213 de 1991 que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social, no seu Artigo
58, Art. 68 do Decreto nº 3.048/1999 com alterações posteriores.

Fundamentação Legal: Lei nº 8.213/1991 com alterações posteriores e Decreto nº 3.048 com
alterações posteriores.

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OBSERVAÇÕES:

- Até 28/04/1995 – Exigência legal do LTCAT somente para o agente ruído;


- 29/04/1995 a 13/10/1996 – LTCAT ou demais demonstrações ambientais para o agente
físico ruído;
- 14/10/1996 a 31/12/2003 - LTCAT ou demais demonstrações ambientais para qualquer
que seja o agente nocivo.

 METODOLOGIA UTILIZADA NA AVALIAÇÃO E ANÁLISE:

A metodologia adotada para a realização das avaliações segue o recomendado pela Norma
Regulamentadora Nº 15 (NR-15), No 16 (NR-16) e Normas de Higiene Ocupacional (NHO) da
FUNDACENTRO. Quando necessário ou recomendado, são utilizadas também as normas pertinentes da
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ou de entidades internacionais reconhecidas, como
NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health (EUA) e ACGIH – American Conference
of Governmental Industrial Hygienists (EUA). Para a presente análise, foram observadas as NR-15 e NR-
16.

Métodos Qualitativos:

Informações obtidas através de inspeção do local de trabalho por profissional habilitado – para radiações
solares, frio, umidade e para agentes biológicos (NR-15 – Anexos 7, 9, 10 e 13).

Métodos Quantitativos:

Informações obtidas através da dosagem e medição dos agentes físicos e agentes químicos que constam
na NR-15 – Anexos I, II, II, 8, 12 e 13, comparando os resultados obtidos com os Limites de Tolerância
expressos na NR-15 ou, na falta destes, publicados por entidades internacionais reconhecidas (p.ex.
NIOSH e ACGIH) e produtos químicos (poeiras e Co²)

a. Ruídos:

A avaliação da exposição ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente deve ser feita por meio da
determinação da dose diária de ruído ou do nível de exposição, parâmetros representativos da exposição
diária do trabalhador.
O critério de referência que embasa os limites de exposição diária adotados para ruído contínuo ou
intermitente corresponde a uma dose de 100% para exposição de 8 horas ao nível de 85 dB(A). O critério
de avaliação considera, além do critério de referência, o incremento de duplicação de dose (q) igual a 5 e
o nível limiar de integração igual a 80 dB(A).
Normalmente é utilizado um “Dosímetro de Ruídos”, com medidas em decibéis (dB); Para Ruído
Contínuo e Intermitente, instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação A
e circuito de resposta lenta (SLOW), com Limite de Tolerância de 85 dB (A) para 8 horas de exposição
diária – NR-15 – Anexo 1. Para Ruído de Impacto (aquele que apresenta picos de energia acústica de
duração inferior a 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo), avaliado em decibéis como medido de

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nível de pressão sonora, leitura feita no circuito linear e circuito de resposta rápida (FAST). Neste caso o
Limite de Tolerância será de 120 dB (C) – NR15 – Anexo 2.
Nas avaliações é utilizado um Audiodosímetro marca WED, modelo série nº. 13596, ajustado com
nível de critério (Lc) de 85 dB, nível limiar (Lt) de 80 dB e o incremento de duplicação de dose (q) igual
a 5, equivalente a “EA” de 5 dB.

b) Temperatura:

A exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido Termômetro de
Globo” – IBUTG, que considera a temperatura de bulbo seco (tbs), a temperatura de bulbo úmido natural
(tbn) e a temperatura de globo (tg), de acordo com as equações que se seguem:

Ambientes internos ou externos sem carga solar: IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

Ambientes externos com carga solar: IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

Nas avaliações de acordo com NR-15 – Anexo 3.

c) Radiações:

c.1) Ionizantes: avaliação deve ser feita de acordo com norma CNEN-NE-3.01 “Diretrizes Básicas
de Radioproteção” – NR-15 – Anexo 5.

c.2) Não Ionizantes: ultravioleta, radiação visível e infravermelha, laser, microondas e ultra-sons,
etc., empregando métodos específicos e próprios para cada um deles e/ou inspeção no local de trabalho –
NR-15 – Anexo 7.

d) Agentes Químicos:

Avaliação quantitativa de acordo com o produto químico a ser avaliado; resultados quantitativos
podem ser obtidos através de análise por diferentes métodos, com equipamentos e processos específicos
para cada agente químico.

Nas avaliações foram utilizados equipamento Bomba de Amostragem Individual, marca SKC,
modelo AIRLITE, faixa 500-3000 cc/min com divisão 500 cc/min.

 ALGUMAS DEFINIÇÕES:

 Agentes Ambientais.

Em nosso ambiente de trabalho estamos expostos a uma grande diversidade de agentes ambientais.
A maioria destes faz parte do dia a dia de praticamente todos os seres vivos – por exemplo, exposição ao
ar, à luz solar, a vírus e bactérias (alguns destes, inclusive, são fundamentais ao bom funcionamento do
nosso organismo). No entanto, alguns agentes estão presentes no nosso ambiente de trabalho por conta do
tipo de atividades que são desenvolvidas no local – nos escritórios, por exemplo, estamos expostos a
diversos sons diferentes dos encontrados na natureza (telefones, impressoras, etc). Assim sendo, podemos

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concluir que cada local de trabalho tem seus agentes característicos, relacionados ao trabalho lá
desenvolvido.

Os agentes ambientais podem ser classificados como físicos, químicos e biológicos. Podemos citar
como exemplos:
• Agentes físicos – ruído, vibração, pressão, temperatura, radiação ionizante e não ionizante;
• Agentes químicos – poeiras, fumos, líquidos, névoas, neblinas, gases, vapores, podendo ser
absorvidos por via respiratória, através da pele ou por ingestão;
• Agentes biológicos – bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

São considerados agressivos os agentes ambientais que possam trazer ou ocasionar danos à saúde
do trabalhador nos ambientes de trabalho, em função de sua Natureza, Concentração, Intensidade e
Tempo de Exposição ao Agente, podendo assim caracterizar a insalubridade, quando estiver acima dos
Limites de Tolerância previstos nas Normas Regulamentadoras.

 Risco Ambiental: É a relação entre o potencial de perigo oferecido pelo agente ambiental
presente na atividade produtiva e as medidas de prevenção aplicadas. Quanto mais abrangentes
forem as medidas de prevenção, menor será o risco à saúde dos trabalhadores.

 Limites de Tolerância: Entende-se como sendo a concentração ou intensidade do agente


ambiental, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à
saúde do trabalhador durante a sua vida laboral.

 Medidas de Prevenção: São as medidas tomadas visando a prevenção de acidentes e doenças no


ambiente de trabalho; podem ser de ordem geral (limpeza, organização e ordenação), individual
direcionada aos trabalhadores (Equipamentos de Proteção Individual – EPI), medidas coletivas
(Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC), administrativas e do processo laborativo do qual faz
parte o trabalhador.

 Avaliação de Insalubridade: Como o próprio nome diz, insalubre é algo não salubre, doentio,
que pode causar doenças ou efeitos adversos à saúde. Ambiente insalubre, em termos laborais,
significa o ambiente de trabalho hostil à saúde pela presença de agentes agressivos ao organismo
do trabalhador, em quantidade acima dos limites tolerados pelo organismo humano. Desta forma,
por “insalubridade” entende-se a exposição a ambientes insalubres, em função do tempo de
exposição ao agente nocivo, levando em conta ainda o tipo de atividade desenvolvida pelo
servidor durante sua jornada de trabalho. Para se classificar um ambiente ou uma atividade como
sendo insalubre não basta existir o agente; além da existência deste, são necessárias duas outras
condições:

1 - a quantidade ou intensidade do agente deve estar além do tolerável pelo ser humano.

2 - o tempo de exposição ao agente poder causar algum dano à saúde.

Na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes da Prefeitura Municipal de Divinópolis – MG,


esta avaliação foi feita por profissionais de Saúde e Segurança no Trabalho – Engenheiro e Técnico de
Segurança do Trabalho. Sendo identificado o agente, é feita a sua análise – para isto, existe
regulamentação legal que classifica os agentes e as quantidades ou intensidades deles que podem ser

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consideradas insalubres. A Norma Regulamentadora nº 15 relaciona os agentes e atividades consideradas


insalubres. Caso o agente não esteja relacionado nesta norma, pode-se recorrer também a normas
internacionais aceitas pela nossa legislação por exemplo, da ACGIH – American Conference of
Governmental Industrial Hygienists, dos Estados Unidos da América.

 Caracterização da Exposição Habitual ou Permanente, Não Ocasional Nem Intermitente:

A legislação brasileira estabelece que, para se ter direito aos adicionais ocupacionais, o tempo de
exposição aos agentes insalubres deve ocorrer de forma “Habitual ou Permanente, Não Ocasional Nem
Intermitente”.
A referência legal mais clara sobre a forma de exposição é da INSTRUÇÃO NORMATIVA
INSS/DC Nº 42 - DE 22 DE JANEIRO DE 2001 - DOU 24/01/2001.

Art. 2º A partir de 29.04.95, a caracterização de atividade como especial dependerá de


comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou
25 anos em atividade com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação
de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, observada a carência exigida.

§ 1º Considera-se para esse fim:

I - trabalho permanente: aquele em que o segurado, no exercício de todas as suas funções,


esteve efetivamente exposto a agentes nocivos físicos, químicos e biológicos ou associação de agentes;

II - trabalho não ocasional nem intermitente: aquele em que na jornada de trabalho não houve
interrupção ou suspensão do exercício de atividade com exposição aos agentes nocivos, ou seja, não foi
exercida de forma alternada, atividade comum e especial.

§ 2º Entende-se por agentes nocivos aqueles que possam trazer ou ocasionar danos à saúde ou à
integridade física do trabalhador nos ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração,
intensidade e exposição aos agentes:

I - físicos: ruídos, vibrações, calor, pressões anormais, radiações ionizantes e não ionizantes etc;

II - químicos: manifestados através de névoa s, neblinas, poeiras, fumos, gazes, vapores de


substâncias nocivas presentes no ambiente de trabalho etc;

III - biológicos: microorganismos como bactérias, fungos, parasitas, bacilos, vírus etc.

4. DESCRIÇÃO DO LOCAL:

O Departamento da Secretária Municipal de Trânsito e Transportes da Prefeitura de Divinópolis -


MG, encontra – se instala em um local separado do prédio principal da Prefeitura local. É um local para
atendimento da população municipal referente aos serviços de trânsito e transportes, dentre outros.

Observações: Os Agentes de Fiscalização e Operação de Trânsito e Transporte realizam grande


parte dos seus serviços fora da sede local de trabalho, ou seja, com patrulhamento ostensivo em veículos
motorizados (motos e carros).

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5. RECONHECIMENTO, DESCRIÇÃO E AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS RISCOS


AMBIENTAIS:

Abaixo, encontra-se a relação separada da Secretaria das Funções e Setores Periciadas, e que
foram observados algum agente ambiental ensejador do adicional de insalubridade. Além das funções
abaixo, não foram identificados outras funções ou atividades insalubres ou perigosas. Aquelas Funções
aqui relacionadas e que estejam desenvolvendo atividade de Chefia, Gerencia, Coordenação ou outra
Administrativa, foram analisadas quanto ao respectivo Adicional de Insalubridade

TABELA - Lista de abreviatura e siglas:

EPI Equipamento de Proteção Individual


EPC Equipamento de Proteção Coletiva
FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PPR Programa de Proteção Respiratória
PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NT Nota Técnica
CBM Corpo de Bombeiros Militar
NR Norma Regulamentadora
PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário
L.T. Limite de Tolerância
LTCAT Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
GFIP Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social.

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6 - RESUMO DA CONCLUSÃO EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS - Tabela I

EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS - CONDIÇÕES ESPECIAIS.


Tempo /
Ambiente ou outra Exposição Horas de
Enquadramento (Condições Especiais). EPI atenuante.
denominação Trabalho.
06 08 12
( ) Tem exposição à agente. XXX
H/P
Ambiente I ( ) Não tem exposição à agente. XXX
Gerência de Operação e
06 08 12
Fiscalização de Trânsito. ( X ) Tem exposição à agente. NE
X
EV/I
( ) Não tem exposição à agente. XXX

Ambiente II 06 08 12
( X ) Tem exposição à agente. NE
H/P X
Agentes de Fiscalização e
( ) Não tem exposição à agente. XX
Operação de Trânsito e 06 08 12
Transporte ( X ) Tem exposição à agente. XXX X
e EV/I
Central de Operações de ( ) Não tem exposição à agente. XXX
Trânsito.

7 - DESCRIÇÕES DAS FUNÇÕES:


Planejar, monitorar, orientar e operacionalizar as equipes de fiscalização e operação de trânsito
Ambiente I
das vias e logradouros do município, recebendo, analisando e direcionando o atendimento de
Gerência de Operação e Fiscalização de
denúncias e demandas programadas relacionadas ao trânsito, com utilização de veículos
Trânsito.
automotores (carro e motocicleta).
Operacionalizar e fiscalizar o trânsito de veículos, animais e pedestres no âmbito municipal,
Ambiente II
monitorando e orientando o fluxo, parada e estacionamento nas vias e logradouros do
Agentes de Fiscalização e Operação de
município, com utilização de veículos automotores (carro e motocicleta).
Trânsito e Transporte
Monitorar, orientar e operacionalizar as equipes de fiscalização e operação de campo do trânsito
e
das vias e logradouros do município, recebendo, analisando e direcionando o atendimento de
Central de Operações.
denúncias e demandas pontuais relacionadas ao trânsito.
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8 - EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS:

Ambiente ou
Tipo Intensidade ou EPC EPI
outra GHE
(F, Q e B)
Fator de Risco
Concentração
Técnica Utilizada
Eficaz (S/N) Eficaz (S/N)
CA EPI
denominação
Quantitativo Quantitativo - Capacete uso
- Motor de (Dosimetria conforme Anexo I
Lavg (6h) 97,3dB (A) e II da NR 15 da Portaria
motocicleta
F (Ruído) veículos (Carro
Habitual / 3214/78 do MTE e NHO 01 (Não eficaz).
e Moto).
Intermitente. FUNDACENTRO).

Fiscalização e
operação de
trânsito das vias Qualitativo Qualitativo
F (Calor) e logradouros Habitual / (Conforme Anexo III da NR 15 NE
da Portaria 3214/78 do MTE). - Não eficaz NE
do município Intermitente.
(Exposição raio
Ambiente I. solar)
Fiscalização e
01
Diretoria Geral. operação de
trânsito das vias Qualitativo Qualitativo
- Capa para
F (Umidade) e logradouros Eventual / (Conforme Anexo X da NR 15
da Portaria 3214/78 do MTE). chuva.
do município Intermitente.
(Exposição
chuva)
B (Biológicos) NE NA NA NA NA NA
Fiscalização e Quantitativo
operação de Quantitativo
(Avaliação (Avaliação gravimétrica
trânsito das vias gravimétrica conforme conforme Anexo XII e XIII da
Q (Químico) e logradouros Anexo XII e XIII da NR - Não eficaz NA NA
NR 15 da Portaria 3214/78 do
do município 15 da Portaria 3214/78 MTE e NIOSH7500).
(Exposição do MTE e NIOSH7500).
poeiras) Sio² - <0,02

Jaime Ferreira Junior - Segurança do Trabalho - CREA-MG: 150541/TD - Reg. MTb. – n. 21/02757-8
Manoel Luiz Alves Gomes - Engº Mecânico e Segurança do Trabalho / CREA-MG: 68323/D
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Ambiente II.
Quantitativo Quantitativo - Capacete
Agentes de - Motor de Lavg (6h) 97,3dB (Dosimetria conforme Anexo uso
Operação e F (Ruído) veículos (Carro (A) I e II da NR 15 da Portaria motocicleta
Fiscalização de e Moto). Habitual / 3214/78 do MTE e NHO 01 (Não eficaz).
Transporte e Intermitente. FUNDACENTRO).
Trânsito.
e Fiscalização e
Central de operação de
Operação. trânsito das vias Qualitativo Qualitativo
(Conforme Anexo III da NR
F (Calor) e logradouros Habitual / - Não eficaz NE NE
15 da Portaria 3214/78 do
do município Intermitente. MTE).
(Exposição raio
solar)
01 Fiscalização e
operação de
trânsito das vias Qualitativo Qualitativo
(Conforme Anexo X da NR - Capa para
F (Umidade) e logradouros Eventual /
15 da Portaria 3214/78 do chuva.
do município Intermitente. MTE).
(Exposição
chuva)
B (Biológicos) NE NA NA NA NA NA
Fiscalização e Quantitativo
Quantitativo
operação de (Avaliação
(Avaliação gravimétrica
trânsito das vias gravimétrica conforme Anexo XII e XIII
Q (Químico) e logradouros conforme Anexo XII e da NR 15 da Portaria - Não eficaz NA NA
XIII da NR 15 da 3214/78 do MTE e
do município
Portaria 3214/78 do NIOSH7500).
(Exposição MTE e NIOSH7500).
poeiras) Sio² - <0,02
CONCLUSÃO: Aos Agentes de Operação e Fiscalização de Transporte e Trânsito, ficam exposto á níveis de ruídos acima do LT – Limites
de Tolerância conforme TABELA do anexo I, da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTE. Constatamos que existem os trabalhos de rotinas com
Agente Físico RUÍDO. Com base no que foi avaliado e Conforme Anexo I e II da NR-15 e considerando os preceitos legais estabelecidos.
Consideramos essa Atividade como INSALUBRE, o adicional de 20% em grau médio. Exposição a raios solares.
- Devido á execução das atividades em operação com veículos automotores (caro e moto) e na utilização de rádio comunicador, fica inviável a
utilização do EPI Protetor Auditivo.

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LEGISLAÇÃO:

Súmula nº 80 do TST- A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do
Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adiciona.

C.L.T Art. 191– A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho
dentro dos limites de tolerância; II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do
agente agressivo a limites de tolerância.

Súmula nº 289 do TST - O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de
insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso
efetivo do equipamento pelo empregado.

NA – Não se aplica
NE – Não Existente
N – Não
S – Sim

Observações: Lançar no quadro todos os agentes de riscos identificados para o grupo, mesmo que não sejam enquadrados como insalubres, ou
em condições especiais. NÃO são fornecidos EPI fornecidos não garantem a neutralização total dos riscos Físico (Ruído).

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NORMA REGULAMENTADORA 15
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES - ANEXO I
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA
DB (A) PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de
Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.

2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento
de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta
(SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no
Quadro deste anexo. (115.003-0/ I4)

4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição
diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.

5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.

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6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de


diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das
seguintes frações:

C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn
T1 T2 T3 Tn

Exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.

Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído
específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste
Anexo.

7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou


intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.

09 - ORIENTAÇÕES:

Os riscos ambientais poderão ser controlados, utilizando-se medidas de proteção coletiva ou


individual (EPI). As medidas coletivas sempre deverão ser preferidas. Além da entrega do EPI, que
deverá ser adequado para a finalidade a que se destina e possuir C.A. (Certificado de Aprovação) do
Ministério do Trabalho, o empregador deverá fornecer em boas condições, manutenção, bem como a
sua higienização, motivando, ainda, os empregados para o uso dos mesmos. Está providência,
eliminará, reduzirá ou neutralizará a ação dos riscos ambientais sobre os empregados. Uma vez
suprida à condição insalubre ou perigosa, os adicionais respectivos deixam de ser devidos.

10 - RECOMENDAÇÕES GERAIS:

Dar conhecimento das Normas de Segurança do Trabalho, bem como disponibilizar os


Programas a todos os colaboradores, para dar ciência dos riscos ocupacionais. Treinar pessoas ou
equipe de pessoas quanto ao uso dos extintores de incêndio, podendo utilizar os extintores quando
vencidos para treinamento. Manter os extintores com a carga dentro do prazo de validade, e
redimensionar números de extintores. Fornecer e tornar obrigatório o uso de EPI’s, assim como
manter a ficha de controle de entrega em dia, com assinatura de recebimento por parte do
funcionário, adquirindo com CA (Certificado de Aprovação) e adequado ao risco. Não armazenar
produtos inflamáveis e químicos em local fechado e sem ventilação.

11 - CONCLUSÃO:

Os levantamentos ambientais para a confecção do presente Laudo foram realizados no


período de 10/11 a 10/12/2018, por Engenheiro e Técnico de Segurança do Trabalho, analisando a
exposição a agentes nocivos, visando caracterizar ou não a insalubridade nas atividades que são
realizadas pelos funcionários e suas respectivas funções/atividades. A caracterização ou não da
insalubridade estão descritos no quadro de reconhecimento de risco de cada função e desde que se
mantenham as mesmas características encontradas no dia da avaliação ambiental. As Funções
enquadradas como Insalubres, mas que estejam desenvolvendo atividades de chefia geral e
Administrativa e não os do cargo de origem não fazem jus aos respectivos adicionais.
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12 - ENCERRAMENTO:

Nada a mais havendo a considerar, encerramos aqui o presente Laudo Técnico das Condições
Ambientais de Trabalho (LTCAT), composto de 58 páginas impressas somente no anverso e
rubricadas com exceção desta, que seguem devidamente datadas e assinadas pelos profissionais
responsáveis pela sua elaboração, sendo anexadas a este os Anexos. Este documento tem validade até
20 de dezembro de 2019.

13 – RESPONSÁVEIS:

13.1 RESPONSÁVEIS PELOS LEVANTAMENTOS TÉCNICOS E ELABORAÇÃO DO


LTCAT INSALUBRIDADE.

Profissionais Legalmente Habilitados:

Registro
Nome Cargo/ Função Assinatura
profissional
Engº Mecânico e
- Manoel Luiz Alves Gomes. CREA-68323/D.
Segurança do Trabalho
CREA-150541/TD
- Jaime Ferreira Junior. Segurança Trabalho Reg. MTb. – n.
21/02757-8.

Divinópolis 20 de Dezembro de 2018.

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