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Cadeira:
Introdução a economia
Curso:
Contabilidade
1º Ano
Universidade Licungo
Beira
2021
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Tema:
Cadeira:
Introdução a Economia
Curso:
Contabilidade
1º Ano
Docente:
Universidade Licungo
Beira
2021
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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 4
Objectivos: ................................................................................................................................. 5
Quanto à evolução dos níveis de acesso e uso dos serviços financeiros: .................................. 9
Conclusão................................................................................................................................. 11
Introdução
Objectivos:
Geral:
Específicos:
A luz da Lei n° 2/92, de 03 de Janeiro, que define natureza, objectivos e funções do Banco
deMoçambique e Lei n° 15/99, de 01 de Novembro, sobre instituições de crédito e
sociedadesfinanceiras, o sistema financeiro do país é constituído por:
Um Banco central;
Banco de Moçambique;
Instituições de crédito;
Sociedades financeiras;
Entidades licenciadas para o exercício de funções de crédito.
Bancos; Administradores de
Sociedade de locação compras;
Entidades
financeira; Corretoras;
licenciadas para o
Cooperativas de crédito; De capital de risco;
exercício defunções
Sociedade de factoring; De corretagem; de crédito.
Sociedade de investimento. Gestores de patrocínio;
Gestoras de investimeto.
O governo moçambicano garante que o sistema bancário do país é saudável, estável e sólido.
Segundo o primeiro ministro (Carlos Agostinho do Rosário) o sistema continua a ser o local
seguro para os cidadãos depositarem seu dinheiro e efectuarem, com segurança, as transacções
comerciais e financeiras.
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As questões que têm sido levantadas em torno da situação do Nosso Banco levaram, segundo
o governo, à reflexão sobre a necessidade de aprimorar continuamente os mecanismos de
partilha regular de informação sobre a saúde do sistema financeiro, para permitir que o sector
privado e a sociedade em geral possam tomar decisões económicas devidamente
fundamentadas.
Esta decisão foi tomada em reconhecimento de que nem todos os cidadãos têm acesso à
informação sobre a saúde financeira dos bancos, o que lhes permitiria escolher a instituição
bancária, com vista a minimizar os riscos associados.
A outra medida visa efectuar reformas da legislação do sistema financeiro, para garantir maior
protecção dos depositantes (singulares ou empresariais), em caso de dificuldades financeiras
das instituições de crédito.
Segundo o PM, a legislação em vigor não permite ao Banco de Moçambique utilizar o Fundo
de Garantia de Depósitos (criado no mês em curso) como instrumento de facilitação de
processos de fusão entre bancos mais sólidos com os que apresentam dificuldades financeira.
O Fundo é constituído por recursos provenientes do Estado e das instituições de crédito e, nos
termos da legislação vigente, tem como finalidade mitigar as perdas dos depositantes
singulares, cujos depósitos estão expressos em moeda nacional (metical), numa situação em
que se verifique falência ou retirada da licença de um determinado banco.
Tendo em conta os recursos limitados deste fundo, estabeleceu-se o limite máximo de
reembolso de 20 mil meticais (cerca de 271 dólares norte-americanos), para cobrir o maior
número de depositantes singulares em caso de falência de um determinado banco.
Considerando que a maioria dos depositantes singulares do Nosso Banco tem saldos não
superiores a 20 mil meticais, o Fundo permite, numa primeira fase, reembolsar, na totalidade,
cerca de 4.500 depositantes, o correspondente a 91 por cento, de um total de 5.116, disse o
Primeiro-ministro par aos deputados.
Explicou que o limite de 20 mil meticais fixado para cada depositante poderá ser aumentado
em função dos resultados da avaliação do processo de reembolso em curso e dos recursos
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disponíveis no Fundo.
Os depositantes que não forem contemplados, nesta primeira fase, o governo garante que serão
considerados no processo de apuramento da massa falida do Nosso Banco, que consistirá na
cobrança de todos os clientes que contraíram crédito naquela instituição e a venda do
património móvel e imóvel da mesma.
Para o efeito, o Primeiro-ministro informou ao parlamento que foi criada uma Comissão
Liquidatária e espera-se que os valores a serem apurados na massa falida cubram os reembolsos
dos depositantes do sector empresarial e os singulares cujos saldos não tenham sido pagos na
totalidade pelo Fundo de Garantia de Depósitos.
Quando analisados os dados que são usados para sustentar o argumento de expansão, verifica-
se que, de facto, a natureza desta expansão é de concentração.
Tanto ao nível do peso da rede bancária por bancos, como da cobertura bancária por província,
cobertura de serviços por província, e dentro das províncias existe tendência para concentração
nas cidades ou em zonas de grande actividade económica. A concentração é também verificada
ao nível dos bancos, tanto em termos de número de balcões detidos por cada um deles quanto
pelas quotas de créditos e depósitos.
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a) Em termos geográficos, o acesso aos serviços financeiros tem estado a melhorar nos
últimos anos, tendo, em termos de agências, passado de 2,9 por 10.000 km2 em 2005
para 6,6 em 2012. Contudo, a maioria dos pontos de acesso de serviços financeiros
continua concentrada nas principais cidades, o que contrasta com a situação observada
a nível de alguns distritos que se encontram desprovidos de qualquer ponto de acesso
aos serviços financeiros;
b) Em termos demográficos, o acesso aos serviços financeiros tem estado igualmente a
registar melhorias. Efectivamente, passou de 2,2 agências por 100 mil adultos em 2005
para 4,1 em 2012, devendo-se tal facto ao incremento dos pontos de acesso físico,
nomeadamente as agências bancárias, ATM e POS, ao crescente número das
organizações de poupança e empréstimo, operadores de microfinanças bem como dos
agentes de instituições de moeda electrónica;
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c) Verifica-se ainda uma melhoria no uso dos serviços financeiros, de um modo geral.
Com efeito, a proporção da população adulta detentora de contas bancárias (de depósito
e crédito) tem vindo a crescer nos últimos anos, tendo passado de 6% da população
adulta em 2005 para 20% em 2012, reflectindo um crescimento das contas maior que o
da população adulta, e os valores em contas de depósitos e crédito em proporção do
PIB também tem vindo a incrementar.
d) A média nacional destes indicadores (tanto de acesso geográfico e demográfico como
os de uso) situou-se, nos últimos anos, acima das médias de alguns Países da região
austral da África, particularmente os de dimensão geográfica, populacional e
económica equiparável à de Moçambique.
Estas melhorias devem-se, não apenas ao incremento da quantidade de agências dos bancos,
mas também dos microbancos, cooperativas de crédito bem assim das ATM e POS e ao
crescente papel desempenhado pelas organizações de poupança e empréstimo, operadores de
microcrédito e agentes de instituições de moeda electrónica. Não obstante as melhorias
verificadas, parte considerável da população moçambicana continua sem acesso aos serviços
financeiros por falta de pontos de acesso.
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Conclusão
Referência bibliográfica
Beck, T; A. Demirguc-Kunt e M. Peria. (2007) “Reaching Out: Access to and Use of Banking
Services across Countries”. Journal of Financial Economics, 85(1) p: 234-266.