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OBJECTIVO DO SERVIDOR NA REALIZAÇÃO DE AUDITORIA FINANCEIRA

 Obter garantia razoável que as DF’s como um todo estão isentos de distorções devido a
fraude e erros;

 Verificar se as DF’s estão em conformidade com as normas aceites, permitindo que os


servidores técnicos elaborem conclusões. As características qualitativas dos
demonstrativos emitidos.

COMO REALIZAR UMA AUDITORIA FINANCEIRA

 Mapeando (identificar todas as práticas financeiras executadas pela empresa os processos


e que são da responsabilidade financeiro: Gestão do fluxo do caixa, Pagamento de
fornecedores, Reconciliações e TRB;
 Identificação de riscos;
 Identificação dos CI (se a empresa possui um bom SCI) através de relatórios financeiros e
contratos;
 Testar os controlos.

CONTA DE EXISTÊNCIA E CMVC: Mercadoria, Produtos acabados, Produtos em curso,


Matérias auxiliares

As existências são frequentemente consideradas como activos susceptíveis de constituir problemas


contabilísticos, administrativos e financeiros, não surpreendendo, portanto, o objectivo das empresas de
funcionar com o menor stock possível. No entanto, as existências representam frequentemente parcelas
importantes do activo, o que, associado à influência que podem ter na determinação dos resultados, exige
um adequado sistema de controlo interno, ao qual devem estar associados os seguintes procedimentos
genéricos:

Deve existir um manual de procedimentos e de políticas contabilísticas que regulamente os diversos


aspectos inerentes à área das existências, nomeadamente no que respeita a:

Determinação do custo de aquisição e/ou de produção;

Sistema de inventariação - permanente ou periódico - e método de custeio a adoptar;

Critérios de provisionamento de bens obsoletos e/ou sem rotação;

Controlo contabilístico dos bens existentes fora da empresa: consignações, armazenados em instalações
de terceiros, sujeitos a operações industriais prévias, etc.;

Recuperação de existências usadas;

Inventariações físicas;

OBJECTIVOS DE AUDITORIA
 As quantidades em stocks representam existências de propriedade da empresa e
encontram-se localizados nos armazéns da empresa, de terceiros, em trânsito ou ainda à
consignação;
 As listas das existências finais estão devidamente compiladas e resumidas,
artimeticamente correctas e os seus totais são concordantes com os saldos das respectivas
contas da razão;
 As existências estão valorizadas de acordo com os PCGA, aplicados de uma forma
consistentes entre anos e ao mais baixo custo ou ao preço do mercado;
 As existências excessivas ou com pouca rotação, defeituosas ou deterioradas, obsoletas
estão cobertos de provisões adequadas;
 Houve especialização e consistência na contabilização dos custos das existências
vendidas ou consumidas;
 Há segregação de funções entre a guarda física dos stocks e a de registos contabilísticos
entre os que compram e os que recebem.

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

Exame físico

 Seleccionar uma equipe de assistentes seniores para acompanhar as contagens físicas, que
se responsabilizarão pela recolha dos dados da contagem, confirmação das quantidades
inventariadas e rubrica dos envolvidos.

Confirmação

 Confirmar stocks com terceiros;


 Confirmar stocks de terceiros;
 Confirmar stocks em consignação.

Documentos originais

 Obter e analisar as cópias das instruções escritas para realização do inventário e


esclarecer-se sobre quaisquer aspectos;
 Examinar os contratos de compra de stocks;
 Examinar a adequacidade das facturas originais dos fornecedores.

Cálculos

 Obter listas finais de existências e testar as somas aritméticas, verificando a sua


concordância com os saldos do balanço;
 Testar a adequacidade do custo unitário dos produtos constantes na lista final dos
inventários;
 Rever os cálculos dos impostos e imputação das despesas gerais nos produtos acabados;
 Testar o custeio e o sistema de contabilização das obras ou serviços em cursos.

Escrituração

 Examinar a conta de razão de produtos acabados e das mercadorias em trânsito (gestão e


stocks);
 Examinar se o pessoal da empresa dedica a necessária atenção aos procedimentos
relacionados com corte das operações e obter informação sobre os movimentos de
mercadorias nos três dias anteriores e posteriores a data de contagem;

Inquérito

 Inquerir e anotar sobre a existência de artigos obsoletos, deteriorados ou com pouca


rotação;
 Examinar a variação dos stocks.

Registos auxiliares

 Examinar as ordens de fabricação;

Correlação

 Relacionar as vendas com baixa do valor dos stocks;


 Relacionar as compras com os fornecedores;
 Comprar preços de mercado com os preços aplicados nas listagens finais dos inventários;
 Obter lista dos artigos sem movimento no exercício, compará-la com a informação obtida
aquando das contagens e avaliar sobre a sua possibilidade de realização;
 Obter o mapa do movimento das provisões e avaliar a sua adequacidade em função da
possibilidade de realização dos stocks;

Observações

 Fazer a classificação adequada das contas;


 Observar os princípios de contabilidade;
 Observar os stocks morosos e obsoletos.

Conclusão

 Elaborar mapa de reajustamentos e reclassificações;


 Resumir os principais problemas identificados e limitações de trabalho havido.
MEDIDAS DE CONTROLO INTERNO NAS EXISTÊNCIAS

Devem ser adoptados e usados:

 Guias de entradas em armazém (cópias de documentos);


 Armazenagem, movimentação e saída dos inventários (codificação, Arrumação)
 Requisições, guias de saída (documentos internos)
 Controlo físico dos inventários: contagens físicas que devem ser anuais ou cíclicas
 Segurança física:camêras, uso de grades nas portas e janelas, pessoal de segurança e cobertura de
seguro
 Segurança ambiental: lugares frescos, ar condicionado, sistemas de frio, extintores entre outros
 Sempre que possível deve existir uma adequada segregação de funções, assegurando que as
operações de autorização, contabilização, controlo e salvaguarda dos activos recaiam sobre
diferentes pessoas;
 Todos os documentos inerentes à movimentação e controlo das existências devem ser pré-
numerados tipograficamente ou através de sistema informático.
 Devem estar claramente definidas as regras de armazenagem, de higiene e de segurança.

MEDIDAS DE CONTROLO QUANTO A RECEPÇÃO E ENTRADA DE MERCADORIAS NOS


ARMAZÉNS DAS EXISTÊNCIAS PROVENIENTES DE COMPRA

A questão do armazém nas empresas tem haver coma área de compras e outras operações com
fornecedores, daí não se justificar a emissão de uma guia de entrada em armazém, sendo que este
documento pode ser substituído pela guia de recepção. No entanto, quando ser aplicável, a guia de entrada
em armazém deve ser emitida com os seguintes exemplares:

Original: Sector de controlo de stocks (regista se a entrada no que concerne em quantidades)

Duplicado: para o sector de contabilidade;

Triplicado: para o sector de compras;

Quadriplicado: Arquivo do armazém

As quantidades constantes da guia de recepção devem ser confrontadas com a guia de remessa do
fornecedor originando recontagens sempre que se verifiquem discordâncias.

MEDIDAS DE CONTROLO QUANTO A ARMAZÉM, MOVIMENTAÇÃO E SAÍDA DAS


MERCADORIAS

Ainda que para efeitos contabilísticos o custo de aquisição englobe apenas o preço de compra e todas as
despesas necessárias até colocar o bem em condições de poder ser utilizado ou vendido, existem outros
custos que estão subjacentes às próprias existências, nomeadamente:

 Custo de posse do stock (rendas ou amortizações das instalações, seguros, encargos com a
movimentação, riscos de obsolescência, entre outros);
 Custo de efectivação das encomendas que incluirá, entre outros, os custos suportados com a
existência de um sector de compras.
 Para minorar estes custos, é essencial que os processos de armazenagem e de movimentação das
existências se encontrem perfeitamente definidos, pelo que é fundamental que:

- Exista uma disposição lógica dos armazéns face ao fim a que os bens se destinam e à
necessidade de minimizar os percursos, quer de materiais, quer de pessoas;

- Os locais de armazenagem e os diferentes bens estejam adequadamente referenciados e sejam de


fácil acesso, permitindo que quer a arrumação quer a retirada se efectuem da forma mais fácil
possível;

- Os bens estejam adequadamente protegidos contra riscos de obsolescência;

- O acesso ao armazém deve seja vedado a pessoas que lhe são estranhas;

- A localização dos bens no armazém tenha em consideração a frequência com que normalmente
os mesmos são requisitados;

- Os bens com a mesma referência estejam, preferencialmente, armazenados no mesmo local. A


existência de um mesmo bem em diversas zonas do armazém propicia a ocorrência de erros em
qualquer processo de inventariação;

- Se encontre claramente definida e identificada a unidade de medida das diversas existências. A


deficiente informação relativamente à unidade de medida constitui outra causa para os erros
cometidos nos inventários;

- Os bens obsoletos e sem rotação devem ser armazenados em local próprio para o efeito,
libertando a área de armazenagem para os bens de movimentação normal. Por outro lado, deve
ser equacionada a possibilidade de serem vendidos como refugo ou sucata.

- As saídas de existências dos armazéns deverão ser efectuadas com base em documentos
internos, como por exemplo: requisições da produção ao armazém de matérias-primas ou ordens
de expedição emitidas pela secção de facturação ao armazém de mercadorias ou ao armazém de
produtos acabados. Com base em tais documentos o armazém emitirá uma guia de saída de
armazém com os seguintes exemplares: Original, para a secção de controlo de stocks registar as
quantidades saídas; Duplicado, para a contabilidade; Triplicado, para a secção requisitante, e
Quadruplicado, para o arquivo do próprio armazém

Em empresas de pequena dimensão é aceitável que um exemplar da guia de remessa substitua a guia de
saída, ao passo que nas empresas industriais, toda a movimentação de existências entre as diversas fases
da produção deverá ser efectuada com base em guias de transferência, relatórios ou folhas de produção.

MEDIDAS DE CONTROLO FÍSICO DAS EXISTÊNCIAS

O controlo físico das existências, além de pressupor uma adequada recepção e um correcto controlo das
saídas, exige que as mesmas sejam objecto de inventariação ou contagem periódica, qualquer que seja o
sistema contabilístico adoptado:
 No sistema de inventário intermitente a contagem física é fundamental para à elaboração do
Balanço e à determinação do resultado do exercício, pelo que a inventariação tem que ser global
e efectuada no final de cada exercício;

 No sistema de inventário permanente os elementos contabilísticos existentes devem permitir


que, em qualquer momento, possam ser preparadas demonstrações financeiras sem necessidade
de qualquer inventariação para o efeito. No entanto, as contagens físicas continuam a ser
fundamentais como forma de certificar a informação contabilística, podendo, neste sistema de
inventário, a contagem física anual e global ser substituída por contagens parcelares efectuadas
ao longo do ano, evitando as paragens, sempre onerosas, que um inventário global acarreta.

As contagens físicas, pela importância que têm no controlo das existências e na elaboração das
demonstrações financeiras, principalmente quando a empresa adopta o sistema de inventário periódico,
devem ser objecto de adequada preparação, a qual deve englobar, entre outros, os seguintes aspectos:

 Planeamento atempado das contagens com aviso prévio a clientes e a fornecedores, se as mesmas
exigirem uma paralisação que justifique tal procedimento;
 Elaboração de instruções escritas;
 Definição da forma de anotação das contagens. Se através de listas, incluindo as designações,
mas não as quantidades dos produtos que teoricamente devem existir em certo local (sector,
estante ou prateleira) ou se através de talões a colocar junto de cada uma das referências a
inventariar;

DESVANTAGENS DO SISTEMA DE INVENTÁRIO PERÍODICO OU INTERMITENTE

Impossibilita o conhecimento do resultado ao longo do ano pois efectua se a contagem total dos
inventários quando necessário.

VANTAGENS DO SISTEMA DE INVENTÁRIO PERMANENTE

Tem a vantagem de efectuar a contagem física dos inventários a qualquer momento o que permite que as
quantidades em armazém e a mensuração sejam conhecidos.

MEDIDAS DE CONTROLO SOBRE AS INSTRUÇÕES ESCRITAS SÃO FUNDAMENTAIS À


BOA EXECUÇÃO DE UM INVENTÁRIO E DEVEM PREVER, PELO MENOS, OS
SEGUINTES ASPECTOS:

 Definição da data ou datas do inventário e respectivos horários;


 Identificação dos armazéns e definição do âmbito do inventário;
 Procedimentos a observar quanto à limpeza dos armazéns e arrumação das existências, de modo
a evitar que uma mesma referência possa existir em vários locais do mesmo armazém;
 Definição do responsável pelo inventário e das pessoas envolvidas no processo de contagem,
indicando a constituição das equipas e a sua afectação a locais de contagem;
 Actualização do ficheiro de stocksatravés da inserção de todas as entradas e saídas;

OBTENÇÃO DE LISTAS, APÓS A REFERIDA ACTUALIZAÇÃO, CONTENDO PELO MENOS


OS SEGUINTES ELEMENTOS:
 Identificação dos artigos (código e designação);
 Localização dos artigos;
 Quantidade em armazém, custo unitário e valor;
 Indicações quanto ao preenchimento das listas ou dos talões, nomeadamente no que se refere à
inscrição de observações quanto ao estado ou à rotação dos bens;
 Assinatura das folhas de contagem;
 Definição de uma ou mais equipas responsáveis pela execução de recontagens;
 Procedimentos a observar quanto às diferenças existentes entre as recontagens e as contagens
iniciais;
 Definição das pessoas destacadas para apoiar o trabalho de auditoria, quando exista;

Caso a empresa funcione em sistema de inventário permanente, quais os procedimentos a observar quanto
à comparação das contagens efectuadas com as constantes dos respectivos ficheiros;

CONTROLO CONTABILÍSTICO DAS EXISTÊNCIAS

O controlo contabilístico das existências requer a existência e manutenção do sistema de inventário


permanente, por permitir em qualquer momento, conhecer as quantidades em stock, o respectivo custo e o
custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas.

Neste contexto a empresa deve dispor de informação apropriada e tempestiva sobre a rotação das diversas
categorias de existências e, bem assim, das eventuais situações de obsolescência. Estas informações são
fundamentais à avaliação da probabilidade de realização das existências e, consequentemente, da
necessidade de eventuais provisões a constituir.

Nas empresas industriais exige-se a organização de um sistema de contabilidade de custos, que permita a
determinação do respectivo custo de produção e a valorização da produção acabada e em curso no final de
cada exercício.

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

TESTE ÀS CONTAGENS FÍSICA DAS EXISTÊNCIAS

 Determinar se os procedimentos estão a ser devidamente seguidos e estão obter resultados


satisfatórios;
 Quando a empresa tem um bom controlo sobre as existências, as contagens físicas podem ser
realizadas numa data anterior à do fecho do balanço;
 Quando a empresa adopta o sistema de inventário permanente as contagens são cíclicas e os
auditores efectuam os testes tendo em conta as quantidades do fim de ano;
 Na falta de registos de quantidades de existências por parte da empresa e a mesma efectuar
contagem física no fim do período, os auditores observam e os testes fazem contagem

PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO (CUT- OFF) DAS OPERAÇÕES OU “CORTE DE


OPERAÇÕES”

Cut-off ou corte de operações significa procedimento de auditoria com vista a verificar se uma
determinada transacção ou operação ocorreu antes do final de um determinado período.
 Deve existir uma adequada gestão dos seguros relacionados com existências cobrindo os riscos
por danos provocados nas mesmas e os eventuais prejuízos resultantes da cessação temporária da
actividade (lucros cessantes);
 Deve existir uma adequada gestão de stocks que defina, sempre que possível, os diversos níveis
de stocks, as quantidades económicas a encomendar e a periodicidade económica das
encomendas;
 Devem ser definidos sistemas adequados no que se refere ao controlo físico das existências.

Cortes de compras, recepção ou entrada e de vendas, expedição ou saída, afim de que os saldos das
diversas contas de fornecedores e de clientes se relacionem com as contagens físicas realizadas depois de
se efectuarem os necessários ajustamentos. O objectivo de auditoria de cortes de compra é confirmar que
todas as encomendas recebidas até a data da contagem foram incluídas nas contagens físicas e
correspondem as facturas de fornecedores e foram registadas como um passivo no período que findou
nessa mesma data, e por outro lado não foram considerados passivos correspondentes a encomendas não
recepcionadas.

O objectivo de auditoria ao conferir o corte de venda é confirmar que todas as encomendas expedidas até
a data das contagens físicas foram excluídas e que correspondem as facturas para os clientes foram
registadas no período que terminou nessa mesma data.

Deve se evitar que produtos recepcionados ou expedidos num exercício e com interferência no resultado
da contagem, sejam facturados e contabilizados em exercício diferente. Para evitar tais anomalias, é
aconselhável que as guias de entrada e de saída emitidas nos quatro ou cinco dias imediatamente
anteriores e posteriores à data do inventário sejam carimbadas com referência apropriada. Em empresas
que adoptam o sistema de inventário intermitente pode acontecer com alguma facilidade (especialmente
em casos de importação) a factura ser contabilizada como compras, sem que a existência, por não ter sido
recebida no próprio exercício, seja considerada no cômputo das existências finais;

TESTES ÀS MERCADORIAS EM TRÂNSITO, À CONSIGNAÇÃO OU À GUARDA DE


TERCEIROS:

 Análise as guias de remessa e as facturas dos fornecedores;


 Confrontação com documentação externa das quantidades com as guias de recepção da empresa
após a data da auditoria;
 Obter a lista das empresas que tem mercadorias a sua guarda bem como a sua discriminação;
 Verificar se o valor total das existências é significativo, deve se efectuar a contagem física caso
contrário obter confirmação por escrito dessas entidades.

TESTES AS LISTAS DOS INVENTÁRIOS FINAIS

Os auditores obtém provas afim de aferir sob os valores apresentados pelas listas das várias existências
finais efectuando os diferentes trabalhos dos quais se destacam:

 Uso de amostragens somando as listas, verificar os valores a transportar com os da folha;


 Procedimentos a observar no “corte” de operações;
 Verificar a concordância entre as quantidades e os respectivos unitários;
 Aferir as quantidades incluídas nas listas com as testadas aquando das contagens físicas;
 Verificar que todos os itens que constam de folhas de contagem utilizados foram incluídos nas
listas;
 Investigar se todos os itens com valor significativo e que não foram objecto de contagens físicas,
através de contagens retroactivas;
 Investigar outros aspectos que possam ser pouco usuais.

Aula 2

PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS

Qual a necessidade de auditoria ao planear a contagem física

- Conhecer os sistemas de contabilidade e controlo interno-Avaliação do risco de controlo


- Avaliação do risco de distorção material (Risco inerente, de controlo e de detecção)
- Materialidade relacionadas com o inventário;
- Efectuar contagem (existência de procedimentos estabelecidos pela gerência)
- Necessidade de contactar peritos

Procedimentos de contagem

Cut Off

- Garantir a contabilização das transacções no period contabilísticos a que respeitam;


- Confirmar que todas as mercadorias recebidas a data de contagem e verificar se forma
incluidas no inventário físico e que corresponde as facturas contabilizadas;

Teste à valorização da não inventariação

- Necessidade de acompanhar os resultados com os registos contabilísticos;


- Verificar se houve subvalorização dos inventários (o custo das vendas aumenta
reduzindo o RL e o imposto-fuga ao fisco)

Subavaliação Como detectar Sobreavaliação


Avaliar por preço inferior Cut-off Valor unitário das mercadorias
superior ao custo de aquisição
Diminuir as quantidades Confortar entre o inventário e Efectuar o registo
físicas as vendas do ano seguinte contabilístico por valor
superior ao que esta no
inventário
Verificar erros voluntários Levantamento dos sistemas de Erros voluntários no cálculo e
compra e vendas transporte de valores. Ex:
saída de mercadorias sem a
respectiva factura e resultar na
falta dessa mercadoria
Verificar omissões na Procedimentos de
contagem das mercadorias ex: sobreavaliação:
adquiridas perto da data do -Ter um ficheiro aos
fecho inventário valorizados de N e
N-1 (Os totais devem ser
previamente concordados com
a contabilidade)
-Comparar as quantidades do
ano N e o preço do ano N-1 e
ver a variação.
No caso de stocks do ano N há
necessidade de reconstruir a
partir das últimas entradas
com base em guias de entradas
e as quantidades finais
existentes em armazém.
Também deve se obter para
cada entrada em armazém o
valor facturado com base nas
facturas dos fornecedores, e
calculando todas as despesas
de compra.

Imparidade de inventários

- Ver inventários excessivos com pouca rotação, defeituosas ou deterioradas e obsoletos;


- Ver a baixa rotação dos stocks durante o teste de valorização;
- Análise de devoluções de clientes;
- Análise da antiguidade dos artigos sem saídas
- Se existir um sistema de inventário permanente é possível obter listagem de
movimentação dos produtos e avaliar sua última movimentação.

Testes dos inventários em transito e em poder de terceiros

- Obter listagem dos stocks e as guias de remessa e facturas dos fornecedores;


- Conformar as quantidades nas listas com as guias de recepção;
- Verificar a listagem dos inventários em poder de terceiros e indicas quantidades que estao
sob a sua guarda e sua discriminação. Se o valor total for significativo proceder a
contagem.

AUDITORIA AO ACTIVO FIXO DO IMOBILIZADO

IMOBILIZADO: Parcela significativa dos activos da empresa com permanência prolongada,


não se destina a venda mas sim são utilizados na manutenção.

O activo imobilizado é formado por um conjunto de bens e direitos registados


contabilisticamente no activo não circulante da organização.

NATUREZA PERMANENTE: uso na empresa ex: cadeiras, escritório, mesas, armários, ar


condicionados, máquinas, computadores, veículos entre outros.

O CONCEITO DE COMPRA E VENDA DO ACTIVO TEM COMO FUNÇÃO TORNAR


AS EMPRESAS COMPETITIVAS:

 Maior qualidade eficácia e redução dos seus custos por ex: uma máquina com elevados
custos de manutenção pode ser substituída por uma com maior capacidade de produção;
 A empresa vê como possibilidade de ampliar negócios aumentando o seu investimento no
imobilizado.

CONTABILIZAÇÃO: Envolve todos os custos desde a aquisição, instalação e funcionamento,


acrescidos os custos de reavaliação=Valor de mercado e seu valor contabilístico (custo corrigido-
depreciação acumulada)

ALGUNS ASPECTOS DE NATUREZA CONTABILÍSTICA

Critérios de valorimetria final do imobilizado que devem ser considerados:

 Imobilizações corpóreas: Custo (aquisição ou de produção, conforme o caso)


Preço de mercado (se inferior ao custo)
Quantidade e valor fixos, satisfazendo: a) sejam frequentemente
renováveis; b) representem um valor global de reduzida
importância para a empresa; c) não haja variação sensível na sua
quantidade, no seu valor e na sua composição

 Imobilizações incorpóreas: Custo (aquisição ou de produção, conforme o caso)


Preço de mercado (se inferior ao custo)

 Imobilizações em curso: Custo (aquisição ou de produção, conforme o caso)


AQUISIÇÃO DO ACTIVO IMOBILIZADO

 Agregar se todos os custos incorridos até ao seu funcionamento. Ex: valor de aquisição, custo
com transporte e seguro, despesas aduaneiras caso seja importados, impostos, gastos pagos com
licenças, honorários pagos aos profissionais;

 Situação do imobilizado em caso de deterioração, obsolência ou por ter sido vendido, deve se dar
baixa na conta como forma de confiabilidade no balanço patrimonial. Ex: custo corrigido-
depreciação acumulada corrigida (valor contabilístico do bem)=>contabilização na conta de
despesa e no caso de venda nas receitas. Por exemplo: A viatura da empresa acidentar e estar
incapacitada de funcionar, deve se avaliar.

Depreciação-desgate e obsolência do bem ex: Compra de carro a 2.000.000,00Mt como activo


passados 5 anos não será o mesmo valor assim devem ser contabilizados legalmente como
despesa do lucro dedutível.

MEDIDAS DE CONTROLO INTERNO

 Cabe a gestão a implementação de políticas de investimento;


 No acto de aquisição deve haver selecção do fornecedor que deve ser emitido a ordem de
compra ou celebração do contrato, fazer a recepção do bem e conferiro a factura de
fornecedor;
 Deve existir um manual do imobilizado corporéo (manual de procedimentos
contabilísticos e medidas de CI);
 Definição de medidas de capitalização;
 Classificação contabilística das facturas dos fornecedores;
 Definição de políticas de amortização;
 Procedimentos dos bens totalmente amortizados mais ainda em funcionamento;
 Procedimentos de abate de bens;
 Codificação dos bens;
 Existência de um ficheiro do imobilizado;
 Instrução para contagem física dos bens e sua comparação com o ficheiro;
 Comparação do total do ficheiro, por conta com os registos contabilísticos (custo e
amortizações acumuladas);
 Procedimentos de leasing;
 Cobertura de seguros (incêndios, inundações, roubos), os valores dos bens assegurados
devem ser revistos de modo que o seu valor actual se aproxime ao valor actual do bem.

Nota: a definição da política de capitalização carece de decisão da empresa quanto a situação da


aquisição do bem quando destina-se a transformação e ser utilizado no processo da produção na
empresa. Deve ser capitalizado ou seja contabilisticamente classificado como um investimento
em activo fixo tangível ou não ser capitalizado ou seja contabilisticamente classificado como um
gasto do exercício ou como também se diz despesado. Deve se ter em conta a vida útil do bem
(mínimo 1 ano) ou seja a sua vida deve ser superior ao ciclo ou período operacional da empresa,
pois por via da depreciação, o custo de aquisição de tal bem irá afectar os períodos durante os
quais se prevê que o mesmo possa produzir rendimento.

Deve se ter em conta que o período de um ano é o normal de uma empresa, contudo existem
outros tipos de actividades em que o período é superior a um ano ex: obras de construção civil
entre outros. De referir que este processo adopta se para as empresas que elaboram as DF’s uma
vez ao ano. Mas também deve se ter em conta as empresas que elaboram as DF’s trimestralmente
e saber em que conta devem ser classificados.

Há que ter em conta os aspectos de materialidade pois se o bem tiver duração superior a um ano
mas o seu custo de aquisição não for material, este deve ser despesado e não capitalizado.

OBJECTIVOS DA AUDITORIA

Concluir que:

 As imobilizações são propriedade da empresa e tem a ver com a actividade da empresa e


é feita a contagem física e comparação entre o inventário e o balanço;
 As variações do imobilizado correspondem às aquisições e ou abates e em que condições
se verificaram tais variações;
 Terá sido feita alguma reavaliação ao imobilizado e se foram observados os princípios
fiscais aplicáveis às circunstâncias;
 Determinar se foram utilizados os PCGA;
 As amortizações efectuadas são adequadas e consistentes e as acumuladas são razoáveis
atendendo a vida útil do bem;
 Existem débitos a contas de custos ou perdas que digam respeito a bens que devessem ter
sido capitalizados;
 Os custos das amortizações de bens que tenham sido abatidos ao serviço, estão
completamente retirados das respectivas contas;
 Determinar se os imobilizados não contém despesas capitalizadas e por outro lado não
contém itens capitalizáveis;
 Determinar a existência de imobilizado penhorado (garantia ou restrição de uso);
 Determinar se está correctamente/classificado nas DF’s e notas explicativas;
 Estudar e avaliar o CI existente para os bens do imobilizado;
 Há segregação de funções entre quem compra e gere o imobilizado.

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

 Avaliação dos bens, inclusive quanto à correcção monetária;


 Existência, propriedade e posse;
 Eventual existência de ônus (hipóteca ou penhor);
 Os critérios das depreciações, amortizações;
 Transferências.

Exame físico

 Numa primeira auditoria, fazer uma análise histórica do imobilizado bruto e das
amortizações acumuladas e seleccionar alguns elementos para aferir a sua existência
física;

 Inspecção física das obras em curso.

Confirmação

 Confirmação na conservatória das escrituras;


 Confirmação dos fornecedores quanto a bens adquiridos a prazo;

Documentos originais

 Exame documental das compras e abates havidas;


 Exame dos contratos de empréstimos;
 Exame dos certificados de propriedade de veículos e escritura de imóveis;
 Verificar se o bem foi valorizado pelo custo real (Factura do fornecedor, custos de
transporte, seguro e custos de instalação e montagem)

Cálculos

 Obter mapa das amortizações e reintegrações para testar as somas aritméticas e verificar a
consistência da aplicação do critério de amortização e das respectivas taxas;
 Cálculo da mais ou menos valia do abate do património.

Escrituração

 Exame do registo das reparações e manutenção;


 Verificar a adequacidade das transferências e classificação dos valores das imobilizações
em curso para a conta respectiva do imobilizados e rever as classificações dos encargos
plurianuais.

Investigação

 Exame minucioso da documentação de compra (procurement) e venda e autorização das


aprovações de compra dos bens imobilizados;
Inquérito

 Elaborar o mapa de variação do activo fixo, e analisar a razão das variações que se
verificam (acréscimo e abates) e verificar os circuitos de autorização e contabilização dos
abates;
 Cruzar o mapa das amortizações com os valores do razão e verificar se o seguro é
adequado para a natureza do património, identificando essencialmente o seguinte:

 Risco coberto;
 Valor dos activos assegurados de acordo com o balanço;
 Valor coberto segundo a apólice;
 Valor do prémio;
 Período coberto e especialização do prémio de seguro;
 Inquerir sobre património obsoleto e a tendência de expansão ou remodelação
 Inquerir sobre a alienação do património entre empresas ou grupo.

Registos auxiliares

 Examinar as fichas individuais dos bens imobilizados e analisar a sua concordância com
o balancete do razão geral;

Correlação

 Relacionar a depreciação com o resultado;


 Relacionar as contas de manutenção e reparação do imobilizado.

Observação

 Classificação adequada;
 Observância aos princípios de contabilidade;
 Observar se existe bens do imobilizado fora do uso.

Aspectos a se ter em conta por parte dos auditores na 1ª auditoria

 Deve ser mais rigoroso na sua análise obter uma análise histórica do imobilizado por
conta da qual pode ser feita a partir do ficheiro do imobilizado se existir e reconciliar os
valores totais constantes do ficheiro por conta e no final de cada ano com os respectivos
saldos do razão;
 Se não existir um ficheiro do imobilizado terá que ser com base em cada contas do razão
a partir do ano mais recente;

 No inventário anual: deve ser verificado a sua existência, localização, utilização e estado
de conservação;
 No exame deve ser efectuado de acordo com listas de todos os bens ou fichas individuais
elaboradores e ver a natureza, data de aquisição, custo original, correcção monetária,
depreciação ou amortização;
 Deverão ser feitas as observações e anotações;
 Deverão examinar os títulos de propriedade, imóveis e verificar as escrituras de compra e
certidões do registo de imóveis e ver sua legitimidade;
 Deverão obter certidões negativas de débitos fiscais.

Aspectos a se ter em conta por parte dos auditores nas auditorias subsequentes

 Obtenção actualizada (registos de imóveis e de impostos e a carta dos advogados);


 Concentração nos lançamentos de adições ao imobilizado nos acréscimos de bens;
 Análise das respectivas contas verificando a documentação de suporte;
 Verificação dos débitos e dos respectivos documentos;
 Exame das baixas (Itens obsoletos) e verificar se foram vendidos ou inutilizados com
sucatas por outro lado, certificar se fez-se o crédito na respectiva conta;
 Verificação das fichas individuais e fazer testes.

AUDITORIA AO ACTIVO FIXO DO IMOBILIZADO

IMOBILIZADO: Parcela significativa dos activos da empresa com permanência prolongada,


não se destina a venda mas sim são utilizados na manutenção.

NATUREZA PERMANENTE: uso na empresa ex: cadeiras, escritório, mesas, armários, ar


condicionados, máquinas, computadores, veículos entre outros.

O CONCEITO DE COMPRA E VENDA DO ACTIVO TEM COMO FUNÇÃO TORNAR


AS EMPRESAS COMPETITIVAS:

 Maior qualidade eficácia e redução dos seus custos por ex: uma máquina com elevados
custos de manutenção pode ser substituída por uma com maior capacidade de produção;
 A empresa vê como possibilidade de ampliar negócios aumentando o seu investimento no
imobilizado.

CONTABILIZAÇÃO: Envolve todos os custos desde a aquisição, instalação e funcionamento,


acrescidos os custos de reavaliação=Valor de mercado e seu valor contabilístico (custo corrigido-
depreciação acumulada)

ALGUNS ASPECTOS DE NATUREZA CONTABILÍSTICA

Critérios de valorimetria final do imobilizado que devem ser considerados:


 Imobilizações corpóreas: Custo (aquisição ou de produção, conforme o caso)
Preço de mercado (se inferior ao custo)
Quantidade e valor fixos, satisfazendo: a) sejam frequentemente
renováveis; b) representem um valor global de reduzida
importância para a empresa; c) não haja variação sensível na sua
quantidade, no seu valor e na sua composição

 Imobilizações incorpóreas: Custo (aquisição ou de produção, conforme o caso)


Preço de mercado (se inferior ao custo)

 Imobilizações em curso: Custo (aquisição ou de produção, conforme o caso)

AQUISIÇÃO DO ACTIVO IMOBILIZADO

 Agregar se todos os custos incorridos até ao seu funcionamento. Ex: valor de aquisição, custo
com transporte e seguro, despesas aduaneiras caso seja importados, impostos, gastos pagos com
licenças, honorários pagos aos profissionais;

 Situação do imobilizado em caso de deterioração, obsolência ou por ter sido vendido, deve se dar
baixa na conta como forma de confiabilidade no balanço patrimonial. Ex: custo corrigido-
depreciação acumulada corrigida (valor contabilístico do bem)=>contabilização na conta de
despesa e no caso de venda nas receitas. Por exemplo: A viatura da empresa acidentar e estar
incapacitada de funcionar, deve se avaliar.

MEDIDAS DE CONTROLO INTERNO

 Cabe a gestão a implementação de políticas de investimento;


 No acto de aquisição deve haver selecção do fornecedor que deve ser emitido a ordem de
compra ou celebração do contrato, fazer a recepção do bem e conferir a factura de
fornecedor;
 Deve existir um manual do imobilizado corpóreo (manual de procedimentos
contabilísticos e medidas de CI);
 Definição de medidas de capitalização;
 Classificação contabilística das facturas dos fornecedores;
 Definição de políticas de amortização;
 Procedimentos dos bens totalmente amortizados mais ainda em funcionamento;
 Procedimentos de abate de bens;
 Codificação dos bens;
 Existência de um ficheiro do imobilizado;
 Instrução para contagem física dos bens e sua comparação com o ficheiro;
 Comparação do total do ficheiro, por conta com os registos contabilísticos (custo e
amortizações acumuladas);
 Procedimentos de leasing;
 Cobertura de seguros (incêndios, inundações, roubos), os valores dos bens assegurados
devem ser revistos de modo que o seu valor actual se aproxime ao valor actual do bem.

Nota: a definição da política de capitalização carece de decisão da empresa quanto a situação da


aquisição do bem quando destina-se a transformação e ser utilizado no processo da produção na
empresa. Deve ser capitalizado ou seja contabilisticamente classificado como um investimento
em activo fixo tangível ou não ser capitalizado ou seja contabilisticamente classificado como um
gasto do exercício ou como também se diz despesado. Deve se ter em conta a vida útil do bem
(mínimo 1 ano) ou seja a sua vida deve ser superior ao ciclo ou período operacional da empresa,
pois por via da depreciação, o custo de aquisição de tal bem irá afectar os períodos durante os
quais se prevê que o mesmo possa produzir rendimento.

Deve se ter em conta que o período de um ano é o normal de uma empresa, contudo existem
outros tipos de actividades em que o período é superior a um ano ex: obras de construção civil
entre outros. De referir que este processo adopta se para as empresas que elaboram as DF’s uma
vez ao ano. Mas também deve se ter em conta as empresas que elaboram as DF’s trimestralmente
e saber em que conta devem ser classificados.

Há que ter em conta os aspectos de materialidade pois se o bem tiver duração superior a um ano
mas o seu custo de aquisição não for material, este deve ser despesado e não capitalizado.

OBJECTIVOS DA AUDITORIA

Concluir que:

 As imobilizações são propriedade da empresa e tem a ver com a actividade da empresa e


é feita a contagem física e comparação entre o inventário e o balanço;
 As variações do imobilizado correspondem às aquisições e ou abates e em que condições
se verificaram tais variações;
 Determinar se foram utilizados os PCGA;
 Determinar se os imobilizados não contém despesas capitalizadas e por outro lado não
contém itens capitalizáveis;
 Determinar a existência de imobilizado penhorado (garantia ou restrição de uso);
 Determinar se está correctamente/classificado nas DF’s e notas explicativas;
 Estudar e avaliar o CI existente para os bens do imobilizado;
 Há segregação de funções entre quem compra e gere o imobilizado.

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

 Avaliação dos bens, inclusive quanto à correcção monetária;


 Existência, propriedade e posse;
 Eventual existência de ônus (hipóteca ou penhor);
 Os critérios das depreciações, amortizações;
 Transferências.

Aspectos a se ter em conta por parte dos auditores na 1ª auditoria

 Deve ser mais rigoroso na sua análise;


 No inventário anual: deve ser verificado a sua existência, localização, utilização e estado
de conservação;
 No exame: deve ser efectuado de acordo com listas de todos os bens ou fichas individuais
elaboradores e ver a natureza, data de aquisição, custo original, correcção monetária,
depreciação ou amortização;
 Deverão ser feitas as observações e anotações;
 Deverão examinar os títulos de propriedade, imóveis e verificar as escrituras de compra e
certidões do registo de imóveis e ver sua legitimidade
 Deverão obter certidões negativas de débitos fiscais.

Aspectos a se ter em conta por parte dos auditores nas auditorias subsequentes

 Obtenção actualizada (registos de imóveis e de impostos e a carta dos advogados);


 Concentração nos lançamentos de adições ao imobilizado nos acréscimos de bens;
 Análise das respectivas contas verificando a documentação de suporte;
 Verificação dos débitos e dos respectivos documentos;
 Exame das baixas (Itens obsoletos) e verificar se foram vendidos ou inutilizados com
sucatas por outro lado, certificar se fez-se o crédito na respectiva conta;
 Verificação das fichas individuais e fazer testes.

DÍVIDAS A TERCEIROS

Passivo que inclui obrigações perante terceiros ou seja dívidas da empresa que inclui:

Fornecedores (compra de mercadorias), títulos a pagar (obrigações de financiamento obtidos a


empresa que não sejam instituições financeiras)

 Processos de compra de bens e serviços;


 Pessoal e dívidas a pagar (Pagamentos de salários ao pessoal).

Dívida a terceiros de curto prazo: 1 ano


 Passivo circulante: actividades de exploração da empresa (agrega todas as dívidas
decorrentes de credores das contas com fornecedores, dívidas a pagar à segurança social,
Estado e outros)
 Passivo de financiamento: empréstimos contraídos junto de entidades bancárias e outras
entidades
 Acrescimentos e diferimentos: acréscimos de custos e proveitos diferidos

Dívida a terceiros de MLP: de 1 ano em diante

Aspectos a se ter em conta no processamento de compras:

 Previsão das compras: (Assegurar a real necessidade de aquisição de bens e serviços


evitando compras desnecessárias);
 Organizar e distribuir os documentos: Original para o sector de compras; duplicado:
gestor de stocks, triplicado: arquivo;
 Pesquisar os fornecedores: fazendo consultas públicas;
 Pesquisar preços: Lançar concursos públicos, cotações de preços de modo a seleccionar
fornecedores com produto ou serviços de melhor qualidade tendo em conta o melhor preços;
 Ver novos fornecedores: Que surjam no mercado e que tenham produtos de qualidade e praticam
melhores preços
 Actualizar o ficheiro dos fornecedores: Estabelecer relações com fornecedores qualificados que
possam oferecer serviços de qualidade;
 Fazer consultas de publicações (jornais ou revistas) e solicitar catálogos;
 Solicitar informações junto do banco (fornecedores);
 Estabelecer na ordem de compras especificações técnicas e claras sobre os bens e serviços,
quanto a qualidade, prazos de entrega.
 Cobertura de seguros;
 Verificar os valores das compras, maiores fornecedores, volume das compras processadas por
mês e os compromissos em aberto relacionados com as contas;
 Verificar se os bens adquiridos correspondem a bens considerados nas rubricas de mercadorias e
verificar se são registados ao custo de aquisição e se os bens estão suportados por facturas de
compra, notas de encomenda entre outros.
 Deve existir um sistema informático adequado que assegure a fiabilidade da informação.

MEDIDAS DE CONTROLO INTERNO

PROCESSAMENTO DE COMPRAS

Devem ser observados em todas as fases os princípios de Segregação de funções, autorização, controlo
físico dos bens, controlo sobre os registos, supervisão dos gestores e as componentes: ambiente de
controlo, actividades de controlo, controlo (monitoring), avaliação do risco e informação e comunicação.

Pedido de compra deve ser emitido em três exemplares:


 Original para o sector de compras;
 Duplicado para o sector de compras para devolução ao sector de gestão de stocks;
 Triplicado para o arquivo no sector de gestão de stocks.

Pesquisa do fornecedor:

 Consultar os ficheiros;
 Efectuar consultas directas a fornecedores;
 Lançar concurso público.

Na ordem de compra devem ser emitidos quatro exemplares:

 Original para o fornecedor;


 Duplicado para a contabilidade (conferência com a factura, GR, Guia de recepção, guia
de entrada em armazém);
 Triplicado para a recepção;
 Quadriplicado para o arquivo temporário pois o definitivo é após a entrada dos bens.

No sector de compras selecciona o fornecedor e devem ser emitidos documentos:

 Ordem de compra;
 Nota de encomenda;
 Requisição incluir as quantidades e especificações dos artigos a adquirir incluindo o
preço unitário, descontos e prazos de entrega e pagamentos);

Na recepção de existência enviados pelos fornecedores (quantitativo e qualitativo)

 Guia de remessa;
 Contagens (verificar as quantidades encomendadas e controlo de qualidade);
 Guia de recepção: (emite-se o nº de ordem de compra e da guia de remessa de
fornecedores ou carimbo da guia de remessa do fornecedor);

Conferência da factura do fornecedor

Verificação dos documentos que junto da factura devem ser arquivados:

 Duplicado da ordem de compra ou de contrato;


 Original da guia de remessa do fornecedor;
 Original da guia de recepção;
 Original da guia de entrada em armazém;
O sector de compras deve estar devidamente organizada dispondo de ficheiros de artigos e
indicação dos fornecedores que estão em condições de fornecer os bens e serviço, que devem ser
sempre actualizados pois poderão surgir novos fornecedores que ofereçam condições mais
vantajosas entre outros.

O critério do concurso público deve ser usada quando se pretende adjudicar grandes quantidades
de bens e serviços.

A ordem de compra que também pode se designar de requisição deve mencionar as quantidades
e todas as especificações dos bens a adquirir, preço unitário, descontos, prazos de entrega e
pagamentos etc, que deve ser objecto de aprovação pelo gestor de compras e pelo director
financeiro.

Após a recepção dos bens deve ser emitida guias de recepção a qual deverá se fazer referencia
aos números da ordem de compra e da guia de remessa do fornecedor e discriminar os bens e as
quantidades contadas. De referir que a guia de recepção não deve ser substituída pela oposição
do carimbo de pago na guia do fornecedor.

No acto da conferência da factura do fornecedor há que confirmar que os bens facturados


(cálculos da factura) correspondem ao que realmente foi encomendado de acordo com as
condições acordadas e também verificar se foi devidamente autorizado o pagamento.

O controlo dos débitos a terceiros faz-se geralmente através da escrituração de fichas individuais
para cada uma das respectivas contas (corrente, facturas em recepção e conferencia, títulos a
pagar etc). Devem ser elaborados balancetes de todas as contas de fornecedores e também das
restantes contas a pagar: Credores, etc.

Pelo que os balancetes das contas correntes devem ter a informação seguinte: débitos e créditos
do mês, débitos e créditos acumulados até à data, saldos devedores e credores. Os balancetes das
contas de títulos a pagar deverão ser elaborados com base no respectivo livro de registo com a
informação seguinte: número do título, data de emissão, data do vencimento e valor.

PRINCIPAIS MEDIDAS DE CONTROLO INTERNO

 Compras feitas a fornecedores incluídos na lista aprovada;


 Consultas periódicas do mercado;
 Todas as compras são feitas através de ordens de compras suportados por requisições ou
mapas de produção aprovadas;
 Concursos para compras;
 Relatórios que indicam a escolha do fornecedor;
 Existência de políticas para detecção de situações relativas ao pessoal que recebe luvas
dos fornecedores;
 Aferir as quantidades recepcionadas com base na ordem de copias;
 Verificar as guias de recepção ou de entradas;
 As facturas dos fornecedores devem ser apropriadas a conferência (documentos de
suporte) ex: ordem de compra, guia de remessa do fornecedor; guia de recepção e de
entrada no armazém;
 Balancete mensal das diversas contas de fornecedores e compara-las com os seus saldos
com respectivas contas do razão;
 Confirmação de saldos enviados pelos fornecedores.

OBJECTIVOS DE AUDITORIA

 Concluir que todas as responsabilidades materialmente relevantes existentes ou


incorridos a data da publicação do balanço estão: Mensuradas, registadas,
classificadas pelos valores adequados e se existem activos dados em garantia ou
vinculações aos passivos;

 Verificar se há conciliação periódica das contas com terceiros e outros controlos


internos adicionais;

 Se há actualização constante das contas a pagar sujeitos a variações do poder


aquisitivo da moeda (reavaliação cambial);

 Verificar se existe controlo de pagamentos para evitar atrasos que se possam traduzir
em multas ou juros de mora;

 Certificar que as compras e pagamentos são normais e provenientes das operações da


empresa;

 Determinar se foram correctamente contabilizados e as operações estão devidamente


registados nos livros correspondentes;

 Certificar a exactidão das contas provenientes de fornecedores ou outros passivos de


bens e serviços e aferir se estão correctamente valorizados nos registos
contabilísticos;

 Determinar se houve reconhecimento das provisões das perdas derivados dos


compromissos de compra e de outros pagamentos se foram feitos correctamente;

 Determinar se as transacções económicas são realizadas em conformidade com as


necessidades e políticas da empresa;

 Determinar se os controlos internos sobre compras existem e são efectivos.


De referir que o exame da auditoria visa identificar e averiguar:

 A exactidão e correcta classificação das contas;


 No passivo circulante: verificar a subavaliações (omissões, valores fictícios ex: dívidas
inexistentes-aumento do volume de obrigações, e iludir credores e sócios ou mesmo para
justificar sonegações fiscais). Acréscimos falsos e simulações), fraudar o fisco e esconder
a situação financeira.

O auditor deve confirmar que os gestores validam e controlam os principais fornecedores, os


pagamentos a fornecedores por caixa; os saldos de natureza devedora, os fornecimento obtidos e
ainda não facturados pelos fornecedores, devoluções para que as quais não tenham sido emitidas
actas de crédito pelos fornecedores, a anulação de débitos com notas de crédito recebidos, as
compras e gastos com fornecimentos (totais e subtotais por rubrica, centro de custo, produto etc),
as margens brutas (totais e por centro de custo, produto etc) e as especializações de gastos.

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

Exame Físico

 Identificar e verificar as contas e títulos a pagar; Ex: Fazer contagem das contas apagar e
títulos a pagar

Confirmação

 Circularizar os fornecedores, empréstimos e outras contas a pagar e avaliar as respostas


recebidas e verificar os pagamentos subsequentes para os casos de resposta não
recebidas. Ex: Verificar a veracidade do saldo do fornecedor, confirmar o saldo bancário
etc

Documentos originais

 Examinar as facturas, notas de débito e crédito e guias de pagamento de impostos,


contratos de empréstimos. Ex: Verificar nas facturas, os valores constantes se estão
correctos e se correspondem ao valor real, ver a numeração numérica, nome do
fornecedor, NUIT, endereço e o timbre.

Cálculos

 Recálculo dos impostos, reavaliação cambial, juros a pagar, provisões e divisão temporal
dos empréstimos. Ex: cálculo de impostos a pagar. Variação cambial dos empréstimos,
dos juros a pagar, verificar erros, sequência numérica, cancelamentos e documentos
extraviados, somar a composição dos fornecedores de Longo e Médio Prazo e Curto
Prazo.

Escrituração

 Rever as contas do razão e rever a contabilização no período competente. Ex: Exame de


conta razão de fornecedores, de contas a pagar, da contabilização no período de
competência.

Investigação

 Exame minucioso da documentação de compras, passivos com saldos devedores e


aprovação de compras e pagamentos. Ex: Aprovação das pessoas com competência para
o efeito nas requisições.

Inquérito

 Obter explicações sobre a variação de saldos dos passivos. Ex: inquirir sobre existência
de passivos não registados e activos dados como garantia.

Registos auxiliares

 Exame do razão analítico de fornecedores. Ex: Rever os livros de apuramento dos


impostos e o controlo de amortização de empréstimos;
Correlação

 Relacionar o crescimento dos stocks com a conta de fornecedores, impostos e resultados


e custos de mercadorias com conta de fornecedores. Ex: Verificação aritmética da
facturas.

Observação

 Classificação adequada das contas e observância dos princípios de contabilidade;


Observação da existência de activos dados em garantia. Ex: Avaliação da existência de
compromissos de compras excessivas face à actividade normal da empresa.

QUANTO A FINALIDADE DOS TESTES DE AUDITORIA A SEREM EFECTUADOS

TESTES DE CONTROLO TESTES SUBSTANTIVOS


Obter análises mensais de compras e ver se os Verificar os saldos de balanços (dividas a
valores contabilizados foram feitos pagar) e ver se conferem com balancetes
correctamente.
Verificar o diário de compras e de pagamentos Verificar que os balancetes relativos a títulos a
pagar, fornecedores de imobilizado e aferir se
foram elaborados a partir do livro de registo
Verificar as facturas arquivadas quanto ao Usar amostragem para balancetes volumosos e
valor, numeração, e comparar com o total do efectuar somas de s/ folhas e ver se há
valor lançado. coincidência de valor a transportar com o valor
de todas as folhas
Fazer os testes e aferir o CI existente Verificar se as fichas individuais indicadas no
balancete estão de acordo com os saldos
indicados através de amostragem
Verificar para a realização a autorização dos
débitos, relação da natureza da despesa com a
actividade da empresa; existência de proveito
em relação ao custo.
Apropriada classificação e especialização
contabilística

AUDITORIA AO CAPITAL PRÓPRIO

Capital próprio-significa situação líquida de uma empresa ou a diferença entre activos (direitos)
– passivos (obrigações) = valor líquido

Definição: A diferença entre o que a empresa possui e tudo o que deve a terceiros a
empresa vende todos os seus activos para pagar todas as suas dívidas ficando o capital próprio.

Capital social-Investimento inicial feito pelos proprietários da empresa e correspondente ao


património inicial.

ASPECTOS GERAIS

 Aplicação de resultados;
 Valor nominal (valor inscrito no titulo do Capital Social)
 Valor contabilístico (Valor atribuível a cada acção com base no CP do balanço) e
reflecte a factos passados.
 Valor do mercado (Valor que indica o montante porque cada acção poderá ser
transaccionada) e depende de ganhos futuros
 Demonstrações das alterações do capital próprio;
 Aumentos de capital.

Capital: subscrito pelo valor nominal

Acções próprias: Acções que a empresa compra e dela decorre:

 Dedução do capital;
 Não gera resultados, tudo é reconhecido directamente do capital próprio;
 Obriga à constituição de reserva especial do mesmo montante

PORQUE RAZÕES DA COMPRA DE ACÇÕES PRÓPRIAS

Boa aplicação financeiras se estas acções estiverem subavaliadas

Forma de remuneração de accionistas


(tributação de mais valias Vs dividendos)

Possibilidade de reacção contra acções da bolsa

Forma de remunerar e incentivar o pessoal


(distribuindo estas acções próprias)

Prestações suplementares: Sociedades por Quotas, Lda e Sociedades Anónimas-SA que pressupõem:

 Entradas de capital exigidas aos sócios para reforço do capital da


sociedade;
 Não há registo na conta de capital não obrigando a escritura;
 Se o capital próprio não ficar inferior ao capital social + reservas
legais pode ser restituído a deliberação dos sócios.
 Surgem no capital próprio e não podem ser remuneradas.

Prémios de emissão: Preço de emissão das acções- valor nominal das acções

Ajustamentos em activos financeiros: Resultam da aplicação do modelo de revalorização dos activos


fixos

Reservas: Constituídas por retenção de lucros visando o aumento dos meios de acções das empresas

Reservas legais: Obrigatórias por leis (As sociedades por quotas e anónimas-SA devem reservar uma
certa percentagem dos lucros obtidos em cada exercício a constituição da reserva
legal)

Reservas livres: Constituídas por decisão da Assembleia Geral com objectivo de reter fundos na
empresa para reforço da situação financeira.

Resultados transitados: Resultados do ano anterior


 Valor negativo: prejuízo acumulado
 Valor positivo: lucros de exercícios anteriores
No que tange aos lucros em resultados transitados, as empresas não fazem a transferência para
resultado líquido de modo a não se comprometerem com a retenção do valor em causa, admitindo
que os lucros dos anos anteriores sejam distribuídos como dividendos.

Resultado líquido: Apuramento do resultado de cada exercício

Dividendos antecipados: Dividendos que são distribuídos no ano de geração do resultado a que
dizem respeito aparece a subtrair o capital próprio.

APLICAÇÃO DE RESULTADOS

No início de cada ano: o RL anterior é transferido para resultados transitados. Cabe a Assembleia
geral determinar a aplicação de resultados sendo que se o RL for negativo continuam em RT se
for positivo os accionistas decidem em transferir para reservas e distribuir como dividendos ou
gratificações ou mesmo manter em resultados transitados.

Ex: Um investidor aplica 200.000,00Mt numa acção, este espera recuperar o valor e tirar
rendimentos no futuro (valor nominal)

Na contabilidade reflecte factos patrimoniais passados e não expectativas presentes ou futuros,


pois os factos que são registados são a custo de aquisição e não reflectem o real valor dos activos
e passivos patrimoniais. Há ainda valores na empresa que a contabilidade não reflecte ex:
posição da empresa no mercado, marcas, imagem junto de terceiros etc.

AUMENTO DE CAPITAL

Factores provocam o aumento do capital:

 Por incorporação de reservas (Transfere-se os valores das reservas para a rubrica de


capital, sendo que o valor do activo e do passivo mantem-se com o valor do CP;
 Altera somente a composição do capital;
 Por entrada de dinheiro (aberto a novos accionistas) e reservados a novos accionistas;
 Por transformação da divida em capital.

IMPACTOS E MOTIVOS QUANDO HÁ ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO


CAPITAL

Impacto Motivos
O valor nominal vai se manter e o número de Dar credibilidade a empresa porque as reservas
acções vai aumentar livres podem ser devidamente distribuídas.
O valor contabilístico por cada acção desce na Limitar o valor dos dividendos caso sejam
proporção do número de novas acções emitidas incorporados reservas livres ou RT que de
outra forma estariam disponíveis de
distribuição
O valor do mercado por cada acção desce na Aparecer nos documentos oficiais facturas
proporção do número de novas acções emitidas rente outros o Capital social e não Capital
Próprio, melhorando a imagem da empresa
O total do Activo, passivo e CP mantem-se Aumenta a liquidez dos títulos o que implica
dificuldades de transaccionar ou melhor títulos
de valor muito elevado.
A composição do Activo e passivo mantem-se Permitir aos accionistas uma remuneração via
enquanto que do CP se altera mais valia e não de dividendos visto ser mais
vantajosos fiscalmente caso as mais valias
sejam inferiores à dos dividendos.
Não há entrada de dinheiro Permitir concorrer a concursos públicos em
que o capital pode ser um dos parâmetros

ENTRADA DE DINHEIRO

Impacto Motivos
O valor contabilístico por acção vai manter-se A nível económico: Necessidade de dinheiro
ou diminuir. para financiar actividades da empresa.

A nível extra-económico: Abertura ao público,


redução de posição de certos accionistas

Vai aumentar o capital reservado a antigos


accionistas. É frequente o valor da emissão for
inferior a do mercado o que implica que o
preço de emissão ser indiferente uma vez que a
transferência da riqueza reverte para os
próprios accionistas.

O aumento de capital destinado a novos


accionistas, o preço de emissão é estabelecido
pelo valor da cotação. Se o preço for inferior
ao valor do mercado haverá transferência de
riqueza dos antigos para novos accionistas.

TRANSFORMAÇÃO DE DÍVIDA EM CAPITAL

 Credores da empresa transformarem-se em accionistas;


 Aumento do capital muito menos frequente do que os anteriores;
 Dificuldades financeiras.
REDUÇÃO DO CAPITAL

ASPECTOS QUE CONSUBSTANCIAM NA REDUÇÃO DO CAPITAL

 Saída de um dos sócios;


 O excesso de capital;
 Cobertura de prejuízos.
 Etc.

OBJECTIVOS DE AUDITORIA

 Aferir se as politicas e os procedimentos contabilísticos e as medidas de CI relacionados


com o Capital Próprio são adequados e se estão, de facto a ser aplicados;
 Os saldos evidenciados no balanço relacionados com as contas de CP reflectem uma
classificação e extensão que respeitem as normas contabilísticas aplicáveis;
 Aferir se os saldos e as relações entre si estão de acordo com as leis vigentes
estabelecidas e com os estatutos da empresa e as deliberações aplicáveis;
 Os movimentos ocorridos nas contas durante o período sob exame estão devidamente
documentados e autorizados pela gestão ou órgãos responsáveis para o efeito.
 Aferir que todas as informações pertinentes estão adequadamente divulgados nos anexos.

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

 Confirmar o valor do Capital Inicial e eventuais aumentos;


 Analisar a forma como se realizou o Capital Inicial e eventuais aumentos;
 Verificar os movimentos que ocorreram durante o período em análise nas contas de CP
com especial atenção nas reservas de reavaliação;
 Verificar autorização de todos os movimentos efectuados e ver as leis e os estatutos da
empresa;
 Verificar à criação de reservas;
 Analisar os livros de actas dos órgãos sociais e ver os movimentos verificados nas contas
do capital próprio;
 Analisar as actas das reuniões dos órgãos sociais ocorridos posteriormente à data do
balanço;
 Verificar se à data do balanço, ocorreram quaisquer acontecimentos significativos que
possam influenciar o Capital Próprio. Ex: decisão já tomada mais ainda não reflectida no
balanço, de aumento ou diminuição do Capital Social.

AUDITORIA DE PROVISÕES
Provisão-são despesas e prováveis perdas (no activo) pertinentes a determinado período em que
ocorrem, o que implica que são contabilizados e pagas no próprio período de base.

A provisão também pode ser definida com reserva de um valor para atender a despesas que se
espera que ocorram, o que representa expectativa de perdas de activos ou estimativas de valor a
desembolsar apesar de financeiramente ainda não efectivada.

A ISA 37 provisões, activos e passivos contingentes.

Provisão Passivo de prazo ou de valor incerto. Obrigação não se tem certeza do valor
e nem da data da sua liquidação, o que difere das contas a pagar que é uma obrigação e sabe se
do valor e a data de liquidação.

Provisão-serve para contabilizar uma variação, patrimonial ocorrido cujo valor exacto e
desconhecido. Não se tem certeza do acontecimento, e nem do valor envolvido.

Passivo-obrigação deriva de eventos já ocorridos o que implica liquidação espera que resulta
saída de recursos capazes de gerar benefícios económicos.

Provisões para riscos e encargos (ex: pensões, impostos, processos judiciais em curso. Acidentes
no trabalho e doenças profissionais, garantias a clientes, outros riscos e encargos) que servem
para registar as responsabilidades derivadas dos riscos de natureza específica e provável
contingência.

Provisões contabilísticas-Despesas que mesmo que ainda não pagas, configuram-se como
ocorridos.

Passivo contingente – De acordo com a NIC 37 do ISAC é uma obrigação possível que resulta de
acontecimentos passados e cuja existência apenas será confirmada pela ocorrência ou não
ocorrência de um ou mais acontecimentos futuros não totalmente sob o controlo da empresa ou
uma obrigação actual que resulta de acontecimentos passados que não é reconhecida porque: não
é provável que exfluxo de recursos personificando benefícios económicos futuros seja necessário
para regularizar a obrigação; ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
confiança.

O POC não considera como provisão a estimativa de um passivo certo, passando a sua
constituição a respeitar apenas situações a que estejam associados riscos. Uma provisão pode ser
constituída quando existir uma incerteza associada a um risco do acontecimento e quando houver
uma determinação ou uma estimativa da quantia a pagar.

Por outro lado de referir que o passivo contingente a obrigação possível, originada por
acontecimentos passados, e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de
acontecimentos futuros incertos, fora do controlo da empresa ou obrigação presente que surja de
acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque não é provável que menor de 50%
de uma saída de recursos para liquidar a obrigação, a quantia da obrigação não pode ser
mensurada, pelo que os passivos contingentes não devem ser reconhecidas nas DF’s mas sim
devem ser divulgados em notas, excepto se haver probabilidade de ocorrência for remota.

ALGUNS ASPECTOS A SEREM TOMADOS EM CONTA

Quando existir uma obrigação presente que provavelmente seja maior que 50%, vai exigir a um
fluxo de recursos, assim deve se constituir uma provisão e seja divulgada.

Quando existir uma possível obrigação que seja menor que 50%, ou uma obrigação presente que
pode, mas provavelmente não requerer um fluxo de recursos, não se constitui provisão e deve ser
divulgado do passivo contingente.

Quando existir uma possível obrigação ou uma obrigação presente onde a possibilidade de um
fluxo de recursos é remota, assim não se constitui provisão e não há nenhuma divulgação.

CONTABILIZAÇÃO

A provisão tem como objectivo cobrir custo ou despesa cujo despesa for grande as provisões
dizem respeito aos lançamentos de valores como fossem despesas apesar de ainda não poderem
ser classificadas como tal. Por ex: A empresa pretender despedir trabalhadores e o processo
iniciar em Fevereiro e o pagamento se efectivar finais de Novembro, o que significa que a
provisão será feita em Fevereiro (factor gerador) e o pagamento será feito em Novembro.

Princípio de competência – pressupõe que o desembolso ocorre meses adiante o que significa
que reconhece o factor gerador no momento em que ocorre.

RECONHECIMENTO

As provisões são reconhecidas quando:

 A entidade tem uma obrigação presente como resultado do evento ou acontecimento


passado;
 Quando há provável saída de recursos (˂ 50%) que incorpore benefícios económicos para
liquidar a obrigação;
 Quando há estimativa confiável do valor da obrigação.

De referir que as provisões devem ser reconhecidas nas DF’s no balanço e demonstração de
resultados.

OBJECTIVOS DE AUDITORIA

 Os procedimentos contabilísticos e as medidas de controlo interno relacionados com as


provisões são adequadas e se estão, de facto, a ser aplicados;
 Aferir se foram criadas as provisões necessárias a fim de se cumprir com o conceito de
prudência que integra a característica qualitativa da fiabilidade;
 Aferir se os saldos das diversas provisões são adequados;
 Aferir se todas as informações pertinentes das provisões estão adequadamente divulgadas
nos anexo.

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

Devido a variedade de provisões que podem ser constituídas, os auditores são chamados a uma
profunda análise no desenvolvimento do seu trabalho.

Tipos de provisões

 Provisão para garantias a clientes;


 Provisão para processos judiciais em curso;
 Provisão para reestruturações ou reconversões empresariais;
 Provisões decorrentes de atrasos no pagamento

Sendo que estes devem analisar a evolução histórica das provisões para garantias a clientes;

Analisar as respostas aos pedidos de informações feitos aos advogados no diz respeito às
provisões para processos judiciais em cursos;

Verificar a criação da provisão para reestruturações ou reconversões empresariais ou seja quando


aferir quando os respectivos planos tiveram o seu início.

Nas provisões decorrentes de atrasos no pagamento entre outros (financiamentos obtidos,


impostos, taxas, tributos e contribuições para a Segurança Social), os auditores devem estar
sensibilizados na necessidade da sua constituição

 Rever as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa e o seu sistema de controlo


interno;
 Actualizar os respectivos dossiers permanente se necessário;
 Verificar se a base da operação aritmética subjacente a cada provisão e aferir a sua
adequação;
 Investigar através da documentação respectiva e aferir se os dados introduzidos no
cálculo de cada uma das provisões são adequadas;
 Testar a exactidão dos cálculos efectuados;
 Rever as operações subjacentes à data de auditoria e aferir a sua contabilização ou ainda
por contabilizar, após aquela data, despesas que digam respeito ao período em analise e
que, pela sua natureza deveria ter sido provisionadas;
 Rever e analisar com devido cuidado toda a informação contida nas respostas referentes
às várias circularizações efectuadas aos bancos, clientes, fornecedores, advogados entre
outros;
 Verificar a adequação das informações divulgadas no anexo;
 Elaborar mapas de ajustamentos e reclassificações;
 Sugerir eventuais alterações às políticas contabilísticas adoptadas pela empresa e seu
SCI;

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