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PROFESSOR
CLAUDIO ZORZO
AUDITORIA
Planejamento da auditoria

NBCTA 300 R1 – 19/08/16 – Planejamento da


auditoria
AUDITORIA
Planejamento
• Análise geral
• Avaliação do Controle interno
• Análise dos riscos de auditoria
• Seleção dos itens que serão testados
• Elaboração do programa de auditoria

Execução
• Aplicação dos procedimentos de auditoria
• Obtenção e análise das evidências
• Elaboração dos arquivos de Papeis de trabalho
• Elaboração do relatório parcial

Opinião
• Discussão com a administração
• Elaboração do relatório final 4
• O planejamento da auditoria é a fase onde o auditor estabelece a
estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de
auditoria.

Planejamento não é uma fase isolada da auditoria,


mas um processo contínuo e iterativo, que muitas
vezes começa logo após (ou em conexão com) a
conclusão da auditoria anterior, continuando até a
conclusão do trabalho de auditoria atual.
• A essência do planejamento é estabelecer os objetivos dos trabalhos,
o que será feito, como será feito, quem irá fazer e quando serão
aplicados os procedimentos de auditoria que serão relacionados no
plano de auditoria.
• O planejamento é a fase que envolve mais atenção e esmero por
parte do auditor.
Estratégia Características
Objetivo dos
p do trabalho -
Global relatórios
recursos
l
a
n
e Avaliação do
j Análise dos
Controle Materialidade
riscos
a interno
m
e
n
Seleção dos Elaboração do
t itens que serão programa de
o examinados auditoria
 Um planejamento é benéfico de várias maneiras, inclusive para:
• auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;
• auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;
• auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja
realizado de forma eficaz e eficiente;
• auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de
capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação
apropriada de tarefas;
• facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão
do seu trabalho;
• auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e
especialistas.
Pré-auditoria

• O auditor deve realizar as seguintes atividades antes de começar os


trabalhos de auditoria:
a) aplicar procedimentos exigidos para à aceitação do cliente, do
controle de qualidade e da formação da equipe de auditoria; e
b) entrar em contato com o auditor antecessor, caso haja mudança de
auditores, de acordo com os requisitos éticos pertinentes.
 Pré-auditoria:
 Conhecimento do auditado
 formação da equipe
 avaliação da competência
 avaliação da independência
 honorários
 carta proposta – Concordância com os termos da auditoria
 contrato de trabalho
No planejamento o auditor deve:
 Determinar a materialidade para auditoria;
 Conhecer os riscos de auditoria e identificar áreas importantes da
empresa;
 Conhecer a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de
auditoria a serem aplicados;
 Tomar conhecimento da existência de entidades associadas, filiais,
partes relacionadas;
 Verificar a necessidade do trabalho de outros auditores e do auditor
interno;
 Conhecer detalhadamente as práticas contábeis adotadas pela
entidade e as alterações procedidas em relação ao exercício anterior;
 Conhecer o sistema contábil e de controle interno da entidade e seu
grau de confiabilidade.

Caso ocorra uma situação não abrangida nas normas, o


auditor deverá adotar as práticas já consagradas pela
profissão contábil, formalizadas ou não, pelos organismos
reguladores.
• Uma vez definida a estratégia global de auditoria, já pode ser
desenvolvido plano de auditoria para tratar dos diversos temas
identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em
conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio
do uso eficiente dos recursos do auditor.
• A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria
detalhado não são necessariamente processos isolados ou
sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez que as
mudanças em um podem resultar em mudanças no outro.
• O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia
global de auditoria visto que inclui a natureza, a época e a
extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados
pelos membros da equipe de trabalho.

O programa será a trilha a ser


seguida pelo auditor, sendo uma
lista de sequências das ações do
auditor e de sua equipe na
aplicação dos procedimentos de
auditoria.
• O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no decurso
da auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é
desenvolvido.
• Por exemplo, o planejamento dos procedimentos de avaliação de riscos
ocorre na fase inicial de auditoria. Entretanto, o planejamento da
natureza, da época e da extensão de procedimentos específicos
adicionais de auditoria depende do resultado dessa avaliação de riscos.
• Além disso, o auditor pode iniciar a execução de procedimentos
adicionais de auditoria para alguns tipos de operação, saldos de conta e
divulgação antes de planejar todos os procedimentos adicionais de
auditoria.
• O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento
com a administração da entidade, de forma a facilitar a condução e o
gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo, coordenar alguns
dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal
da entidade).
• Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global
de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de
responsabilidade do auditor.

Na discussão de temas incluídos na estratégia global


de auditoria ou no plano de auditoria deve-se atentar
para não comprometer a eficácia dessa auditoria.
• Em decorrência de imprevistos, mudanças nas condições ou na
evidência de auditoria obtida na aplicação de procedimentos de
auditoria, o auditor pode ter que modificar a estratégia global e o plano
de auditoria e, portanto, a natureza, a época e a extensão dos
procedimentos adicionais de auditoria planejados, considerando a
revisão dos riscos avaliados.

 Pode ser o caso de informação identificada pelo auditor que difere


significativamente da informação disponível quando o auditor
planejou os procedimentos de auditoria. Por exemplo, evidência
de auditoria obtida por meio da aplicação de procedimentos
substantivos pode ser contraditória à evidência de auditoria obtida
por meio de testes de controle.
• A finalidade e o objetivo do planejamento da auditoria não mudam caso
a auditoria seja inicial ou em trabalho recorrente.
• Entretanto, no caso de auditoria inicial, o auditor pode ter a necessidade
de estender as atividades de planejamento por falta da experiência
anterior que é normalmente utilizada durante o planejamento dos
trabalhos.
CAIU NA PROVA
• Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
1. (CESPE/CGM-JP/Técnico de controle interno/2018) O
planejamento para a realização de auditorias deve ser
documentado e os programas de trabalho formalmente
preparados, sendo necessário constar nesse planejamento
informações suficientes para a compreensão dos procedimentos
que deverão ser executados pelos auditores.
No que se refere ao planejamento de auditoria, julgue o item
subsequente, relativo às afirmações de auditoria.
2. (CESPE/CGM-JP/Técnico de controle interno/2018) Classificação
e compreensibilidade são afirmações de auditoria que direcionam
o auditor para verificar se as informações contábeis estão
adequadamente apresentadas e descritas e se as divulgações
estão claramente expressas.
3. (CESPE/TCE-MG/Auditor/2018) Antes de iniciar a etapa de planejamento
de determinada auditoria, o auditor deve
a) definir o envolvimento de especialistas.
b) estabelecer o entendimento dos termos do trabalho.
c) definir os procedimentos analíticos a serem aplicados.
d) obter entendimento global da entidade a ser auditada.
e) determinar a materialidade do objeto de auditoria.
4. (CESPE/TCM-BA/Auditor/2018) No início do planejamento de uma
auditoria, a questão crítica é a definição do volume de informações
necessário à obtenção de uma segurança razoável. Essa decisão depende
a) do conhecimento específico sobre a atividade da entidade.
b) do tipo de opinião expressada no relatório final.
c) da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria.
d) da existência de recursos eletrônicos de informação.
e) do conhecimento da legislação aplicável.
No que tange ao planejamento de auditoria, julgue o item subsequente.
5. (CESPE/FUNPRESP/Auditor/2016) No planejamento da auditoria, o
auditor independente julga a magnitude das distorções consideradas
relevantes para, entre outras finalidades, determinar a natureza, a época e a
extensão de procedimentos adicionais de auditoria.
6. (IBADE/ARACRUZ/Auditor/2019) Um dos objetivos principais do
planejamento da auditoria é:
a) analisar a concorrência.
b) conhecer a empresa a ser auditada.
c) aumentar a lucratividade da empresa.
d) verificar a competência os gestores.
e) aumentar a participação de mercado da Cia.
7. (IADES/PC-DF/Perito contábil/2016) Com relação ao planejamento de auditoria,
entendido como a etapa inicial da auditoria, assinale a alternativa correta.
a) Esse planejamento consiste em uma fase isolada que começa e se encerra antes de
iniciada a execução da auditoria.
b) A referida etapa envolve três fases distintas: a definição da estratégia global; o
desenvolvimento do plano de auditoria; e, a contratação da equipe de auditoria.
c) O detalhamento dos passos que o auditor deverá seguir, durante a execução da
auditoria, é feito na fase de desenvolvimento do plano de auditoria.
d) A estratégia global apresenta um nível de detalhamento maior que o plano de
auditoria.
e) A determinação da natureza, da época e da extensão dos recursos necessários para
realizar o trabalho é de responsabilidade da administração da entidade e não do
auditor.
8. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/Auditor/2016) A natureza e a extensão
das atividades de planejamento de auditoria variam conforme o porte
e a complexidade da entidade auditada.
Um fator a ser considerado é que a fase do planejamento
a) constitui um processo sem influência na determinação dos testes
substantivos.
b) deve ser realizada antes da avaliação dos controles internos.
c) se estende até a conclusão do trabalho de auditoria.
d) corresponde a um processo que é concluído com o início dos
procedimentos da auditoria.
e) tem foco primordial na avaliação de riscos.
9. (FGV/PREFEITURA DE CUIABÁ/AFTE/2016) O planejamento da auditoria deve
definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de auditoria. Sobre o
planejamento da auditoria, assinale a afirmativa correta.
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de
auditoria.
b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade
não influenciam a natureza e a extensão das atividades de planejamento.
c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e da
administração da entidade auditada.
d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para
orientar o desenvolvimento do plano.
e) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global e
o plano de auditoria.
10. (CRESCER/CRF-PI/Controlador/2016) Acerca do planejamento de
auditoria, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme o
porte e a complexidade da entidade.
b) Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo
contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com)
a conclusão da auditoria anterior.
c) O planejamento inclui a consideração da época de certas atividades e
procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes da realização de
procedimentos adicionais de auditoria.
d) O auditor não deve discutir os elementos do planejamento com a
administração da entidade, de forma a não dificultar a condução e o
gerenciamento do trabalho de auditoria.
11. (Prefeitura do RJ/CGM/Contador/2015) A equipe de auditoria, ao
iniciar um trabalho, deverá definir o resultado que se espera obter, o
que norteará todo o processo de auditoria. Desse modo, a equipe
deverá gastar um número maior de horas, de modo a não obter uma
visão simplista do objeto a ser auditado, na seguinte etapa do
trabalho:
a) planejamento
b) execução
c) revisão
d) elaboração do relatório
12. (IESES/TRE-MA/Contador/2015) De acordo com a Resolução CFC Nº. 1.211/09, que aprova
a NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis, ao definir a
estratégia global, o auditor deve:
I. Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
II. Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a
natureza das comunicações requeridas.
III. Desconsiderar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para
orientar os esforços da equipe do trabalho.
IV. Desconsiderar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando
aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do
trabalho para a entidade.
Das afirmações descritas, pode-se concluir que:
a) Todas as afirmações estão corretas.
b) Todas as afirmações estão incorretas.
c) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
d) Apenas as afirmações II e III estão corretas.
13. (FCC/SEGEP-MA/AFRE/2016) O documento que inclui a
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a
serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é
denominado de
a) roteiro de auditoria.
b) plano de auditoria.
c) papeis de trabalho.
d) normas de auditoria.
e) estratégia para execução dos trabalhos.
14. (FGV/Prefeitura de Recife/Auditor municipal/2015) Nas atividades de
planejamento da auditoria, deve-se estabelecer uma estratégia global que
defina seu alcance, sua época e sua direção, a fim de orientar o
desenvolvimento do plano de auditoria. Os procedimentos a serem adotados
estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
b) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a época da
auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
c) Considerar, para orientar os esforços da equipe do trabalho, os fatores que,
no julgamento profissional do auditor, são irrelevantes.
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de
auditoria.
e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para
realizar o trabalho.
15. (IF-CE/IF-CE/Gestão financeira/2016) Um dos principais objetivos
do planejamento da auditoria é
a) aumentar o mercado da empresa.
b) identificar as principais áreas de riscos para a auditoria, determinar
os procedimentos a serem aplicados, alocar os recursos disponíveis e
ressaltar os principais problemas detectados nas auditorias anteriores.
c) analisar a lucratividade da empresa nos últimos anos.
d) verificar se a auditoria é competente.
e) ressaltar a importância da aplicação dos corretos princípios
fundamentais de contabilidade.
16. (FCC/TRT-13ª/Contador/2014) A execução dos trabalhos de auditoria
é dividida em fases. O conhecimento detalhado da política e dos
instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que deve
ser verificado na fase de
a) testes de auditoria.
b) conclusão dos trabalhos de auditoria.
c) planejamento de auditoria.
d) triagem de achados de auditoria.
e) avaliação de resultados de auditoria.
Gabarito:

1 C, 2 C, 3 B, 4 A, 5 C, 6 B, 7 C, 8 C, 9 D, 10 D, 11 A, 12 C, 13 C, 14 C, 15
B, 16 C.
Julgamento profissional, ceticismo e
materialidade

NBCTA 200 R1 - 19/08/16 - Objetivos gerais da


auditoria
• A adoção do padrão das normas internacionais de contabilidade,
onde deve-se respeitar a primazia da essência econômica sobre a
forma jurídica, tem levado aos profissionais de contabilidade a
necessidade de aplicar o julgamento profissional em determinadas
situações.
• O julgamento faz com que os fatos contábeis possam ter
interpretações diferentes sobre os critérios de reconhecimento,
mensuração e divulgação, pois a contabilidade se utiliza de
estimativas, provisões e julgamentos subjetivos. Por exemplo:
- Valor depreciável
- Benefício econômico esperado
- Contingências
- Reconhecimento de intangíveis
- Instrumentos financeiros híbridos.
• Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento
e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas
de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a
respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do
trabalho de auditoria.

A característica que distingue o julgamento profissional


esperado é que seja exercido por auditor, cujo treinamento,
conhecimento e experiência tenham ajudado no
desenvolvimento das competências necessárias ao trabalho.
• O exercício do julgamento profissional em qualquer caso específico
baseia-se nos fatos e circunstâncias que são conhecidos pelo auditor,
mesmo que exista a necessidade de consulta a respeito de assuntos
difíceis ou contenciosos dentro da equipe do trabalho e entre a
equipe do trabalho e outros no nível apropriado, dentro ou fora da
firma de auditoria.
• O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da
auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e
profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões
informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser
feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para
os fatos e circunstâncias.
O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões sobre:
• materialidade e risco de auditoria;
• a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados
para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de
evidências de auditoria;
• avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo
mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBCs TA;
• avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de
relatório financeiro aplicável da entidade;
• extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por
exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela
administração na elaboração das demonstrações contábeis.
• O julgamento profissional precisa ser exercido ao longo de toda a auditoria
e deve ser adequadamente documentado. Neste aspecto, exige-se que o
auditor elabore documentação de auditoria suficiente para possibilitar que
outro auditor experiente, sem nenhuma ligação prévia com a auditoria,
entenda os julgamentos profissionais.

O julgamento profissional não deve ser


usado como justificativa para decisões que,
de outra forma, não são sustentados pelos
fatos e circunstâncias do trabalho nem por
evidência de auditoria apropriada e
suficiente.
• O ceticismo profissional é uma atitude que inclui uma mente interrogativa,
alerta para condições que possam indicar uma possível distorção devido a
erro ou a fraude, e uma avaliação crítica da prova.

É uma atitude essencial que


aumenta a capacidade do Também significa estar atento à
auditor para identificar e prova de auditoria que contradiga
responder às condições que outra prova de auditoria ou que
possam indicar possível ponha em causa a fiabilidade da
distorção. Isso inclui uma informação obtida pela gerência e
avaliação crítica da prova de encarregados da governação.
auditoria.
 O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:
• evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;
• informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos
documentos e respostas a indagações a serem usadas como
evidências de auditoria;
• condições que possam indicar possível fraude;
• circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de
auditoria além dos exigidos pelas NBCs TA.
• Um espírito cético conduz o comportamento do auditor a adotar uma
abordagem interrogativa ao considerar a informação que pretende ou
que obteve e ao tirar conclusões.
• A este respeito, o ceticismo profissional está inseparavelmente ligado
aos princípios éticos fundamentais de objetividade e independência
do auditor.
• Manter ceticismo profissional requer um contínuo questionamento sobre se
a informação e a evidência de auditoria obtidas sugerem a possibilidade de
distorção relevante decorrente de fraude.
• Isso inclui considerar a confiabilidade da informação a ser utilizada como
evidência de auditoria e os controles sobre sua elaboração e manutenção,
quando for pertinente.
• Nos termos da NBC TA 200 o auditor deve manter postura de ceticismo
profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir
distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a experiência
passada do auditor em relação à honestidade e integridade da
administração e dos responsáveis pela governança da entidade.

A não ser que existam razões para crer o


contrário, o auditor deve aceitar os registros e
os documentos como legítimos.
• Quando o auditor identifica condições que o levem a acreditar que um
documento pode não ser autêntico ou que os termos nele previstos foram
modificados sem serem divulgados ao auditor, os procedimentos possíveis
para a investigação do fato podem incluir:
a) Confirmar diretamente com o terceiro.
b) Recorrer a um perito para avaliar a autenticidade do documento.
Materialidade

NBCTA 320 R1 - 26/08/16 - Materialidade em auditoria


• Materialidade em auditoria significa o valor fixado pelo auditor,
inferior ao considerado relevante para as demonstrações contábeis
como um todo, para reduzir a um nível baixo a probabilidade de que
as distorções não detectadas excedam a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo.
• O conceito de materialidade corresponde a importância relativa de
determinada informação, individualmente ou em conjunto com
outras, no contexto de toda a informação a examinar.
• Assim, em termos conceituais, um assunto é materialmente relevante
sempre que a sua omissão ou distorção possa modificar a decisão dos
usuários dessa informação.
• “Considera-se que uma informação é materialmente relevante se a
sua omissão ou distorção puder influenciar as decisões dos
utilizadores das demonstrações financeiras”
• A materialidade pode ser estabelecida pelas quantias envolvidas (termos
quantitativos) ou pela natureza das afirmações (termos qualitativos).
• As distorções relevantes são normalmente associadas a termos quantitativos,
como pode ser por exemplo no caso de contas com seu saldo subavaliado ou
superavaliado.
• Em termos qualitativos, a materialidade é avaliada pela fragilidade ou falta de
divulgação de uma informação que seja capaz de influenciar a tomada de
decisão dos usuários.
• A materialidade refere-se à magnitude de uma omissão ou de valor errado
nas desmonstrações contábeis que torne provável que o julgamento de
usuário dessa informação possa ser alterado ou influenciado pela omissão
ou erro.

Materialidade está ligada diretamente


com a relevância, pois pressupõe que
exista materialidade quando há
relevância nos fatos e imaterialidade
quando os fatos são irrelevantes.
• A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento
profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de
informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.
• Neste contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários:
a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de
contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações
contábeis com razoável diligência;
b) entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e
auditadas considerando níveis de materialidade;
c) reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores baseados no
uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos futuros; e
d) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das
demonstrações contábeis.
• O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento,
na execução da auditoria, na avaliação do efeito de distorções
identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas, se houver,
sobre as demonstrações contábeis e na formação da opinião no
relatório final.

No trabalho de auditoria o conceito de


materialidade é aplicado pelo auditor do
início ao fim de um trabalho.
• Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre as distorções
que são consideradas relevantes.
• Esses julgamentos fornecem a base para:
a) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de
avaliação de risco;
b) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante; e
c) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais
de auditoria.
• Considerando a dificuldade de mensuração do conceito, dado que é
influenciada por aspectos quantitativos e qualitativos, o
estabelecimento de um nível de materialidade é uma questão de
julgamento profissional, que envolve a consideração da dimensão
(quantidade), da natureza (qualidade) e das circunstâncias particulares
de cada elemento de análise.
• Na determinação da materialidade aplica-se frequentemente uma
porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida
para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis
como um todo.
• Exemplos de referenciais que podem ser apropriados, dependendo
das circunstâncias da entidade, incluem categorias de resultado
informado como lucro antes do imposto, receita total, lucro bruto e
total de despesa, total do patrimônio líquido ou ativos líquidos.
• Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem:
a) os elementos das demonstrações contábeis (por exemplo, ativo, passivo,
patrimônio líquido, receita, despesa);
b) se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das demonstrações
contábeis da entidade específica (por exemplo, com o objetivo de avaliar o
desempenho das operações, os usuários tendem a focar sua atenção em lucro,
receita ou patrimônio líquido);
c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente
econômico em que atua;
d) a estrutura societária da entidade e como ela é financiada (por exemplo, se a
entidade é financiada somente por dívida em vez de capital próprio, os usuários dão
mais importância a informações sobre os ativos, e processos que os envolvam, do
que nos resultados da entidade); e
e) a volatilidade relativa do referencial.
• A omissão ou distorção material são incluídas no relatório da
auditoria.
• A omissão ou distorção sem materialidade não são incluídas no
relatório final da auditoria, contudo são levadas a conhecimento da
administração por meio de relatórios analíticos.
CAIU NA PROVA

66
• Com base nas normas aplicáveis à auditoria independente, julgue os itens
que se seguem.

• 1. (CESPE/CNPQ/Analista financeiro/2012) Ao executar uma auditoria, deve


o auditor manter o ceticismo profissional, a fim de identificar e avaliar os
riscos de distorções relevantes decorrentes de fraude ou erro.
• Relativamente às normas internacionais para o exercício profissional da
auditoria, julgue o item que se segue.

• 2. (CESPE/FUB/Auditor/2015) O auditor deve aplicar o conceito de


julgamento profissional em todas as fases do processo da auditoria.
• Com relação aos testes e procedimentos de auditoria, julgue os itens
subsecutivos.

• 3. (CESPE/TELEBRÁS/Auditor/2013) Quando o auditor detecta


inconsistência entre evidências oriundas de fontes diferentes, o
julgamento profissional é o parâmetro para decidir qual a fonte mais
confiável.
• 4. (CESPE/TRE-BA/Contador/2017) A atitude de ceticismo profissional refere-se à maneira pela qual o
auditor independente avalia criticamente, de forma mentalmente questionadora, a validade da evidência
obtida e mantém-se alerta para qualquer evidência que contradiga ou ponha em dúvida a confiabilidade
de documentos ou representações da parte responsável. A partir dessa informação, assinale a opção que
corresponde à realidade de auditoria quanto ao ceticismo profissional.
• a) As situações que o auditor deve observar com cuidado mais apurado não incluem aquelas que possam
indicar possíveis fraudes, pois tais situações ensejam a instauração de inquérito policial.
• b) O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, mantendo-se alerta para
circunstâncias que causem distorções relevantes nas demonstrações financeiras.
• c) O ceticismo profissional inclui executar a auditoria com máximo zelo, o que não obriga a considerar
evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas.
• d) Informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas às indagações a
ser usadas como evidências de auditoria em exame são fatos para a análise das futuras auditorias.
• e) Circunstâncias que gerem a necessidade de outros procedimentos de auditoria, que não estejam
previstos nos padrões profissionais, não correspondem a possíveis alertas no que se refere a ceticismo
profissional.
• 5. (CRESCER/CRF-PI/Controlador/2016) A aplicação do treinamento,
conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas
normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas
a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho
de auditoria caracteriza o seguinte requisito para exercício da auditoria:
• a) Zelo profissional.
• b) Julgamento profissional.
• c) Objetividade.
• d) Ceticismo profissional.
• 6. (QUADRIX/CRO-PR/Contador/2016) Os trechos a seguir se referem às questões
tratadas na Resolução CFC nº 1.203/09 sobre os Requisitos Éticos relacionados à
Auditoria de Demonstrações Contábeis. Ambos estão incompletos. Assinale a
alternativa que completa, respectivamente, as lacunas.
• “O auditor deve exercer ____________ ao planejar e executar a auditoria de
demonstrações contábeis.” “O auditor deve planejar e executar a auditoria com
______________, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam
distorção relevante nas demonstrações contábeis.”
• a) julgamento de premissas; evidência de auditoria apropriada
• b) julgamento profissional; ceticismo profissional
• c) evidência de auditoria apropriada; ceticismo profissional
• d) julgamento profissional; julgamento de premissas
• e) ceticismo profissional; julgamento profissional
• 7. (FCC/TRT 6ª/Contador/2012) De acordo com as normas de auditoria
externa, quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura
que inclui questionamento e avaliação crítica e detalhada, e
desempenhe os trabalhos com alerta para condições que possam indicar
possível distorção, devido a erro ou fraude nas demonstrações
financeiras, o auditor está aplicando
• a) julgamento profissional.
• b) ceticismo profissional.
• c) equidade profissional.
• d) diligência profissional.
• e) neutralidade profissional.
• 8. (QUADRIX/DATAPREV/Contador/2012) Identifique a alternativa que
aponta Requisito Ético relacionado à Auditoria de Demonstrações
Contábeis, que está faltando na lacuna abaixo, extraído da Resolução CFC
1203/09.
• "O auditor deve planejar e executar a auditoria com ______________ ,
reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção
relevante nas demonstrações contábeis."
• a) Ceticismo profissional
• b) Evidência de auditoria apropriada
• c) Julgamento de Premissas
• d) Julgamento profissional
• e) Condução da auditoria em conformidade com NBC TAs
• 9. (FGV/AL-BA/Auditor/2015) O requisito ético relacionado à auditoria
das demonstrações contábeis que exigem do auditor o
reconhecimento de que podem existir circunstâncias que causarão
distorções relevantes nas demonstrações contábeis é
• a) julgamento profissional.
• b) ceticismo profissional.
• c) evidência de auditoria apropriada.
• d) condução da auditoria em conformidade com as normas
relevantes.
• e) confiabilidade na conduta dos trabalhos.
• 10. (ESAF/RCEITA FEDERAL/AFRF/2014) A determinação de materialidade para execução de testes:
• a) não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. É afetado pelo
entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de
avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa
maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.
• b) É um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. É afetado pelo entendimento
que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco,
e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas
expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.
• c) Não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. Não deve ser afetado
pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de
avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa
maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente e subsequentes.
• d) É um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo
entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de
avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa
maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.
• e) Não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. Não deve ser afetado
pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, não deve ser atualizado durante a execução dos
procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias
anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções em períodos subsequentes.
• 11. (VUNESP/SEFAZ-SP/Analista/2013) Dentre as atribuições de um
auditor, estar alerta a evidências de auditoria que contradigam outras
evidências obtidas; informações que coloquem em dúvida a
confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas
como evidências de auditoria; condições que possam indicar possível
fraude; e circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de
auditoria, além dos exigidos pelas NBC TAs, significa
• a) autoridade delegada.
• b) ceticismo profissional.
• c) aplicação de procedimentos prévios.
• d) julgamento profissional.
• e) procedimento de auditoria.
• 12. (FCC/TRF 3ª/Contadoria/2016) Um auditor independente verificou
que o valor de uma demonstração contábil, antes da auditoria, era
diferente daquele exigido de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável. Nos termos da NBC TA 200, a possibilidade dessa
diferença ser relevante é considerada um risco de
• a) auditoria.
• b) distorção relevante.
• c) asseguração razoável.
• d) derivado do julgamento profissional.
• e) derivado do ceticismo profissional.
• 13. (UFG/UFG/Auditor/2017) O julgamento profissional é essencial para a
condução apropriada da auditoria e o exercício desse julgamento em
qualquer caso específico baseia-se nos fatos e nas circunstâncias que são
conhecidos pelo auditor. O uso do julgamento profissional é necessário nas
decisões que envolvem:
• a) indícios de possível fraude e erro.
• b) confiabilidade e legitimidade dos documentos.
• c) afirmação para classes de transações e saldos.
• d) materialidade e risco de auditoria.
• 14. (QUADRIX/CRQ-PI/Técnico Contábil/2016) A Resolução CFC 1203/09 –
Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em
Conformidade com Normas de Auditoria apontam os Requisitos éticos
relacionados à auditoria das demonstrações contábeis. O ato de planejar e
executar a auditoria, reconhecendo que podem existir circunstâncias que
causam distorções relevantes nas demonstrações contábeis é chamado
de:
• a) julgamento de profissional.
• b) risco de auditoria.
• c) condução da auditoria em conformidade com as normas.
• d) alcance de auditoria.
• e) ceticismo profissional.
• 15. (FGV/SEFAZ-MT/AFRE/2017) Sobre a materialidade no contexto de
auditoria, assinale a afirmativa correta.
• a) Os julgamentos sobre materialidade são afetados por um fator entre a
magnitude ou a natureza das distorções.
• b) O julgamento sobre relevância deve considerar o possível efeito de
distorções sobre usuários individuais.
• c) A determinação de materialidade pelo auditor não deve ser afetada por
suas percepções pessoais.
• d) As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o
auditor a avaliá-las como relevantes, mesmo que estejam abaixo do limite
de materialidade.
• e) A materialidade não pode ser modificada no decorrer da auditoria.
• 16. (FGV/CGE-MA/Auditor/2014) A determinação da materialidade para o
planejamento envolve o exercício de julgamento profissional. Aplica-se
frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto
de partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis
como um todo.
• Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem
• a) os elementos das notas explicativas.
• b) os itens que tendem a inibir a atenção dos usuários das demonstrações
contábeis da entidade específica.
• c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente
econômico em que atua.
• d) a estrutura societária da entidade e como ela é determinada.
• e) a volatilidade relativa do capital.
• 17. (FCC/PREFEITURA DE SÃO LUIZ/Auditor interno/2015) Durante os
trabalhos de auditoria, o auditor deve reduzir os riscos de ignorar
circunstâncias não usuais e extrair conclusões baseadas nas evidências de
auditoria. Esses objetivos podem ser alcançados, respectivamente, por meio
• a) do quadro de investigação atualizado e ferramenta de feedback.
• b) do planejamento de auditoria e agrupamento de achados de auditoria.
• c) da análise de relevância e análise lógica das evidências de auditoria.
• d) dos riscos de auditoria e riscos de detecção.
• e) do ceticismo profissional e julgamento profissional.
• 18. (FCC/MP-PE/Contador/2012) NÃO representa um requisito
necessário para que o auditor possa conduzir adequadamente os
trabalhos de asseguração das demonstrações contábeis:
• a) ceticismo profissional.
• b) acesso irrestrito a todas as informações necessárias para fundamentar
seu parecer.
• c) julgamento profissional.
• d) corresponsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis da
entidade auditada.
• e) obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente.
19. (UFG/PREFEITURA DE GOIANIA/Auditor/2017) O conceito de
materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da
auditoria, e na
a) utilização da seção de aplicação e outros materiais explicativos que se
destinam a resistir ao auditor na obtenção de segurança razoável.
b) avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria e de
distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis.
c) dedução contábil com base em conclusões obtidas das evidências de
auditoria interna das mutações patrimoniais.
d) opinião implícita do auditor independente na estrutura de relatório
financeiro aplicável e de lei ou regulamento aplicáveis aos demonstrativos
contábeis.
20. (ESAF/RECEITA FEDERAL/AFRF/2014) No relatório de auditoria, deve ser
divulgado que os procedimentos selecionados dependem do julgamento do
auditor, incluindo a:
a) avaliação dos riscos de não conformidades nas demonstrações contábeis,
sempre causadas por fraudes.
b) estimativa dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
exclusivamente causadas por erro, sendo de responsabilidade da administração
a ocorrência defraudes.
c) identificação de todos os riscos de distorção nas demonstrações contábeis e
no relatório da administração, independentemente se causada por fraude ou
erro, determinando sua materialidade.
d) gestão dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
identificadas na matriz de riscos, causada exclusivamente por erro.
e) avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
independentemente se causada por fraude ou erro.
• Gabarito:
• 1 C, 2 C, 3 E, 4 B, 5 B, 6 B, 7 B, 8 A, 9 B, 10 A, 11 B, 12 B, 13 D, 14 E, 15 D,
16 C, 17 E, 18 D, 19 B, 20 E.

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