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Plano de Emergência:

Sua importância para o bom


funcionamento das actividades
da organização.
Desenvolver um plano de emergência
Objectivo Geral: para a empresa Incaju.
 Identificar os riscos existentes na organização;
 Traçar estratégias para minimização dos riscos;
Específicos:
 Definir planos de acção para a implementação do
projecto.
 No âmbito social, o estudo pode contribuir para
a valorização e preservação do bem-estar do
trabalhador, além de criação de um ambiente de
trabalho saudável.
Justificativa  Elaboração de políticas públicas que melhorem
as condições de trabalho e maximizar a
obtenção de receitas para as empresas como
para o Estado.
 No contexto académico, ajudar a promover
debates sobre a importância da HST, o e servir
de fonte de consulta para vários outros
pesquisadores.
Justificativa  De forma particular e específica, poderá ajudar
na melhoria das condições de trabalho e
minimização de riscos em caso de sinistros na
organização.
Descrição do
Problema
Deste modo, o problema em estudo é a falta de
Descrição do um plano de emergência interno para fazer
Problema face às situações de emergência.
não possui um sector ou técnico especializado em
matéria de HST, o que aumenta a vulnerabilidade
Descrição do da mesma em caso de sinistros. Desta feita,
torna-se importante dar maior atenção à questão
Problema da prevenção. É neste contexto que surge a
seguinte questão:
 
Até que ponto torna-se importante a existência de
plano de emergência na instituição?
Pergunta de  
partida
H 1: A existência de um plano de emergência
torna-se importante para a instituição visto que
ajuda em situações de sinistro;
Hipóteses
H 2: O plano de emergência não tem grande
importância visto que não se leva em
consideração os riscos de sinistralidade e danos.
Observação Directa-Consistiu na observação das
actividades que os funcionários do local do
estágio realizavam, tendo feito o registo dos
Metodologia procedimentos seguidos.

Consulta Bibliográfica- Consistiu na leitura de


diferentes obras bibliográficas incluindo a
legislação contendo informação pertinente.
Apesar do desenvolvimento tecnológico que tem
se verificado nos dias de hoje, as máquinas não
são auto-suficientes para a realização do trabalho,
Contextualizaçã sendo que estas dependem dos recursos
humanos.
o Assim, tem se visto uma atenção especial e maior
importância dada ao recurso humano, havendo
desta forma, maior preocupação com o bem-estar
do mesmo.
A HST têm sido o maior aliado das organizações
para a satisfação desse quesito, e uma das
melhores formas de salvaguardar o bem-estar dos
Contextualizaçã colaboradores é a implementação de um plano de
emergência.
o Tendo em conta essas considerações, o presente
projecto visa essencialmente propor estratégias
para a criação de um plano de emergência para a
prevenção de sinistros na empresa INCAJU.
A implementação do projecto visa abranger toda
a instituição, sendo que sua implementação é
prevista num horizonte temporal de quatro
Contextualizaçã meses.
Os beneficiários do projecto serão de forma
o directa os trabalhadores da empresa em causa,
bem como os visitantes da mesma.
Teoria de Base

Definição de
Conceitos
plano de prevenção e emergência pode definir-se
como a sistematização de um conjunto de normas
Teoria de Base e regras de procedimento, destinadas a evitar ou
minimizar os efeitos das catástrofes que se prevê
possam vir a ocorrer em determinadas áreas,
Definição de gerindo, de uma forma optimizada, os recursos
disponíveis.
Conceitos
O Plano de Emergência Interno sistematiza um rol
de normas e procedimentos devidamente
Teoria de Base conhecidos e testados, que definem uma gestão
optimizada dos meios humanos e materiais,
sendo simultaneamente um instrumento de
Definição de prevenção e de gestão operacional, pois identifica
os riscos e estabelece os meios para fazer face a
Conceitos um acidente, catástrofe ou calamidade, que possa
colocar em risco a segurança das pessoas,
instalações ou do meio ambiente.
Simplicidade – Ao ser elaborado de forma
simples e concisa, será bem compreendido por
Características parte dos seus executantes;
Flexibilidade – Um plano não pode ser rígido.
do PEI Deve permitir sua adaptação a situações não
coincidentes com os cenários inicialmente
previstos;
Dinamismo – Deve ser actualizado em função do
aprofundamento da análise de riscos, da evolução
Características quantitativa e qualitativa dos meios humanos e
materiais disponíveis e da realização de obras de
do PEI remodelação ou ampliação das instalações;
Adequação – Deve estar adequado à realidade da
instituição e aos meios existentes;
Precisão – Deve ser claro na atribuição de
competências e responsabilidades.
 Dotar a instituição de um nível de segurança
eficaz;
 Limitar as consequências de um acidente;
 Sensibilizar para a necessidade de conhecer e
Objectivos rotinar procedimentos de autoprotecção a
gerais do PEI adoptar, por parte de gestores, funcionários e
usuários, em caso de acidente;
 Co-responsabilizar todos funcionários no
cumprimento das normas de segurança;
 Preparar e organizar os meios humanos e
materiais existentes, para garantir a
salvaguarda de pessoas e bens, em caso de
ocorrência de uma situação perigosa.
Identifica os riscos e procura minimizar os seus
efeitos;
Prevê cenários de acidentes para os riscos
Razões para a identificados;
Estabelece princípios, procedimentos, normas e
elaboração de regras de actuação face aos possíveis cenários;
um PEI Organiza os meios de socorro e define missões e
funções para cada um dos intervenientes;
Promove acções adequadas à redução dos possíveis
efeitos de um sinistro;
Evita confusões, erros, atropelos e a duplicação de
Razões para a actuações;
Prevê e organiza antecipadamente a evacuação e
elaboração de actuação;
um PEI Permite sistematizar procedimentos, os quais
poderão ser testados, através de exercícios e
simulacros.
Fase 1: Criação do Plano de Emergência
Caracterização Espacial da instituição
Localização geográfica

Actividades a Enquadramento de edifícios e espaços livres – deve


desenvolver ser assinalada a disposição das instalações.
Descrição das instalações – deve ser evidenciado o
número de departamentos, pisos, gabinetes, ETC
Identificação das fontes de energia – posto de
transformação, quadros geral e parciais.
Localização de equipamentos de combate a
incêndio – extintores portáteis e outros.
Actividades a Recenseamento da população da Incaju -
desenvolver (funcionários e todos os que prestam algum tipo de
serviço para a instituição, bem como utentes)
Identificação de riscos
Levantamento de meios e recursos
Identificação de saídas
Definição de caminhos de evacuação
Actividades a Criação de sistemas de iluminação e sinalização
desenvolver Definição de meios de alarme e alerta
Instalação de meios automáticos de detecção e
extinção de incêndio
Definição de uma estrutura interna de segurança
Órgão de comando, constituído por: Chefe de
segurança – quem avalia eventuais situações de
emergência e as coordena.
Coordenador de piso ou bloco – quem coordena e
orienta a acção das equipas de
Equipas de Intervenção, constituída por:
Alarme – alguém com a responsabilidade de
Actividades a accionar o sistema de alarme acústico que
desenvolver Alerta – alguém responsável por avisar os
bombeiros;
1.ª Intervenção – equipa que utiliza os extintores
para combater o incêndio logo no
Cortes de energia – alguém responsável por
proceder ao corte de energia eléctrica e gás;
Evacuação – equipa que controla a evacuação e
encaminha os ocupantes para as saídas;

Informação e vigilância – o responsável por prestar


Actividades a esclarecimentos aos socorros.
desenvolver Concentração e controlo – alguém que tem a
responsabilidade de reunir os funcionários.
Programação da evacuação-definir a ordem de
saída, de acordo com o local de ocorrência do
sinistro e a proximidade das saídas.

Actividades a Identificação dos pontos críticos-locais de


cruzamento de vias, escadas e de saídas para a rua.
desenvolver
Selecção de locais de concentração-espaços amplos
e seguros, situados no exterior dos edifícios ou na
proximidade da instituição.

Elaboração das plantas de emergência-Com base


nas plantas de arquitectura devem ser elaboradas as
plantas de emergência por piso e por pavilhão
Fase 2: Formação do pessoal envolvido

formar o pessoal envolvido, sem esquecer de indicar


as funções e responsabilidades de cada um sobre
Actividades a como interpretar os símbolos e como agir em caso
de sinistros/emergência.
desenvolver
Fase 3: Simulação de emergência

Deve se simular algumas situações de emergência,


com vista a colocar em prática a formação tida, de
Actividades a modo a verificar a eficiência do plano e testar a
reacção das equipes e dos funcionários em caso de
desenvolver sinistro.
deve ser feita sem que os funcionários saibam que
se trata de uma simulação, para que o processo seja
original.
Fase 4: Avaliação dos resultados

Verifica-se os resultados esperados foram atingidos


e a eficiência do mesmo, de modo a melhora-lo
Actividades a caso necessário.
desenvolver
Capacitação dos gestores em matérias de HST;
Envolvimento todos os funcionários no processo;
Recorrer ao corpo de bombeiros para a formação e
Estratégias consultoria na elaboração do plano;

Recursos Três extintores de incêndio de pó químico A.B.C de 6kg;


Quinze placas de sinalização;
Um projector;
Um computador;
Uma resma de papel A4;
Um manual de organização de emergências;
Material Quantidade Preço unitário Preço total

Resma de papel A4 1 350,00 350,00

Tabela 1. Orçamento Placas de sinalização


Extintor de incêndio do tipo A.B.C
15
3
570,00
1.280,00
8.550,00
3.840,00

Manual de organização de 1 700,00 700,00


emergências

Total 13.440,00

Fonte: Autor do Projecto


Actividade Período de realização das actividades (Ano de 2021)

06/09 – 27/09 04/10 – 22/10 25/10 – 28/10 01/11 -05/11

Tabela 2. Cronograma das Desenho do PEI        


actividades Formação do pessoal        

Exercícios de simulação        

Avaliação dos resultados        

Fonte: Autor do Projecto


garantir melhor aplicação ou execução do
mesmo, desta forma, esse monitoramento será
baseado em um plano de acção/actividades,
Monitoria e que será desenho e verificado a quando da
implementação de cada passo.
avaliação Deve se criar uma comissão de segurança, que
será responsável pelo controle e monitoria do
plano.
A mesma comissão, deverá responsabilizar-se
pela avaliação dos resultados da
implementação do plano.
O presente trabalho visa fazer o relato do estágio profissional realizado
na instituição Incaju no distrito da Maxixe. O mesmo enquadra-se nas
actividades de fim de curso de GRH leccionado na UniSave.
O estágio, possibilitou um grande aprendizado no tocante às matérias
leccionadas em cede das aulas, permitindo a sua aplicação prática e
demais aprendizados sobre o funcionamento das organizações e

Conclusão procedimentos de trabalho


Com base na experiência vivida, conclui-se que o sector de RH trabalha
de forma exemplar e eficiente. Os principais problemas detectados estão
voltados para a área de Higiene e Segurança no Trabalho, sendo o
principal a falta de um plano de emergência para caso de incêndios e
outros sinistros.
O projecto anteriormente proposto, visa resolver o problema da falta de
um plano de emergência para caso de sinistros.
Obrigado
HELTON DINIZ LAMBO TIMBE

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