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3/14/2019

Critérios de oportunidade na criação do GAI


(Aspectos a considerar antes da tomada de decisão)

 Rendibilidade
Estruturação de Gabinete ou Direcção de  Estrutura da entidade
Auditoria Interna  Grau de organização
 Dispersão ou concentração do capital
 Dispersão geográfica da entidade
 Aumento da complexidade organizacional
 Economicidade

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Critérios de oportunidade na criação do GAI


(Aspectos a considerar antes da tomada de decisão) Critérios de oportunidade na criação do GAI
(Aspectos a considerar antes da tomada de decisão)
 Rendibilidade – dimensão da empresa, sua  Estrutura da entidade - quanto mais níveis hierárquicos
complexidade e transcendência económica dos (distância entre o nível de direcção e executivo) tiver a estrutura
resultados que se pretende alcançar com a actividade de organizacional, mais difícil será a tomada de decisão.
Auditoria Interna. São aspectos importantes os  Grau de organização – necessidade de estabelecer primeiro as
seguintes: normas e procedimentos de gestão para que se possa ajuizar ou
 Estrutura da entidade; avaliar os desvios na sua execução.
 Grau de organização;  Dispersão ou concentração do capital – a auditoria interna
 Dispersão ou concentração do capital. é menos solicitada quando existe um só proprietário e mais
solicitada quando existe mais sócios/accionistas ou filiais pela
necessidade de a empresa-mãe servir-se da auditoria interna para
controlar as actividades das empresas subsidiárias.
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Critérios de oportunidade na criação do GAI


Requisitos para o cumprimento dos objectivos do GAI
(Aspectos a considerar antes da tomada de decisão)
(Aspectos a considerar após a tomada de decisão)
 Dispersão geográfica da entidade – a dispersão geográfica  Estabelecer de forma clara as obrigações e responsabilidades
dificulta a realização de controlos efectivos das delegações e outras da função de auditoria interna;
representações e a auditoria interna assume um papel importante  Dar a conhecer a todos os membros da organização que cabe
na avaliação do cumprimento das normas emitidas pela sede e na à auditoria interna a responsabilidade de formular
assessoria, mediante a presença física e periódica dos auditores recomendações objectivas para corrigir as irregularidades
internos para a interpretação das instruções. comunicadas;
 Aumento da complexidade organizacional – a  Clarificar o dever do responsável do GAI de iniciar
implantação do GAI é importante visando analisar e promover seguimento das medidas correctivas;
melhorias nos circuitos e procedimentos em vigor que podem ser  Estabelecer que os membros do GAI devem ter o pleno
postos em causa devido a distância entre o topo e os níveis acesso, livre e sem restrições, aos arquivos e actividades da
hierárquicos inferiores. entidade.
 Economicidade – relação custo/benefício
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Requisitos para o cumprimento dos objectivos do GAI


(Aspectos a considerar após a tomada de decisão) Posicionamento no organigrama da entidade
 O GAI deve depender de alguém com autoridade
 Posicionamento no organigrama da entidade
suficiente para:
 Nível hierárquico
 Não cortar o alcance das auditorias a realizar;
 Independência e autoridade
 Aperfeiçoar a adequada objectividade ao rever as
 Meios disponíveis conclusões, deficiências e sugestões indicadas nos
 Capacidade técnica e profissional relatórios de auditoria;
 Cultura e imagem da actividade de auditoria interna  Permitir que as informações sejam distribuídas aos
responsáveis máximos da empresa;
 Fomentar a implantação das recomendações sugeridas
no trabalho de auditoria.
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Nível hierárquico
Independência e autoridade
 Com a independência dentro do organigrama da  Independência e autoridade: permite que o auditor
empresa, o GAI deve submeter as informações a alguém interno emita juízos imparciais e sem preconceitos, o
que tenha suficiente autoridade, com o objectivo de: que é essencial para a adequada realização das auditorias.
A independência, associada a neutralidade e
 Obter um amplo nível de actuação da auditoria a objectividade deve caracterizar permanentemente a
realizar, eliminando limitações, que poderiam actuação do GAI. A independência está relacionada com
condicionar a actuação do auditor; os seguintes elementos básicos:
 Obter uma adequada consideração quanto às  Objectvidade
deficiências ou falhas detectadas;  Nível hierárquico dentro da organização
 Acompanhar a implantação das recomendações e
sugestões de auditoria.

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Independência e autoridade
Independência e autoridade
 Objectividade: é importante que o auditor interno  Nível hierárquico: independência relativa e não absoluta.
não desenvolva nem implante procedimentos, nem tão- No entanto, o GAI deve gozar de autoridade necessária
pouco prepare registos ou se vincule de forma directa, para que as conclusões e recomendações que emite sejam
com a actividade que usualmente ele deverá auditar e aceites e consideradas pelas pessoas do departamento
avaliar, pois fazendo-o, a sua objectividade poder-se-ia afectado.
ver seriamente afectada. NB: O auditor interno não pode nem deve ter
responsabilidade directa nem autoridade sobre as
actividades objecto de exame.

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Meios disponíveis Capacidade técnica e profissional


 O pessoal do GAI deve possuir uma qualificação
 Meios disponíveis: a eficácia do GAI está intimamente
ligada aos meios com que conta para realizar o seu profissional e humana, de acordo com as características
trabalho – meios materiais e humanos. Estes variam próprias do trabalho a desempenhar. O ideal seria que o
de acordo com o tipo e a dimensão da empresa. pessoal do GAI tivesse:
 Meios materiais: o GAI precisa de ter meios materiais  Qualificações profissionais: conhecimentos profundos
adequados para a realização do seu trabalho, para o de contabilidade e finanças, conhecimento dos
que efectuará uma previsão anual de gastos (salários, procedimentos da empresa, conhecimento das normas
material, deslocações e outros). e procedimentos de auditoria e domínio dos princípios
 Meios humanos: seguindo um critério de prudência, de controlo interno.
é conveniente que estes sejam proporcionais às  Características pessoais: tolerância, capacidade de
necessidades ou atribuições das auditorias internas análise, sensatez, iniciativa, atitude cooperadora,
que anualmente se realizem. pontualidade e eficiência, confiança e segurança no
trabalho.
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Cultura e imagem da actividade da A.I. Estrutura e funcionamento do GAI

 Conjunto de valores, costumes, tradições atitudes e  O GAI é a principal fonte do órgão de gestão da empresa
padrões de comportamento (conjunto de características para uma revisão independente de avaliação do
próprias que a tornam única perante qualquer outra). funcionamento dos sistemas de controlo interno da
empresa e para o imediato “feedback” em torno da eficácia.
 O sucesso da actividade de A. I. depende da cultura da
É também um instrumento de apoio na gestão das
entidade, da forma como está imbuída em todo o operações descentralizadas e geograficamente dispersas.
sistema, liderado pelo órgão de gestão.
 O número de auditores que compõem o GAI depende do
tipo e da dimensão da empresa. Normalmente, os GAI
incluem poucos profissionais especializados, quando
comparados com os outros departamentos da empresa.

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Director da Auditoria da Interna


Posição típica do GAI
 Director da Auditoria da Interna O Director da Auditoria da Interna, tem a responsabilidade
por um conjunto de funções, tais como:
 Gestor de Auditoria Interna
 Definir a orientação geral do GAI;
 Senior
 Elaborar programas;
 Júnior
 Definir as políticas e procedimentos de auditoria;
 Gerir o pessoal do GAI;
 Coordenar os trabalhos com os auditores externos;
 Estabelecer um programa que assegure a qualidade da
auditoria;
 Servir de elo de ligação com o órgão de gestão.
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Gestor de Auditoria Interna Avaliação do GAI

 Gestor de Auditoria Interna: É um profissional que  É conveniente efectuar uma avaliação periódica das
dirige as auditorias individuais, incluindo a coordenação equipas de trabalho que integram o GAI.
e planificação do trabalho de auditoria. Normalmente,  A avaliação proporciona um meio de revisão contínuo do
tem uma extensa experiência em auditoria e supervisão. trabalho efectuado pelo pessoal técnico do GAI com o
 Sénior: É um profissional que supervisiona os aspectos objectivo de melhorar permanentemente o nível pessoal
de auditoria e realiza a maioria do trabalho de pormenor. e profissional de cada um dos membros, mediante a
Tem no mínimo três anos de experiência. eliminação de todos os factores que possam limitar o
 Júnior: É um profissional iniciado ou estagiário que desenvolvimento da função do GAI.
geralmente faz trabalho menos complexo e mais
rotineiro.
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Recrutamento e treino do pessoal dentro da Recrutamento do pessoal fora da Organização


organização

Promoção de Auditores através de:  Auditores Externos


 Um bom programa de treino  Universidades/Institutos
 Trabalhos progressivamente exigentes  Auditores Internos
 Maiores responsabilidades
 Transferência de pessoal experiente Técnicos de outras áreas:
 Utilização de estagiários que concluíram os seus cursos  Informática
práticos profissionais  Engenheiros
 Advogados

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Plano de curto prazo


Treino – Formação de Pessoal
 Plano para um ano
 Identificação de áreas prioritárias
 Treino on-job
 Criação de uma matriz de áreas
 Auto formação
 Definição do ciclo de execução
 Cursos organizados por Auditores Externos
 Auditorias de Balanço
 Cursos de Fiscalidade
 Apoio a Auditores Externos
 Cursos de Contabilidade
 Acções Pontuais
 Cursos de Informática
 A pedido da Administração
 Cursos Internos para recém chegados
 A pedido de Directores
 Por iniciativa dos próprios Auditores Internos

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O primeiro ano de uma auditoria Auditorias recorrentes

 Identificação dos objectivos da auditoria; Aspectos a considerar


 Identificação da equipe de trabalho;  Análise dos relatórios de auditoria anteriormente
 Conhecimento da legislação aplicável ao sector e da emitidos;
regulamentação interna;  Análise da implementação de recomendações
 Reunião com o responsável pelo serviço auditado; anteriormente sugeridas;
 Reunião com os principais responsáveis do serviço;  Actualização de dados sobre o sector/área a auditar;
 Planificação do trabalho.  Reunião com o responsável da área procurando
conhecer as dificuldades e prioridades sentidas.

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