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Índice
Lista de Siglas..................................................................................................................iii
Resumo.............................................................................................................................iv
1. Introdução..................................................................................................................1
1.3. Objectivos...........................................................................................................4
1.4. Hipóteses.............................................................................................................4
2. Revisão de Literatura.................................................................................................6
2.1. Auditoria.............................................................................................................6
3. Metodologia.............................................................................................................16
4. Conclusão................................................................................................................20
5. Cronograma.............................................................................................................21
6. Cronologia...............................................................................................................22
7. Bibliografia..............................................................................................................22
iii
Lista de Siglas
AF – Auditoria Financeira
AT – Auditoria Tributária
ATM – Autoridade Tributária de Moçambique
DAF – Direcção da Área Fiscal
AI – Auditoria Interna
AG – Auditoria de Gestão
IIA – Institute of Internal Auditors
DF – Demonstrações Financeiras
Resumo
iv
O presente trabalho tem como objectivo analisar os processos de contas das PME’s
elaboradas durante um período económico, com vista a verificar se na sua elaboração
foram tomadas em consideração os princípios contabilísticos geralmente aceites e a
legislação fiscal. É responsabilidade dos técnicos tributários analisar se os rendimentos
apresentados nas demonstrações financeiras condizem com a realidade da actividade da
empresa. Com base no estudo de caso de três empresas a pesquisa concluiu que os
rendimentos declarados são inferiores, porque algumas empresas não prestam a devida
atenção as despesas não aceites fiscalmente. As despesas não aceites fiscalmente devem
ser adicionadas na matéria colectável e dela se apurar o imposto devido. O imposto
incide sobre o rendimento declarado pelos contribuintes, se as empresas declararem
rendimentos inferiores, estão omissas as vendas, ou empolados os custos e reduz o
imposto a pagar, que tem em vista fazer face às despesas públicas, para o
desenvolvimento do País. Em caso do contribuinte declarar menos rendimentos, estará a
criar um défice na receita do Estado prejudicando a economia do País. Com isso a
pesquisa pretende mudar o comportamento dos técnicos de contas bem como de todos
os interessados pela matéria de tributação, destacando as principais normas tributárias
que se deve ter em conta na elaboração dos processos de contas.
Palavras – Chave: Auditoria, Auditoria tributaria; Evasão e Fraude Fiscal
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1. Introdução
Nos tempos que correm tem havido um crescente interesse pela fiscalidade, tanto dos
agentes económicos, como dos seus representantes legais. O interesse estende-se
igualmente aos diferentes profissionais de auditoria, nomeadamente auditores internos e
externos, os quais, através dos órgãos que os representam têm investido muito dinheiro
para a sua capacitação técnico-profissional. Essa mestria chega a desafiar as
capacidades técnicas dos funcionários da Administração Tributária, facto que põe em
causa o nobre interesse do Estado que é a colecta de receitas para a satisfação das
necessidades colectivas, pois com os traquejos que eles executam dá poucas
probabilidades de se cobrar o que efectivamente deveria ser pago num determinado
exercício económico.
Deste modo, o pesquisador considerou pertinente aprofundar a questão relativa ao
processo que envolve a realização de uma auditoria tributária, com particular destaque
para a aplicação eficiente e eficaz dos critérios de identificação, selecção e escolha das
empresas a serem auditadas num determinado exercício económico. Sendo que a
finalidade é de que o seu trabalho produza resultados que satisfaçam as expectativas da
Administração Tributária, com enfoque para o combate à fraude e evasão fiscal.
O combate à fraude e evasão fiscal pode ser uma alternativa segura para o aumento dos
níveis de cobrança das receitas fiscais e consequentemente, uma alavanca rumo à
eliminação da dependência externa. As Direcções de Áreas Fiscais, Unidades de
Grandes Contribuintes, bem como a Direcção de Auditoria e Investigação, com recurso
ao seu pessoal especializado, são as que devem desencadear as acções de fiscalização e
auditoria. Ora, para auditar uma entidade exige-se uma série de conhecimentos,
nomeadamente de auditoria, contabilidade e fiscalidade. Aos auditores da
Administração Tributária é recomendado que possuam o domínio destas técnicas pois
diariamente, são confrontados com o desafio de auditar empresas cuja complexidade das
operações é cada vez mais acentuada.
Por outro, sabe-se que as administrações das empresas, motivadas pela política de
planeamento fiscal, têm pautado por condutas pouco recomendáveis pelo fisco,
manipulando as demonstrações financeiras, com o intuito de reduzir a matéria
colectável. E como forma de colmatar tais condutas recorrentes dos ilícitos fiscais por
parte dos agentes económicos, a Administração Fiscal vem levando acabo acções de
examinar as contas por estes (contribuintes) apresentados. Foi nesta perspectiva e
mediante os factos acima arrolados que se colocou a seguinte pergunta de pesquisa:
De que forma a auditoria tributária pode ajudar a Administração Fiscal no combate a
fraude e evasão fiscal?
1.3. Objectivos
Efectuar as correcções dos impostos apurados com vista a ter o valor real a
pagar.
1.4. Hipóteses
A Auditoria Tributária não constitui uma fermenta útil para o combate a fraude e evasão
fiscal uma vez que a informação ilustrada nos processos de conta pressupõe-se que
espelha a verdadeira imagem da situação fiscal e tributária do agente económico.
Nestes processos de contas consta o proveito, custo e resultados obtidos pela empresa
durante o exercício da sua actividade. A empresa ao elaborar o processo de contas é
obrigada a respeitar os princípios contabilísticos subjamente conhecidos e a legislação
fiscal em vigor. Após a finalização dos processos de contas a empresa deve entregar
duas cópias à Direcção da Área Fiscal (DAF) a que pertence. Uma das razões do estudo
deste tema é entender como o resultado apresentado pelas empresas pode influenciar no
desenvolvimento do País, como os técnicos tributários devem analisar os processos de
contas para apurar a matéria colectável adicional. Se a empresa tiver prejuízo, para as
DAF’s não é uma situação confortável, pois não há cobrança de imposto, porém, se esta
apresentar lucro, haverá pagamento de imposto, situação que beneficia o Estado, pois o
governo precisa deste imposto para financiar as suas despesas correntes.
2. Revisão de Literatura
Neste capítulo, far-se-á uma abordagem teórica do tema, desde a evolução histórica da
Auditoria, bem como os conceitos, tipos de Auditorias existentes de acordo com a sua
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2.1. Auditoria
Etimologicamente a palavra “auditoria” tem a sua origem no verbo latino “audire”, que
significa “ouvir”, e que conduziu à criação da palavra “auditor” (do latim “auditore”)
como sendo aquele que ouve. Isto pelo facto de nos primórdios da auditoria, os
auditores tirarem as suas conclusões fundamentalmente com base nas informações
verbais que lhes eram transmitidas. (Correia, 2004, p.15)
Para Stamp e Monitz (2010, p 37) "A auditoria, é um exame independente, objectivo e
competente de um conjunto de Demonstrações financeiras de uma entidade, juntamente
com toda prova de suporte necessário, sendo conduzida com a intenção de exprimir uma
opinião informada e fidedigna, através de um relatório escrito, sobre se as
demonstrações financeiras apresentam apropriadamente a posição financeira e o
progresso da entidade, de acordo com as normas de contabilidade geralmente aceites.
Segundo Costa (2010, p.55) a auditoria surgiu na Grã-Bretanha no século XIX (como
consequência da revolução industrial) onde publicaram as primeiras normas de relato
financeiro e de auditoria. Em 1854 foi criada The Society of Accountants in Edinburgh
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que em 1951 deu origem ao actual The Institute of Chartered Accountants of Scotland,
primeiro organismo profissional de contabilistas e auditores a nível mundial.
Lourenço (2000, p 43) fundamenta que, com o desenvolvimento das trocas comerciais
entre o Oriente e o Ocidente na idade moderna, o desenvolvimento comercial das
Repúblicas Italianas e a criação das primeiras sociedades comerciais, apareceram os
primeiros registos contabilísticos, executados segundo o sistema de partidas dobradas, e
consequentemente o aparecimento dos primeiros revisores contabilísticos. A profissão
passou também a ser exercida de forma organizada, sendo criada em Veneza, em 1581,
a primeira associação de revisores de contas.
A auditoria pode ser desenvolvida sob diversas perspectivas. Assim, há diversos tipos
de auditoria de acordo com as suas finalidades:
Auditoria de Gestão
De acordo com Costa (2010, p 96), a auditoria de gestão é uma técnica relativamente
recente podendo ser entendida como um dos segmentos ou extensão de auditoria
operacional.
Auditoria externa pode ser definida como aquela realizada por profissionais
qualificados que não são empregados da administração auditada, com o objectivo
precípuo de emitir uma opinião independente, com base em normas técnicas, sobre a
adequação ou não das demonstrações contabilísticas. Também conhecida como
auditoria independente, é a auditória contabilística realizada por especialistas não
vinculados à organização examinada. Araújo (2006, p 20)
Auditoria Financeira
Como salienta Baptista da Costa não existe uma definição rígida do que é a auditoria
financeira se bem que determinados termos ou expressões sejam utilizados nas
definições dadas por diversos autores e organismos profissionais.
O mesmo autor, citando Manuel Soto Serrano, refere que a auditoria é o exame das
demonstrações financeiras de uma empresa ou entidade, realizada em conformidade
com determinadas normas por um profissional qualificado e independente, com o fim de
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expressar a sua opinião sobre a regularidade com que essas demonstrações apresentam
as informações nela contida de acordo com certas regras e princípios.
Risco inerente
Risco de Controlo
Por sua vez, o risco de controlo está directamente associado aos mecanismos de
controlo do contribuinte. Consiste no risco de um erro material, que poderá ocorrer
numa asserção, não ser prevenido, detectado ou corrigido, numa base temporal pelo
controlo de uma entidade (IFAC 2002a).
Risco de Detenção
Traduz-se no risco de o auditor não detectar erros materialmente relevantes. Este risco
consiste numa variável dependente, na medida em que é determinado pelos outros
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factores de risco e, por outro lado, irá determinar o montante de evidências substantivas
que o auditor planeia acumular. Este é um risco controlável na medida em que a sua
minimização depende da extensão e aprofundamento dos procedimentos de auditoria
que sejam implementados.
3. Metodologia
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Texeira (1999:31) defende que metodologia é uma disciplina normativa definida como
estudo sistemático e lógico dos princípios que dirigem a pesquisa científica, desde
suposições básicas até técnicas de indagações. É o estudo dos instrumentos de
montagem de uma teoria para atender a certas necessidades.
Gil (1999:27) defende que a pesquisa proporciona as bases lógicas da investigação
esclarecem acerca dos procedimentos lógicos que deverão ser seguidos no processo de
investigação científica dos factos da natureza e da sociedade.
Quanto a pesquisa a ser usada no presente trabalho será uma pesquisa quantitativa e
qualitativa.
Segundo ANDRADE (2007); Pesquisa Qualitativa esta relacionada no levantamento de
dados sobre motivação de um grupo, em compreender e interpretar determinados
comportamentos, a opinião e as expectativas dos indivíduos de uma população.
Pesquisa bibliográfica, Segundo MARTINS (1990:23), é a que se efectua para se
resolver problema ou adquirir conhecimentos a partir de consultas a livros, artigos,
jornais, entre outros.
3.2. Método de Abordagem
Observação Directa
Entrevista
Questionário
Para Marconi e Lakatos ﴾2006, p. 88), a observação directa é uma técnica de colecta de
dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados
aspectos da realidade.
De acordo com Marconi e Lakatos (2006, p.92), a entrevista é um encontro entre duas
pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado
assunto, mediante uma conversação de natureza profissional
.
Conforme ANDRADE (2007, p. 245), o questionário consiste em colocar a um conjunto
de inquiridos, geralmente, representativo de uma população, uma série de perguntas
relativas a sua situação social, profissional ou familiar, as suas opiniões, a sua atitude
em relação a opções ou a questões humanas e sociais, às suas expectativas, ao seu nível
de conhecimento ou de consciência de um acontecimento ou de um problema, ou ainda
sobre qualquer outro ponto que interesse aos investigadores.
4. Conclusão
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5. Cronograma
Planos Data
Início Fim
Planificação 10 de Dezembro 20 de Dezembro
Recolha de dados 20 de Dezembro 05 de Janeiro
Análise de dados 05 de Janeiro 30 de Janeiro
Redacção do relatório 30 de Janeiro 20 de Marco
6. Cronologia
7. Bibliografia
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Costa, C.B &Alves G.C, (2001) “Contabilidade Financeira” 4ͣ Edição, Lisboa, Rei dos
Livros;
Costa, C.B (2000), “Auditoria Financeira: Teoria e Pratica” 7ͣ Edição, Lisboa, Rei dos
Livros;
GALLIANO, Alfredo Guilherme. (1986). O método científico: teoria e prática. São
Paulo: Harbra.
Gil, A.C (1991)“ Como Elaborar Projectos de Pesquisa”; Edição Atlas São Paulo
Gutierez, M.D (2006), "Planeamento Tributário, Elisão e Evasão Fiscal"