Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução..................................................................................................................................3
Objectivos..................................................................................................................................4
Geral...........................................................................................................................................4
Específicos.................................................................................................................................4
Metodologia...............................................................................................................................4
Instituição Financeira.................................................................................................................5
Funções de Instituições Financeiras...........................................................................................5
Sistema Financeiro em Moçambique.........................................................................................5
Importância do Sistema financeiro.............................................................................................7
Mobilidade do Sistema Financeiro.............................................................................................8
Tipos de Sistemas Financeiros...................................................................................................8
Análise do Sistema Financeiro Moçambicano...........................................................................8
Funcionamento do Sistema Financeiro Moçambicano..............................................................9
Principais características do Sistema Financeiro Moçambicano...............................................9
Composição do Sistema Financeiro Moçambicano...................................................................9
Mercado Financeiro.................................................................................................................10
Mercado Monetário..................................................................................................................11
Mercado de Crédito..................................................................................................................11
Mercado de Câmbio.................................................................................................................11
Mercado de Capitais.................................................................................................................12
Finalidade dos mercados financeiros.......................................................................................12
Estrutura dos mercados financeiros.........................................................................................13
Sistema Financeiro Nacional....................................................................................................14
Conselho Monetário Nacional (CMN).....................................................................................14
Formação da taxa de juros........................................................................................................14
Valor do dinheiro no tempo.....................................................................................................15
Conceito de juros, principal e montante...................................................................................15
Taxa de juros............................................................................................................................16
Mercado de acções...................................................................................................................17
Definição das bolsas de valores...............................................................................................17
Características das bolsas de valores........................................................................................17
Processos de Negociação na Bolsa de Valores........................................................................17
Títulos Negociados nas Bolsas de Valores..............................................................................18
Objectivos das bolsas de valores..............................................................................................18
Bolsas de valores de Moçambique...........................................................................................18
Vantagens da bolsa de valores de Moçambique......................................................................19
Formas de financiamento oferecidas pela bolsa de valores de Moçambique..........................19
Algumas das principais bolsas de valores................................................................................20
Conclusão.................................................................................................................................21
Referências Bibliograficas.......................................................................................................22
Introdução
No presente trabalho iremos abordar acerca das instituições financeiras em Moçambique, elas
operam administrando um equilíbrio delicado entre moedas, prazos e taxas negociados para
os capitais que capta (passivos) e para os que aplica (activos) no mercado, respeitando os
critérios e normas estabelecidos pelas agências reguladoras/supervisoras de cada mercado
onde actue. É inevitável falar acerca do tema sem abordar o sistema financeiro em
Moçambique, o mesmo passou por grandes transformações ao longo da história do país.
Na verdade, como se pode ver pelo tema, o sistema financeiro é composto por um conjunto
de instituições financeiras públicas e privado, e seu órgão normativo máximo é o Conselho
Monetário Nacional (CMN). Por meio do SFN, viabiliza-se a relação entre agentes carentes
de recursos para investimento e agentes capazes de gerar poupança e, consequentemente, em
condições de financiar o crescimento da economia.
Geral
Abordar de forma sintética as instituições financeiras em Moçambique
Específicos
Especificar o seu Funcionamento do sistema financeiro;
Analisar a Composição do sistema financeiro em Moçambique;
Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral.
Instituição Financeira
Pode-se entender como instituição financeira como sendo uma organização cuja finalidade é
optimizar a alocação de capitais financeiros próprios ou de terceiros, obedecendo uma
correlação de riscos, custo e prazo. Que atende aos objectivos dos seus patrocinadores,
incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses em sua operação como
accionistas, colaboradores cooperadores, fornecedores, agencias reguladoras do mercado
onde a organização opere (Abreu Pintos António, 2005).
A evolução do sistema financeiro foi acompanhada por alguma robustez do próprio sistema,
se tomarmos em consideração que o credito mal-parado reduziu de 3.1 em 2006 para 2.4 em
2011, bem como se tomarmos em consideração que o rácio de solvabilidade transitou de 13
por cento em 2006 para 18 por cento em 2011, o que é recomendável internacionalmente.
Tomando como base o Comité que é de 8 por cento, podemos dizer que o nosso sistema é de
facto robusto, vejamos.
O nível de monetização da economia passou de 25.6%, no ano 2000 para 42.7, em 2011.
Apesar deste crescimento considerável, o mesmo está abaixo da média da região da
Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), que é de 68%. A evolução
do sistema financeiro foi acompanhada pelo incremento do financiamento bancário, que
passou de 17.3 por cento em 2000 para 29.1 em 2010, estando, mesmo assim, ainda abaixo
das médias dos países da SADC e da África Subsaariana, que se situam nos 45.8% e 89.5%,
respectivamente.
O índice de estabilidade macroeconómica, varia de zero a sete pontos, isto significa que a
medida que nos aproximo de sete nos aproximamos da estabilidade macroeconómica,
esclareceu.
Fortalecimento do acompanhamento das operações das empresas, o que pode, por um lado,
reduzir os níveis de racionamento de crédito, e, por outro, facilitar o fluxo de recursos dos
aforradores para os investidores;
Diversificação do risco, um facto que pode induzir os aforradores a direccionar a sua carteira
de investimentos para projectos com retornos esperados elevados;
Enfim, o Sistema Financeiro pode ser definido como sendo o conjunto de instituições da
economia que auxiliam o encontro dos agentes que possuem poupanças, agentes
superavitários, com os que necessitam de recursos, cujo principal objectivo é permitir o
movimento de fundos emprestáveis entre eles.
Moçambique, assim como grande parte do continente africano esteve, ate o ano de 1975, sob
o regime colonialista. A 25 de Junho de 1975 conquista a independência, transformando-se
numa república popular, como um regime de partido único, ate Novembro de 1990, data da
entrada em vigor da constituição que instaurou o regime democrático multipartidário e um
sistema de economia de Mercado.
Funcionamento do Sistema Financeiro Moçambicano
A criação de um estado baseado nos princípios do socialismo, levaram a criação de uma
economia planificada ou centralizada.
Neste sentido, no sector financeiro foram tomadas medidas que centralizaram o controlo,
sendo que foram intervencionadas as seguintes instituições:
É muito usado para comprar o desempenho das instituições financeiras (como os bancos),
porque a maioria dos activos bancários terá um valor contabilístico que esta perto dos seus
valores de mercado.
Mercado Financeiro
Originalmente, todas as transações eram realizadas através da simples troca de bens ou
serviços, operação chamada de escambo. Com a evolução e a complexidade das relações de
troca, surgiu a moeda como instrumento de precificação para a actividade de comprar e
vender bens e serviços.
A criação da moeda como ferramenta de valoração, não eliminou a existência de pessoas com
superávit em seus fluxos de caixa e pessoas com déficit.
Como, então, juntar essas pessoas de forma que todos pudessem equilibrar seus fluxos de
caixa através de empréstimos concedidos por aqueles em posição de superávit e a captação de
empréstimos por aqueles com deficit em seu fluxo? Os instrumentos necessários para
viabilizar a resposta a esta questão geraram o Mercado Financeiro. Embora esses mercados
sejam hoje globalizados, espalhando-se por todos os países e englobando vários tipos de
operações, podemos defini-lo como o “local” onde vários tipos de transações são realizados.
No mercado financeiro estão incluídos vários outros tipos de mercados. Através dos agentes
autorizados a operar, definidos de acordo com a legislação de cada país, todas as transacções
que ocorrem no Mercado Financeiro, em seus respectivos mercados, podem ser sintetizadas
da seguinte forma.
Existem várias definições para os mercados que compõem o Mercado Financeiro. Nesses
mercados normalmente observamos os seguintes tipos de operações:
Mercado Monetário
Formado por bancos comerciais, múltiplos e sociedades de crédito, financiamento e
investimento para realizar operações com títulos públicos (títulos emitidos pelo governo).
Mercado de Crédito
Mercado onde são negociadas as operações de empréstimos, arrendamento mercantil e
financiamentos para pessoas físicas e jurídicas de qualquer tamanho e segmento de actuação.
Mercado de Câmbio
Mercado onde são realizadas as operações de compra e venda de moeda estrangeira com
taxas flutuantes e taxas livres. Esse mercado inclui também as negociações entre residentes
domiciliados ou com sede no país e no exterior.
Mercado de Capitais
Mercado onde são realizadas as operações de compra e venda de acções, títulos e valores
mobiliários efectuadas entre pessoas físicas e jurídicas. Essas operações têm obrigatoriamente
a intermediação de instituições financeiras participantes do Sistema de Distribuição de
Títulos e Valores Mobiliários.
Para qualquer tipo de empresa ou pessoa física actuando no mercado monetário, mercado de
crédito, mercado de câmbio ou mercado de capitais, independente do tipo de mercado, existe
uma variável que impacta a todos. Essa variável é a taxa de juros. As taxas de juros são
acompanhadas diariamente, pois afectam a vida de todos e têm consequências importantes
para a saúde da economia. Elas afectam as decisões das famílias (consumir ou poupar,
comprar à vista ou a prazo) e, principalmente, das empresas (investir na expansão da
capacidade da empresa ou aplicar em títulos do governo, tomar recursos emprestados ou
aumentar o capital).
A vantagem de possuir acções, no caso de uma sociedade anónima, ou cotas, no caso de uma
empresa constituída sob a forma de cotas de responsabilidade limitada, é que seus portadores
compartilham do aumento da lucratividade e da geração de riqueza da empresa, pois as
acções e as cotas conferem direito de posse aos seus portadores. No entanto, o proprietário de
acções ou cotas tem a desvantagem de não ter nenhuma garantia com relação ao risco do
negócio, incorrendo em risco de crédito da mesma forma que o emprestador de recursos e de
ficar completamente vulnerável às oscilações da lucratividade da empresa.
A vantagem para o emprestador, quando comparado ao sócio, seja ele quotista ou accionista,
de emprestar recursos, são as seguintes:
Por outro lado, a representação gráfica da oferta (SS) tem inclinação positiva já que, quanto
maior a taxa de juros, maior será o incentivo dos financiadores em emprestar e, quanto menor
a taxa de juros, menor será esse incentivo (menor será a quantidade ofertada). No equilíbrio
de mercado tem-se uma taxa de juros (io ) e um volume de recursos transaccionados (Vo ).
Existem diferentes formas de como os valores monetários podem estar espalhados ao longo
do tempo (fluxos de caixa). Fluxos de caixa nada mais são do que a diferença entre as
entradas e saídas de caixa efectivadas ao longo do tempo. O cálculo financeiro se propõe a
avaliar fluxos de caixa e, com base nessa avaliação, contribuir para uma tomada racional de
decisão.
Por exemplo, suponhamos uma empresa que analisa a possibilidade de investir 10 milhões
em um projecto que promete gerar 3 milhões por ano durante cinco anos. Trata-se de um
projecto interessante? Como as entradas totalizam 15 milhões e superam a saída de 10
milhões, poderíamos pensar a princípio que sim. No entanto, os 10 milhões são pagos
imediatamente, já as parcelas anuais de 3 milhões serão recebidas no futuro. Além disso, o
pagamento dos 10 milhões é imediato e certo, ao passo que as entradas futuras são apenas
estimativas. Assim sendo, precisamos conhecer a relação entre 1,00 hoje e 1,00
(possivelmente incerto) no futuro.
A noção de juros decorre do fato de que na sociedade a maioria das pessoas prefere consumir
(bens ou serviços) hoje do que numa data futura, ou seja, há uma preferência temporal em
não adiar o consumo. Dessa forma, postergar uma entrada de caixa (recebimento) por certo
tempo envolve um sacrifício que deve ser pago mediante uma recompensa denominada juros.
Além do prémio pela espera, os juros contemplam também o risco do negócio. Poderíamos
ainda definir juro como sendo a quantia de dinheiro cobrada pelas pessoas e/ou empresas pela
utilização do seu capital por um período (intervalo de tempo) determinado, ou seja, é o preço
do dinheiro.
Sabendo que:
O principal (P) corresponde ao capital inicial que uma pessoa (física ou jurídica)
empresta para outra durante certo tempo.
Os juros (J) são a remuneração pelo uso do capital (para o emprestador) ou o custo do
empréstimo (para o tomador), ou seja, os juros geram um lucro (ou ganho) ao
proprietário do capital de forma a compensar a sua privação por determinado período
de tempo.
O montante (M) corresponde ao valor monetário acumulado após um determinado
período de tempo, resultante de uma operação financeira ou comercial, ou seja, é a
soma do capital inicial (principal) mais os juros auferidos naquele período.
Taxa de juros
A taxa de juros é o coeficiente que determina o valor dos juros, isto é, a remuneração de uma
unidade monetária durante um certo período de tempo. Podemos calcular a taxa de juros i (“i”
do inglês interest, que significa juros) pela relação entre os juros (J) e o principal (P):
i = J / P = (M – P)/P = M/P – 1
Onde:
J = juros acumulados.
P = principal.
M = montante.
Entretanto, a primeira acção comercializada em uma bolsa de valores que se tem registo
pertence a companhia Holandesa das índias orientais e foi negociada em 1602, na bolsa de
Amesterdão. A partir de 1964, segundo as leis da reforma bancária e do mercado de capitais,
as bolsas de valores começaram a assumir as funções que possuem actualmente.
Acções (títulos nominativos que representam para quem as possui, uma fracção do capital
social de uma empresa);
Debêntures (são títulos nominativos negociáveis representativos de dividas de médio ou
longo prazo contraída pela companhia perante o credor, neste caso chamado debenturista);
Commercial Papers (notas promissórias);
Opções de compra e venda de acções e de índices;
Quotas de fundos;
Bónus de subscrição (títulos negociáveis que conferem ao seu proprietário o direito de
subscrever acções do capital social da entidade emissora, nas condições previamente
definidas);
Recibos de carteira de acções;
Títulos públicos;
Certificado de depósitos de acções;
A bolsa de valores de Moçambique é uma entidade que tem por objecto a organização, gestão
e manutenção de um mercado central de valores mobiliários cabendo a ela manter os meios e
sistemas apropriados para o funcionamento de um mercado livre para a transacção dos
valores mobiliários cotados.
O acesso a bolsas de valores de Moçambique pode ser feito em dois mercados distintos: o
mercado de cotações oficiais (destinado a empresas de grande porte), e o segundo mercado
(destinado as pequenas e médias empresas).
Recurso ao crédito;
Empréstimos obrigacionistas (obrigações privadas);
Papel comercial;
Título de participação;
Realização de capital;
Emissão de novas acções;
Mercado secundário (valorização).