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NOVEMBRO COMÉRCIO
DE 2009
INTERNACIONAL
Importação
Importação é o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um
bem, que pode ser um produto ou um serviço, do exterior para o país de
referência. O procedimento deve ser efectuado via nacionalização do produto
ou serviço, que ocorre a partir de procedimentos burocracia/burocráticos
ligados à Receita do país de destino, bem como da alfândega, durante o
descarregamento e entrega, que pode se dar por via transporte aéreo/aérea,
transporte marítimo/marítima, transporte rodoviário/rodoviária ou transporte
ferroviário/ferroviária. Quando mais de um tipo de transporte é utilizado para
entrega, chamamos de transporte multimodal.
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Exportação
Exportação é a saída de bens, produtos e serviços além das fronteiras
do país de origem. Esta operação pode envolver pagamento (cobertura
cambial), como venda de produtos, ou não, como nas doações.
Exportação Indirecta
A exportação pode ser caracterizada como 'directa' e 'indirecta'. A
exportação directa ocorre quando a própria empresa faz a exportação, sem a
utilização de intermediários no processo de introdução do produto no mercado-
alvo.
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Preparar o preço FOB ou FCA como básico (ou pelo INCOTERM que o
importador solicitar);
Definir condições de preço, forma de pagamento, entrega, embalagem,
etc;
Emitir e enviar a factura Pró-Forma para o importador analisar e
confirmar negócio;
Receber a formalização do negócio [pedido de compra (Purchase
Order)] por parte do importador;
Registar a Exportação no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio
Exterior);
Produção da mercadoria para entregar no prazo;
Contratar empresa para o transporte internacional;
Efectuar ou contratar despachante aduaneiro para cumprir os transmites
de despacho;
Emitir documentos fiscais, comerciais e financeiros;
Fechar o câmbio de exportação com o banco autorizador (Banco
Negociador);
Acompanhar a chegada da mercadoria no destino.
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fim de garantir um tratamento igual para as empresas da economia social em
conformidade com as regras do mercado interno".
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Transporte Ferroviário - “Declaração de Expedição CIM” ou
“Carta de Porte Ferroviário CIM/COTIF” – é o documento comprovativo do
contrato de transporte ferroviário. Este documento regula o transporte
internacional ferroviário entre pelo menos dois países com ligação através de
uma das linhas ferroviárias inscritas numa lista anexa ao Convénio CIM/COTIF
(Convénio Internacional relativo ao Transporte de Mercadorias por Caminho de
Ferro). Contudo, actualmente, este tipo de transporte na modalidade de
“grupagem” organizada pelos transitários não tem expressão, representando
menos de 0,05% das operações com intervenção de transitários.
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É um documento muito importante, na medida em que permite ao seu
detentor (a empresa) negociar o “crédito documentário” aberto num banco pelo
destinatário da mercadoria a seu favor.
Transporte Multimodal
Existe uma Convenção de Transporte Multimodal (“United Nations
Convention on International Multimodal Transport of Goods”), de 24 de Maio de
1980, que prevê uma responsabilidade única para toda a cadeia de transporte,
através do recurso a um só documento a utilizar em todos os “modos”.
Contudo, esta Convenção ainda não está em vigor no ordenamento jurídico
internacional pois carece das necessárias ratificações. Assim, continua a ser
aplicada a regra de cada “modo” de transporte, quer a nível de documentos
necessários, quer no que respeita à responsabilidade inerente.
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A Associação dos Transitários de Portugal recomenda moderação na
emissão deste documento por envolver um substancial acréscimo de
responsabilidades para as quais, nem sempre os transitários dispõem de
seguros adequados.
Outros Documentos
Naturalmente que outros documentos poderão ser necessários:
Embora o comércio livre com outros estados membros seja a regra geral
na comunidade, e a emissão prévia dos documentos originais suponha agora
um caráter excepcional para operações do importação ou da exportação,
algumas situações existem ainda onde estas são necessárias.
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Formalidades de Importação
As empresas podem ter acesso a informação sistematizada sobre os
regimes de importação em vigor nos diferentes mercados, através da consulta
da Livraria Digital do site da aicep Portugal Global, bem como da consulta à
página deste site dedicada aos Mercados Externos.
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Comércio Internacional
O comércio internacional é a troca de bens e serviços através de
fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa
uma grande parcela do PIB. O comércio internacional está presente em grande
parte da história da humanidade (ver rota da seda), mas a sua importância
económica, social e política se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço
industrial, dos transportes, a globalização, o surgimento das corporações
multinacionais, e o outsourcing tiveram grande impacto no incremento deste
comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o
fenómeno da globalização.
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nacionais nos mercados internacionais, registadas particularmente em 2004 e
2005. Esta evolução é ainda reforçada pelo facto de ter sido conseguida num
período de crescente integração no comércio mundial de países de mercados
emergentes com baixos custos unitários de produção e com uma
especialização particularmente concorrencial com a estrutura das exportações
nacionais.
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tradicionais portuguesas mais relevantes, mas apresentam uma clara tendência
de aumento do valor acrescentado, fruto do investimento prosseguido em
qualidade e “design”.
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representando 9,6% das importações totais e a maior taxa de crescimento
relativamente a 2005 (23,3%), bem como a principal contribuição para o
crescimento total das importações (2,0 pontos percentuais em 8,0%).
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Incoterms
A expressão “Incoterms” corresponde ao nome pelo qual se designam
as regras oficiais da CCI (Câmara de Comércio Internacional / International
Chamber of Commerce – site – www.iccwbo.org) para a interpretação de
termos comerciais utilizados nos contratos sobre transacções internacionais.
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transacções internacionais é de 2000 e teve em conta a recente expansão das
zonas francas, o aumento da utilização de comunicações electrónicas nas
transacções comerciais e as transformações ocorridas nas práticas de
transporte.
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dos diversos deveres e obrigações que impendem sobre cada uma das partes
no âmbito dos contratos (ex. saber quem é responsável pelo
desalfandegamento das mercadorias na exportação/importação; pela
embalagem das mercadorias; por conta de quem correm os custos do
transporte; do seguro e do frete; qual o momento em que as mercadorias
passam a ser da responsabilidade do comprador; quem é responsável pela
perda, extravio, ou defeito dos bens, etc.).
Por outro lado, a utilização dos vários “Incoterms” não é estanque, sendo
possível o recurso a vários ou até, a criação de um novo através da junção das
características de vários, desde que haja acordo entre as partes e tal
procedimento esteja devidamente estipulado nos documentos que titulam a
operação de comércio.
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CFR – Custo e Frete (… porto de destino designado).
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Qualquer modo de transporte:
Grupo E – EXW.
Grupo F – FCA.
Arbitragem da CCI
Finalmente, as partes contratantes que desejem recorrer à Arbitragem
da CCI em caso de litígio devem específica e claramente acordar nesse
sentido, incluindo uma cláusula alusiva ao respectivo contrato de compra e
venda ou, caso não exista qualquer documento, na troca de correspondência
que consubstancie o acordo de vontades.
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Bibliografia
Internet:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Importa%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exporta%C3%A7%C3%A3o
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080301055611AARh
3gN
http://a.icep.pt/glossario/glo_economia.asp
http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-
//EP//TEXT+IM-PRESS+20090218IPR49792+0+DOC+XML+V0//PT
http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/FAQ/Paginas/FAQ.aspx
http://www.portaldaempresa.pt/CVE/pt/Geral/faqs/Com%C3%A9rcio_Inte
rnacional/Exportacao_Importacao/
http://transitarios.ncl.pt/web/guest/assuntos_int
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