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DIREÇÃO DEFENSIVA

DIREÇÃO DEFENSIVA

Dirigir com...
VIDA
VELOCIDADE
IMPRUDÊNCIA
DESATENÇÃO
AUTOCONFIANÇA

Agindo desta forma, você acha que pode estar correndo o risco de
perder o quê?
PARA SE PRATICAR É PRECISO TER

CONHECIMENTO

Robson Luciano Siqueira Sica


Instrutor
DIREÇÃO DEFENSIVA
INTRODUÇÃO
• Desde a invenção da roda, o homem vem evoluindo e transformando
tudo o que está ao seu redor, para tornar mais agradável o seu
convívio em sociedade.
• Neste contexto, com máquinas cada vez mais modernas, o ser
humano é a peça mais importante da engrenagem no trânsito.
• VOCÊ, motorista, pode e deve, a cada dia, aperfeiçoar seu próprio
modo de dirigir, empregando, “A DIREÇÃO DEFENSIVA” como uma
meta de qualidade em sua vida.
BREVE COMENTÁRIO DO QUE É DIREÇÃO DEFENSIVA
• Todos já ouviram falar em “Direção Defensiva”. Muitos já a
praticaram, mas a maior parte dos motoristas ainda ignora o que seja.
• O ponto principal na definição desta forma de direção é a segurança,
ou seja, a prevenção de acidentes. Se o motorista preocupa em
evitar acidentes, se está dirigindo defensivamente.
• Cumpre analisar, agora, de que forma o motorista defensivo poderia
evitar, acidentes que ocorrem no seu dia-a-dia.
QUANDO VOCÊ ESTÁ DIRIGINDO, TRÊS FATORES CONCORREM PARA
PROVOCAR

ACIDENTES.
1) As ações incorretas dos outros motoristas;
2) As condições adversas internas e externas ao veículo;
3) E você, o motorista.
Em relação ao motorista:
 Antes de dirigir um veículo, deve estar ciente de suas condições físicas e mentais, isto
é, se está cansado, com sono, alcoolizado, preocupado, etc. e se achar que um destes
fatores o impedem de exercer a atividade de maneira correta, não deve dirigir.
Em relação ao veículo:
 Observar as condições do mesmo, verificando pneus, freios, lâmpadas, painel de
instrumentos, limpador de para-brisa, buzina, retrovisor, água do radiador e bateria.
Deve-se providenciar a imediata solução dos problemas antes de sair com o veículo.
Em relação ao trânsito:
 Respeitar a velocidade de acordo com o local e as condições do trânsito, prever as
situações à sua frente, sendo sempre cauteloso para evitar condições difíceis para
você e os demais motoristas.
ONDE VOCÊ ENTRA NA DIREÇÃO DEFENSIVA.
 São muitas as Entidades, Instituições e A EMPRESA ONDE VOCÊ TRABALHA que se preocupam
com a prevenção de acidentes, e várias medidas tem sido adotadas para resolver. Porém, nesse
assunto VOCÊ é o principal envolvido.
 Cabe a VOCÊ dirigir com segurança e, assim, colaborar na redução das estatísticas de acidentes de
trânsito.

DIRIGIR COM PERFEIÇÃO (META QUE VALE A PENA)

SIGNIFICA QUE:
 Você realiza cada trajeto sem acidentes;
 Sem infrações de trânsito;
 Sem abuso do veículo;
 Sem atrasos de horário e:
 Sem faltar com a cortesia no trânsito.
ACIDENTE EVITÁVEL
• É aquele em que VOCÊ deixou de fazer tudo, que razoavelmente
poderia ter feito para evitá-lo.

EVITÁVEL POR QUEM?


• Há muita gente interessada em evitar acidentes de trânsito. Como
motorista, VOCÊ não está sozinho na prevenção de acidentes.
QUEM É O CULPADO
• Ao ver um acidente, a maioria das pessoas perguntam: quem é o
culpado?
• Na DIREÇÃO DEFENSIVA, não importa saber quem é o culpado,
mas quem poderia ter evitado o acidente.
LEMBRE-SE:

• Não adianta estar certo e ser envolvido em acidente. O importante é


você não se acidentar. E para isso não basta dirigir corretamente; é
preciso que você dirija se defendendo dos acidentes... Dirija na
Defensiva.

DEFINIÇÃO DE DIREÇÃO DEFENSIVA

• É dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas dos


outros MOTORISTAS e das condições desfavoráveis de tempo e
luminosidade, entre outras, mantendo total atenção ao dirigir,
aumentando assim o nível de segurança nas vias abertas ao trânsito.
• Dirija pelos outros.
DICAS QUE VALE A PENA OBSERVAR
 Mantenha velocidade compatível com o fluxo. Um ritmo mais
rápido ou muito lento que o dos veículos à sua volta pode causar
acidentes;
 Atente às reações dos outros motoristas. Um carro lento demais,
indeciso em sua trajetória ou que desloque de sua faixa pode
indicar um condutor com sono, distraído ou mesmo bêbado.
 Se alguém "colar em sua traseira”, afaste-se lentamente do
veículo à frente. Isso lhe dará distância para frear devagar, se
necessário, além de estimular o motorista apressado a
ultrapassá-lo, eliminando o risco;
 Procure antecipar-se aos problemas olhando sempre à frente
através dos vidros dos carros e por baixo de veículos altos,
observando retrovisores, de forma a perceber se um motorista
vai fechá-lo por seus movimentos ao volante.
Como Praticar a Direção Defensiva
• Mantenha sempre uma distância segura em relação do veículo
da frente:
• l) Viajando a 40 Km/h, mantenha 20 metros de distância;
• 2) Viajando a 60 Km/h mantenha 30 metros de distância;
• 3) Viajando a 80 Km/h mantenha 40 metros de distância.
Como parar:
Você, condutor defensivo, deve conhecer os tipos de paradas do
veículo, tempo e distância necessários para cada uma delas.
A DIREÇÃO DEFENSIVA SE DIVIDE EM:

• DIREÇÃO PREVENTIVA
• DIREÇÃO CORRETIVA
• DIREÇÃO OFENSIVA
DIREÇÃO PREVENTIVA
• Observação constante das condições do condutor, do veículo e da
via, para trafegar com segurança. É aquela em que o condutor de
comportamento preventivo está sempre preparado para reagir
contra acontecimentos inesperados. Ele conhece e respeita as
limitações humanas e as do veículo que esta conduzindo. Sua
postura no trânsito é pacífica.
DIREÇÃO CORRETIVA
• E a reação do condutor para corrigir uma situação não antecipada.
Direção ofensiva
• E conhecida como direção de alto risco.
AUTOMATISMOS

 São gestos ou ações realizadas mecanicamente, de maneira natural, quase sem perceber. São reflexos
adquiridos por repetição, treinamento e força de vontade. Os automatismos podem ser Corretos e
Incorretos, depende de você.

AUTOMATISMOS CORRETOS

 É a redução da velocidade nos cruzamentos e ao perceber sinais de comunicação dos outros


condutores, troca de marchas no tempo certo, o uso dos freios ao perceber a luz vermelha do semáforo
acesa.

AUTOMATISMOS INCORRETOS

 Deixar de sinalizar ao fazer uma parada regulamentar ou ao mudar de direção;


 Dirigir com o pé apoiado no pedal de embreagem;
 Dirigir com a mão apoiada na alavanca de marchas;
 Falar ao celular;
 Dirigir com o braço apoiado na janela;
 Colocar o veículo em ponto neutro nos declives;
 Posicionar as mãos de forma inadequada no volante de direção etc.
Causas e efeitos dos acidentes
• IMPRUDÊNCIA: Desobediência às normas de transito, sinalização, ultrapassar
limites físicos, alta velocidade, dirigir com sono, embriagado ou drogado.

• IMPERÍCIA: Falta de conhecimento ou inabilidade para condução do veículo.

• NEGLIGÊNCIA: Quando na direção do veículo, não dar atenção às falhas


mecânicas existentes ou previsíveis. Desleixo, displicência no uso do veículo.

ATO INSEGURO
• São atos relacionados ao condutor que contraria as normas de segurança como
a não observação da sinalização, preferência nos cruzamentos e regras de
ultrapassagem.

CONDIÇÃO INSEGURA
• São circunstâncias não relacionadas ao condutor como buracos, chuva ou
ELEMENTOS DA PREVENÇÃO
DE ACIDENTES
• CONHECIMENTO;
• ATENÇÃO;
• PREVISÃO;
• DECISÃO;
• HABILIDADE.
CONHECIMENTO
• Conjunto de informações que o condutor deve ter. (Leis, normas,
veículo e via)
• O código de trânsito vigente fornece muitas informações que o
motorista deve receber. Além do código, existem livros e revistas
especializadas. A experiência é também uma grande fonte de
conhecimento. Finalmente, as autoridades de trânsito estão certas de
que o conhecimento deve ser adquirido por meio de treinamentos
programados.
ATENÇÃO

• ATENÇÃO DIFUSA : Este é o tipo de atenção que todo condutor deve ter. Ocorre
quando o condutor observa tudo e todos que estão à sua volta.
• ATENÇÃO FIXA : Ocorre quando o condutor, por descuido ou inexperiência, fixa
sua atenção somente no que está a sua frente, esquecendo-se das laterais, da
retaguarda e do painel.

• ATENÇÃO DISPERSIVA: Ocorre quando o condutor, devido a excesso de


confiança, sono ou por ter usado álcool ou drogas, dirige sem prestar a devida
atenção ao que está a sua volta.
• É uma conduta que geralmente resulta em acidentes de natureza grave.
PREVISÃO
• Capacidade de antever os problemas e a melhor maneira de
enfrentá-los. (Curto e longo prazo)

• A previsão, que pode ser exercida sobre um raio de ação próximo ou


distante, é a habilidade de prever eventualidades no trânsito e
preparar-se para elas. A direção defensiva exige tanto a prevenção a
curto prazo como a longo prazo.
• O motorista que revisa o seu veículo, antes de iniciar uma viagem,
está fazendo uma previsão a longo prazo, enquanto que aquele que
prevê complicações num cruzamento, uns metros à frente, está
fazendo uma previsão a curto prazo.
DECISÃO
• Saber o que fazer e reagir a tempo.
• Uma boa decisão implica o reconhecimento de alternativas que se
apresentem em qualquer situação de trânsito, bem como a
habilidade de fazer uma escolha correta a tempo de evitar um
acidente.
HABILIDADE

• Capacidade de manter o veículo sob controle e executar com eficiência as manobras


que se fizerem necessárias (melhor maneira é a prática de direção).
• Esse requisito diz respeito ao manuseio dos controles do veículo e à execução, com
bastante perícia e sucesso, de qualquer uma das manobras básicas de trânsito, tais
como fazer curvas, ultrapassagens, mudanças de velocidade e estacionamento.
• A habilidade do motorista se desenvolve por meio de aprendizado
LEIS DA FÍSICA
• São as leis da física que determinam o comportamento dos veículos em marcha.
• ADERÊNCIA.
• FORÇA CENTRÍFUGA.
• FORÇA CENTRÍPETA.
• TRANSFERÊNCIA DE MASSAS.
• COMPORTAMENTO SUB-TERÇANTE.
• COMPORTAMENTO SOBRE-TERÇANTE.

ADERÊNCIA
• É a capacidade de atrito dos pneus com o solo.
• Ela diminui à medida que aumentamos a velocidade, varia conforme o tipo de
via, do clima e do estado dos pneus e depende da capacidade que tem o veículo
de frear e acelerar.
FORÇA CENTRÍFUGA
• Atua no centro do veículo, tende a “empurrá-lo” para fora da
curva.
• Ao fazer uma curva para a direita, por exemplo, o veículo pode
ser jogado para a esquerda.
• A atuação da força centrífuga depende basicamente do traçado
da via e da velocidade do veículo.
Força centrípeta
• È a força que tende a empurrar o veículo para dentro da curva, ao
utilizarmos de maneira incorreta.
COMPORTAMENTO SUB-TERÇANTE
• Em aceleração, nas curvas, o peso do veículo se concentra na parte
traseira. A frente pode desgarrar-se para fora da pista, provocando o
comportamento sub-terçante. FORÇA CENTRÍFUGA

COMPORTAMENTO SOBRE-TERÇANTE
• Diminuindo bruscamente a velocidade nas curvas, por desaceleração ou
o uso incorreto dos freios, o peso concentra-se na parte dianteira com
desgarrando a traseira, podendo iniciar o processo de derrapagem com
risco de capotamento. FORÇA CENTRÍPETA

TRANSFERÊNCIA DE MASSAS
• É a troca de pesos entre os eixos dianteiros e traseiros. Depende da
intensidade de aceleração ou desaceleração do veículo, do raio da curva
e do traçado da pista de rolamento.
TIPOS DE ACIDENTES E O QUE FAZER

• Abalroamento é quando se trata de colisão lateral, mesmo que seja


de um auto apenas.
• Colisão pode ser frontal ou traseira.
• Choque é colisão de um auto em algo fixo: poste, muro.
TIPOS DE COLISÃO
• São seis as posições de colisão de um veículo com outro:
• 1) Com o veículo da frente;
• 2) Com o veículo de trás;
• 3) Frente com Frente;
• 4) Nos cruzamentos;
• 5) Nas ultrapassagens;
• 6) Ao Ser Ultrapassado.
COLISÃO COM O VEÍCULO DA FRENTE
• É aquela em que você bate no veículo que está à sua frente e diz
"infelizmente não foi possível evitar", por ele ter parado
bruscamente ou não ter sinalizado que iria parar.
• O condutor defensivo evitaria facilmente esse acidente,
utilizando-se corretamente das distâncias recomendadas e
evitando dirigir muito próximo ao veículo da frente.
COLISÃO COM O VEÍCULO DE TRÁS
• Uma das principais causas de colisões na traseira é motivada por
motoristas que dirigem "colados" e nem sempre pode-se escapar
dessa situação, principalmente numa emergência.
• Também não adianta o fato de que "quem bate na traseira é
legalmente culpado", pois isso pode trazer-lhe conseqüências
graves ou até mesmo matá-lo, como no caso de fratura no
pescoço.
• Veja foto ilustrativa.
COLISÃO FRENTE COM FRENTE
• Essas colisões também ocorrem nas ultrapassagens feitas em
desacordo com as medidas de segurança.
• Na maioria destes acidentes, por força do impacto, o condutor ou
ocupantes são projetados para fora do veículo, através do para-brisa
ou portas do veículo. Isso não ocorre se eles usarem o cinto de
segurança.
Veja algumas sugestões para evitá-las:
• Evite as ultrapassagens perigosas:
Em locais de pouca visibilidade, nas curvas, locais proibidos por
sinalização, verificando sempre se o tempo e o espaço de que você
dispõe são suficientes para realizar a ultrapassagem com segurança.
• Cuidado com as curvas:
Vários fatores como: velocidade, tipo de pavimento, ângulo da curva,
ATENÇÃO NOS CRUZAMENTOS:
Estes acidentes ocorrem nas manobras de virar à direita ou esquerda,
não observar o semáforo ou a preferência de passagem no local, assim
como a travessia de pedestres. Espere com calma e só realize a
manobra nos locais permitidos e com segurança. Art 44 CTB: Ao
aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo
deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade
moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança
para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de
preferência.
NOS CRUZAMENTOS
• Um terço de todos os acidentes de trânsito acontecem nos
cruzamentos.
• MOTIVO: Falta de visibilidade, desconhecimento da regra de
preferência, manobras inesperadas de outros veículos e trânsito
intenso de pedestres.
NAS ULTRAPASSAGENS
CÓDIGO DE TRÂNSITO
Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de
transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque
de passageiros, deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada
ou parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres.
 
Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo
sentido de direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem
visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas
travessias de pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a
ultrapassagem.
 
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá
efetuar ultrapassagem.
.
AO SER ULTRAPASSADO
• Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue
tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá:
  I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se
para a faixa da direita, sem acelerar a marcha;
  II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se
naquela na qual está circulando, sem acelerar a marcha.
COLISÃO MISTERIOSA
• É o acidente de trânsito que envolve apenas um veículo, ninguém
sabe a causa e sempre resulta em morte imediata e violenta do
motorista.
• Quando o condutor sobrevive tem vergonha de contar o que
aconteceu.
Cinto de segurança:
• Como o próprio nome diz, este é um dispositivo que garante a
sua segurança em caso de acidentes, além de fazer parte dos
equipamentos obrigatórios e seu uso nas vias urbanas e rurais é
obrigatório a todos os ocupantes do veículo. Aplica-se aos
automóveis, caminhonetes, camionetas, caminhões veículos de
uso misto e aos veículos de transporte de escolares. Art. 65 - 167
- CTB e Resolução 48/98 - CONTRAN.
Atualmente são usados três tipos de cinto:
• Cinto pélvico ou subabdominal - aquele que se prende à cintura
• Cinto torácico ou diagonal - aquele que se prende ao peito
• Cinto de três pontos - aquele que se prende ao peito e ao quadril
ao mesmo tempo.
Transportando Crianças.

• Bebe Conforto : de zero a um ano (até 09 kilos) a cadeira deve ser


fixada de forma que a criança fique de costas para o condutor.

• Cadeira de segurança: de 01 a 04 anos (entre 09 a 18 kilos) a cadeira


deve estar fixada voltada para frente, na posição vertical, afixada no
banco
• Assento de elevação: de 04 a 07 anos e meio (entre 18 e 35
quilos) por ser uma cadeira maior, permite o uso do cinto de três
pontos;

• Cinto de segurança de três pontos: de sete anos e meio até 10


anos (acima de 36 quilos) até essa idade a criança só pode ser
transportada no banco traseiro usando o cinto de segurança.
Crianças só no banco de trás.
• Em hipótese alguma, crianças devem viajar no colo, porque em
caso de colisão, todo o peso do adulto vai recair sobre a criança.

Utilize sempre as travas nas portas traseiras, para que as crianças não
abram as portas com o veículo em movimento.
CONDIÇÕES ADVERSAS
• ILUMINAÇÃO;
• TEMPO;
• VIAS;
• TRÂNSITO;
• VEÍCULO;
• CONDUTOR.
ILUMINAÇÃO
• Refere-se às condições de iluminação em determinado local; tanto
pode ser natural (sol) como artificial (elétrica).O excesso de claridade
pode provocar ofuscamentos e a sua falta pode ocasionar uma visão
inadequada ao ato de conduzir, podendo provocar, nos dois casos,
condições favoráveis a um acidente.
TEMPO
• Algumas condições atmosféricas dificultam muito nossa visão na estrada,
prejudicando o correto uso do veículo no trânsito.
• A chuva, o vento, o granizo, a neve, a neblina e até mesmo o calor excessivo,
diminuem muito a nossa capacidade de ver e avaliar as condições reais da
estrada e do veículo.
• Além da dificuldade de vermos e sermos vistos, as condições adversas de
tempo causam problemas nas estradas como barro, areia, desmoronamento,
tornando-as mais lisas e perigosas, causando derrapagens e acidentes.
• Reduza a marcha, acenda as luzes, e se o tempo estiver muito ruim, saia da
estrada e espere que as condições melhorem. Procure para isso um local
adequado, sem riscos, como um recanto, Posto rodoviário ou, ainda, posto de
gasolina.
VIAS
 Antes de iniciarmos um percurso devemos procurar informações sobre as condições
das ruas, das estradas que vamos usar, para planejarmos melhor nosso itinerário,
assim como o tempo de que vamos precisar para chegar ao destino desejado.
 As condições adversas das vias são:
 1) Curvas;
 2) Largura das vias;
 3) Número de faixas;
 4) Acostamentos;
 5) Tipos de pavimentação;
 6) terra, areia;
 7) saliências ou lombadas;
 8) Buracos etc;
TRÂNSITO

• Aqui nos referimos à presença de outros elementos (pedestres, veículos,


animais, etc) na via, e também a determinadas ocasiões (natal, carnaval,
férias) que interferem no comportamento do condutor e na quantidade
de veículos em circulação nas vias.
PODE-SE DIFERENCIAR DUAS SITUAÇÕES NO TRÂNSITO
• Nas cidades (vias urbanas)
• O trânsito é mais intenso e mais lento, havendo maior número de
veículos, mas existe uma sinalização específica para controle do tráfego
com segurança.
• Em determinados locais (área central, área escolar, órgãos públicos) em
que o número de veículos é maior, e também em determinados horários
(entrada ou saída de trabalhadores e escolares) que chamamos de
"rush", em que aumentam as dificuldades de trânsito.
VEÍCULO

• É um fator muito importante a ser considerado na ocorrência de


acidentes, sendo as condições do veículo responsáveis por um
número enorme dos acidentes ocorridos em trânsito, normalmente
envolvendo outros veículos, pedestres, animais e o patrimônio
público.
• Devemos sempre manter o veículo em condições de transitar e reagir
instantânea e eficientemente a todos os comandos necessários, pois:
"não é possível dirigir com segurança usando um veículo defeituoso".
CONDUTOR
• Esta é a condição adversa mais perigosa, mas é também a mais fácil de ser
evitada, pois trata-se do estado em que o condutor se encontra física e
mentalmente no momento em que irá fazer uso do veículo em trânsito.
• São várias as situações envolvendo o estado físico e mental do condutor
(doenças físicas, problemas emocionais) e podem ser momentâneas ou
passageiras, mas também definitivas (problemas físicos, corrigidos e
adaptados ao uso do veículo).
• Cabe ao condutor avaliar suas reais condições ao propor-se a dirigir um
veículo, e ter o bom senso necessário para evitar envolver-se em situação
de risco.
Lembre-se:
• Dirigir quando se sentir sem condições físicas ou emocionais põe em risco
não só a sua vida, mas a de todos os usuários do trânsito.
EXISTEM MUITAS CONDIÇÕES ADVERSAS DO
MOTORISTA, SENDO AS MAIS COMUNS:

• FÍSICAS
• Fadiga;
• Dirigir alcoolizado ou após ter utilizado um “rebite”;
• Visão ou audição deficiente;
• Perturbações físicas (dores ou doenças).
• MENTAIS
• Estados emocionais (tristeza ou alegria);
• Preocupações;
• Medo, insegurança, inabilidade.
CUIDE-SE:
• Lembre-se: Dirigir quando se sentir sem condições
físicas ou emocionais põe em risco não só a sua vida,
mas a de todos os usuários das vias.
• Ao sentir-se indisposto, cansado, com dores, procure
auxílio médico e evite dirigir. Se a perturbação for
emocional, como morte na família, notícias ruins
e/ou problemas, consiga alguém para dirigir no seu
lugar, faça uso do transporte coletivo ou táxi,
É mais seguro para você e para os outros.
DIREÇÃO E ÀLCOOL.
• A ação depressiva do álcool no cérebro e no sistema nervoso central reduz a
capacidade mental e física diminuindo a habilidade para a realização de tarefas
mais complexas como, por exemplo, conduzir um veículo.
• A idéia que se faz do álcool como produto estimulante é falsa, não passa de mito.
Na verdade, a sensação estimulante provocada pelo álcool, nada mais é de que a
diminuição da inibição. De fato, o álcool é depressivo e a sua ação pode induzir ao
sono.
COMO O ÁLCOOL É ABSORVIDO PELO ORGANISMO
• Uma parcela do álcool introduzida no organismo é absorvida pela mucosa da
boca. A grande maioria, porém, é absorvida pelo estômago e intestino delgado, e
daí vai para a circulação sangüínea.
• O processo de absorção do álcool é relativamente rápido (90% em uma hora).
Porém o mesmo não ocorre com a eliminação, que demora de 6 (seis) a 8 (oito)
horas e é feita através do fígado (90%), da respiração (8%) e da transpiração (2%).
“LEI SECA”
• Obs: Em 19 de junho de 2008 foi aprovada a Lei 11.705, modificando o
Código de Trânsito Brasileiro. Apelidada de "lei seca", Art. 165.  Dirigir sob a influência de álcool
ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:         Infração -
gravíssima;         Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses;
•   Medida Administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e
recolhimento do documento de habilitação.
• Art. 306.  Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de  álcool por
litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra
substância psicoativa que determine dependência: (Redação dada pela Lei n. 11.705, de 2008)
• Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
VERDADES E MENTIRAS SOBRE A BEBIDA ALCOOLICA
• "Vou tomar café forte”.
- Apesar de estimulante, o café de na altera o estado de embriaguez.
• "Vou tomar banho frio”.
- Água fria apenas da a sensação de “acordar” no instante da ducha. Os efeitos do álcool, porém,
permanecem inalterados.
• "Vou tomar vento”.
- Os efeitos do álcool não se dissipam com “ventinho”. Só o passar do tempo elimina o álcool do
organismo.
• "Vou comer antes de beber”.
- Os efeitos do álcool variam de pessoa para pessoa, mas uma coisa é certa: o álcool sempre
produzirá alterações em sua percepção, ainda que você esteja muito bem alimentado.
• "Vou tomar um remédio”.
A ciência não conseguiu produzir qualquer droga que elimine os efeitos do álcool. Nenhum
comprimido, nenhuma receita milagrosa.
AQUAPLANAGEM ou HIDROPLANAGEM

• É a perda de aderência dos pneus do veículo em razão da presença de uma camada


de água entre o pneu e a pista de rolamento
• Observação: contribuem para o fenômeno velocidade acima de 50 Km/h e o mau
estado de conservação dos pneus.
VEJA O QUE ACONTECE A MEDIDA EM QUE SE AUMENTA A VELOCIDADE
• A estabilidade de um veículo depende do contato entre os pneus e o
solo. A medida que a velocidade aumenta, esse contato com o solo
diminui, devido à penetração do ar entre a pista e o veículo. Esta
aderência entre o pneu e a pista tende a desaparecer nos dias de chuva
ou no encontro dos pneus com poças dágua. Pesquisas realizadas por
diversas instituições demonstraram que os pneus adquirem velocidade
numa pista seca. Entretanto, perdem esta velocidade quando atingem
pistas molhadas ou poças dágua.
VEJA NA ILUSTRAÇÃO
• Observe nas velocidades.
EM CONDIÇÕES NORMAIS
• Um veículo que se desloca sobre uma pista com 2,5 mm de água
a 80 km/h, terá que remover cinco litros dágua por segundo em
cada um dos seus pneus, a fim de manter o contato com o solo. É
evidente que um pneu liso não conseguirá fazê-lo, pois não
possuirá os frisos ou canaletas para a remoção dágua.
EM OUTRAS PALAVRAS:

• Aquaplanagem significa que o pneu esta planando sobre


o “topo” dágua perdendo assim a aderência sobre pista de rolamento.

• Como sair da aquaplanagem


• Retire o pé do acelerador gradativamente.
• Não acione os freios, quando o veículo aquaplana é porque os pneus já perderam
contato com o solo.
• Logo, a frenagem trava as rodas e, quando elas voltam a entrar em contato com o
solo, o travamento pode fazer o veículo rodopiar ou até mesmo capotar.
• Nem faça movimentos bruscos com o volante: vire levemente a direção para a
esquerda e para a direita.
• Desta maneira, você retoma o controle do carro logo que ele entrar em contato
com o solo.
OUTROS TIPOS DE COLISÕES

ATROPELAMENTOS
• Como seu comportamento é imprevisível e não há como evitar o acesso de pessoas
imprudentes, portadores de necessidades especiais ou alcoolizados nas vias, a
melhor regra para o condutor é ser cuidadoso com o pedestre e dar-lhe sempre o
direito de passagem, principalmente nos locais adequados (faixas, área de
cruzamento, área escolar).
Colisão com animais.
• Ocorrem com mais freqüência nas zonas rurais, pois os animais muitas
vezes rompem as cercas e invadem a pista sem que o dono perceba de
imediato.
• Lembre-se de que o animal não pensa e dificilmente tomará a atitude
correta ou a que você espera.
• Portanto, assim que perceber qualquer animal na pista, reduza a marcha até
que o tenha ultrapassado e nunca use a buzina, pois poderá assustá-lo e
fazer com que se volte contra o seu veículo.
• As luzes dos faroes também cegam os animais temporariamente e os
impedem de sair da via para que você passe.
• Mantenha sempre a calma, analise a situação e tome a melhor atitude para
o momento.
Colisão com bicicletas.

• A maioria dos ciclistas é composto por menores ou por pessoas que desconhecem as
leis de trânsito e pedalam pelas vias da maneira que lhes parece melhor.
• Porém, para evitar que você se envolva nesse tipo de acidente, o melhor é ficar atento
principalmente à noite e tomar precaução quando perceber um ciclista por perto.
• Certifique-se de que o ciclista viu e entendeu sua sinalização, mantenha distância(1,5m
CTB) e cuidado ao efetuar manobras ou abrir as portas do veículo.
Colisão com motocicletas
• Motocicletas e similares fazem parte integrante do trânsito e seus condutores devem
obedecer sempre à sinalização e às leis de trânsito, mas isso nem sempre ocorre.
• Não esqueça que a motocicleta é também um veículo automotor (como caminhão,
carro, ônibus etc.) estando o motociclista sujeito a direitos e deveres como qualquer
outro condutor.
• Muitos condutores desse tipo de veículo costumam ter comportamentos que põem
em risco a sua segurança e a dos usuários das vias.
Colisão com trens.

• Quando ocorrem é por falta de atenção ou pressa do condutor, mas tomando


alguns cuidados, são facilmente evitáveis.
• Não parar o veículo antes de cruzar linha férrea, resulta em multa, sendo
considerado infração gravíssima. Art 212 - CTB.
Direção Defensiva / Prevenção de Acidentes.
• Existem procedimentos que, quando praticados conscientemente, ajudam a
prevenir ou evitar acidentes. Podemos chamar estes procedimentos de Método
Básico na Prevenção de Acidentes e aplicá-los em qualquer atividade no dia-a-dia,
que envolva riscos.
• ART 29 - § 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas
neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre
responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não
motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
CONHECIMENTO, SEGURANÇA, DECISÃO E
HABILIDADE SÃO OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
QUALQUER MÉTODO DE PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES.

NINGUÉM PODE COMEÇAR DE NOVO, MAS


QUALQUER UM PODE RECOMEÇAR E FAZER UM
NOVO FIM

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