Você está na página 1de 20

Índice

Introdução..................................................................................................................................................... 1
Procedimentos de Auditoria ......................................................................................................................... 2
Planeamento Dos Trabalhos ......................................................................................................................... 3
Programa De Trabalho .................................................................................................................................. 4
Contas Do Ativo ............................................................................................................................................ 5
Objetivos e Procedimentos ........................................................................................................................... 5
Auditoria De Caixa E Bancos ......................................................................................................................... 6
Caixa depositado ........................................................................................................................................... 8
Procedimentos preliminares ......................................................................................................................... 8
Procedimentos finais .................................................................................................................................... 8
Desfalques no Caixa .................................................................................................................................... 10
CONTAS A RECEBER .................................................................................................................................... 10
Evidências Externas – Confirmação ............................................................................................................ 10
AUDITORIA DE ESTOQUES .......................................................................................................................... 12
Observação do estoque .............................................................................................................................. 13
Avaliação do inventário físico ..................................................................................................................... 14
Certificado de estoque ................................................................................................................................ 14
Controle interno sobre estoques ................................................................................................................ 14
Estoque nas demonstrações ....................................................................................................................... 14
Auditoria Do Imobilizado ............................................................................................................................ 15
CAMPO DE EXAME ...................................................................................................................................... 15
REVISÃO DO CONTROLE INTERNO .............................................................................................................. 15
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA ............................................................................................................... 16
Auditoria De Investimento .......................................................................................................................... 16
Objetivos de Auditoria de Investimentos ................................................................................................... 16
Procedimentos de Auditoria ....................................................................................................................... 17
Conclusão .................................................................................................................................................... 18
Referências Bibliográficas ........................................................................................................................... 19
Introdução
Com a expansão das empresas as demonstrações contábeis passaram ter maior importância para
os donos das empresas para as pessoas que tivessem interesse em investir nessas empresas.
Com isso houve a necessidade de confirmar a veracidade das informações emitidas pelas
empresas. Esta confirmação só poderia ser emitida por um auditor. Neste trabalho será
apresentado o que o auditor faz diante das contas do ativo. Sempre seguindo o objetivo global
de um exame de auditoria que é dar aos auditores provas suficientes para fundamentar seu
parecer sobre as demonstrações financeiras, em sua totalidade. De modo geral veremos a
necessidade da auditoria para as contas do ativo que podemos elencar a exatidão do estoque,
confirmação da propriedade, avaliação, dentre outros que afetam substancialmente as
demonstrações financeiras.

1
Procedimentos de Auditoria
Entendem-se por Procedimentos de Auditoria as atividades desenvolvidas com o firme propósito
de se constatar informações evidenciadas na documentação suporte ou nos demonstrativos
contábeis auditados.

No entendimento de Pinho (2007), “São investigações técnicas que, tomadas em conjunto,


permitem a formação fundamentada da opinião do auditor sobre o trabalho realizado ”(p. 61).

Visto dessa maneira, é necessário que os procedimentos escolhidos pelo profissional possam, de
fato, espelhar as evidências levantadas ao longo do seu trabalho.

Almeida (2010), afirma que “Os procedimentos de auditoria representam um conjunto de


técnicas que o auditor utiliza para colher as evidências sobre as informações das demonstrações
financeiras (p.34).” Cada situação em particular demandará um tipo específico de procedimento
a ser realizado.

Nessa esteira, Almeida (2010), enumera alguns procedimentos de auditoria que podem ser
utilizados pelo auditor na condução dos seus trabalhos (p.34-36):

a) Contagem Física: esse procedimento é utilizado para as contas do ativo e consiste em


identificar fisicamente o bem declarado nas demonstrações financeiras.

b) Confirmação com Terceiros: utilizado pelo auditor para confirmar, por meio de carta,
bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber e obrigações.

c) Conferência de Cálculos: o contador efetua diversos cálculos em todo o processo de


elaboração das demonstrações financeiras. Evidentemente, um erro de cálculo ocasiona
uma informação errônea nessas demonstrações Portanto, o auditor deve conferir, na
base de teste, esses cálculos.

d) Inspeção de documentos: os documentos representam os comprovantes hábeis que


suportam os lançamentos contábeis nas contas de ativo, passivo, receita e despesa. O
auditor examina esses documentos com o objetivo de constatar a veracidade dos valores
registrados.

2
A escolha por qualquer um desses procedimentos deve levar em consideração o objetivo final do
auditor que é o subsídio para a emissão da sua opinião

Planeamento Dos Trabalhos


O planeamento é o ponto de partida para que se possa atingir um resultado satisfatório em
qualquer atividade que se queira desenvolver. Pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso.

Na auditoria, não é diferente. É necessário que se fixe as metas a serem atingidas e se faça uso
correto dos recursos e técnicas disponíveis.

Nesse enfoque, Pinho (2007, p. 55) afirma que assim como em qualquer atividade humana, na
Auditoria o Planeamento também é o instrumento responsável pela otimização do processo.
Logo, planear em Auditoria significa estabelecer metas para que o serviço seja de excelente
qualidade a um menor custo possível.

Almeida (2010, p.126) descreve ainda os objetivos a serem atingidos com esse planeamento, a
fim de otimizar os trabalhos:

 Adquirir conhecimento sobre a natureza das operações, dos negócios e forma de


organização da empresa;

 Planear maior volume de horas nas auditorias preliminares;

 Obter maior cooperação do pessoal da empresa;

 Determinar a natureza, amplitude e datas dos testes de auditoria;

 Identificar previamente problemas relacionados com contabilidade, auditoria e impostos.

É importante ressaltar que, durante a elaboração do planeamento, a experiência do auditor será


de vital importância para a condução dos trabalhos, de modo a se obter o melhor rendimento da
equipe destacada, evitando-se, com isso, despender tempo em etapas que pouco ou nada
contribuirão para fundamentar a opinião.

3
Programa De Trabalho
O Programa de Trabalho consiste na elaboração de um mapeamento dos processos a serem
seguidos pela equipe de auditoria permitindo uma melhor orientação dos trabalhos a serem
desenvolvidos, bem como a divisão de tarefas e o tempo estimado a cada integrante.

Pinho (2007), afirma que o Programa de Trabalho:

Representa o roteiro a ser seguido pelo auditor na execução se deu trabalho e deve ser preparado
com base na avaliação dos Controles Internos. Consiste no plano de trabalho para exame de área
específica. Entretanto, ele descreve, apenas em termo gerais, como obter satisfação com a
Auditoria, orientando a aplicação dos procedimentos (p.67).

Além disso, deve contemplar a lista dos procedimentos a serem adotados, a materialidade e
outros julgados importantes para o desenvolvimento dos trabalhos.

Pinho (2007, p. 67) elenca os seguintes itens a serem considerados na elaboração de um


programa de trabalho:

 Objetivos;

 Escopo;

 Descrição dos procedimentos (passos a executar) e seu momento de aplicação;

 Realização e revisão;

 Etapas de execução;

 Visita de ínterim: exames periódicos ao longo do exercício;

 Visita preliminar: realização exames à data do balanço;

 Visita final: exames aplicados após o encerramento das demonstrações contábeis

Desta forma verifica-se que o programa de trabalho, ao contemplar os objetivos a serem


atingidos, os procedimentos aplicáveis ao caso e a revisão do controle interno, permitem verificar
a extensão e profundidade dos trabalhos a serem executados.

4
Contas Do Ativo
Segundo Crepaldi (2015): Para a aplicação dos programas de auditoria para as contas do ativo
alguns objetivos devem ser atingidos, como:

• Determinar se foram respeitados os princípios fundamentais de contabilidade;


• Determinar se as classificações nas demonstrações contábeis foram feitas corretamente
e se as informações complementares foram expostas em notas explicativas;
• Assegurar de que todos os itens contabilizados realmente existem e de que não foi
deixado de ser contabilizado nenhum item;
• Assegurar-se de que as contas a receber são autenticas e se tem origens legais;
• Apurar se os valores expressos são precisos e corretamente valorizados;
• Assegurar a existência física dos estoques e a propriedade dos mesmos;

O trabalho de auditoria tem que ser planeado de modo que seja feito em diversas tarefas
individuais que, uma vez concluídas, se enquadrem na estrutura de um exame abrangente das
demonstrações. A organização de um trabalho deve levar em conta o relacionamento existente
entre os diversos aspectos operacionais de determinada empresa, vejamos alguns exemplos:

• A auditoria dos estoques pode ser concatenada com a de compras, contas a pagar e custo
de mercadorias vendidas;
• O exame de contas a receber, muitas vezes, se faz em coordenação com a auditoria de
vendas e recebimentos de Caixa e Bancos;
• A auditoria do capital deve ser feita juntamente com a dos dividendos.

Objetivos e Procedimentos
Integridade Este objetivo tem como função a verificação de operações existentes e não
registradas. Alguns procedimentos substantivos para cobrir este objetivo de auditoria são a
Indagação e Observação e o Teste de Voucher.

O Teste de Voucher o teste de voucher tem como objetivos básicos:

• Verificar a existência da documentação suporte dos lançamentos contábeis, bem como a


correta contabilização quanto a entidade, competência e precisão;

5
• Verificar a devida aprovação para os pagamentos das despesas, bem como a adequação
da política de reembolsos e despesas da instituição;
• Verificar que o pagamento da despesa foi efetuado pela entidade.

Existência Verificar se houveram operações registradas e não existentes. Os procedimentos


substantivos utilizados para cobrir este objetivo são a circularização, a Inspeção e o teste de
Voucher.

Propriedade Operações registradas e não pertencentes à entidade.

Procedimentos: Circularização, Inspeção e Voucher.

Precisão Operações registradas com dados errados.

Procedimentos: Recálculo, Circularizações e Voucher.

Valorização: Operações calculadas erroneamente. Procedimentos: Testes de Recálculo.

Apresentação Informações imprecisas nas Demonstrações Financeiras.

Procedimentos: Revisão analítica.

Revisão Analítica o teste de revisão analítica tem como objetivo analisar a movimentação do
saldo da conta, bem como as oscilações no período. As variações significativas entre um mês e
outro devem ser analisadas, explicadas e formalizadas em nossos papéis de trabalho. As
diferenças de apropriação mensal em resultados devem ser analisadas, e explicadas e
formalizadas nos papéis de trabalho.

Auditoria De Caixa E Bancos


SeJund(2004), os procedimentos na auditoria de Caixa e Bancos devem ser definidos em função
dos objetivos do auditor, para aquele setor. Uma vez que o Caixa é considerado um bem que
envolve grande risco e relativamente difícil de ser controlado, os procedimentos de auditoria a
ele destinados tendem a ser mais extensos e mais detalhados que as outras áreas. Como em
todos os casos, a avaliação que o auditor faz do controle interno contábil do cliente sobre o Caixa
e Bancos irá influenciar muito a extensão e a intensidade dos procedimentos de auditoria a serem
Executados.
6
Entre os objetivos específicos de auditoria, relacionados com o Caixa e Bancos, contam-se a
verificação da existência, da propriedade, da exatidão dos valores, a descoberta de eventuais
restrições e a determinação e a apresentação fidedigna nas demonstrações financeiras. Com
base em tais objetivos, podem surgir procedimentos adequados de auditoria, para compor o
programa de auditoria de Caixa e Bancos. O Valor de caixa e bancos normalmente apresentado
no balanço de uma empresa é formado de dois componentes, encaixe e depósitos em bancos.
Cada componente possui características próprias e, por isso, consideram-se separadamente os
procedimentos de auditoria para cada um.

Encaixe (numerário em mãos)

O encaixe, normalmente, consiste no fundo fixo de Caixa e de recebimentos de clientes, antes de


serem depositados. Os principais procedimentos de auditoria usados para ambos os tipos de
encaixe são:

• Contagem feita pelo auditor;


• Conferência posterior dos totais obtidos na contagem com os constantes dos registros
contábeis;
• Exame de itens tais como cheques de clientes e comprovantes de Caixa pequena, para
ver se são corretos e validos;
• Verificação de deposito, dos recebimentos de clientes de clientes, nas contas bancárias.

Na contagem de Caixa, o auditor deve controlar todos os componentes desse setor, assim como
outros itens de ativo negociáveis, para evitar substituição, porem sem nunca se apoderar do
Caixa. A substituição é o ato de ocultar qualquer falta de dinheiro, fazendo transporte de fundos
de um local para outro ou convertendo em dinheiro outros itens de ativo negociáveis, de modo
que um mesmo fundo é contado duas vezes.

Depois de se ter contado o numerário, os totais de Caixa pequeno devem ser confrontados com
o razão geral, e os recebimentos não depositados conferidos com os registros de recebimentos
de Caixa. Enquanto se processam as contagens, os detalhes de cheques, saques, comprovantes
de desembolso ou outros itens que apresentarem duvida, devem ser anotados nos papeis de
trabalho. Qualquer duvida deve ser averiguada e solucionada. Nos papeis de trabalho devem
7
constar uma anotação sobre a evidencia ou uma explicação usada para esclarecer essas duvidas.
Na data do balanço, não deve haver no fundo de Caixa pequena nenhum pagamento pendente,
de modo que o limite esteja completamente coberto sem nenhum reembolso a ser feito.

Para concluir a auditoria do dinheiro em mãos, o auditor precisa aplicar procedimentos que lhe
assegurem que todos os cheques incluídos nesse montante estão depositados no banco. Isso lhe
possibilitara certificar-se da validade desses itens, pois se forem fraudulentos ou sem valor, o
banco os devolverá e, na revisão do extrato bancário seguinte, o auditor poderá comprovar a
devolução. Se os cheques não forem depositados enquanto o auditor controla o numerário, não
poderá certificar-se da validade dos mesmos, havendo o risco de eles serem colocados entre o
numerário, para ocultar uma fraude.

Caixa depositado
Ao verificar o caixa depositado, o auditor lança mãos de procedimentos totalmente diferente dos
utilizados da auditoria em mãos. Ele não trata com o dinheiro propriamente dito, mas, com
documentos que comprovam a existência de dinheiro.

Procedimentos preliminares
Os procedimentos para verificação de caixa em deposito devem começar por ocasião da
contagem de dinheiro em mãos, ou seja, na data da verificação. Aí é que se deve proceder à
coleta de dados de caixa, necessários para a verificação do caixa depositado e que compreende
um registro de todos os recebimentos e desembolso de caixa, imediatamente antes da data de
verificação. Cabe ao auditor registrar nos papeis de trabalho os totais de recebimento de caixa
dos últimos dias do período e a data, número e quantia dos últimos cheques emitidos antes da
data de verificação.

Procedimentos finais
Os procedimentos finais de auditoria de caixa depositado (ou seja, os procedimentos aplicados
necessariamente algum tempo após a data da verificação) concentram-se nas conciliações

8
bancarias. Uma modalidade de reconciliação bancaria particularmente útil para fins de auditoria
é a “prova de caixa”. Nessa forma mais ampla de reconciliação, analisam-se as transações
bancarias do período que precede a verificação e, também, o saldo bancário na data em que é
feita essa verificação. A análise de transações durante o período revela qualquer movimentação
da conta, que não conste dos livros, ou vice-versa. São os seguintes os itens mais comuns de
reconciliação e os procedimentos de verificação mais freqüentemente usados pelos auditores:

1. Deposito em transito - Podem-se encobrir temporariamente certas faltas de dinheiro no


caixa, simplesmente apresentado a maior os depósitos em trânsito. Na data da
verificação, o auditor deve ter contato e, se necessário, controlado todo dinheiro em
caixa, ate este ser depositado no banco.
2. Cheques em circulação - Omitir da lista de cheques em circulação um item qualquer
constitui outro meio de ocultar, temporariamente, qualquer falta de dinheiro no caixa. O
extrato bancário é usado pelo auditor para garantir a exatidão da lista de cheques em
circulação. Os cheques pagos, devolvidos com o extrato, devem ser comprados ao da
referida lista. Qualquer cheque pago, datada do dia da verificação ou antes, e liberado
pelo banco após essa data, deve, por definição, estar em circulação; se ele for omitido da
lista é preciso explicar por quê.
3. A existência de cheques antigos - lançados como em circulação, assim permanecendo
por longos períodos, propicia o encobrimento de desfalques. Se um empregado
desonesto souber que determinado cheque em circulação dificilmente será 9 descontado,
dentro de certo período, ele poderá facilmente omiti-lo da lista de cheques em circulação,
ocultando, assim, uma falta do mesmo valor, no caixa.
4. Outros itens de reconciliação - A verificação de outros itens de reconciliação deve ser
feita por meio de exame dos documentos comprobatórios desses itens. Para se chegar a
uma apresentação correta nas demonstrações financeiras.

9
Desfalques no Caixa
De acordo comAttie (1994), O número de métodos criados para se dar desfalques no Caixa talvez
só seja igualado pelo número de pessoas que tentaram até hoje dar desfalques.

Há dois tipos comuns de desfalques não encobertos, que são: Lapping se faz com cobranças de
contas a receber e consiste em desviar os resultados de cobranças, substituindo-se o montante
desviado por cobranças posteriores.

Kiting é um tipo de desfalque de Caixa que envolve os desembolsos aí feitos. É, essencialmente,


um sistema de encobrir faltas de dinheiro com transferências, em cheques, não registradas.

Caixa e Bancos (disponível): relação de tipos de erros das demonstrações financeiras, objetivos
de auditoria e testes substantivos de auditoria.

CONTAS A RECEBER
Franco (2001), As contas a receber representam um compromisso dos clientes de pagar alguma
coisa, mas que apresentem aspectos subjetivos para não entrar em conflito entre Caixa e Bancos.
O auditor tem que utilizar métodos quantitativos e qualitativos para auditar as contas a receber.

Evidências Externas – Confirmação


É a confirmação direta do débito com o devedor. O auditor pode usar um pedido de confirmação:
Positivo – pede ao devedor que responda se a informação constante do pedido é correta ou
incorreta. Se for incorreta, o devedor deverá apontar o erro.

Negativo – para solicitar ao devedor que responda apenas se a informação está errada.

Evidência Interna – teste dos registros contábeis e exame da documentação hábil.

Procedimentos Analíticos – analisar, pelos vencimentos, os saldos de contas a receber.

Controle Interno – segregação de tarefas; autorizações e procedimentos de faturamento.

 Segregação de tarefas;

 Autorizações;

 Procedimentos de faturamento;
10
 Apresentação de Contas a Receber nas

 Demonstrações Financeiras.

De acordo com Attie (1994), o resumo dos procedimentos de auditoria adotados em contas a
receber é a seguinte:

a) Exame físico:
 Contagem das duplicatas a receber;
 Contagem dos títulos a receber.
b) Confirmação:
 Confirmação das duplicatas a receber;
 Confirmação dos títulos a receber;
 Confirmação dos adiantamentos concedidos;
 Confirmação dos adiantamentos a funcionários.
c) Documentos originais:
 Exame documental das vendas realizadas;
 Exame documental dos recebimentos das contas a receber;
 Exame de atas de assembléias e reuniões;
 Exame de contratos;
 Exame alternativo das respostas não obtidas
d) Cálculos:
 Soma das duplicatas a receber;
 Calculo dos juros a receber;
 Soma dos adiantamentos concedidos
e) Escrituração:
 Exame da conta de razão de duplicatas a receber;
 Exame da conta de razão de adiantamentos de empregados;
 Exame da conta de razão de títulos a receber;
 Exame da contabilização no período de competência.
f) Investigação:

11
 Exame detalhado da documentação de venda;
 Exame detalhado dos contratos de venda;
 Exame detalhado das aprovações de venda;
 Exame detalhado das aprovações de baixas de duplicatas incobráveis
g) Inquérito:
 Variação do saldo de contas a receber;
 Explicação para as duplicatas incobráveis ou em atraso.
h) Registros auxiliares:
 Exame do razão analítico de contas a receber;
 Exame do diário auxiliar das contas a receber;
 Exame do registro de recebimentos
i) Correlação:
 Relacionamento das contas a receber com as vendas;
 Relacionamento dos recebimentos com o disponível;
 Relacionamento das provisões constituídas para devedores duvidosos com o resultado;
 Relacionamento dos juros a receber com o resultado.
j) Observação;
 Classificação adequada das contas;
 Observação aos princípios de contabilidade;
 Observação do volume de contas a receber atrasadas.

A auditoria efetuada na área contas a receber tem por finalidade atingir os objetivos previamente
determinados. Exigindo ao auditor planear uma forma de auditoria que não vai demandar muito
tempo, mas que tenha amostra suficiente para que aqueles dados encontrados sejam relevantes,
e suficientes para se tirar conclusões a respeito deste setor da empresa.

AUDITORIA DE ESTOQUES
Na maioria das empresas, os estoques representam um dos principais ativos de sua companhia.
Devido ao trabalho minucioso na conferência dos estoques, o trabalho da auditoria na verificação
desses estoques leva um tempo considerável.

12
Objetivos do exame de estoque

• Determinar se já existe um controle eficaz sobre os estoques;


• Verificar se o estoque é, de fato, propriedade da empresa auditada;
• Determinar a quantidade de estoque da empresa;
• Verificar a integridade do estoque;
• Verificar se a empresa atribui preço adequado aos estoques;
• Verificar se há ônus sobre o estoque;
• Determinar a melhor maneira de apresentar os estoques nas demonstrações financeiras.

Observação do estoque
A observação de estoque é importante para a auditoria, pois assim o auditor tem uma maior
confiança em relação às quantidades, propriedade por parte das empresas em relação ao
estoque, existência das mercadorias e suas características.

Antes da contagem física, deve-se:

• Dar instruções a todos os empregados sobre o que fazer durante a contagem;


• Interromper a produção durante a contagem, se possível;
• Separar e colocar em uma lista toda mercadoria que entrar e sair durante o processo,
para que não haja possível dupla contagem ou omissão de produtos.

Franco (2001), Para que o auditor consiga projetar seus procedimentos de auditoria aos planos
de levantamento físico do cliente, ele deve rever os planos feitos pelos clientes para ver se está
de acordo. Caso exista algo que não esteja de acordo, o auditor pode sugerir mudanças no
método de contagem. Esse procedimento de revisão deve ser feito antes da data de contagem,
pois assim o cliente terá tempo de mudar seu método.

13
Avaliação do inventário físico
Alguns auditores gostam de registrar comentários em seus papéis de trabalho sobre o
levantamento do estoque. Essa avaliação é importante, pois o auditor pode verificar possíveis
problemas.

Em alguns casos, o auditor pode não ter condições de determinar qualitativamente o estoque.
Nesses casos, um especialista deve ser contratado pela auditoria para que possa ajudar na
avaliação

Certificado de estoque
O documento que representa por escrito a situação e todas as informações sobre o estoque, é o
certificado de estoque. Esse certificado serve para ressaltar a fidedignidade e exatidão das
demonstrações financeiras. Este certificado serve como evidência para a elaboração do parecer
e somente pode ser emitido por um dirigente autorizado do cliente

Controle interno sobre estoques


Se dá por meio de sistemas de controle no qual há segregação de tarefas onde o encarregado de
controlar os estoques não seja o mesmo responsável pelo faturamento de vendas ou lançamento
de compras. Essa segregação existe para evitar a fraude. Esse controle deve ser feito de modo
que o fluxo de dados contábeis seja simultâneo ao fluxo físico de estoques para que haja uma
maior precisão no controle de entrada e saídas de estoques, baixa de seus custos, entre outros.

Estoque nas demonstrações


Os estoques devem ser classificados no ativo circulante. O seu valor deve ser registrado de acordo
com o preço de custo ou de mercado, dos dois o menor. O motivo do valor dos estoques sempre
serem registrados segundo o menor valor (preço de custo ou de mercado) se deve ao princípio
do conservadorismo. Com isso, fica mais difícil que ocorra a superavaliação dos estoques, assim
evitando que se “engane” os possíveis investidores.

14
Auditoria Do Imobilizado
• Determinar sua existência física e a permanência em uso;

• Determinar se pertence à empresa;

• Determinar se foram utilizados os princípios fundamentais de contabilidade;

• Determinar se o imobilizado não contém despesas capitalizadas e, por outro lado, as


despesas não contém itens capitalizáveis;

• Determinar se os bens do imobilizado foram adequadamente depreciados


monetariamente em bases aceitáveis;

• Determinar a existência de imobilizado penhorado, dado em garantia ou com restrição


de uso;

CAMPO DE EXAME
Compreende os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades
da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou
comercial. Estão igualmente incluídas no campo de exame as contas retificadoras do ativo
imobilizado que digam respeito às depreciações, amortizações e exaustões (Attie, 2001).

REVISÃO DO CONTROLE INTERNO


• Alguns pontos de controle interno que podem ser comumente encontrados:

• Contagens físicas periódicas;

• Balancete periódico entre as fichas individuais do imobilizado com os registros contábeis;

• Sistema de autorização para aquisições e vendas de bens do imobilizado;

• Sistema de comunicação para os casos de transferências, obsolecência ou baixas de bens


do imobilizado;

• Limites de capitalização quanto a valores e tempo de vida útil;

• Segregação de funções entre o setor de compras e a recepção dos bens do imobilizado.

15
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
• Exame físico;

• Confirmação;

• Documentos originais;

• Cálculo;

• Escrituração;

• Investigação;

• Inquérito;

• Registros Auxiliares;

• Correlação;

• Observação.

Auditoria De Investimento
Segundo Crepaldi (2004), Os investimentos são considerados para muitas empresas uma fração
significativa do ativo; logo para outras, representa meros reflexos de aspectos incidentais da
atividade em geral. Do ponto de vista do auditor, são bens que envolvem riscos grandes, por
serem atraentes e por sua negociabilidade.

Objetivos de Auditoria de Investimentos


• Estabelecer a segurança sobre os controles internos mantidos sobre os investimentos;
• Determinar se os investimentos apresentados nos registros do cliente realmente existem
e são de propriedade deste;
• Determinar se foram adotados os princípios contábeis de contabilidade na sua avaliação
e se foram consistentemente nos períodos apresentados;
• Verificar se todas as rendas aplicáveis foram contabilizadas no período correto;
• Determinar se os investimentos e as respectivas rendas estão classificados, apresentados
e descritos corretamente nas demonstrações financeiras;

16
• Descoberta e divulgação de eventuais ônus sobre os investimentos.

Procedimentos de Auditoria
• Verificação física dos títulos representativos do investimento (ações ordinárias ou
preferências, nominativas, ao portador, endossáveis escriturais, ou cotas de capital).
• Verificação de compra e venda de investimentos;
• Verificação do resultado na alienação de investimentos;
• Verificação do valor de mercado dos investimentos, na data do balanço.

Ao fazer contagem dos títulos, o auditor deve proceder de modo que possa detectar eventuais
substituições de títulos. Primeiro, a verificação deve ser feita simultaneamente com a de outros
ativos. Simultaneamente, aqui, significa de modo que impeça alguém desonesto de usar os
títulos temporariamente para encobrir falta de dinheiro em alguma outra conta. Por exemplo, se
não faz a verificação simultânea, o auditor pode não descobrir “empréstimo” de título negociável
para ser dado como garantia de um financiamento, cujo produto será usado para repor um
desfalque em alguma conta de caixa (Crepaldi, 2004).

Durante as contagens de títulos, o auditor deve registrar a numeração em série destes.


Comparando-se essa numeração dos títulos em mãos no encerramento do exercício, com os
números em série registrados. Podem-se, também, comparar esses úmeros com os avisos dos
corretores, que documentam a compra de títulos com finalidade de assegurar se o cliente
realmente tem posse dos títulos.

Em praticamente toda a auditoria que envolva os investimentos, o auditor tem de tomar como
ponto de referencia alguma medida do valor corrente de mercado do investimento, para
certificar-se de que o bem é devidamente avaliado.

17
Conclusão
A auditoria para contas do ativo são de fundamental importância para embasar o parecer da
auditoria. O auditor tem que analisar as contas do ativo sempre, pois estas que representam os
bens e direitos das empresas e nelas que apresentam grande parte de risco para fraudes ou erros,
o controle interno eficiente e bem estruturado dá forças para a auditoria da conta do ativo.

É notável a importância da programação da conta do ativo em qualquer empresa seja ela de


pequeno ou de grande porte. O programa de auditoria é um plano de trabalho executado em
campo que deve ser efetuado com muita cautela e sempre visando o objetivo fim da auditoria.

18
Referências Bibliográficas
• JUND, S (2004). Auditoria Conceitos, Normas, técnicas e procedimentos. Rio de Janeiro:
Impetus, (6ª edição).
• ATTIE. W. (2001). Auditoria. São Paulo, Atlas
• FRANCO, H (2001). Auditoria Contábil. São Paulo, Atlas (4ª edição): atualizada.
• CREPALDI, S (2004). Auditoria Contábil. Teoria e Pratica. São Paulo, Atlas, (3ª edição)
• Disponível em: <http://br.geocities.com/wolneyunb/> Acesso em: 01/04/2018

19

Você também pode gostar