Obter garantia razoável que as DF’s como um todo estão isentos de distorções devido a
fraude e erros;
Controlo contabilístico dos bens existentes fora da empresa: consignações, armazenados em instalações
de terceiros, sujeitos a operações industriais prévias, etc.;
Inventariações físicas;
OBJECTIVOS DE AUDITORIA
As quantidades em stocks representam existências de propriedade da empresa e
encontram-se localizados nos armazéns da empresa, de terceiros, em trânsito ou ainda à
consignação;
As listas das existências finais estão devidamente compiladas e resumidas,
artimeticamente correctas e os seus totais são concordantes com os saldos das respectivas
contas da razão;
As existências estão valorizadas de acordo com os PCGA, aplicados de uma forma
consistentes entre anos e ao mais baixo custo ou ao preço do mercado;
As existências excessivas ou com pouca rotação, defeituosas ou deterioradas, obsoletas
estão cobertos de provisões adequadas;
Houve especialização e consistência na contabilização dos custos das existências
vendidas ou consumidas;
Há segregação de funções entre a guarda física dos stocks e a de registos contabilísticos
entre os que compram e os que recebem.
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Exame físico
Seleccionar uma equipe de assistentes seniores para acompanhar as contagens físicas, que
se responsabilizarão pela recolha dos dados da contagem, confirmação das quantidades
inventariadas e rubrica dos envolvidos.
Confirmação
Documentos originais
Cálculos
Escrituração
Inquérito
Registos auxiliares
Correlação
Observações
Conclusão
A questão do armazém nas empresas tem haver coma área de compras e outras operações com
fornecedores, daí não se justificar a emissão de uma guia de entrada em armazém, sendo que este
documento pode ser substituído pela guia de recepção. No entanto, quando ser aplicável, a guia de entrada
em armazém deve ser emitida com os seguintes exemplares:
As quantidades constantes da guia de recepção devem ser confrontadas com a guia de remessa do
fornecedor originando recontagens sempre que se verifiquem discordâncias.
Ainda que para efeitos contabilísticos o custo de aquisição englobe apenas o preço de compra e todas as
despesas necessárias até colocar o bem em condições de poder ser utilizado ou vendido, existem outros
custos que estão subjacentes às próprias existências, nomeadamente:
Custo de posse do stock (rendas ou amortizações das instalações, seguros, encargos com a
movimentação, riscos de obsolescência, entre outros);
Custo de efectivação das encomendas que incluirá, entre outros, os custos suportados com a
existência de um sector de compras.
Para minorar estes custos, é essencial que os processos de armazenagem e de movimentação das
existências se encontrem perfeitamente definidos, pelo que é fundamental que:
- Exista uma disposição lógica dos armazéns face ao fim a que os bens se destinam e à
necessidade de minimizar os percursos, quer de materiais, quer de pessoas;
- O acesso ao armazém deve seja vedado a pessoas que lhe são estranhas;
- A localização dos bens no armazém tenha em consideração a frequência com que normalmente
os mesmos são requisitados;
- Os bens obsoletos e sem rotação devem ser armazenados em local próprio para o efeito,
libertando a área de armazenagem para os bens de movimentação normal. Por outro lado, deve
ser equacionada a possibilidade de serem vendidos como refugo ou sucata.
- As saídas de existências dos armazéns deverão ser efectuadas com base em documentos
internos, como por exemplo: requisições da produção ao armazém de matérias-primas ou ordens
de expedição emitidas pela secção de facturação ao armazém de mercadorias ou ao armazém de
produtos acabados. Com base em tais documentos o armazém emitirá uma guia de saída de
armazém com os seguintes exemplares: Original, para a secção de controlo de stocks registar as
quantidades saídas; Duplicado, para a contabilidade; Triplicado, para a secção requisitante, e
Quadruplicado, para o arquivo do próprio armazém
Em empresas de pequena dimensão é aceitável que um exemplar da guia de remessa substitua a guia de
saída, ao passo que nas empresas industriais, toda a movimentação de existências entre as diversas fases
da produção deverá ser efectuada com base em guias de transferência, relatórios ou folhas de produção.
O controlo físico das existências, além de pressupor uma adequada recepção e um correcto controlo das
saídas, exige que as mesmas sejam objecto de inventariação ou contagem periódica, qualquer que seja o
sistema contabilístico adoptado:
No sistema de inventário intermitente a contagem física é fundamental para à elaboração do
Balanço e à determinação do resultado do exercício, pelo que a inventariação tem que ser global
e efectuada no final de cada exercício;
As contagens físicas, pela importância que têm no controlo das existências e na elaboração das
demonstrações financeiras, principalmente quando a empresa adopta o sistema de inventário periódico,
devem ser objecto de adequada preparação, a qual deve englobar, entre outros, os seguintes aspectos:
Planeamento atempado das contagens com aviso prévio a clientes e a fornecedores, se as mesmas
exigirem uma paralisação que justifique tal procedimento;
Elaboração de instruções escritas;
Definição da forma de anotação das contagens. Se através de listas, incluindo as designações,
mas não as quantidades dos produtos que teoricamente devem existir em certo local (sector,
estante ou prateleira) ou se através de talões a colocar junto de cada uma das referências a
inventariar;
Impossibilita o conhecimento do resultado ao longo do ano pois efectua se a contagem total dos
inventários quando necessário.
Tem a vantagem de efectuar a contagem física dos inventários a qualquer momento o que permite que as
quantidades em armazém e a mensuração sejam conhecidos.
Caso a empresa funcione em sistema de inventário permanente, quais os procedimentos a observar quanto
à comparação das contagens efectuadas com as constantes dos respectivos ficheiros;
Neste contexto a empresa deve dispor de informação apropriada e tempestiva sobre a rotação das diversas
categorias de existências e, bem assim, das eventuais situações de obsolescência. Estas informações são
fundamentais à avaliação da probabilidade de realização das existências e, consequentemente, da
necessidade de eventuais provisões a constituir.
Nas empresas industriais exige-se a organização de um sistema de contabilidade de custos, que permita a
determinação do respectivo custo de produção e a valorização da produção acabada e em curso no final de
cada exercício.
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Cut-off ou corte de operações significa procedimento de auditoria com vista a verificar se uma
determinada transacção ou operação ocorreu antes do final de um determinado período.
Deve existir uma adequada gestão dos seguros relacionados com existências cobrindo os riscos
por danos provocados nas mesmas e os eventuais prejuízos resultantes da cessação temporária da
actividade (lucros cessantes);
Deve existir uma adequada gestão de stocks que defina, sempre que possível, os diversos níveis
de stocks, as quantidades económicas a encomendar e a periodicidade económica das
encomendas;
Devem ser definidos sistemas adequados no que se refere ao controlo físico das existências.
Cortes de compras, recepção ou entrada e de vendas, expedição ou saída, afim de que os saldos das
diversas contas de fornecedores e de clientes se relacionem com as contagens físicas realizadas depois de
se efectuarem os necessários ajustamentos. O objectivo de auditoria de cortes de compra é confirmar que
todas as encomendas recebidas até a data da contagem foram incluídas nas contagens físicas e
correspondem as facturas de fornecedores e foram registadas como um passivo no período que findou
nessa mesma data, e por outro lado não foram considerados passivos correspondentes a encomendas não
recepcionadas.
O objectivo de auditoria ao conferir o corte de venda é confirmar que todas as encomendas expedidas até
a data das contagens físicas foram excluídas e que correspondem as facturas para os clientes foram
registadas no período que terminou nessa mesma data.
Deve se evitar que produtos recepcionados ou expedidos num exercício e com interferência no resultado
da contagem, sejam facturados e contabilizados em exercício diferente. Para evitar tais anomalias, é
aconselhável que as guias de entrada e de saída emitidas nos quatro ou cinco dias imediatamente
anteriores e posteriores à data do inventário sejam carimbadas com referência apropriada. Em empresas
que adoptam o sistema de inventário intermitente pode acontecer com alguma facilidade (especialmente
em casos de importação) a factura ser contabilizada como compras, sem que a existência, por não ter sido
recebida no próprio exercício, seja considerada no cômputo das existências finais;
Os auditores obtém provas afim de aferir sob os valores apresentados pelas listas das várias existências
finais efectuando os diferentes trabalhos dos quais se destacam:
Aula 2
PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Procedimentos de contagem
Cut Off
Imparidade de inventários
Maior qualidade eficácia e redução dos seus custos por ex: uma máquina com elevados
custos de manutenção pode ser substituída por uma com maior capacidade de produção;
A empresa vê como possibilidade de ampliar negócios aumentando o seu investimento no
imobilizado.
Agregar se todos os custos incorridos até ao seu funcionamento. Ex: valor de aquisição, custo
com transporte e seguro, despesas aduaneiras caso seja importados, impostos, gastos pagos com
licenças, honorários pagos aos profissionais;
Situação do imobilizado em caso de deterioração, obsolência ou por ter sido vendido, deve se dar
baixa na conta como forma de confiabilidade no balanço patrimonial. Ex: custo corrigido-
depreciação acumulada corrigida (valor contabilístico do bem)=>contabilização na conta de
despesa e no caso de venda nas receitas. Por exemplo: A viatura da empresa acidentar e estar
incapacitada de funcionar, deve se avaliar.
Deve se ter em conta que o período de um ano é o normal de uma empresa, contudo existem
outros tipos de actividades em que o período é superior a um ano ex: obras de construção civil
entre outros. De referir que este processo adopta se para as empresas que elaboram as DF’s uma
vez ao ano. Mas também deve se ter em conta as empresas que elaboram as DF’s trimestralmente
e saber em que conta devem ser classificados.
Há que ter em conta os aspectos de materialidade pois se o bem tiver duração superior a um ano
mas o seu custo de aquisição não for material, este deve ser despesado e não capitalizado.
OBJECTIVOS DA AUDITORIA
Concluir que:
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Exame físico
Numa primeira auditoria, fazer uma análise histórica do imobilizado bruto e das
amortizações acumuladas e seleccionar alguns elementos para aferir a sua existência
física;
Confirmação
Documentos originais
Cálculos
Obter mapa das amortizações e reintegrações para testar as somas aritméticas e verificar a
consistência da aplicação do critério de amortização e das respectivas taxas;
Cálculo da mais ou menos valia do abate do património.
Escrituração
Investigação
Elaborar o mapa de variação do activo fixo, e analisar a razão das variações que se
verificam (acréscimo e abates) e verificar os circuitos de autorização e contabilização dos
abates;
Cruzar o mapa das amortizações com os valores do razão e verificar se o seguro é
adequado para a natureza do património, identificando essencialmente o seguinte:
Risco coberto;
Valor dos activos assegurados de acordo com o balanço;
Valor coberto segundo a apólice;
Valor do prémio;
Período coberto e especialização do prémio de seguro;
Inquerir sobre património obsoleto e a tendência de expansão ou remodelação
Inquerir sobre a alienação do património entre empresas ou grupo.
Registos auxiliares
Examinar as fichas individuais dos bens imobilizados e analisar a sua concordância com
o balancete do razão geral;
Correlação
Observação
Classificação adequada;
Observância aos princípios de contabilidade;
Observar se existe bens do imobilizado fora do uso.
Deve ser mais rigoroso na sua análise obter uma análise histórica do imobilizado por
conta da qual pode ser feita a partir do ficheiro do imobilizado se existir e reconciliar os
valores totais constantes do ficheiro por conta e no final de cada ano com os respectivos
saldos do razão;
Se não existir um ficheiro do imobilizado terá que ser com base em cada contas do razão
a partir do ano mais recente;
No inventário anual: deve ser verificado a sua existência, localização, utilização e estado
de conservação;
No exame deve ser efectuado de acordo com listas de todos os bens ou fichas individuais
elaboradores e ver a natureza, data de aquisição, custo original, correcção monetária,
depreciação ou amortização;
Deverão ser feitas as observações e anotações;
Deverão examinar os títulos de propriedade, imóveis e verificar as escrituras de compra e
certidões do registo de imóveis e ver sua legitimidade;
Deverão obter certidões negativas de débitos fiscais.
Aspectos a se ter em conta por parte dos auditores nas auditorias subsequentes
Maior qualidade eficácia e redução dos seus custos por ex: uma máquina com elevados
custos de manutenção pode ser substituída por uma com maior capacidade de produção;
A empresa vê como possibilidade de ampliar negócios aumentando o seu investimento no
imobilizado.
Agregar se todos os custos incorridos até ao seu funcionamento. Ex: valor de aquisição, custo
com transporte e seguro, despesas aduaneiras caso seja importados, impostos, gastos pagos com
licenças, honorários pagos aos profissionais;
Situação do imobilizado em caso de deterioração, obsolência ou por ter sido vendido, deve se dar
baixa na conta como forma de confiabilidade no balanço patrimonial. Ex: custo corrigido-
depreciação acumulada corrigida (valor contabilístico do bem)=>contabilização na conta de
despesa e no caso de venda nas receitas. Por exemplo: A viatura da empresa acidentar e estar
incapacitada de funcionar, deve se avaliar.
Deve se ter em conta que o período de um ano é o normal de uma empresa, contudo existem
outros tipos de actividades em que o período é superior a um ano ex: obras de construção civil
entre outros. De referir que este processo adopta se para as empresas que elaboram as DF’s uma
vez ao ano. Mas também deve se ter em conta as empresas que elaboram as DF’s trimestralmente
e saber em que conta devem ser classificados.
Há que ter em conta os aspectos de materialidade pois se o bem tiver duração superior a um ano
mas o seu custo de aquisição não for material, este deve ser despesado e não capitalizado.
OBJECTIVOS DA AUDITORIA
Concluir que:
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Aspectos a se ter em conta por parte dos auditores nas auditorias subsequentes
DÍVIDAS A TERCEIROS
Passivo que inclui obrigações perante terceiros ou seja dívidas da empresa que inclui:
PROCESSAMENTO DE COMPRAS
Devem ser observados em todas as fases os princípios de Segregação de funções, autorização, controlo
físico dos bens, controlo sobre os registos, supervisão dos gestores e as componentes: ambiente de
controlo, actividades de controlo, controlo (monitoring), avaliação do risco e informação e comunicação.
Pesquisa do fornecedor:
Consultar os ficheiros;
Efectuar consultas directas a fornecedores;
Lançar concurso público.
Ordem de compra;
Nota de encomenda;
Requisição incluir as quantidades e especificações dos artigos a adquirir incluindo o
preço unitário, descontos e prazos de entrega e pagamentos);
Guia de remessa;
Contagens (verificar as quantidades encomendadas e controlo de qualidade);
Guia de recepção: (emite-se o nº de ordem de compra e da guia de remessa de
fornecedores ou carimbo da guia de remessa do fornecedor);
O critério do concurso público deve ser usada quando se pretende adjudicar grandes quantidades
de bens e serviços.
A ordem de compra que também pode se designar de requisição deve mencionar as quantidades
e todas as especificações dos bens a adquirir, preço unitário, descontos, prazos de entrega e
pagamentos etc, que deve ser objecto de aprovação pelo gestor de compras e pelo director
financeiro.
Após a recepção dos bens deve ser emitida guias de recepção a qual deverá se fazer referencia
aos números da ordem de compra e da guia de remessa do fornecedor e discriminar os bens e as
quantidades contadas. De referir que a guia de recepção não deve ser substituída pela oposição
do carimbo de pago na guia do fornecedor.
O controlo dos débitos a terceiros faz-se geralmente através da escrituração de fichas individuais
para cada uma das respectivas contas (corrente, facturas em recepção e conferencia, títulos a
pagar etc). Devem ser elaborados balancetes de todas as contas de fornecedores e também das
restantes contas a pagar: Credores, etc.
Pelo que os balancetes das contas correntes devem ter a informação seguinte: débitos e créditos
do mês, débitos e créditos acumulados até à data, saldos devedores e credores. Os balancetes das
contas de títulos a pagar deverão ser elaborados com base no respectivo livro de registo com a
informação seguinte: número do título, data de emissão, data do vencimento e valor.
OBJECTIVOS DE AUDITORIA
Verificar se existe controlo de pagamentos para evitar atrasos que se possam traduzir
em multas ou juros de mora;
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Exame Físico
Identificar e verificar as contas e títulos a pagar; Ex: Fazer contagem das contas apagar e
títulos a pagar
Confirmação
Documentos originais
Cálculos
Recálculo dos impostos, reavaliação cambial, juros a pagar, provisões e divisão temporal
dos empréstimos. Ex: cálculo de impostos a pagar. Variação cambial dos empréstimos,
dos juros a pagar, verificar erros, sequência numérica, cancelamentos e documentos
extraviados, somar a composição dos fornecedores de Longo e Médio Prazo e Curto
Prazo.
Escrituração
Investigação
Inquérito
Obter explicações sobre a variação de saldos dos passivos. Ex: inquirir sobre existência
de passivos não registados e activos dados como garantia.
Registos auxiliares
Observação
Capital próprio-significa situação líquida de uma empresa ou a diferença entre activos (direitos)
– passivos (obrigações) = valor líquido
Definição: A diferença entre o que a empresa possui e tudo o que deve a terceiros a
empresa vende todos os seus activos para pagar todas as suas dívidas ficando o capital próprio.
ASPECTOS GERAIS
Aplicação de resultados;
Valor nominal (valor inscrito no titulo do Capital Social)
Valor contabilístico (Valor atribuível a cada acção com base no CP do balanço) e
reflecte a factos passados.
Valor do mercado (Valor que indica o montante porque cada acção poderá ser
transaccionada) e depende de ganhos futuros
Demonstrações das alterações do capital próprio;
Aumentos de capital.
Dedução do capital;
Não gera resultados, tudo é reconhecido directamente do capital próprio;
Obriga à constituição de reserva especial do mesmo montante
Prestações suplementares: Sociedades por Quotas, Lda e Sociedades Anónimas-SA que pressupõem:
Prémios de emissão: Preço de emissão das acções- valor nominal das acções
Reservas: Constituídas por retenção de lucros visando o aumento dos meios de acções das empresas
Reservas legais: Obrigatórias por leis (As sociedades por quotas e anónimas-SA devem reservar uma
certa percentagem dos lucros obtidos em cada exercício a constituição da reserva
legal)
Reservas livres: Constituídas por decisão da Assembleia Geral com objectivo de reter fundos na
empresa para reforço da situação financeira.
Dividendos antecipados: Dividendos que são distribuídos no ano de geração do resultado a que
dizem respeito aparece a subtrair o capital próprio.
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
No início de cada ano: o RL anterior é transferido para resultados transitados. Cabe a Assembleia
geral determinar a aplicação de resultados sendo que se o RL for negativo continuam em RT se
for positivo os accionistas decidem em transferir para reservas e distribuir como dividendos ou
gratificações ou mesmo manter em resultados transitados.
Ex: Um investidor aplica 200.000,00Mt numa acção, este espera recuperar o valor e tirar
rendimentos no futuro (valor nominal)
AUMENTO DE CAPITAL
Impacto Motivos
O valor nominal vai se manter e o número de Dar credibilidade a empresa porque as reservas
acções vai aumentar livres podem ser devidamente distribuídas.
O valor contabilístico por cada acção desce na Limitar o valor dos dividendos caso sejam
proporção do número de novas acções emitidas incorporados reservas livres ou RT que de
outra forma estariam disponíveis de
distribuição
O valor do mercado por cada acção desce na Aparecer nos documentos oficiais facturas
proporção do número de novas acções emitidas rente outros o Capital social e não Capital
Próprio, melhorando a imagem da empresa
O total do Activo, passivo e CP mantem-se Aumenta a liquidez dos títulos o que implica
dificuldades de transaccionar ou melhor títulos
de valor muito elevado.
A composição do Activo e passivo mantem-se Permitir aos accionistas uma remuneração via
enquanto que do CP se altera mais valia e não de dividendos visto ser mais
vantajosos fiscalmente caso as mais valias
sejam inferiores à dos dividendos.
Não há entrada de dinheiro Permitir concorrer a concursos públicos em
que o capital pode ser um dos parâmetros
ENTRADA DE DINHEIRO
Impacto Motivos
O valor contabilístico por acção vai manter-se A nível económico: Necessidade de dinheiro
ou diminuir. para financiar actividades da empresa.
OBJECTIVOS DE AUDITORIA
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
AUDITORIA DE PROVISÕES
Provisão-são despesas e prováveis perdas (no activo) pertinentes a determinado período em que
ocorrem, o que implica que são contabilizados e pagas no próprio período de base.
A provisão também pode ser definida com reserva de um valor para atender a despesas que se
espera que ocorram, o que representa expectativa de perdas de activos ou estimativas de valor a
desembolsar apesar de financeiramente ainda não efectivada.
Provisão Passivo de prazo ou de valor incerto. Obrigação não se tem certeza do valor
e nem da data da sua liquidação, o que difere das contas a pagar que é uma obrigação e sabe se
do valor e a data de liquidação.
Provisão-serve para contabilizar uma variação, patrimonial ocorrido cujo valor exacto e
desconhecido. Não se tem certeza do acontecimento, e nem do valor envolvido.
Passivo-obrigação deriva de eventos já ocorridos o que implica liquidação espera que resulta
saída de recursos capazes de gerar benefícios económicos.
Provisões para riscos e encargos (ex: pensões, impostos, processos judiciais em curso. Acidentes
no trabalho e doenças profissionais, garantias a clientes, outros riscos e encargos) que servem
para registar as responsabilidades derivadas dos riscos de natureza específica e provável
contingência.
Provisões contabilísticas-Despesas que mesmo que ainda não pagas, configuram-se como
ocorridos.
Passivo contingente – De acordo com a NIC 37 do ISAC é uma obrigação possível que resulta de
acontecimentos passados e cuja existência apenas será confirmada pela ocorrência ou não
ocorrência de um ou mais acontecimentos futuros não totalmente sob o controlo da empresa ou
uma obrigação actual que resulta de acontecimentos passados que não é reconhecida porque: não
é provável que exfluxo de recursos personificando benefícios económicos futuros seja necessário
para regularizar a obrigação; ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
confiança.
O POC não considera como provisão a estimativa de um passivo certo, passando a sua
constituição a respeitar apenas situações a que estejam associados riscos. Uma provisão pode ser
constituída quando existir uma incerteza associada a um risco do acontecimento e quando houver
uma determinação ou uma estimativa da quantia a pagar.
Por outro lado de referir que o passivo contingente a obrigação possível, originada por
acontecimentos passados, e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de
acontecimentos futuros incertos, fora do controlo da empresa ou obrigação presente que surja de
acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque não é provável que menor de 50%
de uma saída de recursos para liquidar a obrigação, a quantia da obrigação não pode ser
mensurada, pelo que os passivos contingentes não devem ser reconhecidas nas DF’s mas sim
devem ser divulgados em notas, excepto se haver probabilidade de ocorrência for remota.
Quando existir uma obrigação presente que provavelmente seja maior que 50%, vai exigir a um
fluxo de recursos, assim deve se constituir uma provisão e seja divulgada.
Quando existir uma possível obrigação que seja menor que 50%, ou uma obrigação presente que
pode, mas provavelmente não requerer um fluxo de recursos, não se constitui provisão e deve ser
divulgado do passivo contingente.
Quando existir uma possível obrigação ou uma obrigação presente onde a possibilidade de um
fluxo de recursos é remota, assim não se constitui provisão e não há nenhuma divulgação.
CONTABILIZAÇÃO
A provisão tem como objectivo cobrir custo ou despesa cujo despesa for grande as provisões
dizem respeito aos lançamentos de valores como fossem despesas apesar de ainda não poderem
ser classificadas como tal. Por ex: A empresa pretender despedir trabalhadores e o processo
iniciar em Fevereiro e o pagamento se efectivar finais de Novembro, o que significa que a
provisão será feita em Fevereiro (factor gerador) e o pagamento será feito em Novembro.
Princípio de competência – pressupõe que o desembolso ocorre meses adiante o que significa
que reconhece o factor gerador no momento em que ocorre.
RECONHECIMENTO
De referir que as provisões devem ser reconhecidas nas DF’s no balanço e demonstração de
resultados.
OBJECTIVOS DE AUDITORIA
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Devido a variedade de provisões que podem ser constituídas, os auditores são chamados a uma
profunda análise no desenvolvimento do seu trabalho.
Tipos de provisões
Sendo que estes devem analisar a evolução histórica das provisões para garantias a clientes;
Analisar as respostas aos pedidos de informações feitos aos advogados no diz respeito às
provisões para processos judiciais em cursos;